Limites da Fundação

Limites da Fundação Isaac Asimov




Resenhas - Limites da Fundação


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Michele Duchamp 26/06/2022

Não precisava

2.5 estrelas
Atenção, resenha com spoilers.
Ano passado, eu tomei conhecimento de que o movimento #MeToo tinha chegado a Isaac Asimov. Do alto do meu autismo, não conseguia perceber a misoginia de que o acusavam na vida real (pra quem não sabe, mulheres de várias décadas e locais diferentes relataram ter sofrido assédio sexual do autor]. Não me levem a mal, não duvidei dessas mulheres nem por um segundo. Apenas fiquei perplexa de que um autor conseguisse compartimentalizar tão bem sua conduta na vida real e seu trabalho intelectual. Limites da Fundação veio para me provar que eu estava errada.
As mulheres aqui são retratadas, em sua maior parte, de uma maneira - detesto dizer isso, mas foi minha impressão - degradante. Eu estava mais resignada por ser uma obra da década de 50 ou 60, até que descobri que o livro foi publicado na década de 80 - em 1982, 10 anos antes do autor morrer em decorrência da AIDS, na verdade. Asimov, aparentemente ressentido, simplesmente ignorou todo o movimento de liberação feminina. Mas vamos adiante.
Esse não é o único problema do livro.
A Segunda Fundação sempre me pareceu um deus ex-machina. Embora a ideia em si seja genial, o jeito como eles manipulam mentes foi muito simplista e muito mais parecido com magia do que com psicologia. Isso me deixou decepcionada. Eu esperava uso avançado de técnicas behavioristas e outros conceitos interessantíssimos nesse campo da psicologia comportamental, mas nada disso me foi entregue. E que imaturidade emocional têm todos os membros da Segunda Fundação! Parecia que eu estava vendo meninos e meninas discutindo no pátio da escola.
No fim do livro, comecei a ler os diálogos dos protagonistas em tons de vozes ridículas e inserindo frases que não estavam lá, apenas para eu rir do plot cada vez mais nonsense.
Pense e me diga com honestidade: você encontra um planeta com uma beleza natural exuberante, uma espécie de Éden, com mulheres sensuais andando de roupas transparentes e que se alegram ao serem paqueradas por homens com o triplo da idade delas, pessoas amigáveis e gentis que, embora tenham poderes mentais inimagináveis, não usam esses poderes para lhe fazer mal, ao contrário. Depois todos se sentam juntos numa grande comunhão de almas enquanto desfrutam de um banquete. Você não ouviria Jordan Peele gritando em sua mente “Get Out?” Só me lembro dos Ramones e " We're a Happy Family". Ler páginas e páginas de Asimov descrevendo suas fantasias sexuais. Nope. Too much information.
É simplesmente impossível que Gaia não seja um conto de Stephen King.
Esse livro mais me pareceu uma fanfic da trilogia original. E, em ficção científica, eu prefiro gente introvertida (explique pouco, por favor).
Ah, e plot twist: Hari Seldon não previu o avanço estupendo da tecnologia, então seu plano se tornou irrelevante. Aham. Então tá.
leonel 27/06/2022minha estante
véio tarado, a 3a fase da carreira do asimov.


leonel 27/06/2022minha estante
véio tarado, a 3a fase da carreira do asimov.


Marcia.Marinho 19/07/2022minha estante
Gostei do livro, pela dinâmica da investigação histórica realizada, mas que bom que não fui a única a ter essa percepção, enojante em muitos momentos. Não sabia que o Asimov havia sido alvo do me too, entendo o porque, ainda sim vou terminar a saga, mas digo a escrita do jovem Asimov se diferenciou muito com a chegada do velho babão que se tornou.


Michele Duchamp 21/07/2022minha estante
Sim, Márcia, também vou continuar lendo a saga. Asimov permanece como o meu autor favorito, mas estou ciente de que havia esses problemas graves em sua vida pessoal. Às vezes temos a tendência de querer santificar as pessoas que nos entretêm culturalmente a todo o custo e não queria incorrer nesse erro. Muito obrigada pelo comentário!


leonel 21/07/2022minha estante
nunca vi comprovação de problemas na vida pessoal dele.


Michele Duchamp 21/07/2022minha estante
Eu já vi varias. Mas não quero postar aqui. Minha intenção com a resenha foi mais abordar a nível pessoal algumas reações minhas mesmo.




bardo 12/09/2021

O maior elogio que pode ser feito aqui é a capacidade de Asimov em criar um novo conflito verdadeiramente instigante bem como manter o ritmo em alta. Entretanto, alguns conflitos criados não são solucionados ainda que entenda-se que dada a resolução final eles serão encaminhados aos caminhos já apontados na narrativa, mesmo não sendo apresentado os detalhes. Temos ainda um bom plot para a continuação que provavelmente deve concluir a unificação do universo criado por Asimov. Vale elogiar a forma como o autor esclarece um dos maiores problemas de seus livros, a ausência de diversidade em seu universo, a questão inconcebível de somente existirem humanos na narrativa de Fundação. Porém, aqui ao contrário dos anteriores, o machismo do autor pode incomodar e muito. Percebemos que Asimov tem uma dificuldade imensa em criar personagens femininas, sem torná-las masculinizadas, simplesmente detestáveis ou frívolas. É perceptível uma visão muito estereotipada do feminino, visão comum em obras de SciFi a até não muito tempo. Alguns talvez advoguem que a frivolidade de uma certa personagem que aparece mais para o fim da narrativa é uma estratégia, mas é um argumento difícil de aceitar. Apesar disso Limites da Fundação é uma ótima sequência de uma obra que já estava pronta e de fato consegue trazer um novo respiro a obra original.
Evandro Luiz 12/09/2021minha estante
Legal cara, boa resenha. Estou para ler fundação ainda, porém ainda não terminei a série dos robôs, então ainda tenho um bom caminho até o auge.


bardo 12/09/2021minha estante
Eu fiz o caminho inverso, li Fundação há muitos anos, bem como vários dele, mas da série dos robôs devo ter lido só Eu Robô e o Homem Bicentenário. Então agora que resolvi reler fiz em ordem cronológica (se não leu ainda melhor seguir a ordem de publicação) e provavelmente lerei a trilogia dos robôs quando terminar o ciclo de Fundação.


Evandro Luiz 12/09/2021minha estante
Eu estou seguindo a ordem cronológica para entender como ele planejou os saltos evolutivos na sociedade, estou achando sensacional isso. Quando for para fundação vou na ordem de publicação mesmo, já vi que há spoilers no prelúdio.
Leia também o Nós, Robôs. Tem muitos contos maravilhosos lá.


bardo 12/09/2021minha estante
Sim nada tão sério, mas numa primeira leitura é legal descobrir na ordem que o autor pensou. Hum anotado, eu acho que não li esse.


Evandro Luiz 13/09/2021minha estante
O ?Nós, Robôs? é uma compilação maior dos contos sobre robôs que ele escreveu, todos os contos do ?Eu Robô? estão nele, eu curti mais pois tem alguns contos muito bons que ficaram de fora do ?Eu, Robô?. Exemplo o Homem Bicentenário que você citou está nessa compilação.


bardo 14/09/2021minha estante
Humm entendi, vou dar uma procurada, apesar que tenho receio de reler O Homem Bicentenário, aquele conto acabou comigo rs Aquela definição de humanidade é surreal.




Marcio440 26/11/2021

Continua..
A continuação da trilogia de ficção contagiante, a busca pela origem dos homem que fizeram a fundação e o império.
Deisi 26/11/2021minha estante
Já viu a série ?


Marcio440 26/11/2021minha estante
Não, está apenas Apple TV?


Deisi 26/11/2021minha estante
Sim


Marcio440 26/11/2021minha estante
Vou tentar acessar




andre 18/07/2021

Df19- Limites da Fundação
Asimov, o que falar dessa mente tão avançada para o seu tempo
Neste novo capítulo ele da um nova aventura condizente ao final da trilogia só que com elementos de um grande universo compartilhado com outras obras famosas (eu robô, fim da eternidade e etc)
Aqui somos apresentados a um personagem perspicaz e de forte intuição chamado Trevize que devido a acontecimentos embarca numa aventura junto de Pelorat
É difícil falar mais sem dar spoilers, mas temos mais núcleos interessantes na história e personagens bem montados com convicções reais, a leitura é fluída bem dinâmica e com alguns plot twist que o bom doutor consegue fazer com maestria.
*Se as conexões fazerem sentido para ti, o livro fica melhor ainda
Diogo 12/01/2022minha estante
Eu li toda a trilogia, começando agora a expandir com esse livro, assim que terminar os 4 livros irei começar com as sagas anteriores, iniciando em eu robô


andre 12/01/2022minha estante
Eu comecei a ler o Asimov com o "fim da eternidade" (que é muito bom) e nesse aqui tem referência dele que quando tu pesca ?


Diogo 12/01/2022minha estante
Que legal, então quando aparecer a referência talvez não vá perceber.


andre 14/01/2022minha estante
Mas aí quando ler o "fim da eternidade" tu vai ?




Japam Martins 19/02/2023

Mais um favorito...
Não sei se vou trocar novamente o meu favorito da série, porem esse livro substitui Segunda Fundação perfeitamente nesse pódio.
O livro me prendeu do início ao fim, gostei deis das primeiras páginas, e ainda mais com esse prólogo, que já acompanha a série a um tempo, e ajuda muito a lembrar de tantos detalhes que se passaram na série.
O último livro foi muito bom e marcou por ter personagens femininas muito cativantes, por mais que as vezes tenham sido retratadas de forma estereotipada e frágil, entretanto nesse temos mais personagens femininas e com muita importância na história,sendo muito bem escritas.
É muito bom ter um início bom quando é um livro grande, deu menos preguiça de ler, entretanto a letra é menor que nos outros livros, e pode ser um tanto difícil de se acostumar.
Esse é o livro da série mais parecido com a Série dos Robôs até o momento, e por isso gostei muito, essa série é perfeita em minha opinião. A escrita, a história, os plots, a forma de divisão dos capítulos, os personagens... tudo, absolutamente tudo lembra ou faz referência a essa série, ou seja, perfeito.
A única critica negativa que posso dar é os romances fracos e mal introduzindos na história. Um tanto sem química e bem mal explicados, porém o autor não prometeu algo assim, e não é algo que influencia a leitura.
Algo extremamente inusitado, mas também previsto, é o aumento da fantasia, porem sem deixar a ficção científica de lado. Nos últimos capítulos vi o autor se propor a descrever algo tão fantasioso que nunca teve em nenhuma das outras obras de Assimov.
O livro é cheio de referência a série dos Robôs e vários outros livros do autor, por isso tanto indicaram ler todos os livros antes de começar fundação, algo que tenho certeza que vale a pena.
Como já mencionei antes, é um livro perfeito em minha opinião, principalmente por se aproximar do que mais gosto no Assimov, Robôs.
George. 19/02/2023minha estante
Tenho o box e pretendo ler o quanto antes. A leitura dos livros é fluida?


Japam Martins 20/02/2023minha estante
Sim sim é bem fluida, só não gosto muito do início do primeiro livro, fora isso vale a pena


George. 20/02/2023minha estante
Hummm - que legal




Café 18/02/2020

Simplesmente sensacional
O livro da continuidade a série Fundação em grande estilo, mantém o alto nível e a história prende! O posfácio do autor me deixou de queixo caído!
Viviane @litenatura 28/02/2020minha estante
Uhn....


Café 28/02/2020minha estante
2




Felipe 08/05/2014

Escolha seu futuro...
Livre arbítrio,
Orientação e paz
ou Vida?
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DSaes 28/08/2016

Sendo a continuação cronológica da saga original da Fundação, o livro empolga com o conflito político entre a Fundação e a Segunda Fundação e as peculiriadidades de seus personagens muito bem escritos e desenvolvidos. A aparição da entidade Gaia como um terceiro elemento e seu desfecho surpreendente fecha o livro com chave de ouro. Empolgado para começar o próximo e último livro da série.
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Willianpm1 13/12/2017

Que universo cativante, já estou partindo pro quinto volume
Depois de ler os três primeiros livros da trilogia Fundação, assim como milhares de fãs, também vi a necessidade de mais coisas sobre esse universo.

Limites da Fundação se passa alguns séculos depois do terceiro livro, assim como acontece nos livros anteriores, se focando em uma crise Seldon. Aqui além da crise Seldon o autor emplaca outro plot tão grande quanto, na verdade, muito maior.
Será colocado novamente a prova os papeis da Primeira e Segunda Fundação e uma busca em torno da origem da espécie humana no universo.

Falando um pouco sobre como é ler uma história que foi escrito quase 30 anos depois do terceiro livro. A diferença da escrita é gritante, o autor esta muito mais maduro e o texto passa a ter muito mais informações. Isso deixa o texto menos rápido se comparado a primeiro trilogia.
A história me prendeu bastante, tanto quanto as anteriores apesar de não ter gostado tanto do final, mas já estou partindo para o quinto livro e em breve trago resenhas, porque num todo essa história é demais.
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Carol | @carolreads 07/08/2019

Limites da Fundação
O plano Seldon continua.

No último livro da trilogia, acompanhamos a queda do Mulo e a descoberta - e posterior “extermínio” - da segunda fundação pelos governantes de Terminus. Apesar de completar um ciclo, o livro termina e nos deixa com muitos questionamentos: será que a primeira Fundação vai descobrir que a segunda Fundação ainda existe? Será que vão conseguir completar o Plano Seldon?

O Limites da Fundação é uma continuação direta da trilogia e, mesmo sendo escrito depois de muitos anos, continua sensacional.

O livro começa quando Golan Trevize, um membro do conselho de Terminus, que acredita que a segunda Fundação não foi extinta e continua ditando os rumos do universo, resolve externar suas ideias em público. Ele é exilado de Terminus e, se algum dia espera retornar para casa, é obrigado a acompanhar um historiador chamado Pelorat em suas buscas pela Terra - o planeta de origem dos seres humanos.

É com esse pretexto que Asimov faz sua mágica. Enquanto temos certeza que a viagem de Trevize e Pelorat irá acabar com um embate entre a primeira e segunda Fundação, uma terceira força entra em cena.

Inclusive, é através desse novo jogador que o autor começa a construir o grande universo compartillhado das suas obras, fazendo muita referência aos acontecimentos dos seus livros de Robôs e ao meu queridinho, o Fim da Eternidade.

Agora faltam somente três livros para acabar com a saga e a curiosidade para saber como Asimov vai concluir tudo só aumenta!

site: https://www.instagram.com/carolreads
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Nick 30/11/2019

Continuação...
Gosto muito dos livros do Asimov: li os 4 livros da série robôs, 2 do império galáctico, o fim da eternidade e os 3 da fundação. Quando chegou este livro, eu estava no meio do livro 3 do império galáctico, o qual não gostei tanto quanto os outros, aí fiquei receoso de ler este e estragar minha empolgação.
Um ano depois, decidi ler, e vi que não é um livro fora da trilogia da fundação, e nem uma simples continuação, mas uma continuação complexa, madura e que conecta todas as séries do autor.
Detalhe: passa-se por volta do ano 500 depois do Plano Seldon.
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Ana 16/03/2020

O melhor, até agora...
Em termos de enredo e narrativa, o mais bem estruturado dos sete que li da Fundação.
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