Felipe 27/01/2014
Mais do mesmo
Steve Berry é um dos escritores mais populares entre os leitores de suspense. Quando se lê o primeiro livro dele normalmente se adora, o segundo se gosta, o terceiro fica um pouco repetitivo e o quarto monótono. O motivo é que a formula é sempre a mesma, um super-herói que é atlético, inteligente, espirituoso, amigo do presidente dos EUA, com licença para matar e ainda parece imortal, a heroína que além de gatíssima, é rica, culta e também parece imortal. Uma organização criminosa que por algum motivo quer dominar o mundo e que cruza os caminhos dos heróis por meio de alguma ligação com um episódio e/ou personagem histórico, e os heróis conseguem, apesar de todas as chances contra, salvar o mundo e matar e/ou prender os criminosos. Todos os quatro livros que li de Berry que tem Cotton Malone como protagonista se encaixam neste enredo.
Com “O enigma de Jefferson” não é diferente. A Comunidade é uma associação de piratas/corsários que hoje ainda atua no mercado financeiro. Eles tentam matar o presidente/amigo do herói que conseguem ser salvo por Cotton de maneira milagrosa. A comunidade tentar o homicídio pelo governo dos EUA não querer o que eles consideram seu direito de atuar acima da lei, este direito teria sido revogado pelo presidente Andrew Jackson usando um código atribuído a Thomas Jefferson para guardar o segredo.
O que a comunidade não esperava era que o amigo/herói do presidente além de salvá-lo também consegue solucionar o problema da comunidade que nenhum presidente entre Jackson e o atual tinha conseguido. Não sem antes, escapar de maneira ‘espetacular’ de tentativas de assassinato, participar de tiroteios em lugares históricos, conseguir sozinho superar vários agentes do governo americano e assim por diante, e no final, ainda consegue chegar bem a tempo de salvar a heroína da morte certa no último minuto. Se for o primeiro livro de Berry do leitor, tenho certeza que será bem divertido, caso contrário uma outra opção talvez seja mais adequada.