Clarice na Cabeceira

Clarice na Cabeceira Clarice Lispector




Resenhas - Clarice na Cabeceira


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gabrielleabr_ 17/09/2021

O melhor da Clarice Jornalista
Esse livro reúne as principais crônicas, contos, entrevistas e colunas da Clarice jornalista. Uma profissão que ela parecia gostar, mas que entre seus romances recorria por questões financeiras. É difícil ser escritor no Brasil, mas não é de todo ruim já que permitiu que conhecêssemos um novo estilo de crônica e uma forma mais instigante de fazer jornalismo.

Ao mesmo tempo que penso que deveria ter lido antes, penso que li no tempo certo, quando busco inspiração e referências para desenvolver a minha escrita. Mas engana-se quem pensa que o livro só serve pra estudante de jornalismo ou áreas afins. É um livro pra ler sem pressa, já que Clarice instiga o leitor a cada frase elaborada. Recomendo a leitura para quem quer ter o coração acalentado de boa prosa.
caos 17/09/2021minha estante
preciso ler!!




FlAvia1351 05/01/2024

Achei muito legal eles darem essa visibilidade pra Clarice como jornalista, afinal de contas foi como ela começou, suas técnicas no jornalismo durante entrevistas ou criando reportagens são valiosas e valem a pena a observação, grandona que só tem o que oferece a qualquer um que entre em contato com suas obras
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Gabrielle 09/08/2014

Um livro sensacional!
O livro mostra os primeiros textos de Clarice Lispector na sua carreira jornalística, iniciada nos anos de 1940, antes de a escritora se consagrar como ficcionista.

Em Clarice na cabeceira - jornalismo, encontram-se crônicas, entrevistas e alguns contos publicados na imprensa brasileira, revelando uma outra face da escritora, mas já prenunciando que seu estilo pouco mudaria ao longo da carreira de escritora e em quase quarenta anos de jornalismo.

O ponto alto são as entrevistas, nas quais Clarice prima pela fidelidade à maneira como o entrevistado se apresenta a ela, além de temperar as perguntas com comentários lúcidos e cheios de sensibilidade.

A leitura é saborosa!
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Marina.Ibarra 24/12/2022

Talentosa em todas as áreas
Nesse livro conhecemos um pouco mais sobre a Clarice jornalista. Em essa edição estão reunidos notícias que ela realizou para vários jornais nos quais trabalhou, escritos de colunas para mulheres, crônicas e entrevistas.
É bem interessante, porque além de conhecer mais quem é a Clarice, também nos damos conta que seu talento não estava apenas nas escritas ficcionais
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art3misbarb 15/06/2023

Textos de Clarice
Adorei conhecer o lado jornalístico da grande Clarice! Recomendo demais este livro para quem quer começar a lê-la, mas encontrou dificuldades com uma obra completa. Clarice vale a pena, só precisa de mais um esforcinho
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Bruna 06/07/2023

Clarice na Cabeceira
Eu amo, amo tudo que a Clarice escrever. Ela conseguia colocar tantos sentimentos na sua escrita que é difícil ler qualquer coisa dela e ficar apática.
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Mo' 19/09/2013

Tem autor que a gente ouve falar a vida inteira, vê todo mundo citar na internet, mas ler, ler mesmo... Esse mês li meu primeiro Clarice Lispector: "Jornalismo" é uma coletânea de textos da época jornalista da Clarice, da coleção Clarice na cabeceira.
É muito estranho ler textos jornalísticos antigos, porque o jornalismo daquela época não tem nada a ver com o que a gente aprende na faculdade hoje. Assim, é difícil julgar, dizer se ela era uma boa jornalista ou não... dizer se gostei de ler Clarice ou não...
Na minha opinião, e acho que é algo que ela mesmo diria, Clarice não nasceu pra ser jornalista - nasceu pra ser romancista. Mesmo nos textos de tema mais sério, os mais factuais, você encontra algo de literário ali. Gostei muito de algumas crônicas, menos de outras, decepcionei-me levemente com suas páginas femininas. Nada que me faça desistir de ler Clarice - pelo contrário; preciso ler, no mínimo, mais um Clarice, antes de formar minha opinião.
De repente a primeira impressão não é a que fica...

site: www.bloggerdamo.blogspot.com
Júlia 12/12/2016minha estante
Eu comprei esse livro hoje e lerei em breve, mas já li 4 livros da Clarice e a acho sensacional. Poucos autores me afetam da forma que ela faz, fico impressionada com o quão fundo ela foi no ser humano. Se já não tiver lido, leia A Hora da Estrela, o último que ela fez e de uma profundidade sem tamanho. É bom para entender melhor das características dela.




manjksu 16/11/2022

um outro olhar
um livro bem diferente dos "romances" da autora, nessa obra é possível ter uma outra perspectiva em relação à própria escritora, e também jornalista, Clarice Lispector. a partir de seu trabalho, como contos, crônicas e entrevistas você percebe os anseios e, até mesmo, novas descobertas desse grande nome da literatura brasileira.
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Léia Viana 20/09/2019

“O que eu quero é muito mais áspero e mais difícil: quero o terreno.”
Primeiros textos escritos por Clarice e publicados na imprensa e podemos notar como a sociedade mudou e como a mulher evoluiu de 1940 para cá. Não somente na maneira de se expressar, mas também em atitudes. Além disso, a subjetividade é de fato a marca de Clarice, acho que até esse presente momento, nunca li uma escritora tão subjetiva como ela.

“... o pior de mentir é que cria uma falsa verdade. (Não, não é tão óbvio como parece, não é truísmo; sei que estou dizendo uma coisa, e que apenas não sei dizê-la do modo certo, aliás o que me irrita é que tudo tem de ser “do modo certo”, imposição muito limitadora.) O que é mesmo que eu estava tentando pensar? Talvez isso: se a mentira fosse apenas a negação da verdade, então este seria um dos modos (negativos) de dizer a verdade. Mas o pior da mentira é que a mentira é “criadora.”

Este livro fala muito nas entrelinhas do ofício de escrever, de se comunicar para o outro, para o leitor. Adorei o texto “traduzir procurando não trair”, da importância que Clarice dá ao trabalho de tradução, de se manter fiel ao texto original, respeitando também o entendimento do leitor. Achei de uma dignidade tremenda.

“Quem, diz Virginia Woolf, “poderá calcular o calor e a violência de um coração de poeta quando preso no corpo de uma mulher?”

Gostei muito das entrevistas, achei Clarice puritana como repórter e também achei que ela deu um pouco de si nessas entrevistas, tinha Clarice nas respostas dos entrevistados. Achei bonita a definição de Deus que Alzira Vargas do Amaral Peixoto deu a Clarice.

Clarice é sempre uma leitura recomendada!
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Bruna.Adenice 05/04/2020

Interessante
Essa obra traz consigo um diferencial: aborda textos escritos por Clarice enquanto fora jornalista. Foram escritos para grandes jornais da época, como ?Jornal do Brasil?, ?Manchete?, ?Correio da Manhã ?, dentre outros.

O livro traz os primeiros textos da autora na imprensa, as páginas femininas, crônicas e entrevistas.

Sabemos que o texto ficcional e o factual tem suas particularidades, mas são nítidas as semelhanças entre eles nas narrativas de Clarice. Seus textos jornalísticos trazem descrições precisas de situações fora grande elementos subjetivos. Vale destacar também o grande interesse da autora no tocante às causas sociais.

As ?Páginas Femininas? foram as que mais me chamaram atenção. Ao mesmo tempo que a autora trazia consigo ideias feministas ao mesmo tempo mostrava certo conservadorismo de modo que certas opiniões poderiam ser taxadas de ?machista? ditas nos dias atuais.

As entrevistas são outro ponto alto dessa publicação. Ao entrevistar grandes personalidades da época, como Tom Jobim, Elke Maravilha, Maysa, Sarah Kubitschek, Nelson Rodrigues, dentre outros, a autora conseguiu trazer um clima mais informal a seu trabalho. Clarice deixava o ambiente mais agradável possível, fazendo com que a entrevista parecesse um diálogo entre amigos.

Bom, podemos ressaltar aqui o quão importante é o trabalho da autora para a literatura mundial e o quanto esse livro só reforça sua grandiosidade. Vale a leitura, não somente para jornalistas ou apreciadores do trabalho da autora mas sim para qualquer um que tenha vontade de apreciar uma leitura de qualidade. Tem seus altos e baixos mas não deixa de ter uma inestimável qualidade.
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Renata Rocha 23/02/2021

Meu primeiro contato com a escritora e gostei bastante, é uma leitura gostosinha de ler.
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Carol 21/02/2022

Muito além de Clarice
Ler Clarice em sua fase jornalística foi gratificante. Ela esteve presente em grandes periódicos nacionais, desde 1940, com colunas femininas, crônicas e entrevistas de grandes personalidades da época como Tom Jobim, Maysa e Nelson Rodrigues.

Em todos esses trabalhos foi interessante observar como a Clarice romancista estava presente. Nas entrevistas, sua sinceridade nas palavras e sua parcialidade diante alguns fatos, cativam a leitura. As crônicas possuem um ritmo muito gostoso, e nelas nos sentimos muito próximos da mente e dos ideais de Clarice. Ainda não li nenhum de seus romances, mas amei iniciar a leitura dessa grande autora por este viés e, confesso, que isso aguçou minha formação jornalística. ❤️

Outro ponto muito bom deste livro é que não descobrimos apenas como era a Clarice nesta época, mas também temos uma visão do Brasil, com a ditadura, a arte e sociedade. Recomendo a leitura! 📚
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Rafaela Beank 15/11/2022

Clarice é patrimônio nacional
Já havia lido "A Hora da Estrela" da Clarice Lispector quando estava na escola, e apesar de na época reconhecer que o livro era muito bom, não consegui gostar da história (nota para o futuro de reler este livro). Mas as crônicas da Clarice...sem palavras, que mulher.
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Cris 28/08/2016

Uma feliz reunião de contos
Um excelente livro que traz os melhores contos de Clsrice. Você ri, se emociona e se surpreende com a leitura desse livro. Simplesmente maravilhoso.
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Beatriz.Rocha 17/01/2024

?Clarice na Cabeceira: jornalismo? é um livro perfeito para quem admira a autora e deseja sentar com ela em um café da tarde. Nas suas crônicas, de início aparece por trás de nomes de outras pessoas? mas quando foi contratada como cronista no jornal, mostrou a verdadeira face de Clarice. Algumas vezes, até dava um gostinho de sua ficção aos leitores de sua colona, e compartilhava aspectos rotineiro da sua vida. Na terceira parte do livro, vemos a Clarice como entrevistadora, onde não deixava silenciar sua forte personalidade mesmo diante dos entrevistados - sem fazendo colocações com elegância.


A organização do livro é muito bem feita pela Aparecida Maria Nunes, que faz notas a respeito da imprensa da época e da própria Clarice. Através das falas da organizadora, conseguimos aprender um pouco mais a respeito do cenário jornalístico do Rio de Janeiro quando Clarice Lispector deixava por lá seus textos.
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