A Gênese Africana

A Gênese Africana Leo Frobenius...




Resenhas - A Gênese Africana


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Mosiah1 23/03/2023

O contato com lendas da África me fez refletir muito sobre minhas raízes e sobre como somos expostos somente a contos americanos ou brasileiros. Abriu os olhos para uma nova cultura.
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Nara 28/09/2015

Metáforas e um mergulho na cultura africana
Os contos tratam a diversidade da cultura africana e um pouco dos hábitos dos diferentes povos. Mitos e lendas que habitam o imaginário desse povo. Alguns contos trazem lições de moral, como os contos folclóricos mandês. Outras histórias contam a vida de principes e outros elementos presentes nos contos ocidentais, como a Origem do mundo e a serpente. É preciso ler de mente aberta pra conhecer a diversidade que é a cultura africana. Alguns histórias são ilustradas por pinturas rupestres africanas.
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Gleison 21/03/2014

A Gênese Africana
O livro nos traz uma série de mitos e lendas africanas sobre a origem da vida, do homem africano nos alertando sobre localizações geográficas da África e de seus personagens.
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Coruja 15/09/2012

Mais um livro para o Desafio Literário 2012, mais uma tentativa de sair do padrão, do confortável, do conhecido: decidi me aventurar pelos territórios da mitologia africana. E, cara, como me diverti...

Os mitos coletados nesse livro têm um sabor curiosamente familiar, e soa como as história que ouvi na casa da minha avó - histórias de trancoso, fábulas fabulosas, animais falantes, reis e princesas e até uma Atlântida - em sua maioria, estranhamente isentos das morais com que nos acostumamos ao final de algumas narrativas desse tipo e, às vezes, sem pé, nem cabeça ou qualquer forma minimamente lógica.

E isso não é uma falha, uma crítica ou um defeito. Tem gente que acha que só os mitos gregos clássicos valem de alguma coisa porque... não tenho bem certeza de que diabos de argumento esse pessoal usa. Mas o Complexo de Édipo entra em algum momento na história...

Fiquei esperando por um bom tempo o surgimento da Aranha, que, segundo aprendi com Gaiman, é o Senhor das Histórias. Creio, contudo, que Anansi é de outra região que não aquela de onde as histórias de A Gênese Africana foram colacionadas - povos entre os quais o Chacal é o rei - e, muitas vezes, também o bobo (e se quiser encontrar uma referência para a figura do Chacal africano nas fábulas européia, eu diria que ele é o equivalente tanto do Lobo quanto da Raposa).

As muitas histórias apresentadas variam bem em gêneros - há alguns contos moralizantes, relativamente recentes, trazendo já influências do Islã; há histórias sobre o surgimento do mundo, e sobre como o homem deixou o ventre do mundo e em tudo foi ensinado pela formiga; há histórias de guerras e das conseqüências que a soberba pode trazer para um povo.

A edição que li tem uma introdução bem interessante sobre Leo Frobenius, o intrépido antropólogo alemão que viajou ao coração da África recolhendo essas histórias, bem ainda como incríveis ilustrações e reproduções de pinturas rupestres encontradas durante a expedição. Pelo que entendi, A Gênese Africana traz apenas uma fração do material juntado por Frobenius. Espero encontrar mais dele no futuro.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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Pandora 20/07/2012

A gênese africana
Sabe aquele livro que você fica paquerando um tempão na estante da livraria, pega, da uma folheada, ler a introdução, confere os trocados, pensa na fatura do cartão e ver que hoje não da para trazer?

Pois é, “A gênese africana” é um desses livros na minha vida. Por isso quando tive a oportunidade de escolher ele para ler, vibrei e aguardei sua chegada ansiosamente. Infelizmente a leitura não pode ser feita tão rapidamente quanto eu desejei, mas de forma alguma foi uma leitura ruim.

O livro na verdade é uma coletânea de contos de várias regiões diferentes da África coletadas por Leo Frobenius, um alemão apaixonado pela África que viveu suas aventuras durante o inicio do século XX. Mas, a riqueza desse livro não está apenas nos contos em si, esse é um livro cuja introdução e prefacio merecem uma atenção especial, pois a leitura pode nos revelar chaves para melhor compreender as histórias maravilhosas que vão se desenrolar diante de nossos olhos.

Como disse Alberto da Costa e Silva na introdução do livro, Frobenius: “Não estava isento dos preconceitos de seu tempo, que faziam da África o continente da barbárie, mas a observou e ouviu com mais do que interesse e simpatia: com afeto.”

A maior parte dos brasileiros, entre os quais eu me incluo, tem correndo em suas veias litros e litros de sangue africano, a maior parte de nós é afro-brasileiro e se não carrega a cor, carrega outros traços que remetem a África. Isso tanto é fato, que hoje, existe uma lei nacional que obriga o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena em todas as escolas brasileiras. Nesse contexto conhecer um pouco das histórias africanas é como conhecer um pouco mais de nossa própria história.

Desvendar os caminhos da África é desvendar nossos próprios caminhos. Valorizar o que vem de lá é nos valorizar, amar a África é amar o que somos. Quando mergulho nas narrativas das savanas e das estepes sinto que talvez elas tenham mais haver comigo do que as histórias de Grimm e Perrault.

Nada contra Cinderela, Bela Adormecida e Branca de Neve, mas eu já cansei de ser constantemente informada a respeito dos meus avôs e avós que cruzaram o Atlântico a partir da Europa. Hoje eu quero conhecer mais e mais sobre o outro lado da minha família, aqueles lado que cruzou o Atlântico a partir da África ou mesmo os que já estavam aqui quando esse povo chegou ou foi trazido a força a essa terra.

Amei “A gênese africana” por me fazer ouvir esses ecos do passado que não volta mais. E espero que venham mais e mais livros contando notícias da África ou da América pré-colombiana, eu e muitos outros estaremos aqui prontos para ouvir e aprender essas novas velhas histórias. E se você tiver a oportunidade de ouvir essas histórias, eu aconselho: “Não desperdice, ouça com atenção, se possível, faça como Frobenius e tenha também simpatia, vá além do que ele fez e livre-se do preconceito e se prepare, porque você pode gostar muito do que vai ouvir e até se identificar com algo!”

Ah! Antes que eu me esqueça, é bom dizer que o livro é ricamente ilustrado com várias pinturas rupestres, reproduções do que foi encontrado pela equipe de Frobenius na África feitas por Kate Marr. Nele também encontramos retratos de homens e mulheres, estes foram produzidos durante as expedições de Frobenius à África, ou seja, no inicio do século XX.

Publicada originalmente em: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/07/resenha-do-livro-genese-africana-de-leo.html
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Saleitura 19/07/2012

“A gênese africana” é um desses livros na minha vida.
Sabe aquele livro que você fica paquerando um tempão na estante da livraria, pega, da uma folheada, ler a introdução, confere os trocados, pensa na fatura do cartão e ver que hoje não da para trazer?

Pois é, “A gênese africana” é um desses livros na minha vida. Por isso quando tive a oportunidade de escolher ele para ler, vibrei e aguardei sua chegada ansiosamente. Infelizmente a leitura não pode ser feita tão rapidamente quanto eu desejei, mas de forma alguma foi uma leitura ruim.

O livro na verdade é uma coletânea de contos de várias regiões diferentes da África coletadas por Leo Frobenius, um alemão apaixonado pela África que viveu suas aventuras durante o inicio do século XX. Mas, a riqueza desse livro não está apenas nos contos em si, esse é um livro cuja introdução e prefacio merecem uma atenção especial, pois a leitura pode nos revelar chaves para melhor compreender as histórias maravilhosas que vão se desenrolar diante de nossos olhos.

Como disse Alberto da Costa e Silva na introdução do livro, Frobenius: “Não estava isento dos preconceitos de seu tempo, que faziam da África o continente da barbárie, mas a observou e ouviu com mais do que interesse e simpatia: com afeto.”

A maior parte dos brasileiros, entre os quais eu me incluo, tem correndo em suas veias litros e litros de sangue africano, a maior parte de nós é afro-brasileiro e se não carrega a cor, carrega outros traços que remetem a África. Isso tanto é fato, que hoje, existe uma lei nacional que obriga o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena em todas as escolas brasileiras. Nesse contexto conhecer um pouco das histórias africanas é como conhecer um pouco mais de nossa própria história.

Desvendar os caminhos da África é desvendar nossos próprios caminhos. Valorizar o que vem de lá é nos valorizar, amar a África é amar o que somos. Quando mergulho nas narrativas das savanas e das estepes sinto que talvez elas tenham mais haver comigo do que as histórias de Grimm e Perrault.

Nada contra Cinderela, Bela Adormecida e Branca de Neve, mas eu já cansei de ser constantemente informada a respeito dos meus avôs e avós que cruzaram o Atlântico a partir da Europa. Hoje eu quero conhecer mais e mais sobre o outro lado da minha família, aqueles lado que cruzou o Atlântico a partir da África ou mesmo os que já estavam aqui quando esse povo chegou ou foi trazido a força a essa terra.

Amei “A gênese africana” por me fazer ouvir esses ecos do passado que não volta mais. E espero que venham mais e mais livros contando notícias da África ou da América pré-colombiana, eu e muitos outros estaremos aqui prontos para ouvir e aprender essas novas velhas histórias. E se você tiver a oportunidade de ouvir essas histórias, eu aconselho: “Não desperdice, ouça com atenção, se possível, faça como Frobenius e tenha também simpatia, vá além do que ele fez e livre-se do preconceito e se prepare, porque você pode gostar muito do que vai ouvir e até se identificar com algo!”

Ah! Antes que eu me esqueça, é bom dizer que o livro é ricamente ilustrado com várias pinturas rupestres, reproduções do que foi encontrado pela equipe de Frobenius na África feitas por Kate Marr. Nele também encontramos retratos de homens e mulheres, estes foram produzidos durante as expedições de Frobenius à África, ou seja, no inicio do século XX.


Leitura e Resenha feita por Jaci - A Pandora
http://www.skoob.com.br/usuario/62017-pandora

Link Postagem Saleta

http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/07/resenha-do-livro-genese-africana-de-leo.html
Walter 17/02/2015minha estante
"Quando mergulho nas narrativas das savanas e das estepes sinto que talvez elas tenham mais a ver comigo do que as histórias de Grimm e Perrault."
Adorei seus comentários, especialmente esse. Acabo de iniciar a leitura e estou encantado.




Aribra 12/05/2009


Leo Frobenius é um antropólogo considerado um especialista em pré-história africana, especialmente em relação à mitos e lendas do continente negro. No decorrer de suas expedições antropológicas, coletou uma quantidade significativa das autênticas lendas e mitos africanos primitivos, além das pinturas rupestres relacionadas a essas narrativas, que, segundo suas conclusões, revelavam uma cultura pré-histórica comum às raças africanas e européias e revolucionou o mundo da antropologia com seu conceito de continuidade das culturas
Este livro é uma coletânea realizada por Douglas C. Fox, cuja introdução explica a ordem e alguns aspectos culturais das lendas selecionadas. A tradução brasileira, muito bem feita por Dinah de Abreu Azevedo inclui um prefácio interessante e sucinto sobre Frobenius e sua obra de Alberto da Costa e Silva além de trazer também ilustrações de diversos tipos.
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