Resenhas - Um Útero É do Tamanho de um Punho

Pâmela de Amorim 29/12/2022

Um útero é do tamanho de um punho
Raramente transmito não gostar de alguma obra, sempre consigo resgatar algo, mas não foi o caso. Fazia algum tempo que queria ler esse livro, já que me interesso pela temática e também gosto muito de poemas, acreditava ser a combinação perfeita, mas infelizmente não funcionou e acabei decepcionada.

Mah 14/12/2022

Interessante
Gostei do livro, foge bastante dos padrões. Acho que seja importante fazer uma pesquisa breve sobre a obra antes da leitura (ler críticas, estudar a autora, ver comentários, etc), pode ajudar muito a dar mais sentido aos poemas, já que alguns deles remetem a experiências vividas pela Angélica.
A autora quebra com os padrões e faz jogos interessantes com as palavras, critica o patriarcado usando suas próprias ferramentas. Recomendo a leitura, é bem leve e muito rápida.

helo 04/12/2022

não é para mim
esse livro conceteza não foi uma leitura que me interessou e não não uma boa leitura, não recomendo e é isso

Cassiano Macsil 24/11/2022

Ótimo livro pra pensar no que é ser mulher - i piri que
É um livro muito bom. Gera diversas reflexões e eu, como homem, pude entender mais do universo feminino. Ser mulher é ser assombrada por tudo e todos, inclusive por si mesma, nem na hora de escovar os dentes a pessoa tem paz: olha para o reflexo e pensa mil coisas, se chama de cobra, de palhaça, pensa na outras "cobras". É um livro profundo e cheio de referências, mas me impressiona muito o fluxo de pensamento da autora, os poemas se complementam, os pensamentos se repetem quase como se você estivesse na cabeça da autora ansiosa. O livro aborda tantos temas que daria pra fazer uma lista muito grande, e gostei de ver que ela (além de pertencer à comunidade) aborda temas LGBT's. Que a mulher possa ser suja, se construir como quiser, socar com o útero e que possa ser dela mesma.

Maah.Sampaio 14/11/2022

Muito nhe.
Assim, a leitura foi se perdendo, me deixou confusa, comecei lendo sabendo sobre o que ela queria dizer, mas ao decorrer, é como se nem ela soubesse mais do que estava falando, mas mesmo assim não parou de digitar, achei o começo bom, para mim o meio e o fim se perdeu.

Max 07/11/2022

Sagacidade e bom humor...
Aqui a autora versa sobre a mulher, sua sagacidade e bom humor dominam todos os poemas. Fora o poema que dá titulo ao livro (lembro de ver visto Laerte declamá-lo no youtube), há muitos que me encantaram...

Rafael Moia 02/11/2022

Eu, um cara.
A obra da Angélica foi um divisor de águas, tanto nas minhas questões referente ao gênero poesia quanto a minha visão patriarcal da vida. Se você não possui o costume de ler poesia Um útero é do tamanho de um punho é perfeito para você começar, e se você está na caixinha do homem heteronormativo a Angélica faz você repensar atitudes machista que ainda são reproduzidas. A obra da Angélica vai retratar de forma muito explícita, mazelas do cotidiano feminino: padrões de beleza, estupro, maternidade compulsória e transsexualidade, por exemplo. Leia mais mulheres.

Klaus 28/10/2022

Decadência poética pós-moderna
Em anos de leitura, já tive contato com vários livros razoáveis e alguns poucos ruins, mas nunca havia encontrado um insuportável. "Um Útero É do Tamanho de um Punho" conseguiu a façanha de ser o primeiro livro que parei de ler, e olha que não terminar um livro é algo sério para mim.

Li, horrorizado, aquilo que considero a poesia de pior qualidade que já vi em toda a minha vida. São poemas morosos e enfadonhos desprovidos de qualquer recurso estilístico ou figura de linguagem. Não espere rima, métrica, aliteração, assonância, metáfora, musicalidade, jogos de palavras ou trocadilhos, pois você não encontrará nada disso aqui. O que encontrará em abundância são desabafos altamente vitimistas que parecem ter vindo de uma pessoa extremamente complexada e descontente com sua vida e com sua própria identidade. Aliás, por falar nisso, a autora insiste em enveredar por caminhos identitários, o que confere ao livro um caráter antipático, impossível de ser apreciado por quem não compartilha dessa mesma identidade. Em alguns momentos, percebe-se até certa misandria camuflada, por mais que a autora tente não a deixar tão evidente. Em resumo, são obras pífias, vergonhosamente apresentadas ao público como "poesia". Mas então como o livro ficou famoso e chegou a ser considerado um "clássico contemporâneo" por alguns especialistas?

Bem, nas últimas décadas, tem-se visto uma forte tendência na arte pós-moderna: glorificar o artista e sua intenção em vez de sua obra. Isso significa que o conteúdo da obra pouco importa desde que o artista em si seja marcado por alguma característica tida como "em voga" naquele momento. Sendo Angélica Freitas uma lésbica feminista, não é de se estranhar que, numa época em que o feminismo e o movimento LGBT estejam em alta, a autora seja considerada "pop", e reside aí o único motivo pelo seu sucesso: ela é conveniente na atual conjuntura político-ideológica.

Um dos maiores lemas da expressão artística é "ars gratia artis". A expressão latina quer dizer "a arte pela arte", no sentido de que a arte SE justifica por si própria, e nada além. A justificativa da arte não deve estar em algo exterior a ela, mas sim em algo intrínseco e inerente ao próprio fazer artístico. A arte que é feita somente para servir a um propósito prático, quer seja social ou político, é frágil e fugaz. Ela não tem substância e é incapaz de se sustentar, estando meramente atrelada a um contexto histórico que em breve deixará de ser relevante.

Justamente por esses motivos, os textos de Angélica Freitas, norteados pela militância e pela intenção de chocar como forma de provocação ao "status quo", não convencem. Não vi nenhum mérito artístico em sua obra e certamente não a considero uma poetisa, ainda mais quando lembro que nosso país já teve poetas do mais alto calibre, tais como Paulo Leminski, Cecília Meireles, Mário Quintana, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, entre tantos outros.

Jessica858 27/10/2022

Eu tento ler poesias mas não me agrada. Não gostei muito do livro, acho que o gênero não me desce mesmo.

Simone Pagliari 23/10/2022

Um útero é do tamanho de um punho
Um útero é do tamanho de um punho tem a mulher como centro temático: procurando definir que figura feminina é essa que nossa cultura trata de desenhar e que se desconstrói incessantemente, a autora questiona de um lado o mundo, de outro a própria identidade. Angélica Freitas estabelece uma relação sutil entre os poemas, de modo que sua voz se torna mais contundente ao longo da leitura.

_My 15/10/2022

Como estar dentro da mente de alguém...
como se eu estivesse na mente da autora. Tem algumas muitas referências a mulheres e há uma enorme feminista lutando para se expressar, e as vezes é confuso.

isadora336 06/10/2022

aghei meio doida ela mas ta td bem essa era a meta, mas os capitulos do meio foram mais legais que os do inico e final

Cristiane121 29/09/2022

Necessário
Livro brutal e encantador, da na cara umas 4 vezes e ainda pergunta se precisa de mais, minha experiência foi muito boa.

Jaqueline 21/08/2022

Achei ruim, confuso!
Não me identifiquei, não me emocionei.
Não sei se falta sensibilidade da minha parte ou se não entendo nada de poesia. Eu li e reli, mas não entendi.

Marco 14/08/2022

Pra ler numa sentada
Pelo título imaginei que iria ler textos trágicos, mas me surpreendi com a leitura divertida e bem humorada. Muito bom!