A luz através da janela

A luz através da janela Lucinda Riley




Resenhas - A Luz Através da Janela


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Ana 28/12/2013

Conhecer seu passado é a chave para libertar seu futuro
O livro começa com a morte da mãe de Emilie, que se encontra sozinha no mundo, como única herdeira dos De La Martinieres, uma rica e renomada família francesa. Rejeitada pela própria mãe, cresceu solitária em meio ao luxo e riqueza que sempre foram familiares à ela, mas nunca a interessaram. Indecisa e enxergando como um fardo todas as decisões que precisará tomar com as propriedades da família, ela conhece ocasionalmente Sebastian Carruthers, um inglês misterioso que diz estar em passagem pela França, e presta toda a assistência necessária à Emilie, que logo se vê muito dependente dele.

Sebastian conta à Emilie que a família Carruthers e e De La Martinieres têm uma ligação. Após casar-se precipitadamente com ele, a mulher vai em busca de seu passado e o de seus ancestrais, e descobre coisas a respeito de seu próprio pai e de pessoas que sempre a rodearam que nunca imaginara haver acontecido. E com isso, descobre mais à respeito de seu marido e de si mesma, e vê que nem sempre as coisas são como parecem ser...

O livro alterna seus capítulos entre a França de 1999, o presente de Emillie, e a França da Segunda Guerra Mundial. A história que ela depois descobre ser da sua própria família é muito bela, embora muito triste. Nos faz refletir sobre a importância do amor e do perdão, e é só mais uma entre as milhares de histórias que aconteceram durante a guerra, que muitas vezes foram esquecidas ou nem mesmo chegaram a ser desenterradas.

A autora fez um ótimo trabalho. Rica em detalhes e muita pesquisa, o livro é uma bela reflexão sobre como a guerra muda irremediavelmente as pessoas, e as várias marcas que ela deixa ao mundo, e em nossos corações.
Maria Sylvia 01/09/2014minha estante
Li seu cometário e achei muito bom, penso que vou gostar do livro.Obrigada Ana.


ilci 01/09/2014minha estante
Sua resenha está otima, deu para ter uma super noção do livro, já estou curiosa, acho que vou gostar , amo livros que falam sobre as guerras mundiais. Obg.


Ana 01/09/2014minha estante
Obrigada pelos comentários! Tenho certeza que gostarão do livro!




Paula Cristina 07/11/2013

Previsível; com linda história
Iniciei a leitura desse livro como indicação de uma grande amiga que, assim como eu, ama ler e as indicações dela são perfeitas!

Fiquei vidrada na leitura, porque, além de agradável, tem como cenário paralelo um tema que muito me atrai: 2ª Guerra Mundial.

Foi interessante conhecer um pouco acerca da espionagem nessa época negra de nossa história e ter como tema uma história bonita de amor.

Porém, não sei se é a experiência em leituras de romance ou se foi apenas uma suposição que deu certo, mas desde o início do relacionamento da personagem principal, eu senti que havia algo que não se encaixava e, conforme a leitura prosseguiu, já poderia imaginar qual seria o fim.

No entanto, ainda, é imprescindível mencionar que a história paralela que ocorre junto com o romance mencionado acima (ocorrida na 2ª Guerra) é surpreendente e deixou-me extremamente curiosa... a ponto de perder o sono e ficar até por volta das 3h da madrugada acordada para terminar o livro ali.

Recomendado.
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Eliane Maria 10/10/2013

Minhas impressões do livro : A Luz Através da Janela


O romance fala um pouco das marcas que ficaram nas famílias das pessoas que viveram naquela época pavorosa, onde a Gestapo , os soldados nazistas dominaram. Mas tudo narrado de forma que entendemos o que aconteceu, mas nada de requintes de crueldades relatados minunciosamente.
A família de Emilie, os De La Martinières teve várias mazelas deixadas pela guerra. Muitos segredos interligados estão presente nesse romance.
A estória começa quando a mãe de Emile falece, deixando a tarefa de cuidar do château da família para ela, pois é a única suposta herdeira .
Emilie atordoada com o falecimento de sua mãe e não se sentindo capaz para gerenciar essa tarefa, tem o seu pensamento inicial em vender tudo e voltar para o seu trabalho rotineiro que era ser veterinária. Mas um segundo personagem Sebastian Carruthers "cruza" o seu caminho e propõe ajudá-la a cuidar de todos os trâmites para manter o château. Ele passa a ser o "braço direito" dela nessa tarefa.
No entando Emilie se encanta com tanta delicação que o rapaz dispensa a ela, e um romance passa a existir entre os dois que resulta em casamento.
Com o casamento ela vai morar na casa de Sebastian, rapaz que ela não sabe quase nada a respeito da vida dele. Blackmoor Hall , em Yorkshire casa dele, passa ser sua nova morada. Inocente sobre todos os hábitos dele , ela terá muitas surpresas e grandes revelações tanto do presente quanto de todas as gerações passadas, que compõe as duas famílias.
Se você gosta de romance que não tenha o óbvio na estória , você vai gostar desse. Essa autora conduz com maestria uma estória que se passa no tempo presente, tendo como o passado como pano de fundo. Mas fundamental para elucidar os mistérios que envolve toda a trama.


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Samantha @degraudeletras 01/10/2013

Word in My Bag
"Conhecer seu passado é a chave para libertar seu futuro"

Este é o segundo livro de Lucinda Riley publicado pela Editora Novo Conceito, o primeiro foi "A Casa das Orquídeas", e recentemente lançou "A Garota do Penhasco".

Em "A Luz Através da Janela", Riley nos conta a estória de Emily, que entre os anos de 1988 e 1999 tem sua vida virada de ponta cabeça. Com a morte da mãe, ela herda além da mansão em Paris, um chânteau com uma biblioteca contendo mais de 20 mil exemplares raros, um vinhedo e uma leva de dívidas.

A mãe de Emily nunca dava atenção à filha, ela era não mais que algo para mostrar aos amigos. Vivia uma vida de luxo e glamour em meio aos cidadãos de classe elevada de Paris. O pai da garota, Édouard, era um intelectual que lutara pela resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial.

Logo após a morte da mãe, Emily conhece o inglês Sebastian, que a ajuda a enfrentar todas as dificuldades pelas quais está passando (mas nem tudo é bom para sempre). Ele lhe diz que sua avó, Constance, conheceu Édouard durante a guerra e que eram amigos. Emily busca a história do seu ascendente para entender melhor o seu presente e enfrentar seu futuro. A partir daí mergulhamos em uma fascinante aventura vivida por aristocratas franceses e militantes alemães.

Logo no início do livro, Emily é uma garota mimada que tenta fugir do peso que seu sobrenome tem, mas ao conhecer o passado de seus familiares ela vai aos poucos amadurecendo e ao entender a importância dos De laMartinières, cresce com ela o respeito por sua família. Paralelamente com a história que lhe é contada, Emily aprende com os erros que cometeu e onde realmente é o seu lugar.

A escrita de Lucinda Riley traz evidentemente suas influências da dramaturgia, uma vez que ela era atris antes de dedicar-se aos livros, é possível notar claramente essa característica nos "cortes de cena" que acontecem durante todo o livro (isso é um pouco estranho no começo, mas depois que o leitor se acostuma, dá até a sensação de suspense) e pelos vários diálogos bem elaborados e explicativos.

"A Luz Através da Janela" é sem dúvida encantador, com a estória do presente cheia de lições e surpresas, e a do passado recheada de suspense e emoção. Apesar das mais de 500 páginas, este livro tem uma leitura rápida por ser muito envolvente.

Riley arrancou suspiros, adrenalina, apreensão e vários "AHÁ!!" meus durante a leitura, mesmo achando, no início, a escrita um pouco estranha.

A bibliografia usada por Lucinda Riley para construir seu ambiente histórico:

Lucie Aubrac, Diário da Resistência. Record, 1997;
Matthew Cobb, the Resistance: The French Fight Against the Nazis [A Resistência: A Luta doas Franceses contra os Nazistas], Pocket Books, 2009;
Beryl E. Escott, The Heroines of SOE: F Section: Britain's Secret Women in France [As Heroínas da SOE: Seção F: As Mulheres Secretas da Inglaterra na França], The History, 2010;
Hans, Fallada, Alone in Berlin [ Sozinho em Berlin], Penguin, 1994;
Anna Funder, All That I Am [O que eu sou], Viking, 2011;
Sarah Helm, A Life in Secrets: The Story of Vera Atkins and the Lost Agents os SOE [Uma Vida em Segredo: A História de Vera Atkins e as Agentes Perdidas da SOE], Abacus, 2006;
John Van Wyck Gould, The Las Dog in France [O Último Cão na França], Author-House, 2006

site: http://www.wordinmybag.com.br/
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Amanda 09/09/2013

Esqueça as lições de moral, e aproveite a história
Tenho que admitir que fiquei um pouco decepcionada com o livro, mas talvez isso só tenha acontecido porque minhas expectativas estavam muito altas.

Primeiro porque na capa está escrito que ela era uma autora best-seller #1, e segundo porque na contracapa está escrito que esta "é uma historia intensa sobre o amor, a guerra e, acima de tudo, o perdão," e na capa ainda adicionava que "conhecer o seu passado é a chave para libertar seu futuro."

Então eu comecei o livro esperando uma história inspiradora em que a personagem principal tentaria entender os porquês da vida, revirando o próprio passado e as coisas que aconteceram em sua própria vida. Algo mais espiritual/evolução do ser humano, sabe?

Talvez eu não tenha apreciado tanto o livro por estar procurando por algo que não estava ali (ou pelo menos, não era o foco principal), e talvez por isso eu não tenha conseguido curtir tanto a historia. Então se você for ler, não seja um(a) leitor(a) chato(a) que nem eu, e aproveite a história, não as mensagens (até porque você pode procurar por elas depois de ler).

Mas deixando de ser chata e falando algo de positivo, eu achei a linha da historia bem interessante, e sempre ficava ansiosa para chegar nas partes em que Jacques falava sobre o emocionante passado da família de Emilie. Porém (voltando a ser chata) muitas vezes eu achei que as transições da Lucinda não eram bem feitas (o que me incomoda um pouco considerando que eu sou muuuito exigente como você já deve ter notado ao ler essa resenha).

A parte em que a falta de transição mais me incomodou foi na fala de Sebastian: "é muito agradável saber que você está aqui e que posso voltar para seus braços. A sopa está deliciosa. Provavelmente não vai chover no fim de semana" (p. 250)

Mas fora esses detalhes de gente irritante (que nem eu) que fica pegando no pé dos autores por qualquer detalhe, o livro é muito bom.

(volatando a ser legal) Um ponto muito forte na escrita de Lucinda Riley são seus 'skills' para criar personagens, fazendo com que o leitor ame todos eles, a não ser que ela queira que você os odeie, aí não tem volta, porque ela convence qualquer um que aquela é a pior pessoa do mundo antes mesmo de saber das coisas horríveis que ele fez ou vai fazer.

Os personagens são convincentes, e isso eu tenho que admitir, sendo a pessoa chata e perfeccionista que eu sou, é muito raro. Lucinda conseguiu mostrar aos leitores (ou pelo menos para mim) o que cada personagem era sem precisar dizer com todas as letras, apenas pelo jeito deles falarem ou agirem. E olha que teve personagem que Emilie teve uma percepção completamente diferente da minha, e mesmo assim Lucinda conseguiu passar a imagem que ela queria que o leitor tivesse.

Em conclusão, leia o livro se você não é perfeccionista que nem eu, e também não procure uma evolução espiritual em Emilie que nem a leitora aqui fez (e estragou todo o livro como consequência). Aproveite a história, e aprecie o talento de Lucinda para criar personagens incríveis!

E Boa Leitura!

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Heloísa Macedo 02/09/2013

Um livro completo
Sabe aqueles livros que não lhe cansam a vista, que lhe fazem perder o sono (de uma maneira boa), que lhe faz ansiar pelo próximo capítulo como se sua existência dependesse disso? Posso estar exagerando, ou ainda estar um tanto emocionada com todos os discorrimentos dessa fantástica obra, mas para mim, "A luz através da janela" foi isso e mais um pouco. Tentei, em vão, achar um defeitinho que fosse, seja de concordância, seja na própria trama. Por fim me contive e aceitei que não encontraria nenhum. E se alguém achou, mil perdões, deve ser tão ínfimo que não vale a pena falar sobre. Me apaixonei por Alex na segunda página que falava sobre ele. Odiei Sebastian só pelo seu modo de andar. Porque sim, a Lucinda descreve tudo tão bem que fui capaz de imaginar isso. Simplesmente apaixonada por todos as histórias que se entrecruzaram, todos os personagens e suas peculiaridades.
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RUDY 24/08/2013

RESUMO SINÓPTICO:
Gosto de romances e amores impossíveis.
A 2ª guerra mundial é interessante e me absorve.
Gosto da forma como a autora une o presente reportando ao passado e se utilizando de algum objeto para fazer o elo entre as duas épocas. É uma forma criativa de se expressar e prender a atenção do leitor.
Confesso que no início do livro, fiquei um tanto dispersa e a leitura se arrastou um pouco, porém, logo entrei no ritmo da leitura e nas fascinantes descrições que a autora faz dos lugares e pessoas.
Muitos personagens e informações riquíssimas, mistérios, mentiras, espionagem, nazismo e no final, um grande romance. Todos esses elementos juntos exigem do leitor atenção e cuidado ao ler, para não perder uma passagem que seja. Para quem gosta do assunto o livro é fenomenal.
O melhor de tudo foi poder ver o crescimento da protagonista no presente, porque no início, ela mais parece uma adolescente e não uma mulher de 30. O bom que ela foi se desenvolvendo e tornando o livro cada vez mais agradável.
A autora sabe como escrever um bom romance e deixar o leitor na expectativa.


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/08/resenha-28-luz-atraves-da-janela.html
Michelle 19/11/2022minha estante
quero muito ler mas a edição nova da Arqueiro




Neyla 31/07/2013

Meu primeiro contato com a escrita de Lucinda Riley foi com o livro A Casa das Orquídeas, livro que achei lindíssimo. Fiquei muito ansiosa para ler A luz através da janela, já que a narrativa e a história do livro anterior tinham me cativado tanto. Comecei a ler cheia de expectativas e, acreditem, o livro conseguiu ser ainda melhor do que eu esperava!
Emilie é a última descendente direta do clã De La Martiniéres, uma família bastante conhecida. Seu relacionamento com a mãe nunca foi dos melhores. Emilie sempre foi bastante diferente da vaidosa Valérie, o que não era bem aceito pela mesma e por vezes gerava conflitos.
Com o falecimento da mãe, Emilie se vê sozinha e perdida. Seu pai morreu há tempos e ela não possui irmãos ou primos com quem dividir a herança. Sentindo-se triste e em meio a muitas coisas para arrumar, ela pensa em vender a casa e o chatêau, onde fica o vinhedo da família. Em meio a essa turbulência, surge Sebastian, um jovem que mostra-se extremamente prestativo e solidário. Se apresentando como neto de uma antiga amiga de seu pai, Sebastian será o ponto inicial para que Emilie conheça um pouco mais da sua origem e dos segredos que a rondam.
Através de um caderno de poesias de sua tia Sophia, uma jovem cega que viveu no período da segunda guerra mundial, Emilie começa uma ligação forte com o passado de sua família. Curiosa, encontra em Jacques, antigo funcionário do chatêau, a fonte para todas as suas respostas. Jacques narra a Emilie tudo sobre a avó de Sebastian, Constance, seu envolvimento com a família De La Martiniéres, principalmente com Sophia.
Mesclando o presente e o passado, Lucinda vai nos prendendo a uma história fantástica. Não sei dizer o que mais gostei, já que tudo me fascinou. Confesso que Constance foi, de longe, a minha personagem preferida. A doçura, inteligência, sagacidade e coragem dessa jovem moça me fez admirá-la ao extremo. E acho que é isso que mais me encanta na narrativa de Lucinda: a forma como ela constrói cada personagem e passa toda sensibilidade a ele, tornando-o humano e não algo mecânico.
As passagens são belíssimas e eu chorei várias vezes. Amo histórias que se passam na segunda guerra mundial e essa é perfeita. O romance, envolvido pela atmosfera da guerra, consegue ser totalmente emocionante. Chorei em diversas passagens, torci por alguns personagens, senti muita raiva de outros.
E por falar em raiva, não gostei de Emilie. Achei uma mocinha ingênua demais, incapaz de enxergar um palmo abaixo do nariz. Sebastian também ganhou minha antipatia em sua primeira aparição. Mas nada disso foi capaz de ofuscar o brilho da trama.
Se você gosta de um romance bom, bem elaborado e que te prenda do início ao fim, recomendo o livro. Com certeza, não irão se decepcionar.
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Nica 07/07/2013

Quem ler Lucinda Riley torna-se fã. É impossível não se encantar com seu estilo de escrever com suas tramas inteligentes, que atravessam décadas de história. Depois de ler A Casa das Orquídeas, me empenhei em encarar as 542 páginas de A Luz Através da Janela, pois sabia que encontraria nestas páginas muita emoção. Lucinda Riley possui uma escrita envolvente e trata com muita delicadeza problemas sérios que envolvem seus personagens, como também toda a humanidade.
Novamente, Lucinda Riley sai do conforto de sua contemporaneidade e retorna a Segunda Grande Guerra Mundial, período que, além de tudo que já conhecemos, abriga muitas tragédias pessoais e muitos segredos. São nesses dois pontos que Riley deixa fluir sua imaginação e nos encanta com suas tramas.
Agora estamos numa região provençal, um lindo vale no sul da França, no château da família De la Martinières. Com a morte da mãe, Emilie se tornou a única herdeira dessa imensa propriedade e de outros bens, também valiosos, em Paris. No entanto, devido às dividas desnecessárias de sua mãe, Emilie terá que se desfazer de seus bens de Paris, restaurar o château e investir na vinícola. Dinheiro não lhe faltará, nossa protagonista pertence a uma a sólida aristocracia francesa. No entanto, muitos de seus bens, assim como as novas atividades que lhe aguardam, ela desconhece, pois por todos esses anos ela ignorou o glamour de seu sobrenome e as extravagâncias excêntricas de sua mãe. Emilie sempre procurava levar uma vida comum, como uma veterinária, num bairro simples de Paris. Com uma personalidade introvertida, carente, porém amigável, foi muito fácil para Sebastian se aproximar e formar uma amizade com Emilie. Ele, um marchant, proprietário de uma galeria de artes em Londres e com um vínculo com sua família, pois sua avó havia sido abrigada naquele château durante a guerra. Tudo o que Emilie precisava: alguém de confiança, que conhecia sua família e aquela casa, e principalmente, entendia de artes e de negócios. Sebastian poderia ajudá-la a organizar a sua nova vida. Bem, ele foi muito amigo, organizou tudo e em três meses estavam casados. Paralelo a esse novo mundo que Emilie era obrigada a participar, ela resolveu investigar o passado do château, de seu pai e de Connie, avó de Sebastian, afinal, “conhecer seu passado é a chave para libertar seu futuro”.
O que temos a partir daí, é uma linda história de amor, de perdão e de recomeço. Uma trama de suspense cheia de segredos, intrigas, traições, assassinatos, com reviravoltas emocionantes que nos levam às lágrimas. Não há como parar de ler. O passado e o futuro se alternam e se interagem formando um romance intrigante num tom investigativo. Fascinante! Eu quero mais. A Editora Novo Conceito está lançando neste mês de julho mias um romance de Lucinda Riley no Brasil, A Menina do Penhasco. Já estou ansiosa por mais esta leitura.


site: http://www.lereomelhorlazer.com/2013/07/a-luz-atraves-da-janela-lucinda-riley.html
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Mafi 30/06/2013

ATENÇÃO: Edição de Portugal "Uma espia no meu passado"

Quando Valérie de la Martinières morre e deixa todo o legado da família nas mãos da única herdeira Émilie, esta não sabe o que fazer. Destroçada pela morte da mãe, a quem nunca conseguiu agradar Émilie sente todo o peso de uma família cujos antepassados desconhece. Haverá mais algum parente vivo?

As expectativas para este livro não eram altas, eram elevadas. Depois de ter lido o livro anterior da autora, mal podia esperar para mergulhar de novo na escrita delicada e nos enredos complexos de Lucinda Riley. "Uma espia no meu passado" confirma o que eu já suspeitava: um talento inagualável para contar histórias. De certo haverão muitos bons escritores, mas ainda não encontrei nenhum autor que consiga criar uma teia de narrativas e de acontecimentos como esta autora consegue.

Temos mais uma vez um drama familiar e a autora recorre a uma narração alternada entre o presente e o passado. Poderia ser confuso mas inexplicávelmente tudo acaba por fazer sentido, sem deixar o leitor baralhado.

Tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial e a invasão nazi em França, recuamos até Londres, 1943 onde conhecemos Constance e a sua história. Após ter aceite trabalhar como espiã, tem como único objectivo recolher informações que ajude a desmembrar o regime nazista em França.

Avançando até 1998, Sebastian surge na vida de Emilie acordando-a de um doloroso luto. Afirmando-se como neto de Constance, depressa ganha a atenção de Emilie, visívelmente carente de afecto e amor. Embora o aparecimento deste tenha sido repentino, o amor entre os dois floresce e acabam por se casar, tendo Jacques direito à fortuna que a sua mulher herdou, como por exemplo o antigo chateau da família, propriedade dos Martinieres durante os últimos 250 anos, que possui uma biblioteca de mais de 20 mil livros (digo que quando lia estas páginas, desejei entrar nesta preciosa biblioteca).

O desenrolar da história é nos dado por Jacques, que trabalhava na mansão de Emilie, não sendo apenas um empregado mas quase um membro da família. E ele que tem o dom de revelar a bela história de Constance, avó de Sebastian e Alex, Édouard, pai de Emilie e Sophia, tia desta. Através dos relatos emocionados, Emilie descobre uma história de amor camuflada pelo sofrimento, dor e revolta que a guerra causou. Aos poucos que conhece mais sobre a sua família, mais entende que não está sozinha neste mundo e que Anton, o filho da governanta Margaux, é-lhe mais importante do que ela pensa!

Carregados de personalidades fortes que ou se adora ou se odeia, as personagens que habitam neste romance, cativam o leitor tantos pelos seus actos de coragem, como Constance, Venetia, Alex e a própria Emilie como pela sua delicadeza e charme, como é o caso de Sophia, que aos sete anos vê a luz do mundo apagada, ficando cega até à sua morte.

O paralelismo entre as duas histórias acaba concluir um ciclo e dá início a uma nova história da família dos Martinières.

Lucinda Riley volta a encantar o leitor com a sua escrita envolvente e fluída, proporcionando ao leitor uma história rica em mistérios e segredos familiares.

site: http://cronicasdeumaleitora.blogspot.pt/2013/06/uma-espia-no-meu-passado-de-lucinda.html
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Pandora 29/06/2013

"O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor." Oscar Wilde

Lucinda Riley é realmente uma contadora de histórias. E das boas. Romances como este, que mesclam ficção e realidade - especialmente os que retratam épocas de guerra - são emocionantes, fluem, nos deixam ansiosos pelos próximos acontecimentos e totalmente envolvidos com a trama. Foi inevitável não me lembrar de "Os catadores de conchas", de Rosamunde Pilcher.

Talvez o que eu mais tenha gostado seja do amadurecimento dos personagens ao longo da trama: eles não são estereótipos do bem ou do mal, eles sofrem reveses que ocasionam mudanças na personalidade. Emilie, por exemplo, me irritou profundamente no início por ser tão idiota, mas com o desenrolar dos acontecimentos, fui compreendendo que aquela inércia quase catatônica era fruto de muito estresse e que o tempo, a ajuda dos amigos e o conhecimento do passado de sua família a tornaram mais forte e madura. Sem falar em todos os que passaram pela guerra e tiveram suas vidas totalmente modificadas.

Acredito que os bons escritores têm que ser, em maior ou menor grau, pessoas humildes e generosas. Humildes porque sabem que uma história, para ser bem contada, necessita da ajuda de outras pessoas que colaboram com ela, seja dando palpites, exemplos, contribuindo com conhecimento técnico ou contando suas próprias histórias. E generosas porque devem fazer essa boa história circular, a despeito do que sentem ou do medo do fracasso. Acho que Lucinda Riley é essa boa escritora.
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Lilian 14/06/2013minha estante
Não entendo porque vc deu nota 3 para um livro que vc diz ser perfeito... Eu estou lendo e achando maravilhoso, digno de 5... E vc podia arrumar a sua resenha, pois comete um spoiller claro quando fala do Jean. Eu estava esperando que os dois ficassem juntos, mas vc já cortou meu barato dizendo que isso não ocorre... Muito sem graça!




Mel 08/06/2013

Segundo livro da Lucinda Riley que leio, e assim como o primeiro, eu adorei. A forma como a narrativa é escrita, misturando fatos presentes e passados, deixa o leitor entretido e curioso para saber ainda mais as relações de tudo.
Nesta história, Emilie acaba de perder a mãe e fica sendo a única herdeira da antiga família De La Martiniéres. Sem saber o que fazer com a mansão, os imóveis e as dívidas, acaba conhecendo Sebastian, dono de uma galeria de artes que está muito interessado nas obras que Emilie possui. Ele se oferece para ajudá-la nos trâmites e os dois se apaixonam e se casam, e Emilie descobre que a avó de Sebastian já foi muito próxima da família De La Martiniéres, na época da guerra. Começa a ir atrás da história, querendo saber quais laços a unem a Sebastian no passado, e aos poucos vai encaixando as peças de um enorme quebra-cabeça. Muito bom!
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