Prateleira Cult 09/03/2011
A Bela e o Barão - Deborah Hale (Maratona de Banca #1)
Resenha retirada do seguinte post do blog: http://prateleiracultural.blogspot.com/2011/03/bela-e-o-barao-deborah-hale-maratona-de.html
Lorde Lucius ficou com a face desfigurada por causa de um tiro e começou a usar uma máscara para esconder as cicatrizes. Ele também ficou com alta sensibilidade à luz, motivo pelo qual começou a sair somente durante o período noturno. Bom, a população local, frente às atitudes dele - ser taciturno, só sair à noite e cobrir o rosto -, começou a chamá-lo de Lorde Lúcifer.
Ângela Lacewood gostava de ajudar os necessitados. Ela fazia visitas às pessoas da comunidade e ajuda em tudo que podia. Foi assim que ela começou a visitar o conde de Welland, o avô de Lucius, um velhinho que tinha como companhia constante apenas os criados da propriedade. Ângela então se tornou amiga do solitário conde.
Lucius propôs o falso noivado a Ângela para que o seu avô, que estava com a saúde muito debilitada, pudesse morrer tranquilo sabendo que o neto e ela, uma vez casados, cuidariam um do outro. Ocorre que, depois do anúncio do noivado, eles tiveram que passar mais tempo juntos e começaram a descobrir afinidades.
Dentre essas afinidades está o gosto pela observação das estrelas. Ângela fica encantada ao ver que Lucius gosta de astronomia e, além disso, construiu uma espécie de observatório. A partir daí outros pontos em comum também surgem e o romance deslancha.
Não existe nada de necessariamente novo na estória. É engraçado como, às vezes, eles parecem com a Bela e a Fera, mas mesmo assim é um bom livro. Recomendo!
“— Milorde, será que, ao acordar, decidiu que o dia de hoje seria maravilhoso para irritar seus vizinhos?
Lucius Daventry riu novamente, sem se dar conta do perigo que corria de ser estrangulado.
— Srta. Lacewood, se eu houvesse pensado nisso, a senhorita ficaria na última linha da minha lista de vítimas em potencial. Perdoe-me por não ter usado de maior franqueza desde o início. Meus anos de convivência com a sociedade não fomentaram muito esse tipo de aptidão digna de louvores.
Lucius pareceu estranhamente pesaroso. O olhar verde, antes frio e impenetrável como o jade, suavizou-se como um gramado em um amanhecer orvalhado de verão.
A irritação de Ângela cedeu, contra a sua vontade.
— Eu deveria ter imaginado que milorde não iria propor casamento a alguém como eu.
— Ao contrário. — A voz hipnótica mostrou-se um pouco áspera. — “Alguém como eu” é que não deveria fazer-lhe semelhante proposta".