Uma Garrafa No Mar de Gaza

Uma Garrafa No Mar de Gaza Valérie Zenatti




Resenhas - Uma Garrafa no Mar de Gaza


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Mariana.Quintana 03/03/2024

Nossa
Eu nem sei por onde começar. Que livro lindo. Acho que vou começar dizendo que sou judia e que eu olhando o conflito e a história do povo palestino e o povo judeu, estou do lado judeu/israelense. Mas ao ler o livro muitas coisas ?clicaram? na minha cabeça. Consegui ver e ainda mais entender o lado palestino da história me fez abrir os olhos. no início do conflito de começou o nono passado, me vi com tanta raiva tanto ódio dentro de mim mesma tanta coisas que eu queria falar de bater com todo mundo que achava que o Hamas estava certo por ter feito o que fez no dia 7 de setembro que eu achei que ia enlouquecer. lendo o livro e lendo que tal fala tudo que eu já queria ter falado pro mundo me senti muito mais aliviada e conseguir ver o lado de niam me fez acordar perceber que o que eu quero é ódio não é guerra e assim paz entre os dois povos porque os dois merecem paz os dois merecem terra.
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04/04/2013

Enquanto a paz não chega
Uma garrafa no mar de Gaza" - Valérie Zenatti


Quando uma garrafa foi jogada no mar de Gaza, Naim, um palestino, a recolheu. Ele não imaginava que nela existiria uma carta e que ela contaria a história de Tal Lavine, uma francesa judia, que morava em Jerusalém no lado dos israelenses. Ao saber que um homem bomba tirou a vida de uma jovem que se casaria no dia seguinte, Tal repensa sua vida, faz questionamentos. Conflitos, bombardeios, solidão e desesperanças , nas imediações da Faixa de Gaza, cria nela um medo maior , já que agora a bomba que atingiu a jovem chegou mais perto de onde ela morava. Existia ainda um choque cultural entre os israelenses e palestinos, pois Tal conhece mais a maneira como vivem os americanos do que seus vizinhos.
Leitura forte, curta e densa, recheada com relatos emocionantes de um romance que surge delicadamente entre dois corações que sonham com a paz na Faixa de Gaza.
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Larissa Bispo 04/01/2024

É uma leitura sensível e um tanto idealista, mas ainda assim amei a história.
Claro que, atualmente, com todo o contexto que temos 20 anos após o lançamento, só deixa tudo extremamente triste, pois é um conflito que não teve fim e continua sem fim a vista e só consigo pensar na tristeza da população que mora nas duas regiões.
Mas, mesmo o livro sendo bastante ficcional e com pouca contextualização, a história é tocante e te faz ter vislumbres da situação no geral.
Acho que foi uma ótima leitura e com toda certeza indico, favoritei!
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Izzy 10/01/2022

Não sei nem por onde começar...
Uma garrafa, algumas palavras, duas pessoas, uma grande guerra.
Esse livro mostra um pouco dos desafios que Israel e Palestina passam, um pouco dos desafios que as pessoas que moram lá vivem.
O romance, que é um ponto muito importante do livro, faz com que tudo se conecte, mas não me prendi ao livro só por conta disso, toda a narrativa da Guerra e da esperança me fez querer não parar de ler. É um bom livro, que tem adaptação e eu não sabia, que nos mostra como "o buraco é mais embaixo" em muitas situações.
É curtinho e tem um final surpreendente, queria uma continuação para essa história.
Obs: Li esse livro para um trabalho do colégio, uns anos atrás, mas não cheguei a terminar. Então, esse ano, decidi encará-lo, porque me lembrava que tinha gostado, mesmo não sabendo toda a história. Finalmente, posso dizer que valeu a pena cada segundo lendo.
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Lara 08/04/2024

Sensível e necessário
Este livro deveria ser obrigatório nas escolas. Escrita sensível e didática que todos deveriam ler para entender um pouco a dimensão da dor que se passa com esses povos no tempo em que vivemos, há tantos anos. Cruel.

Leitura curta, direta, dolorida, sim, mas linda.
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Epli 05/05/2024

Instigador
É uma história fascinante, que remonta a realidade de duas nacionalidades - israelences e palestinos. Que vivem um pé de guerra desde os primórdios. Mais muitos ainda acreditam em um tratado de paz. E um deles é Tal e Naim, que através dos seus sonhos e comunicação mostra, que apesar dos conflitos ainda pode haver a esperança, onde o diálogo é o relacionamento estão vividamente conectados. Lindo de mais. Uma sensação ótima ao concluir esse livro.
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CooltureNews 07/02/2013

Publicada em www.CooltureNews.com.br
A leitura deste livro foi extremamente emocionante para mim. Trata-se da história de dois jovens que vivem em lados totalmente opostos, separados por décadas de violência, intolerância religiosa e ambiguidades culturais.

Tudo começa quando Tal escreve uma carta sem um destinatário conhecido. Ela mora em Israel e um atentado acabara de acontecer perto de sua casa. Seus sentimentos a cerca do fato giram principalmente em torno do medo, da incompreensão e da vontade em mudar aquela situação. Por isso, ela escreve uma carta e pede ao seu irmão que jogue no Mar de Gaza, na esperança de que encontre alguém do outro lado com quem possa conversar.

A carta é encontrada por um rapaz islâmico, Naim, que mora em um dos acampamentos de Gaza e está mais do que calejado pela dor e horror da guerra. Entre uma troca e outra de emails, eles vão descobrindo coisas sobre si mesmos, revelando momentos marcantes da história dos seus povos através da sua.

Eu não classificaria como uma história de amor, mas sim de aventura. A autora mostra o quão precioso é aventurar-se na história do outro, aprendendo e ensinando, numa jornada em que existe apenas o caminho da tolerância para ser seguido. Em nenhum momento a história tenta ser parcial com nenhum dos lados, pois, ela não trata da política ou das forças que levam os conflitos adiante, mas sim procura trabalhar com o lado humano sempre presente.

Entre mortos, feridos e sobreviventes, existe a sensação da inevitabilidade das ações humanas, que a cada dia constroem ou destroem os esforços de paz, de ambos os lados. A história de duas pessoas tão diferentes e tão iguais mostra com sensibilidade como cada um dos lados lida com esse sentimento. Temos sentimentos conflitantes, a descrença, a vontade de ajudar, o desejo de fuga e mudança, a esperança de que conhecer o outro ajude a mudar a situação.

Ao longo do livro somos levados exatamente a isso, a nos emocionar, a conhecer, a compreender a situação e não a julgar se existe ou não um lado errado. A principal coisa que podemos perceber com a narrativa é que ambos os lados cometem erros, e vemos com certo horror que pouco é feito pelas lideranças políticas para que os erros sejam evitados e o ódio acabe.

Tal e Naim são personagens que desenvolvem-se com leveza e rapidez. Talvez Naim tenha sido mais desenvolvido no começo da trama, mas a autora dá um pouco mais de intensidade e veracidade emocional a Tal, colocando-a frente uma situação turbulenta, que a leva a uma dimensão mais real.

Os fatos e situações expostos mantém o foco, que poderia ser facilmente perdido pelo modo como a narrativa é construída. Acredito que a decisão da autora em construir uma história relativamente curta, já que o livro tem 122 páginas, e concluí-lo da forma como fez, permitiu que contasse uma trama simples sem grande enrolação e com beleza narrativa.

Com confiança, digo que este foi um dos livros mais emocionantes que já li e que o mesmo trata-se de uma visão humana e quase fiel do conflito entre israelenses e palestinos, servindo mesmo para introduzir este assunto aos adolescentes de modo imparcial. Lindo, sensível e humano, é assim que descrevo este livro e, no fundo do meu coração, torço para existam mais e mais Tal e Naim, e que juntos eles possam enfim construir seus lares, sem guerra, dor ou morte.
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Babi 18/12/2012

Uma Garrafa no Mar de Gaza - http://tintapink.blogspot.com.br
Não é estranho - vivendo em um país pacifico como o Brasil - ler sobre pessoas que vivem em meio à pobreza e guerra? A gente sabe, obviamente, da situação entre Palestinos e Israelenses, cansamos de ver noticias na televisão - mas não os conhecemos - sabemos do conflito, sabemos das mortes, sabemos da fome, do sofrimento e mesmo assim nunca sentimos eles. Não é fácil explicar e provavelmente não vou conseguir, mas é isso que sinto podemos tentar e até nos colocamos no lugar deles, nos sentimos tristes por eles, mas a ideia que o mundo tem é TERRORISTAS, VIOLENTOS,ASSASSINOS etc e não sei se esta imagem mudará tão cedo.

A personagem principal, Tal, é o tipo de pessoa otimista que vê o lado bom em tudo, tudo mesmo. Tal me faz pensar que não importa o que aconteça as coisas nunca serão O pior e que sempre haverá um dia brilhante. Tal é assim "tirei uma nota baixa, mas não quebrei a perna" "o bolo queimou, mas não a casa" e este parece o modo certo de pensar "poderia ser pior". Tal me ensinou a ter mais otimismo, nada é o fim do mundo até realmente seja.

Uma Garrafa no Mar de Gaza é um livro delicado e sincero sobre as condições da guerra, explora o lado bom do ser humano e nos faz acreditar em um mundo melhor mesmo que pareça impossível.

Se recomendo? SIM! OBVIAMENTE! É um livro belo. Você precisa ler.


Nota: 5 de 5 ♥

+RESENHAS → http://tintapink.blogspot.com.br
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- ana - lídia - 23/06/2023

Bleh :/
Não gostei. Me prometeram um romance e o que ganhei foi um slow-burn sem o "burn". Leitura chata, mas que mostra experiências de conflitos que realmente acontecem no mundo real.
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mari 13/10/2021

Nem mais nem menos
Não vou dizer que foi uma leitura ruim, mas não li nada que tenha me surpreendido.

Demorei para simpatizar com os protagonistas e achei algumas partes bem enroladas, principalmente no começo. Achei algumas falas problemáticas também.

Contudo, é um livro interessante e fácil de ler. Poderia ser muito melhor, mas dá pro gasto.

Podia ter um epílogo do que acontece três anos depois.
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maria20514 19/11/2020

Tema polêmico tratado e forma sutil e reflexiva. A leitura foi fluída e o final, o qual eu achava que seria um pouco romantizado, foi bem realista.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 21/12/2013

Como um livro tão pequeno pode ser tão grande?
Esse livro é a prova de que não são necessárias muitas páginas para que uma história seja fascinante e empolgante. Com apenas 128 páginas, "Uma garrafa no Mar de Gaza" me encantou.
Provavelmente vocês devem conhecer alguma coisa sobre o conflito entre palestinos e israelenses; basicamente um disputa de território, uma guerra que parece nunca ter fim.
A história se passa no ano de 2003. Um homem-bomba se explodiu em um café próximo a casa de Tal Levine, uma adolescente israelense que mora em Jerusalém. Atentados não são novidade para quem vive naquela região, mas esse em especial marcou Tal. Procurando uma forma de desabafar, ela decide escrever.
"O terrorista se explodiu dentro do café Hillel. Seis corpos foram encontrado. Foi um atentado médio, ou seja, vão falar dele por dois dias, e mais um pouco nos suplementos dos jornais do fim semana." (página 12)
"Deve ser por isso que decidi escrever: para não assustar os outros com o que tenho dentro da cabeça, e para que não decretem impulsivamente que fiquei louca." (página 13)
Mas apenas escrever não é o bastante, Tal precisa saber como pensa e o que sente quem está do outro lado do conflito. Mesmo sendo arriscado, ela escreve uma carta, coloca numa garrafa e pede para que seu irmão (que trabalha no exército) jogue a garrafa no Mar de Gaza.
Tal gostaria que a carta fosse encontrada por uma garota que tivesse mais ou menos sua idade. Mas quem encontra a garrafa e responde Tal é um rapaz que usa o pseudônimo de Gazaman.
E é a partir daí que a história se desenvolve. Através das conversas dos dois, temos os dois lados da moeda: a visão de uma jovem israelense desejando a paz e a visão de Gazaman, um palestino que vive num local cheio de restrições impostas por Israel e que, a princípio, não acredita que as coisas possam melhorar.
Eu poderia ter lido o livro todo em apenas um ou dois dias, mas quis ler mais devagar. A história é tão bem escrita que foi impossível não sentir o clima de tensão dos habitantes daquela região e não temer que na próxima página um dos personagens estivesse no lugar errado e na hora errada, se é que me entendem.
Tive medo do que aconteceria no final, eu só conseguia ver duas possibilidades: a primeira seria um final feliz e pouco real, a segunda seria um final trágico e triste. Mas a autora me surpreendeu com um final quase que metafórico: é preciso ter esperança!
Enfim, "Uma garrafa no Mar de Gaza" é um livro lindo, que aborda os conflitos do Oriente Médio de uma forma muito direta e real. E comprova minha teoria de que numa guerra ambos os lados saem perdendo.
"Eles nem percebem mais que suas guerras ferem, cada vez mais violentamente, aquela que dizem amar, e que de certa forma estão destruindo." (página 15)
Algumas pessoas reclamam muito do Brasil, mas talvez elas não tenham ideia de como é a vida na Faixa de Gaza ou em Jerusalém, não saibam como é viver odiando e sendo odiado por uma pessoa simplesmente pelo fato de você ter nascido em outra religião. Reclamam de alguns programas da tv aberta brasileira, mas não sabem o que é ver notícias sobre atentados e mortes na tv, rádio e jornal como uma coisa rotineira.
Meu trecho preferido do livro:
"Eu ri, porque é bem engraçado ver um primeiro-ministro cantar, e desafinado ainda por cima, mas mamãe me disse que era falta de educação, que ele estava se esforçando e que não devíamos zombar das pessoas cheias de boa vontade" (página 35)

Em março esse livro foi adaptado para o cinema. Vocês podem saber um pouco mais sobre o filme aqui. Não vou colocar o trailer porque me pareceu que a história foi bastante mudada, foi tirado um pouco do protagonismo dos jovens personagens principais, mudaram drasticamente alguns personagens e, aparentemente, a família de Tal não é tão legal (impossível usar outra palavra para descrevê-la) no filme quanto é no livro.

Falando sobre a parte visual e gráfica do livro: gostei da capa com os autores que fizeram Tal e Gazaman no filme, o tom de azul usado me lembra a área onde a história se passa. O tamanho da letra e das margens é bom, as folhas são amareladas.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2013/12/resenha-literaria-livro-uma-garrafa-no.html
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 17/12/2012

Leitura obrigatória para jovens e adultos
Quem olha pode não dar tanta atenção dado o tamanho enxuto da obra. Mas atenção aos desavisados: as “modestas” 128 páginas surpreendem.

O leitor é arrancado de sua posição de conforto logo nas primeiras linhas, nas quais a jovem protagonista conta o que sentiu e pensou diante de um atentado em um café próximo de sua casa.
A abordagem do tema é o grande trunfo do livro. Valérie Zenatti coloca um tema delicado na berlinda e, através de uma narrativa acertada, consegue de alguma forma “simplificá-lo”. Entre aspas, porque a autora não torna os conflitos no Oriente Médio mais simples em si; Valérie utiliza de uma narrativa simplificada justamente para mostrar toda a complexidade do tema. Ou seja, à medida em que tudo fica mais claro para o leitor – e, de certa forma, para os protagonistas –, mais perceptível se torna também a dimensão do problema, o quão complexo ele é.

A narrativa é feita quase que inteiramente de maneira epistolar, através dos e-mails entre Tal e “Gazaman”. Os poucos capítulos que não fazem parte das mensagens trocadas, trazem ambos em primeira pessoa deixando-nos conhecer um pouco mais sobre sua percepção da vida e dos acontecimentos que os rodeiam.

É interessante notar como os dois jovens precisam um do outro, mesmo sem saber. Enquanto Tal busca através dos contatos (e da curiosidade e insistência quase infantis) a renovação de uma esperança já desgastada, em Gazaman vê-se o resgate de uma esperança moribunda, latente pela falta de alimento motivador. E é incrível notar como tal amizade – nada provável – faz com que os dois amadureçam ao longo das páginas!


LEIA PORQUE... É um livro que merece ser lido. Por mais clichê que possa soar, eu diria que é uma leitura que todo mundo deveria fazer em algum momento da vida. O livro foi adaptado para o cinema e me sinto no dever de dizer que o filme é imperdível. O livro e o filme não são idênticos, há algumas diferenças importantes – no filme, Tal é francesa, apesar de viver em Jerusalém. (Não coloquei o trailer aqui porque achei que ele tem vários "spoilers"...) Não sei dizer se prefiro um ao outro, mas certamente ambos se complementam.

Uma garrafa no mar de Gaza esteve em cartaz em agosto, na edição 2012 do Festival Varilux de Cinema Francês, em São Paulo (e nas cidades onde ocorreu o Festival). Foi lá que o assisti com a presença do diretor (Thierry Binisti) e da atriz Agathe Bonitzer (a ruivinha da capa do livro), que faz o papel de Tal. Eles estiveram lá durante alguns minutos para comentários e responderam perguntas do público. A previsão de estreia do filme é março de 2013.


DA EXPERIÊNCIA... A sensação foi a de que cada trecho do livro não está lá ao acaso. Eles realmente dizem algo; dizem muito, aliás. O livro não tem a intenção de mergulhar a fundo e detalhar os conflitos árabe-israelenses e suas origens, porém encoraja a buscar saber mais sobre o assunto.


FEZ PENSAR EM... Coisas que nós, brasileiros, não paramos muito para pensar, definitivamente. Choque cultural. Que a distância e/ou proximidade física não é um parâmetro tão real assim para definir o quanto se sabe de algo. E que sempre há meios de conhecer e entender antes de julgar, até mesmo jogando uma garrafa no mar (por mais maluca que essa ideia possa parecer)...


Leia mais em: LIVROLAB.blogspot.com
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