Elantris

Elantris Brandon Sanderson




Resenhas - Elantris


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Emilia.Reis 19/02/2024

Primeiro preciso falar o quanto eu estava esperando por uma protagonista de fantasia como Sarene, 1, 80 de altura, inteligente, focada, só é sonsa quando precisa hahahaa
( Já estava cansada de protagonista mignon, frágil e blá blá, mesmo que com o tempo elas se tornem fortes, sempre a mesma coisa).
Na definição de Raoden " a ironia dela o faz sorrir, sua inteligência o intrigava".
.
No mais a história é única, a gente se apega, odeia e até perdoa alguns personagens, universo bem construído. Só não foi 5 estrelas porque o começo foi arrastado pra mim.

Raoden e seu otimismo e obstinação tem meu coração.

Gosto como Brandon trabalha os romances sem que o foco seja isso, mas faz a gente se encantar da mesma forma.
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Rafaela.Carvalho 20/05/2020

Envolvente com um rei tirano, política, religião e fanatismo
Uma leitura gostosinha do início de carreira do autor.
Elantris é uma cidade linda e mágica, a própria cidade tem um brilho natural assim como seus habitantes elantrinos, que mesmo os mais feios deles são absurdamente lindos. Eles são considerados deuses pelas pessoas comuns. Possuindo a magia de Elantris eles podem fazer praticamente qualquer coisa com ela e são praticamente imortais. Pessoas comuns um belo dia são mudadas pela Shaod, o processo de transformação em uma deidade elantrina que não escolhe classe social, gênero ou idade do afortunado... Mas algo aconteceu na cidade há 10 anos... Os deuses se tornaram criaturas horrendas, com manchas pelo corpo, praticamente cadáveres em agonia eterna, a cidade apodreceu e cada pessoa tomada pela maldição da Shaod é trancada em Elantris, a cidade que virou um tabu cheia de demônios. A história tem como protagonistas Raoden e Sarene, príncipe e princesa, um eterno otimista e uma mulher forte e política com alguns problemas de auto estima. Envolve política, religião e fanatismo religioso, um rei tirano, romance, cultos estranhos e muito mistério.
Eu já tinha lido outros do Brandon Sanderson, então achei muito legal comparar a evolução dele. Eu pude reparar em protagonistas parecidos com personagens de Mistborn (o príncipe Raoden se parece muito com o nobre Elander por exemplo e também achei o amigo dula parecido com sazed em alguns momentos). Ele ainda tinha muitos vícios de linguagem e usava constantemente as expressões"franziu o cenho" e "assentiu" (eu contei 86 franzidas de cenho e 266 assentidas).
Recomendo o livro para quem quer conhecer mais do autor, que é um incrível escritor cheio de imaginação e criador de poderes diferentes para seus personages. Para mim foi uma leitura gostosa, fluida e com muitas franzidas de cenho e assentidas, afinal quem não imita as expressões descritas no livro?
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Bruce.Costa 21/09/2023

Um livro perfeito!
Personagens, ambientes, seres mágicos, magia, política. A leitura pode ser um pouco arrastada no início mas tudo é compensado quando a história pega ritmo e não se consegue mais parar de ler.
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@shaneingrado 04/05/2022

Um potencial enorme, mas que deixou a desejar
Brandon Sanderson é gênio. Isso não tem discussão. Poucas pessoas tem a criatividade para criar mundos fantásticos como ele.
Elantris não é diferente. Um sistema de magia muito criativo e único, mas a estória de pano de fundo deixa muito a desejar.
Os protagonistas são cativantes e bem desenvolvidos, mas isso para neles. Os personagens secundários são pouco, ou nada, desenvolvidos, empilhando um amontoado de clichês e arquétipos comuns. A estória é um pouco confusa e desconexa, parece um filhote de labrador que não consegue decidir com qual brinquedo quer brincar, e fica correndo de um lado para o outro sem brincar direito com nenhum.
Os diálogos no inicio são lamentáveis, mas vão melhorando ao decorrer do livro.
Os maiores destaques ficam com a Sarene e com o cenário.
No final, Elantris promete muito, mas não consegue entregar tudo, principalmente pela falta de foco. Mas como livro de estreia é aceitável, e mostra o potencial que o autor tem guardado.
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Moringan 16/07/2023

"A eternidade terminou há dez anos."
? Hrathen, você tem meu respeito e meu coração. Que personagem incrível e sem dúvidas, memorável.

A bem da verdade, todos os personagens são muito bons. Não só eles, como também a construção de mundo na qual estão envolvidos.

É impossível não notar a semelhança de Roaden, com Kelsier (Mistborn) e Kaladin (The Ways of King). Os três compartilham de uma estupenda resiliência.
Assim como os outros dois, Roaden traz a luz em meio ao caos e escuridão.

E o que dizer de Sarene? Que princesa e mulher admirável.
Seria uma honra ser amiga dela.


? Só senti falta a respeito da conclusão da cidade de Elantris. O que levou a destruição da cidade? Como Roaden sabia o lugar exato onde devia restaurar a cidade? Esperei por uma explicação, mas esses mistérios ficaram em aberto.
Patrick.Borges 17/07/2023minha estante
O que você acha Moringan, será que vale a pena começar os livros do Sanderson por esse Elantris ou por Mistborn? Vi falar que é um universo compartilhado


Moringan 18/07/2023minha estante
Primeiramente, não há necessariamente um universo compartilhado (pelo menos não ainda, é mais uma ideia). O que nos faz intuir isso é que em todos o livros/histórias que se passam no universo Cosmere há um personagem misterioso que as veze responde pelo nome Hoid, que faz participação pequenas e até insignificantes, seja como mendigo, um informante, ou pegadas em lugares inóspitos que não levam a lugar nenhum.

Ele faz aparições muito sutis, e é divertido procurar por ele em cada leitura. Pois o ponto é, ele sempre está lá. Kk

Quem é? O que é? Como viaja entre uma história e outra? Porquê?
Eis o mistério.

(Foi mal pelo textão, mas é difícil não se empolgar)


Moringan 18/07/2023minha estante
E creio que seria melhor começar por Mistborn.
Elantris é muito bom, mas não é o melhor.
Portanto, comece por Mistborn, é uma trilogia incrível, para um leitor de fantasia que acha que já viu de tudo, é um verdadeiro prato cheio.


Patrick.Borges 18/07/2023minha estante
Ahh sim entendi, vou seguir tua dica, muito obrigado kk
E imagina, é sempre bom ver alguém empolgado sobre alguma saga, deu mais vontade de ler kkkkk




Luan.Barbosa 15/05/2023

Comecei este livro e durante o primeiro 1/3 eu considerava a experiência um legítimo 3.5 e ao fim um 4.5, portanto, avalio como um 4.

Personagens extremamente carismáticos, um sistema de magia muito interessante e uma construção de mundo fascinante, com um final que nos deixa aflitos.

Contudo, o livro não é perfeito e tem seu início arrastado pelo excesso de expressões tipicas deste mundo, mas o leitor que encarar este "desafio" com certeza se sentirá recompensado pela história.

Muito ansioso para conhecer mais deste autor.
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Albarus Andreos 24/01/2014

Bonitinha [capa], mas ordinária [história]
Brandon Sanderson é um dos mais jovens e badalados escritores de fantasia nos EUA atualmente; é o cara escolhido pela Chair Entertainment e pela Epic Games para escrever os livros da séria Infinity Blade, que bombam nos tablets mundo afora; e é quem suscedeu Robert Jordan, após sua morte, para dar sequência à série Wheel of Time (aguarde resenha em breve!). O currículo dele, portanto, indicava que a leitura seria ótima. Mas como ler currículo é uma coisa e ver o trabalho é outra, o resultado dessa resenha é um banho de água fria no entusiamo que tive ao iniciar a leitura.

Por se tratar de uma fantasia medieval, temos uma mudança meio que violenta no paradigma. Cadê os monstros sendo derrotados por cavaleiros destemidos, com suas espadas mágicas cobertas de sangue? Cadê os feiticeiros brandindo seus cajados invocando as trevas sobre o mundo? Dragões? Elfos atirando flechas? Anões instilando sua perspicácia e taras sexuais a la Guerra dos Tronos? Nada disso, o que é alvissareiro, na verdade! Basicamente iniciamos o livro com dois plots:

1. Raoden, o príncipe herdeiro de Arelon é acometido pela praga conhecida como Shaod, que reduziu os habitantes de Elantris a uma escória disforme e enegrecida de párias inumanos, isso porque outrora a cidade fora magnífica, cujo esplendor e magia fazia de seus belos moradores quase deuses. Raoden é então aprisionado e lançado dentro das muralhas amaldiçoadas de Elantris e dado como morto. Ninguém fica sabendo que ele foi lançado lá, o que é meio estranho. Ninguém abre o bico, nem os espiões da nobreza local descobrem nada sobre isso, os guardas da muralha não comentam nada, o sacerdote da religião Shu-Korath não fala nada, a mãe e o pai idem... Muito estranho. Lá dentro, ao invés de se render ao sofrimento e à sujeira, resolve reagir à miséria de seus poucos habitantes e mudar o rumo das coisas, considerando sua missão devolver a dignidade perdida à cidade e àquele povo;

2. Sarene é princesa de Teod, cujo tirocínio e pendor político a levou a aceitar se casar com Raoden, num acerto político benéfico ao seu reino. Contrariando todas as fábulas de princesas já escritas, Sarene realmente deseja o casamento arranjado com Raoden (pode ser, por que não? Isso é inovador). Mas, após chegar a Arelon para as bodas, recebe a notícia de que Raoden “morreu”. Sarene não acredita muito nisso (Sanderson faz muito disso. Cria situações sem muita explicação. Por que Sarene simplesmente não acredita nas pessoas, sendo que até foi no velório do príncipe? Ela só vê o caixão fechado e começa a achar que ele não está morto... simples assim). Sarene começa então a tentar achar Raoden e acaba submergindo na política de Arelon, descobrindo que o rei é tão fraco e ruim de trabalho que está prestes a ser deposto.

O que vemos é que os capítulos se sucedem, hora dedicados à Raoden, dentro de Elantris, hora retratando as maquinações de Sarene, em Kae, a nova capital, constituída depois da transformação que levou à queda da antiga capital, fenômeno que ficamos sabendo ter sido batizado de Reod. É bom ir se acostumando por que o autor inventa um monte de palavras e nomes para as coisas, mas isso não chega a atrapalhar a imersão na trama, já como conteúdo narrativo, é bem discutível.

O plot dedicado a Raoden é mais interessante. Retrata sua jornada aprendendo a viver num local conspurcado por um lodo escuro que tudo cobre. Aí ficamos sabendo como era Elantris, como eram seus moradores e a comparação que ele vai fazendo com o que vê lá dentro é um contraponto importante no desenvolvimento da história por parte de Sarene. Os achacados pela Shaod, que no tempo do esplendor era como as pessoas normais viravam elantrinos, agora perdem totalmente os cabelos, tem a pele coberta por manchas e perdem as feições humanas que tinham, além de “morrerem” mesmo, de certa forma, já que os corações param de bater e os corpos, ao se ferirem, perdem a habilidade de se curar.

Quando somos deixados na parte da história dedicada a Sarene, ficamos com ela e seu seon, um tipo de vida diferente, como um melão feito de luz e consciência, que flutua junto dela como um pajem e conselheiro (me lembrou um pouco os daemons de A Bússola de Ouro (Ed. Objetiva, 2007), de Philip Pullman, lembram?). Ela é paranoica e desconfia, hora que o príncipe não morreu, hora que Raoden possa ter sido assassinado, ou que sua morte não seja exatamente como lhe contaram, já que desconhece sobre o que lhe aconteceu de fato. Ela investiga vai perambulando por Kae, descobrindo sobre a maneira desastrosa de Iadon, o rei, governar; conhece as classes sociais locais, principalmente a nobreza e interage com eles. Descobrimos que, com a queda de Elantris e seus governantes, uma nobreza artificial foi moldada em Kae, dentre os comerciantes locais (eu sei, é muito tosco, mas vamos lá...), e um rei foi escolhido dentre eles, assim como barões duques e condes, de acordo com sua riqueza. Somos levados às intrigas da corte, descobrimos quem é a favor e quem é contra a situação política vigente, e então Sarene conhece um inimigo.

É quando um novo plot se insere, interligando os dois primeiros:

3. Hrathen, o gyorn (algo como um bispo) da fé Shu-Dereth chega a Arelon com o intuito de converter os habitantes. Tem três meses para isso ou Fjorden, o reino ao sul, onde essa religião impera, atacará e submeterá Arelon à força. Sua missão é ambígua: ao mesmo tempo que Hrathen tenta a conversão sem o derramamento de sangue, não tem qualquer escrúpulo em comprar, aliciar ou tirar do seu caminho qualquer pessoa contrária a sua missão. De imediato Sarene, a princesa, se opõe ao gyorn por temer que submeterá Teod, sua terra natal, depois de Arelon. Hrathen encontra resistência num dos monges locais, Dilaf, um homem fanático que nutre verdadeiro ódio por Elantris. Pelo menos é nisso que somos levados a acreditar, inicialmente.

O que fica claro, mais que tudo, é que o personagem principal, se já não soubéssemos, não é Sarene, Raoden ou qualquer outro, mas a cidade. Elantris, portanto, é um livro sobre Elantris.

Nas passagens de Raoden, ele tenta redescobrir o funcionamento dos aons, caracteres mágicos que funcionavam em Elantris e que subitamente pararam de funcionar depois do Reod. Não entendi se os novos elantrinos, os atacados pelo Shaod depois do Reod, são ou não imortais. Numa hora é dito que sim, noutra é dito que não. Como é que o autor pode fazer confusão numa coisa tão básica para a história? A culpa pode ser minha já que comecei a ficar meio irritado com o livro.

Com relação a Sarene, como uma mocinha, por melhor que seja sua educação e experiência, vem de um reino estrangeiro para Arelon e num estalar de dedos consegue convencer os maiores e mais influentes nobres locais a segui-la como cachorrinhos, liderando-os em toda espécie de estripulia e planos mirabolantes? Enquanto isso, todas a mulheres do livro, fora a própria Sarene, são desmioladas e bobalhonas. Nunca vi uma princesa mais diferente do arquétipo de princesa (não é um elogio). Aliás toda a nobreza de Arelon é uma piada. A caracterização do rei Iadon quase beira ao ridículo. Não consegui ver nada de real nele (qualquer que seja o sentido de “real”, aqui). É de se destacar aquilo de Shuden ficar fugindo das mulheres que correm atrás dele. Que palhaçada! A cena dos sacrifícios, que finalmente ferra com o rei Iadon, dentro dos esgotos, então, de onde Sanderson tirou aquilo? Nada a ver com a história até ali! Ridículo.

Tivemos um final até que regular. Muitas reviravoltas e bastante ação. Sanderson sabe como mudar o enfoque de sua narrativa para mostrar diversos aspectos da história. Há muitos pontos interessantes, mas não sabe dosar as coisas. O autor despreza a lógica; abusa das saídas mágicas, o tempo todo, onde o leitor tem que aceitar soluções tiradas da cartola ao invés de sequências bem pensadas de fatos coerentes e convenientemente encadeados de tal forma a gerar convencimento. Causa e efeito, na obra de Brandon Sanderson, é uma sucessão quase irracional de decisões aleatórias, que arranham apenas de leve a credibilidade.

Ninguém notou quando Iadon morreu e Sarene iria se casar com o Duke Roial e houve toda aquela confusão, com Telrii acabando por ser a pessoa a subir ao trono, devido ao fato de Iadon não possuir descendentes? Sendo esposa de Iadon, por que Eshen não se tornou a sucessora de Iadon? Ela ainda era a rainha, não era? Ah, sim, ela estava muito chocada devido ao fato do marido ter se envolvido com os Mistérios Jeskery. Mas e daí?

Tivemos uma luta, a la Dragon Ball Z, que fecha o confronto entre Raoden e Dilaf quando o rei de Arelon, após restaurar a magnificência de Elantris, desenhando com um galhinho um risco no chão, transporta-se magicamente de Arelon para Teod, seguindo uma dica de distância, em passos, dada por Adien, irmão de Lukel, sendo que o moleque esteve lá uma única vez, aos cinco anos. É claro que temos uma explicação “aceitabilíssima” porque, devido ao fato do menino ser autista e viver encontrando e contando números em tudo que vê, isso permite que ele saiba quantos passos há entre Arelon e um lugar do outro lado do mar (sim, estou sendo irônico com o “aceitabilíssima”, mas esse é o raciocínio que Sanderson propõe, gente!). Se isso já não fosse uma bobagem extrema, voltando ao risco feito no chão: então era só haver um vento mais forte, ou um boi caminhando, uma chuva, ou algum desavisado passar andando e pisar na linha desenhada por Raoden e apagar um pedacinho dela para o AonDor parar de funcionar de novo? Tenha dó.

Tem muito mais, mas realmente não parei para ficar anotando tudo de mau que via no livro. Minha intenção era achar as partes boas, mas isso cansou. São tantas perguntas e assuntos que foram levantadas durante o livro e respostas de menos ou que não convenceram, ou ainda questões que simplesmente foram deixadas no ar, que fiquei realmente muito decepcionado. Para mim foi uma verdadeira aula de como um autor pode perder a crença do seu leitor.

site: www.meninadabahia.com. br
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Fátima 26/10/2020

Amei dos personagens principais aos secundários.
Como escrever uma resenha desse livro sem ser muito grande?

Para ser sucinta eu amei esse livro. Decidi começar a entender esse mundo criado por Brandon Sanderson a partir da ordem de publicação e fico satisfeita por essa escolha para poder ver a evolução de sua escrita.

Elantris trás a perspectiva de 3 pessoas centrais na história: Sarene, Raoden, Hraten. Imagine Arelon (a cidade em que se passa) como um grande tabuleiro e cada personagem comanda uma parte e fazem a sua jogada. Cada personagem é muito carismático tem uma voz única e é quase impossível não se afeiçoar a cada um.

Esse livro é sobre política, religião, amizade e o sistema de magia é fantástico. Depois que o leitor se acostumar com cada aspecto mágico, a leitura fica mais fluída. Claro que o mais importante é entender o que aconteceu com Elantris e isso move a curiosidade do leitor. O jogo político foi muito interessante, mas a questão da religião me chamou mais a atenção devido a forma que se conectou a política e dominação dos países.

Tirei meia estrela, pois no início foram jogadas muitas informações de uma vez e no fim algumas coisas me incomodaram (coisas simples). Fora isso sem defeitos.
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Carlos531 24/01/2022

Há algum tempo que eu queria ler algo de Brandon Sanderson. Apesar de não ser seu livro mais aclamado, decidi começar por Elantris por ser a primeira publicação oficial do autor e por ter ouvido elogios a respeito da obra. Posso dizer que não me arrependo da minha escolha.

Elantris, apesar de seu universo relativamente simples em comparação à outras obras de fantasia, consegue criar um mundo fantástico com muitos detalhes, principalmente em relação à política e à religião, sendo essas duas os pilares de toda a história do livro, juntamente com o mistério que envolve a cidade de Elantris e seus habitantes amaldiçoados. Além disso, a narrativa é muito bem escrita, intercalando o ponto de vista de 3 protagonistas, cada um com um papel fundamental no desenvolvimento do enredo.

Apesar dessas ótimas qualidades, no desfecho da história houve alguns acontecimentos que me incomodaram, principalmente um em que nem sentido houve. Mesmo assim, esses defeitos não foram o suficiente para estragar a obra: os pontos positivos do livro sobressaem muito os negativos.

Elantris é uma prova que para uma boa história de fantasia ser contada de forma bem construída nem sempre são necessários inúmeros livros, que as vezes acabam por se tornar maçantes ou até mesmo se perdem no meio do caminho. Com essa ótima introdução ao autor estou ansioso para conhecer mais de suas obras, principalmente a sua série mais aclamada: Mistborn.
Rafael Kerr 24/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor. Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria - O oráculo. Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.


Zephyr Goddess 24/01/2022minha estante
Fico feliz que tenha gostado de Elantris, é uma leitura bastante singular e interessante


Ralin 25/01/2022minha estante
Fenomenal!...Excelente crítica!


jusqua 25/01/2022minha estante
Botou a alma nessa review




Renato 05/03/2020

Um dos melhores livros que li até hoje.
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Sara Muniz 15/07/2015

Resenha - Elantris
Elantris é uma cidade que fica ao lado da cidade de Kae, e ambas ficam no reino de Arelon. Raoden era o príncipe de Arelon e faltava pouco tempo para receber sua futura noiva Sarene, que viria de Teod para casar com ele. Porém, antes disso Raoden é alcançado pela Shaod, uma maldição dos elantrinos, que deixa a pele com manchas negras, a pessoa perde os cabelos, fica cheia de rugas, seus ferimentos nunca se curam (ou seja, se a pessoa se machucar, terá de conviver com aquela dor para sempre) e eles são como mortos: seus corações não batem mais. Mas, nem sempre os elantrinos foram assim.

Dez anos antes, Elantris era uma cidade linda. Os elantrinos tinham pele prateada, seus cabelos eram brancos (não grisalhos, mas brancos mesmo) e tinham o poder de reproduzir aons, uma magia elantrina para curar pessoas, teletransportar e uma infinidade de utilidades. Cada aon era representado por um desenho diferente, que os elantrinos faziam com os dedos no ar. Elantris era conhecida como uma cidade de deuses. Mas, após um terremoto, Elantris foi atingida pela Shaod. A cidade começou a apodrecer. Ficou coberta de lodo e todos os elantrinos ficaram horríveis, eram pobres pessoas amaldiçoadas e sem poder algum.

Pessoas em Arelon inteira e Teod começaram a ser alcançadas pela Shaod também, e quem era atingido, era jogado em Elantris, que virara uma espécie de prisão para os pobres e famintos elantrinos. Conforme eu fui descobrindo todas essas coisas, mais curiosa eu ficava para saber se aquilo um dia terminaria e achava tudo muito incrível.

Agora você já sabe o fundamental, então, Raoden é alcançado pela Shaod e é jogado em Elantris. Quando Sarene (a mulher que iria casar com ele) chega à Kae, dizem para ela que Raoden está morto e, segundo os costumes de Arelon, se seu marido morre, você permanece casada com ele até que você ou o rei morra. E o rei passa a ser considerado seu pai. Sarene fica extremamente chocada com tudo isso e pensa que seu futuro marido está realmente morto, mas como ela quer criar uma aliança de Teod com Arelon, ela permanece ali e bisbilhota muito ao descobrir que Iadon, o rei de Arelon e pai de Raoden não é um bom rei.

Há também Hrathen, um gyorn fjordênico que quer tomar Arelon para convertê-la ao Shu-Dereth, uma religão que acredita no deus Jaddeth. Mas até então Arelon é predominantemente da religião Shu-Korath, que acredita num deus chamado Domi. Isso parece confuso, mas a parte religiosa do livro é muito legal e cheia de conflitos gostosos (-q) SHUUASHUS.

O autor narra capítulos intercalados entre Raoden, Sarene e Hrathen. A Sarene tem capítulos gigantes e Hrathen até um ponto só tem capítulos chatos. Mas enfim, vou parando por aqui porque a resenha já está grande demais D:

✖ Avaliação da Escrita: A escrita de Brandon Sanderson é ótima, apenas o revisor do livro em português não foi muito eficiente, o livro está cheio de erros... Sério, revisor, qual é o seu problema em trocar o "v" pelo "f"? Vi "fários" erros do gênero.

✖ Avaliação do Enredo: O enredo é genial! O autor é genial, simples assim. É incrível, tudo o que ele criou e os conflitos românticos, religiosos e políticos tornaram o livro incrível da primeira página até a última. Estou apaixonada por Elantris.

✖ Avaliação da Capa: Essa capa é linda demais! Só na metade do livro fui descobrir que o personagem na capa é o Hrathen com sua armadura vermelho-sangue. Se você ia ler, acaba de descobrir quem é, haha.

✖ Avaliação dos protagonistas: Não tem somente um protagonista, os protagonistas são Raoden, Sarene e Hrathen, cada qual com seus problemas. Mas, todos, sem exceção, foram inegavelmente bem construídos. Muito bem construídos.

✖ O que me levou a avaliá-lo como excelente?
Como eu disse, me apaixonei pelo enredo. Assim como me apaixonei pelos personagens, pelas cidades, pelos aons, pelos seons, fiquei com raiva de Wyrn, dos gyorns, dos servos de Shaor em Elantris. Me apaixonei por Raoden, Galladon, Saolin, Sarene, Roial, Shuden, Eventeo, Hrathen e odiei o Dilaf, apesar de ser um cara muito foda. O livro é ótimo, maravilhoso. Uma das melhores leituras do ano, com certeza!

✖ Considerações finais:
Se você gosta de fantasia, você precisa ler Elantris.

site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/2015/07/resenha-elantris.html
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stranger_bookss 02/02/2023

É inovador e revolucionário? Não, mas cria-se ali um lugar tão aconchegante
Finalmente comecei meu projeto pessoal de ler todos os livros da Cosmere - o universo compartilhado do Brandon Sanderson. E para iniciar essa longa jornada, iniciei por "Elantris" e essa é a minha opinião sobre o livro.

Primeiro de tudo queria elogiar a escrita do autor. Foi meu primeiro contato com ele e eu já gostei demais, e como esse foi o primeiro livro dele, estou ansioso para ver a evolução da escrita nos próximos livros.

A fantasia em geral é bem mais do mesmo, nada de muito diferente do que já li em outros livros e o mesmo se aplica a trama política da história.

Os personagens são o que mais se destaca na trama, com capítulos intercalados, o autor nos dá uma visão bem ampla do que está acontencendo durante todo o livro, o que faz com que ansieamos pela conexão desses tres pontos de vista.

Apesar disso, eu me demorei um pouco para me importar com algumas pessoas e me conectar com a trama, mas depois disso a história engatou e fluiu muito bem depois da metade do livro.

Como eu disse, é uma história simples, mas que com certeza vale a pena para quem está interessado em ler os livros do autor ou só quer uma fantasia sem muitas inovações.
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Thamara 07/02/2021

Sem palavras!
Esse livro me surpreendeu! Começou muito bom, ficou ótimo e terminou PERFEITO! Além de ter várias lições que podemos perceber nas entre linhas. Um excelente livro!
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Felipe G. | @Felipee_gomees 31/12/2020

ELANTRIS: A CIDADE DOS DEUSES
Elantris era uma cidade bela, onde viviam divindades e pessoas com dons de magia muito poderosos. Subitamente a 10 anos atrás, uma maldição caiu sobre os Elantrinos, causando assim; a morte e a extinção dessa raça raríssima.
Mais tudo isso irá mudar, pois surgi algo que acontecerá inesperadamente. Sejam bem vindos a Elantris: A cidade dos deuses.

Brandon Sanderson em um único livro de fantasia, criou várias conceitos e políticas, e religião que se interligasse diretamente com a trama da história. O sistema de magia aqui nesse livro, é de longe, muito interessante. A história também, a cada capítulo vai ficando melhor, pois são narrados em 3 pessoa, por 3 personagens que são únicos e que nos chama muito a atenção.

O príncipe Raonden, herdeiro do trono, em uma súbita noite, e pego de supresa por algo que assola a cidade onde vive, ao lado de Elantris. Com isso, ele acaba indo para Elantris, por conta disso, e fazer o seu chamado, a qual ele ainda não sabe. Sua personalidade e seu jeito único é de querer se igual a ele em nossas vidas reais.

A princesa Sarene. Destemida e muito inteligente para uma mulher. O que essa personagem é nesse livro para uma mulher, me chamou muito a atenção; nunca vi personagens femininas tão imponderadas como ela. O Sanderson foi muito inteligente em criar uma personagem como essa. Sua personalidade de entender de política, de entender de assuntos masculinos, foi uma grande sacada dele nesse livro.

O sacerdote Hetrhan. Personagem na história responsável de narrar as questões religiosas da cidade de Kae. E se fala demais sobre ele, acabo dando muito spoiler do livro. MAIS QUE PERSONAGEM!!!!

Elantris é um livro completo de fantasia, aonde você encontrar tudo que precisa em livros desse gênero tão amado. O que muda aqui é: os personagens são sem sombra de dúvidas; os melhores. Seja bem ao ao multiverso do Sanderson chamado: Cosmere.

Nome: Felipe Gomes.
Instagram: Felipee_Gomees
Data da resenha: 31/12/2020
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Deia 14/08/2023

Primeiro contato
Primeiro livro que leio do autor. Resolvi me desafiar ao ler em inglês. Achei que realmente foi desafiante no início, o ritmo foi mais lento que o meu normal, mas a leitura foi cativante.

Acho que teve um ótimo equilíbrio entre fantasia e política, na medida certa para não se perder e não ter sentido tudo o que acontece.

Há várias viradas durante a história e elas ajudam a criar um clima muito interessante e instigante.

Recomendo muito a leitura e agora partiu conhecer mais da Cosmere.
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