Resenhas - Eleanor & Park

Jobim 17/02/2021

Destruída
Fiz essa releitura em inglês para um clube do livro, e me encontro da mesma forma que fiquei na primeira vez, com um misto de esperança e nostalgia no peito.

Malu 10/02/2021

Se você não gosta de romances clichês: esse livro é ótimo para você! Não tem aquele final de felizes para sempre (Confesso que amo final felizes KKKKK)
Você sente como o amor deles é verdadeiro e sincero! Mas confesso que achei o livro um pouco repetitivo, no meio. Mas o livro fala sobre umas pautas importantes, não pesando muito, como xenofobia, padrões de beleza...
Eu gosto do final, menos a parte de que a Eleanor não responde o Park. Sinto que é um pouco de egoísmo dela e me deu (apenas minha humilde opinião) que ela não amava ele de verdade.
Em geral, eu sou apaixonada pelo Park! Queria guardar em um potinho! ??

sara.taylors 12/09/2020

Bom
O livro é bom, e sem dúvida nenhuma, para chorar. Chorei muuuuuuito lendo. Só fiquei um pouco decepcionada com o final, achei que podia ter sido mais explorado, mas amei ??

Lina DC 11/07/2020

Narrada em terceira pessoa, a história fala sobre dois jovens completamente diferentes, mas que tem muito em comum. A história se passa em 1986 em Flats, um bairro considerado de baixa renda na época.

Park Sheridan é um adolescente quieto e tranquilo. Filho de um casal mestiço (o pai é um veterano de guerra e a mãe é coreana - os dois se conheceram no exterior e o pai de Park a trouxe para os Estados Unidos) e com um irmão mais novo, o Josh, a rotina de Park é calma e cheia de atividades, como por exemplo, o tae kwon. Apesar de ser um bom filho, a dinâmica entre Park e o pai nem sempre é das melhores, pois o adolescente tem a impressão de estar sempre decepcionando o pai por não ser "mais" - mais corajoso, mais determinado, mais empenhado.

Os pais de Eleonor são divorciados e seu pai nunca foi um homem apegado aos filhos. O pouco tempo que ele dedicava a Eleonor era para criticar o seu peso. Com o divórcio, a mãe de Eleonor casou-se novamente, com Richie, um verdadeiro perdedor. Richie vive bebendo e agredindo a mãe de Eleonor, que aceita tudo quieta. Richie até mesmo expulsou Eleonor de casa e agora que ela retornou, sabe que precisa se passar por invisível para sobreviver em um quartinho que divide com os outros três irmãos.

A família de Eleonor é desestruturada, emocionalmente abalada e vive em uma situação de pobreza, onde a adolescente precisa usar roupas encontradas em brechós ou em qualquer outro lugar. Eleonor não tem muitas opções, sendo assim, sempre chama a atenção com o cabelo ruivo, seu tamanho e as roupas excêntricas.

E é no primeiro dia de aula que Eleonor entra no ônibus do colégio e automaticamente se torna um alvo e acaba dividindo o banco com Park. O que começa sendo um grande incomodo para os dois, vai se tornando uma amizade silenciosa, com trocas de HQs e músicas. Park não faz ideia de quanto esses tesouros que empresta para Eleonor são preciosos, já que a garota vive uma vida doméstica tumultuada.

''E se Park percebesse que todas as coisas que ele achava tão misteriosas e intrigantes nela fossem apenas... tristes ?''

Park tem uma personalidade branda, até mesmo submissa e acaba se encantando com Eleonor, por ela não se importar com a opinião alheia, por usar roupas diferentes e por ter opiniões fortes. Essa dinâmica vai se aprofundando e os dois vão desenvolvendo sentimentos um pelo outro.

“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo.”

É necessário ressaltar que o livro tem personagens bem estereotipados. Park e sua mãe são exemplos disso, mas também temos o vizinho Steve e sua namorada Tina, que representam os valentões da escola. Steve é descrito como um idiota e Tina, uma garota baixinha e cruel. Não sei se foi intencional por parte da autora deixar os personagens assim para reforçar a visão de um bairro de maioria branca e pobre (principalmente por conta da descrição da mãe do Park).

"Eleonor & Park" é uma obra que desperta nostalgia, pois nos traz uma série de músicas e bandas maravilhosas e deixa o leitor com um sorriso no final da leitura.

“... – Pode me perguntar por que preciso de você – ele sussurrou. Nem precisava sussurrar. No telefone, ali no escuro, bastava mover os lábios e soltar o ar. – Mas não sei. Só sei que preciso... Sinto sua falta, Eleanor. Quero ficar com você o tempo todo. Você é a garota mais inteligente que já conheci, a mais engraçada, e tudo que você faz me surpreende. E gostaria de poder dizer que esses são os motivos pelos quais gosto de você, porque isso me faria parecer um ser humano muito evoluído... Mas acho que tem mais a ver com seu cabelo ruído e suas mãos macias... E com o fato de que você ter cheirinho de bolo de aniversário.”

Apesar dos clichês, o livro trata de assuntos muito delicados como a violência doméstica, o bullying e o abuso de forma geral. Vale ressaltar que a trama se passa na década de 80, então a cultura era diferente da dos dias de hoje.

" A parte mais enlouquecedora era Eleanor querer que Park a tocasse de novo.Queria que ele a tocasse constantemente.Até se isso o fizesse entender que ela era parecida demais com uma morsa para ser sua namorada...De tão bom que era. Ela sentia-se como um vampiro que provou sangue humano e não quer saber de outra coisa. Uma morsa que provou sangue humano."

site: http://www.alempaginas.com/

Lina DC 11/07/2020

Narrada em terceira pessoa, a história fala sobre dois jovens completamente diferentes, mas que tem muito em comum. A história se passa em 1986 em Flats, um bairro considerado de baixa renda na época.

Park Sheridan é um adolescente quieto e tranquilo. Filho de um casal mestiço (o pai é um veterano de guerra e a mãe é coreana - os dois se conheceram no exterior e o pai de Park a trouxe para os Estados Unidos) e com um irmão mais novo, o Josh, a rotina de Park é calma e cheia de atividades, como por exemplo, o tae kwon. Apesar de ser um bom filho, a dinâmica entre Park e o pai nem sempre é das melhores, pois o adolescente tem a impressão de estar sempre decepcionando o pai por não ser "mais" - mais corajoso, mais determinado, mais empenhado.

Os pais de Eleonor são divorciados e seu pai nunca foi um homem apegado aos filhos. O pouco tempo que ele dedicava a Eleonor era para criticar o seu peso. Com o divórcio, a mãe de Eleonor casou-se novamente, com Richie, um verdadeiro perdedor. Richie vive bebendo e agredindo a mãe de Eleonor, que aceita tudo quieta. Richie até mesmo expulsou Eleonor de casa e agora que ela retornou, sabe que precisa se passar por invisível para sobreviver em um quartinho que divide com os outros três irmãos.

A família de Eleonor é desestruturada, emocionalmente abalada e vive em uma situação de pobreza, onde a adolescente precisa usar roupas encontradas em brechós ou em qualquer outro lugar. Eleonor não tem muitas opções, sendo assim, sempre chama a atenção com o cabelo ruivo, seu tamanho e as roupas excêntricas.

E é no primeiro dia de aula que Eleonor entra no ônibus do colégio e automaticamente se torna um alvo e acaba dividindo o banco com Park. O que começa sendo um grande incomodo para os dois, vai se tornando uma amizade silenciosa, com trocas de HQs e músicas. Park não faz ideia de quanto esses tesouros que empresta para Eleonor são preciosos, já que a garota vive uma vida doméstica tumultuada.

''E se Park percebesse que todas as coisas que ele achava tão misteriosas e intrigantes nela fossem apenas... tristes ?''

Park tem uma personalidade branda, até mesmo submissa e acaba se encantando com Eleonor, por ela não se importar com a opinião alheia, por usar roupas diferentes e por ter opiniões fortes. Essa dinâmica vai se aprofundando e os dois vão desenvolvendo sentimentos um pelo outro.

“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo.”

É necessário ressaltar que o livro tem personagens bem estereotipados. Park e sua mãe são exemplos disso, mas também temos o vizinho Steve e sua namorada Tina, que representam os valentões da escola. Steve é descrito como um idiota e Tina, uma garota baixinha e cruel. Não sei se foi intencional por parte da autora deixar os personagens assim para reforçar a visão de um bairro de maioria branca e pobre (principalmente por conta da descrição da mãe do Park).

"Eleonor & Park" é uma obra que desperta nostalgia, pois nos traz uma série de músicas e bandas maravilhosas e deixa o leitor com um sorriso no final da leitura.

“... – Pode me perguntar por que preciso de você – ele sussurrou. Nem precisava sussurrar. No telefone, ali no escuro, bastava mover os lábios e soltar o ar. – Mas não sei. Só sei que preciso... Sinto sua falta, Eleanor. Quero ficar com você o tempo todo. Você é a garota mais inteligente que já conheci, a mais engraçada, e tudo que você faz me surpreende. E gostaria de poder dizer que esses são os motivos pelos quais gosto de você, porque isso me faria parecer um ser humano muito evoluído... Mas acho que tem mais a ver com seu cabelo ruído e suas mãos macias... E com o fato de que você ter cheirinho de bolo de aniversário.”

Apesar dos clichês, o livro trata de assuntos muito delicados como a violência doméstica, o bullying e o abuso de forma geral. Vale ressaltar que a trama se passa na década de 80, então a cultura era diferente da dos dias de hoje.

" A parte mais enlouquecedora era Eleanor querer que Park a tocasse de novo.Queria que ele a tocasse constantemente.Até se isso o fizesse entender que ela era parecida demais com uma morsa para ser sua namorada...De tão bom que era. Ela sentia-se como um vampiro que provou sangue humano e não quer saber de outra coisa. Uma morsa que provou sangue humano."

site: http://www.alempaginas.com/

Lina DC 11/07/2020

Narrada em terceira pessoa, a história fala sobre dois jovens completamente diferentes, mas que tem muito em comum. A história se passa em 1986 em Flats, um bairro considerado de baixa renda na época.

Park Sheridan é um adolescente quieto e tranquilo. Filho de um casal mestiço (o pai é um veterano de guerra e a mãe é coreana - os dois se conheceram no exterior e o pai de Park a trouxe para os Estados Unidos) e com um irmão mais novo, o Josh, a rotina de Park é calma e cheia de atividades, como por exemplo, o tae kwon. Apesar de ser um bom filho, a dinâmica entre Park e o pai nem sempre é das melhores, pois o adolescente tem a impressão de estar sempre decepcionando o pai por não ser "mais" - mais corajoso, mais determinado, mais empenhado.

Os pais de Eleonor são divorciados e seu pai nunca foi um homem apegado aos filhos. O pouco tempo que ele dedicava a Eleonor era para criticar o seu peso. Com o divórcio, a mãe de Eleonor casou-se novamente, com Richie, um verdadeiro perdedor. Richie vive bebendo e agredindo a mãe de Eleonor, que aceita tudo quieta. Richie até mesmo expulsou Eleonor de casa e agora que ela retornou, sabe que precisa se passar por invisível para sobreviver em um quartinho que divide com os outros três irmãos.

A família de Eleonor é desestruturada, emocionalmente abalada e vive em uma situação de pobreza, onde a adolescente precisa usar roupas encontradas em brechós ou em qualquer outro lugar. Eleonor não tem muitas opções, sendo assim, sempre chama a atenção com o cabelo ruivo, seu tamanho e as roupas excêntricas.

E é no primeiro dia de aula que Eleonor entra no ônibus do colégio e automaticamente se torna um alvo e acaba dividindo o banco com Park. O que começa sendo um grande incomodo para os dois, vai se tornando uma amizade silenciosa, com trocas de HQs e músicas. Park não faz ideia de quanto esses tesouros que empresta para Eleonor são preciosos, já que a garota vive uma vida doméstica tumultuada.

''E se Park percebesse que todas as coisas que ele achava tão misteriosas e intrigantes nela fossem apenas... tristes ?''

Park tem uma personalidade branda, até mesmo submissa e acaba se encantando com Eleonor, por ela não se importar com a opinião alheia, por usar roupas diferentes e por ter opiniões fortes. Essa dinâmica vai se aprofundando e os dois vão desenvolvendo sentimentos um pelo outro.

“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo.”

É necessário ressaltar que o livro tem personagens bem estereotipados. Park e sua mãe são exemplos disso, mas também temos o vizinho Steve e sua namorada Tina, que representam os valentões da escola. Steve é descrito como um idiota e Tina, uma garota baixinha e cruel. Não sei se foi intencional por parte da autora deixar os personagens assim para reforçar a visão de um bairro de maioria branca e pobre (principalmente por conta da descrição da mãe do Park).

"Eleonor & Park" é uma obra que desperta nostalgia, pois nos traz uma série de músicas e bandas maravilhosas e deixa o leitor com um sorriso no final da leitura.

“... – Pode me perguntar por que preciso de você – ele sussurrou. Nem precisava sussurrar. No telefone, ali no escuro, bastava mover os lábios e soltar o ar. – Mas não sei. Só sei que preciso... Sinto sua falta, Eleanor. Quero ficar com você o tempo todo. Você é a garota mais inteligente que já conheci, a mais engraçada, e tudo que você faz me surpreende. E gostaria de poder dizer que esses são os motivos pelos quais gosto de você, porque isso me faria parecer um ser humano muito evoluído... Mas acho que tem mais a ver com seu cabelo ruído e suas mãos macias... E com o fato de que você ter cheirinho de bolo de aniversário.”

Apesar dos clichês, o livro trata de assuntos muito delicados como a violência doméstica, o bullying e o abuso de forma geral. Vale ressaltar que a trama se passa na década de 80, então a cultura era diferente da dos dias de hoje.

" A parte mais enlouquecedora era Eleanor querer que Park a tocasse de novo.Queria que ele a tocasse constantemente.Até se isso o fizesse entender que ela era parecida demais com uma morsa para ser sua namorada...De tão bom que era. Ela sentia-se como um vampiro que provou sangue humano e não quer saber de outra coisa. Uma morsa que provou sangue humano."

site: http://www.alempaginas.com/

Lina DC 11/07/2020

Narrada em terceira pessoa, a história fala sobre dois jovens completamente diferentes, mas que tem muito em comum. A história se passa em 1986 em Flats, um bairro considerado de baixa renda na época.

Park Sheridan é um adolescente quieto e tranquilo. Filho de um casal mestiço (o pai é um veterano de guerra e a mãe é coreana - os dois se conheceram no exterior e o pai de Park a trouxe para os Estados Unidos) e com um irmão mais novo, o Josh, a rotina de Park é calma e cheia de atividades, como por exemplo, o tae kwon. Apesar de ser um bom filho, a dinâmica entre Park e o pai nem sempre é das melhores, pois o adolescente tem a impressão de estar sempre decepcionando o pai por não ser "mais" - mais corajoso, mais determinado, mais empenhado.

Os pais de Eleonor são divorciados e seu pai nunca foi um homem apegado aos filhos. O pouco tempo que ele dedicava a Eleonor era para criticar o seu peso. Com o divórcio, a mãe de Eleonor casou-se novamente, com Richie, um verdadeiro perdedor. Richie vive bebendo e agredindo a mãe de Eleonor, que aceita tudo quieta. Richie até mesmo expulsou Eleonor de casa e agora que ela retornou, sabe que precisa se passar por invisível para sobreviver em um quartinho que divide com os outros três irmãos.

A família de Eleonor é desestruturada, emocionalmente abalada e vive em uma situação de pobreza, onde a adolescente precisa usar roupas encontradas em brechós ou em qualquer outro lugar. Eleonor não tem muitas opções, sendo assim, sempre chama a atenção com o cabelo ruivo, seu tamanho e as roupas excêntricas.

E é no primeiro dia de aula que Eleonor entra no ônibus do colégio e automaticamente se torna um alvo e acaba dividindo o banco com Park. O que começa sendo um grande incomodo para os dois, vai se tornando uma amizade silenciosa, com trocas de HQs e músicas. Park não faz ideia de quanto esses tesouros que empresta para Eleonor são preciosos, já que a garota vive uma vida doméstica tumultuada.

''E se Park percebesse que todas as coisas que ele achava tão misteriosas e intrigantes nela fossem apenas... tristes ?''

Park tem uma personalidade branda, até mesmo submissa e acaba se encantando com Eleonor, por ela não se importar com a opinião alheia, por usar roupas diferentes e por ter opiniões fortes. Essa dinâmica vai se aprofundando e os dois vão desenvolvendo sentimentos um pelo outro.

“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo.”

É necessário ressaltar que o livro tem personagens bem estereotipados. Park e sua mãe são exemplos disso, mas também temos o vizinho Steve e sua namorada Tina, que representam os valentões da escola. Steve é descrito como um idiota e Tina, uma garota baixinha e cruel. Não sei se foi intencional por parte da autora deixar os personagens assim para reforçar a visão de um bairro de maioria branca e pobre (principalmente por conta da descrição da mãe do Park).

"Eleonor & Park" é uma obra que desperta nostalgia, pois nos traz uma série de músicas e bandas maravilhosas e deixa o leitor com um sorriso no final da leitura.

“... – Pode me perguntar por que preciso de você – ele sussurrou. Nem precisava sussurrar. No telefone, ali no escuro, bastava mover os lábios e soltar o ar. – Mas não sei. Só sei que preciso... Sinto sua falta, Eleanor. Quero ficar com você o tempo todo. Você é a garota mais inteligente que já conheci, a mais engraçada, e tudo que você faz me surpreende. E gostaria de poder dizer que esses são os motivos pelos quais gosto de você, porque isso me faria parecer um ser humano muito evoluído... Mas acho que tem mais a ver com seu cabelo ruído e suas mãos macias... E com o fato de que você ter cheirinho de bolo de aniversário.”

Apesar dos clichês, o livro trata de assuntos muito delicados como a violência doméstica, o bullying e o abuso de forma geral. Vale ressaltar que a trama se passa na década de 80, então a cultura era diferente da dos dias de hoje.

" A parte mais enlouquecedora era Eleanor querer que Park a tocasse de novo.Queria que ele a tocasse constantemente.Até se isso o fizesse entender que ela era parecida demais com uma morsa para ser sua namorada...De tão bom que era. Ela sentia-se como um vampiro que provou sangue humano e não quer saber de outra coisa. Uma morsa que provou sangue humano."

site: http://www.alempaginas.com/

Lina DC 11/07/2020

Narrada em terceira pessoa, a história fala sobre dois jovens completamente diferentes, mas que tem muito em comum. A história se passa em 1986 em Flats, um bairro considerado de baixa renda na época.

Park Sheridan é um adolescente quieto e tranquilo. Filho de um casal mestiço (o pai é um veterano de guerra e a mãe é coreana - os dois se conheceram no exterior e o pai de Park a trouxe para os Estados Unidos) e com um irmão mais novo, o Josh, a rotina de Park é calma e cheia de atividades, como por exemplo, o tae kwon. Apesar de ser um bom filho, a dinâmica entre Park e o pai nem sempre é das melhores, pois o adolescente tem a impressão de estar sempre decepcionando o pai por não ser "mais" - mais corajoso, mais determinado, mais empenhado.

Os pais de Eleonor são divorciados e seu pai nunca foi um homem apegado aos filhos. O pouco tempo que ele dedicava a Eleonor era para criticar o seu peso. Com o divórcio, a mãe de Eleonor casou-se novamente, com Richie, um verdadeiro perdedor. Richie vive bebendo e agredindo a mãe de Eleonor, que aceita tudo quieta. Richie até mesmo expulsou Eleonor de casa e agora que ela retornou, sabe que precisa se passar por invisível para sobreviver em um quartinho que divide com os outros três irmãos.

A família de Eleonor é desestruturada, emocionalmente abalada e vive em uma situação de pobreza, onde a adolescente precisa usar roupas encontradas em brechós ou em qualquer outro lugar. Eleonor não tem muitas opções, sendo assim, sempre chama a atenção com o cabelo ruivo, seu tamanho e as roupas excêntricas.

E é no primeiro dia de aula que Eleonor entra no ônibus do colégio e automaticamente se torna um alvo e acaba dividindo o banco com Park. O que começa sendo um grande incomodo para os dois, vai se tornando uma amizade silenciosa, com trocas de HQs e músicas. Park não faz ideia de quanto esses tesouros que empresta para Eleonor são preciosos, já que a garota vive uma vida doméstica tumultuada.

''E se Park percebesse que todas as coisas que ele achava tão misteriosas e intrigantes nela fossem apenas... tristes ?''

Park tem uma personalidade branda, até mesmo submissa e acaba se encantando com Eleonor, por ela não se importar com a opinião alheia, por usar roupas diferentes e por ter opiniões fortes. Essa dinâmica vai se aprofundando e os dois vão desenvolvendo sentimentos um pelo outro.

“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo.”

É necessário ressaltar que o livro tem personagens bem estereotipados. Park e sua mãe são exemplos disso, mas também temos o vizinho Steve e sua namorada Tina, que representam os valentões da escola. Steve é descrito como um idiota e Tina, uma garota baixinha e cruel. Não sei se foi intencional por parte da autora deixar os personagens assim para reforçar a visão de um bairro de maioria branca e pobre (principalmente por conta da descrição da mãe do Park).

"Eleonor & Park" é uma obra que desperta nostalgia, pois nos traz uma série de músicas e bandas maravilhosas e deixa o leitor com um sorriso no final da leitura.

“... – Pode me perguntar por que preciso de você – ele sussurrou. Nem precisava sussurrar. No telefone, ali no escuro, bastava mover os lábios e soltar o ar. – Mas não sei. Só sei que preciso... Sinto sua falta, Eleanor. Quero ficar com você o tempo todo. Você é a garota mais inteligente que já conheci, a mais engraçada, e tudo que você faz me surpreende. E gostaria de poder dizer que esses são os motivos pelos quais gosto de você, porque isso me faria parecer um ser humano muito evoluído... Mas acho que tem mais a ver com seu cabelo ruído e suas mãos macias... E com o fato de que você ter cheirinho de bolo de aniversário.”

Apesar dos clichês, o livro trata de assuntos muito delicados como a violência doméstica, o bullying e o abuso de forma geral. Vale ressaltar que a trama se passa na década de 80, então a cultura era diferente da dos dias de hoje.

" A parte mais enlouquecedora era Eleanor querer que Park a tocasse de novo.Queria que ele a tocasse constantemente.Até se isso o fizesse entender que ela era parecida demais com uma morsa para ser sua namorada...De tão bom que era. Ela sentia-se como um vampiro que provou sangue humano e não quer saber de outra coisa. Uma morsa que provou sangue humano."

site: http://www.alempaginas.com/

Bia 31/05/2020

The Three Words.
Eu realmente não esperava este final. Não tenho nem o que falar/ pensar e escrever.
O fato de Eleanor ter uma vida problemática, conviver com parentes tóxicos, não tem confiança em si mesma, me fez desenvolver uma empatia sobre ela ( mesmo que fiquei irritada por ela se achar uma loser todas as vezes, durante TODOS os capítulo) , pois imagine, você é uma menina de 16 anos carregando dentre de si uma família problemática, bullying, e conviver em um lar onde ela mesma tem medo de tomar banho?...você tem que ser muito forte para aguentar isso.
E do outro lado temos Park, o weird asian kid. De esquisito não tem nada, e sim muita fofura. Este livro basicamente me fez sentir que nem todos os finais felizes existem, nem todos os amores da adolescência sobreviveram para sempre...mas e se for apenas um início que eles não esperavam e que não tinha esperanças?.
São tantas questões de esperança que eu posso imaginar para este final...e mesmo assim me fez sentir como se o meu coração estivesse despedaçado.

Ps: Um livro que me fez pesquisar as musicas do the smiths e eu agradeço por isso.

Ceci 25/05/2020

?And I?ll be Boba Fett. I?ll cross the sky for you.?
Como adoradora da Rainbow Rowell de carteirinha, eu claramente AMEI esse livro. Eu acho que é bem diferente do estilo usual, já que aborda, sim, temas bem mais sérios do que os outros, mas ela faz isso com a maestria de sempre.
Assim como a questão familiar, as inseguranças da Eleanor com o corpo são tratadas com uma veracidade absurda, mas uma leveza, caracteristica da Rainbow. Eu AMEI esse livro. Todo mundo que reclama do final precisa reler. É isso.

Joyce.Sarmento 19/05/2020

Fofo, mas...
Um pouco fraco, estou cansada da velha história boy meets girl (que geralmente é estranha ou anti social). No entanto, o final me surpreendeu por ser diferente do que eu esperava :)

Monica 19/05/2019

Uma historia cativante e fofa
Esse foi o meu primeiro contato com a Rainbow e confesso não esperava muita coisa, mas ao iniciar a leitura fui apresentada a personagens tido como nada convencionais, e com desenrolar da historia percebia o porque dos conflitos e atitudes dos nossos protagonistas, e isso me fez desenvolver a empatia com Eleanor e Park.
Eu definitivamente acredito que este livro foi fantástico os temas abordados aqui foram apresentados de forma bem realistas mas também com suavidade para que o publico pudesse se envolver.
Eu super recomendo este livro é ele é sim um dos meus favoritos, e nesse momento provavelmente você se pergunta? É o favorito e ela deus 4 ? ? Sim 4 estrelas apenas porque o final não foi bem o que eu esperava ainda assim um bom final, porem não digno de 5 estrelas no meu conceito.

Sô 21/11/2018

Apesar de ter lido pela primeira vez há 5 anos, ainda me lembrava de várias cenas fofas: Eleanor sentada ao lado de Park no ônibus, pescoçando o gibi que ele estava lendo; Park por sua vez virando as páginas lentamente para que ela pudesse acompanhar a leitura. Park surgindo com uma fita cassete – estamos em 1986! - recheada de música indie para a Eleanor ouvir; ela sem dinheiro para comprar pilhas novas para seu Walkman, pega pilhas emprestadas do Park e escuta a fita em casa repetidamente até a pilha morrer. O livro se inicia assim e é impossível parar de ler depois disso!

Eleanor é a menina nova na cidade, ela chama atenção por ser diferentona, desde as roupas chamativas até a cabeleira ruiva. Park é metade coreano, metade americano e não se sente parte da comunidade que vive. Ambos se sentem excluídos e um vai enxergar no outro aquilo que precisa. Park tem a família perfeita, enquanto Eleanor vive um pesadelo. Eleanor, por sua vez, não tem medo de se expressar, enquanto Park vive na dele, reprimindo o que é.

A história é desenvolvida de uma forma tão gostosa de ler. Assim como aconteceu 5 anos atrás, devorei o livro nessa releitura. As 100 primeiras páginas passam sem você nem sentir! Mas ele não é um livro inteiramente fofo e as coisas começam a ficar mais pesadas quando o foco passa para a família desgracenta da Eleanor. Dá vontade de matar aquele padrasto dela e depois chacoalhar a mãe sonsa. A situação que a menina vive naquela casa, com os seus trocentos irmãos, é sufocante e você sente isso com ela.

Eu me lembrava de boa parte da história, mas o final presente na minha memória é diferente do que li na releitura. Lembro de ter achado que tinha terminado abruptamente, mas agora senti que foi um desfecho satisfatório condizente com os personagens.

O livro não só sobreviveu à releitura, como continua na minha lista de favoritos. AMO!

Luiza Helena (@balaiodebabados) 30/11/2017

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
"- Porque as pessoas querem se lembrar de como é ser jovem? E estar apaixonado? *"

Rainbow Rowell está na mesma categoria que Colleen Hoover na minha vida: adoro suas obras que já, mas não são todas as que me despertam a vontade de ler. Por sorte, Eleanor & Park era uma das obras da senhorita Arco-Íris que eu sempre quis ler. Logo nos primeiros capítulos já tinha uma ideia de como seria a história, mas ela se desenvolveu melhor do que imaginei.

Eleanor é uma personagem que é amada por uns e odiada por outros. Com sua vida familiar um caos, ela é uma menina beeeeeeeeeeeem fechada, assustada e faz de tudo para ser invisível. Creio que não fosse por tudo que vivesse, ela seria uma menina bem humorada e língua afiada. Pelo menos é assim que ela se mostra quando está com Park.

Park é filho de uma coreana com ex-soldado, o tornando um tanto exótico. Apesar de não mostrar tanto esse lado, Park é um cara generoso, um tanto sensível e de bom coração. Fora que tem um ótimo gosto musical. De início, ele se viu querendo estar o mais longe possível de Eleanor, mas o jeito excêntrico da garota aos poucos foi o conquistando.

Se tem uma palavra para definir o relacionamento dos dois é o adjetivo peculiar. Todo o tempo, eu senti que Park pisava em ovos quando se tratava de Eleanor. Ele fazia de tudo para incluí-la na sua vida, mas o sentimento não era recíproco. Era como se Park tivesse mais comprometido na relação do que Eleanor. Entendo que Eleanor tinha os dois pés atrás e sua vida não era nada fácil, mas em certos momentos era totalmente desnecessários alguns rompantes.

A história se passa nos anos 80, por isso temos muitas referências pops. Park é aficcionado por HQs, então temos menções a X-Men, Batman, Watchmen ♥. Como falei, ele também tem um bom gosto musical, como The Smiths e Joy Division. Além disso, temos referências a atores e programas que faziam sucesso na época.

Os capítulos são narrados em terceira pessoa, ora por Park, ora por Eleanor. Em alguns, as narrações são intercaladas, mostrando os sentimentos e reações dos dois. A escrita da Rainbow e os capítulos curtos ajudam a história se tornar uma leitura um tanto rápida, apesar dos assuntos abordados

A minha edição tem uma aviso de que a história não é recomendada para leitores muito jovens, mas acho que é super válido para a faixa etária que abrange o gênero YA. Apesar de uma história de amor bem bonita, Rainbow aborda assuntos como bullying, abandono de menores, negligência familia e relacionamento abusivo.

Apesar de ter gostado bastante da história, eu tive problemas com o final. Não com o final final, que 99% das pessoas acharam uma palhaçada com a nossa cara, mas com a reta final em si. Era algo que eu já esperava que aconteceria e eu esperava que a autora trabalhasse melhor. Não nego que ficou bem escrito e até condiz com a história, mas justamente pelos capítulos curtos, eu senti que ela poderia aprofundar melhor todo o acontecimento.

Quanto ao final final, bem.. Essa história é quase um Romeu & Julieta** nos anos 80. Pelo que ia lendo na história, eu sabia que o final seria algo que não iria agradar aos leitores. Particularmente ele ainda foi melhor do que eu imaginei. O meu único problema foi uma atitude da Eleanor que eu achei uma falta de vergonha na cara dessa garota.

Meu livro favorito da Rainbow ainda é Fangirl, mas Eleanor & Park conseguiu ser tão bom quanto.

* Sinopse e quote retirados da edição da Novo Século
** Ponto positivo para Eleanor que tem a mesma opinião que eu sobre Romeu & Julieta

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