Bem Profundo

Bem Profundo Portia Da Costa




Resenhas - Bem Profundo


80 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Bruna Britti 19/11/2012

www.supremeromance.blogspot.com

***

Entrando na onda dos lançamentos eróticos no Brasil, a aposta da Editora Planeta para este gênero é o livro Bem Profundo, da autora Portia da Costa.

Antes de começar minha resenha, sempre é bom relembrar o que vem sendo motivo de polêmica para alguns desses romances. A maioria retratam situações surreais ou, em alguns casos, que poderiam até acontecer na realidade mas que não seriam talvez tão agradáveis quanto você ler em um livro. Trata-se meramente do fetiche, do que cada um, lá no cantinho de suas mentes, fantasiam ou se sintam a vontade para ler em referente ao sexo. O romance erótico é um gênero delicado, que precisa ser lido com uma mente aberta e, algumas vezes, é preciso abandonar o lado coerente e se deixar levar apenas pela fantasia. Afinal, trata-se de uma leitura com um teor bastante sexual e de gostos muito, mas muito pessoais.

Bem Profundo não é nem um pouco diferente. Antes mesmo de qualquer introdução à história, já somos levado aos caprichos sexuais de um estranho que coloca, em palavras picantes e sensuais, seu desejo obsessivo de comer a bibliotecária Gwen. Em cartas misteriosas, deixadas na caixa de sugestões da biblioteca onde trabalha, Gwen é levada a fantasiar com o homem que se intitula como Nêmeses, e, ainda que seu lado sensato diga que aquilo poderia ser perigoso, acaba mergulhando de cabeça nos fetiches dele.

Isso inclui coisas como se tocar quando ninguém está olhando, imaginar as cenas descritas detalhadamente nas cartas e ainda pagar punições durante o trabalho. Enquanto Gwen entra numa relação virtual (pois há também um contato por internet) com Nêmeses, ao mesmo tempo começa a se interessar cada vez mais por quem ela descreve como o Professor Gostoso McLindo. Ou, de um jeito mais formal, o professor Daniel Brewster; frequentador assíduo da biblioteca.

Não caro leitor, Daniel não é o novo Grey. Na realidade, viro um pouco a cara com essas comparações desnecessárias que as editoras insistem em fazer com 50 Tons de Cinza sempre que estão para lançar um romance erótico. Bem Profundo não escapou dessa, embora eu realmente ainda esteja tentando entender onde há qualquer coisa para se comparar. Então, se você escolher esse livro pensando em encontrar o próximo Sr. Grey, vai acabar decepcionado. O livro passa longe do milionário sedutor, da mocinha ingênua, ainda que temos (um pouquinho) do tema BDSM. Além disso, (eu) acredito que 50 Tons seja mais voltado para o romance do que propriamente para o erótico em si, ao contrário de Bem Profundo. As ações, os pensamentos, as atitudes, os cenário; tudo no livro é movido pelo sexo. Em resumo, o sexo não faz parte da história, mas sim é a história. A autora até tenta colocar um drama pouco depois da metade do livro, mas não tira o foco puramente sexual da trama.

É nesses termos que temos um livro bem escrito, com cenas que não beiram ao romantismo, mas vai direto ao ponto. Um pouco disso é contribuição da própria personagem, Gwen é uma mulher tão bem resolvida sexualmente que não perde tempo com dúvidas sobre o que lhe dá ou não prazer, se deve ou não fazer. Nesse aspecto ela me agradou bastante. Seus pensamentos são espontâneos, às vezes com um toque de humor e na realidade bastante sinceros, portanto, vamos encontrar termos bem crus, que fogem da poesia erótica (acostume-se a ler palavras como pinto, 'punheta e outros *vermelha*). O meu lado romântico não curte muito essa linha, mas dessa vez não me incomodei com isso. A autora soube dosar de forma a parecer quase natural, espontâneo e não exagerado.

Os diálogos dos personagens são mínimos, deixando espaço para, digamos a exploração de seus corpos. :D Bem Profundo é de leitura fácil, terminei em dois dias. Quando cheguei ao fim, senti que havia lido um conto erótico, daqueles ao estilo Elloras, conhecem? A leitura foi bastante prazerosa e mexe com os fetiches e desejos mais profundos de uma pessoa, seja homem ou mulher. Portia da Costa mostrou que sabe como envolver o leitor em um jogo sexual bastante interessante.

O final me deixou com um pontinho de interrogação na cabeça, mais pelo que li na contracapa do livro que pela própria história em si, mas nada que estrague a história. Ano que vem a Planeta promete lançar mais um livro da autora, O Desconhecido
Sheleihp 28/02/2013minha estante
Eu me identifiquei muito com a protagonista, somos bibliotecários e intensas em tudo na vida...pode não ser o conto de fadas...mas, prefiro um romance real às vezes. É bom colocar os pés no chão um pouco e ser feliz e dar valor ao que temos...Daniel não é um bilionário como Sr. Grey ou Gideon, mas, ele é um professor inteligente, talentoso e dedicado...e isso dá charme ao personagem. E o melhor, mostra que todos nós temos segredos...

Espero que curtam a leitura!


Su 12/11/2013minha estante
Adorei sua resenha, muito bem elaborada e suas explicações são ótimas!!
Gosto de ler resenhas depois que acabo de ler os livros, e essa sua foi perfeita!!
O livro pra mim foi uma delícia! E como vc disse, é necessário se ater ao fato de que é uma FICÇÃO, com situações diferentes para ajudar a criar o clima, e sem mente aberta algumas partes podem gerar sensações diferentes das que se propõe!!
livro delicioso!!




Leonardo Drozino 12/01/2013


O que você faria se recebesse uma carta anônima com propostas indecentes? Com certeza você ficaria apavorada e chamaria a polícia.

Mas como você é mal comida e é protagonista de um livro erótico, você fica com a calcinha molhada.


Abandonei esse livro no segundo capítulo, depois de duas chances que dei.

Acho completamente nojento uma mulher sentir atração por um tarado como esse. E o cara acha que ta seduzindo, dizendo que o pau dele é grande e que ele se masturba muito vendo ela?


QUE RIDÍCULO.

Dernires 05/03/2014minha estante
kkkkkkkkkkk... adorei a parte do "Mas como você é mal comida e é protagonista de um livro erótico, você fica com a calcinha molhada." Gostei do livro, mas achei fraquinho! E uma ousadia pôr na capa uma comparação com 50 tons! Pelamordedeus!! :/




Carolina 01/12/2022

Profundamente sem noção
Olha, sinceramente eu tô começando a pensar em só desistir de ler livros nesse gênero pq não é possível que não tenha uma história descente, que ninguém consiga escrever algo interessante e não só surtado. Isso aqui não tem nem condições gente, pelo amor. No começo até tava achando legalzinho, engraçadinho a história e tals, mas assim, foi só ladeira abaixo. Jeová
comentários(0)comente



Marileide 15/11/2012

Mulher comum..
Meninas aqui está uma história de uma mulher como a gente..
Fora dos padrões de beleza, Gwen é gordinha e muito sensual...e Daniel sabe explorar esse lado dela, eu amei esse livro e os temas dessa autora é feito pra mulheres como nos....Aguardando o próximo livro dela.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Leo Lopes 02/02/2013

Bem profundo mesmo... o mais baixo da categoria!
Não pontuei... So se tivesse pontos negativos. Tenho vergonha em afirmar que perdi meu tempo lendo esse lixo... Enredo pobre... Se quiser saber mais da minha opinião é só me chamar em privado. Terei um imenso prazer em dizer minhas más impressões e não não é só pelo conteúdo, porque apesar de ser fraco também eu li 50 tons de cinza e gostei. Eles ainda tem coragem de colocar assim "Se você leu 50 tons e gostou, vai enlouquecer com essa história". Que raio de história? Não tem história! É so sexo! É ridículo, nojento e depravado! É um lixo!

Prontofalei!#
Ninah 18/11/2013minha estante
Bom saber. Mensos um pra minha lista! Beijos.




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Camille 18/12/2012

http://revistainnovative.com/bem-profundo
Gwendolyne é uma bibliotecária que se separou recentemente cujo cotidiano não é algo exatamente animador. Gordinha para os padrões de beleza da sociedade, ela certamente não esperava receber uma carta de um admirador secreto apelidado de Nêmeses.

Confiando em seu instinto, ela acredita que o autor da carta não é nenhum maluco tarado, mesmo quando suas palavras não são exatamente delicadas, e começa a observar todos ao seu redor. De uma coisa ela sabe: o autor da carta visita frequentemente a biblioteca.

Saindo para o almoço ela esbarra com Daniel, um professor famoso que está fazendo uma pesquisa para seu próximo documentário. Não exatamente tímida, ela o provoca com movimentos que deixam à mostra um pouco mais do que homens desconhecidos podem ver.

Ao aceitar o jogo de Nêmeses, com suas tarefas desafiadoras e suas palavras que a fazem sentir uma necessidade de sexo, ela escolhe ninguém menos que Daniel para ser o desconhecido com quem fará coisas que antes sequer sonharia. É assim que um relacionamento a base de uma amizade quase falsa e um interesse crescente por aventuras - com ele - começa.

Portia faz uso da amizade colorida para entrar em um romance que não é sempre flores. Ela escolhe não apostar no clichê romântico de usar frases delicadas e criar situações que dão aquele friozinho na barriga de quem lê, o que não é um ponto necessariamente negativo.

Apesar de ter gostado da forma que a história se desenvolve, assim como do jeito que o casal opta para ignorar sentimentos que aparecem com tal envolvimento, não acho que fosse necessário usar palavras tão diretas no livro inteiro.

Além disso, algo diferente e original é o fato de Gwen ser uma mulher que não possui um corpo perfeito. Ela ser gordinha torna a experiência muito mais real, adaptável para o cotidiano. Quem vai dizer que ela não poderia ser qualquer pessoa com quem você esbarra na rua? Portia ainda torna tudo mais prazeroso ao fazer Daniel um homem apaixonado por mulheres que fogem ao tamanho 40.

Com elementos que nos prendem a atenção, problemas que nos fazem virar a página mais rapidamente e justificativas que vão além de traumas de infância (não que não seja válido, apenas está escrito em muitos outros livros), ela nos faz ler rapidamente as páginas e torcer por um final feliz.

Portia sabe prender a atenção, excitar e tornar a leitura agradável e totalmente imaginativa. É diferente, o que certamente torna tudo único.
comentários(0)comente



Priscila 25/12/2012

profundo? não, não...
Lá fui eu para mais uma aventura no mundo dos livros eróticos. Mas, dessa vez, a história não convenceu. Uma bibliotecária comum, e gordinha, o que é bem legal!, recebe cartas eróticas de um admirador secreto enquanto se vê envolvida por um professor hot que faz pesquisas onde trabalha.

Tinha tudo para ser um enredo mais desenvolvido, mas ficou naquela "lenga-lenga" de descrever as relações sexuais com todos os seus mil detalhes e de mil maneiras possíveis! A história ganha um conteúdo dramático no final mas não convence.

Nesse ponto ainda prefiro o velho 50 tons, citado na capa do livro, porque pelo menos teve uma história desenvolvida na triologia.

Talvez aposte no novo lançamento da autora em 2013. Talvez.
Gi Maggioni 27/12/2012minha estante
Concordo.
Já eu não vou passar nem perto do próximo livro dela.


Karine de Souza 16/06/2013minha estante
Também não gostei do livro, me interessei pq a principal é uma bibliotecária e eu estudo biblioteconomia, então decidi ler. Que decepção!
A história até que é + ou -, mas a narrativa é chata d+, me peguei várias vezes pulando trechos do livro, não aguentava mais tanto lenga-lenga e quase nenhum diálogo.


Michele 14/08/2013minha estante
Eu gosto de livros com história!! Esse lance de mil detalhes da relação é desgastante!! Pulei vários trechos... Eu cheguei no final do livro pq sou curiosa!! Enfim.. não gostei desse!




Juliana2276 16/10/2023

Hot com mistério? Será mesmo?
A primeira parte do livro eu li com uma rapidez, mas querendo saber quem era o Nemeses, porém com o fluir da história ficou subentendido quem ele era, afinal só tinham 2 personagens na narrativa, porém pensem que no final do livro iria ter a revelação de que era mesmo ele ou era uma terceira pessoa e o livro iria ter uma continuação, só que não, só ficou entre linhas mesmo.
O livro não é ruim só não faz meu gênero literário e o motivo que me prendeu a Leitura foi deixado de lado.
comentários(0)comente



Jaqueline 09/05/2013

“Bem Profundo”, livro de autoria de Portia da Costa, é um romance erótico de alta voltagem! Gwendolynne Price, uma mulher divorciada que leva uma vida comum como bibliotecária, é a protagonista e narradora do livro, uma das obras mais “safadas” que eu li ultimamente.

Ao esvaziar a caixa de sugestões da biblioteca onde trabalha, Gwen encontra um envelope azul com seu nome. A missiva, assinada por um admirador misterioso que se autodenomina Nêmeses, mexe com as emoções dela: por um lado, desperta seu desejo sexual adormecido. Por outro, a deixa assustada com a realização de que ela possui um admirador secreto que acompanha seus passos dentro do seu local de trabalho. Seria Nêmeses o lindo e reservado professor Daniel, um historiador que está realizando uma pesquisa na biblioteca onde Gwen trabalha por quem ela nutre uma avassaladora paixão platônica?

Entendam bem: temos aqui uma mulher ligeiramente acima do peso, que não se considera bonita ou excepcionalmente atraente, que de repente descobre ser admirada por um homem que escreve de forma deliciosamente sensual sobre tudo o que gostaria de fazer com ela se tivesse uma oportunidade. Desejos soterrados pela decepção de um casamento que não deu certo logo vem à tona e Gwen entra no jogo proposto por Nêmeses, explorando suas fantasias e libertando-a de seus medos.

A partir de certo ponto, a história de “Bem Profundo” segue dois caminhos, um virtual e outro real. Através da internet, Nêmeses continua a alimentar as fantasias de Gwen, mas em pouquíssimo tempo a ausência de um homem de carne e osso para satisfazer estes desejos vira uma doce tortura para Gwen. O charmoso Daniel, então, surge como a pessoa que pode verdadeiramente aplacar o desejo enlouquecido da nossa protagonista, dando início ma um triângulo amoroso pouco convencional, mas muito envolvente.

É impossível não torcer para que Daniel e Gwen fiquem juntos. Eu simpatizei muito com Gwendolynne e logo me vi torcendo por ela. Trata-se de uma mulher comum, com uma cota realista de decepções e receios, mas que cativa o leitor por sua entrega e honestidade. É intrigante acompanhar sua jornada neste mundo de sexo, mistério e fantasias uma vez que ela se apresenta como uma mulher muito reservada e consciente de seus “defeitos” no início do livro. Em poucos capítulos, temos uma Gwen devassa e bastante assertiva, mas esta trajetória é muito bem trabalhada pela autora Portia da Costa, cujo trabalho eu desconhecia até este livro.

Além do mistério sobre a identidade de Nêmeses e de todas as passagens altamente eróticas do livro, quem lê “Bem Profundo” se mantém preso à história graças a Daniel, um personagem que é um verdadeiro charme! Gentil e culto, ele valoriza as opiniões de Gwen e a faz sentir como a mulher mais bonita e sexy do mundo. Quem não gostaria de ter um homem assim em sua vida?

Não se trata um livro que se propõe a mudar a vida do leitor ou passar uma mensagem “iluminada”. O que temos aqui é a trajetória de uma mulher em busca da realização de suas fantasias, da manifestação do seu desejo sexual. Li muitos comentários de gente falando que o livro era mal escrito e mal desenvolvido e discordo completamente! Em primeiro lugar, “Bem Profundo” se apresenta como um romance erótico. Acredito que, se a pessoa não gosta do gênero ou fica ofendida ou desconfortável diante de termos como “boceta” e “cacete”, simplesmente não deveria ler algo do tipo. A narrativa é simples e cativante, fluindo muito bem página após página, apesar do final um tanto acelerado da história. Se você gosta de romances eróticos e procura um livro que lhe proporcione diversão, “Bem Profundo” é uma ótima pedida.

P.S: Esqueça as comparações com "50 Tons de Cinza"!

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
comentários(0)comente



Gabrielly.Santos 22/07/2021

Bom
Achei uma boa leitura, o livro tem mais cenas quentes do que cenas de romancezinho heheh o que algumas pessoas podem gostar e outras nem tanto. Mas no geral foi uma leitura bem fácil e prendeu minha atenção.
comentários(0)comente



Cantinho Literario da Ana 27/06/2020

Resenha: Bem Profundo? Portia da Costa
Gwendolynne Price é uma bibliotecária recém separada já na casa dos trinta anos, dona de um corpo curvilíneo que foge dos padrões impostos pela sociedade. Ela se vê confrontada por seus desejos mais obscuros quando recebe uma carta anônima repleta de sensualidade e promessas carnais em seu local de trabalho.

Essa primeira carta a assusta, amedronta e ao mesmo tempo enche seu corpo de desejo.  Ela acaba ficando surpresa pelo fato de um estranho saber tanto sobre ela. E como ele fora capaz de reparar em suas roupas, manias e rotina e ainda assim, se manter no anonimato. Quando ela deveria sentir medo dele, só consegue continuar a sentir um anseio crescente de mergulhar nesse jogo de prazer e anonimato. Então, acaba sentindo um desejo grande de poder realizar todas as promessas feitas naquela bela ? quente ? carta.
comentários(0)comente



Anya 29/09/2018

História ruim, escrita ruim e o português foi assassinado.
Ficou guardado em minha memória como um dos piores livros que já li.
A quantidade de erros de português é absurda, em um nível que incomoda e atrapalha a leitura.
A história é fraca, sem pé nem cabeça, e nem um pouco verossímil.
Li porque me indicaram, depois queria matar quem me indicou rsrs.
Yasmin R 16/05/2020minha estante
Matou?? Livro chato demais!




Dam 30/11/2020

Não achei nada profundo e sim totalmente superficial sem um bom conteúdo.
comentários(0)comente



80 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR