A identidade

A identidade Milan Kundera




Resenhas - A Identidade


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Bárbara 24/07/2022

Interessante
Em alguns momentos repente a questões presentes em A Insustentável Leveza do Ser (meu favorito do autor). É pequeno, interessante e nos leva a pensar no que é real ou sonho.
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Drezza 11/01/2013

Ótima leitura!
Mais uma vez Milan Kundera me surpreende com a sua visão singular sobre relacionamentos. Seja na amizade, entre mãe e filho ou no relacionamento a dois. Uma visão que inicialmente choca e pertuba, porque no final você mesmo a vê como verdade. E essa que a é beleza dos seus textos, quando compreende as suas metáforas poéticas e a reconhece na vida real.
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Nazrat 02/11/2020

Misturados e separados
Neste meu retorno a Kundera, é de ficar embasbacado pela forma que se dá relacionamento do casal. E o final, bem... Louco no mínimo.
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Jeni 04/05/2021

"A identidade ou a liberdade de escolha?"
Os andarilhos exaustos da existência entrando e saindo da obscuridade. Assim somos? O passar ilógico do tempo, dos atos e suas confrontações. Assim vivemos? O sentido da vida que não se sabe imaginária, ficcional ou real nos expondo a explicações indisponíveis, desagradáveis ou não. ?Por mais desprezível que seja o mundo, precisamos dele para poder conversar?. Ainda não era o fim, mas fazia pensar sobre os elos que nos unem à humanidade. As convenções. As provocações. A liberdade de escolha. A identidade.

Tornando eu, alma, corpo, consciência, esquecimento, destino, excitação, indiferença ? encontrei o narrador, no final, questionando o que havia vivido até ali. ?Qual é o momento preciso em que o real se transformou em irreal, a realidade em sonho? Onde era a fronteira? Onde é a fronteira??.

É assim que Milan Kundera, em ?A Identidade? (1998, Companhia das Letras), lança o leitor ao calabouço e ao mesmo tempo lhe entrega as chaves da cela. Paradoxo. Encantamento. ?Tenho medo quando pisco o olho?. E você? Quem é antes e depois de piscar?
Alê | @alexandrejjr 13/05/2021minha estante
O final do teu texto ficou maravilhoso! ????




Eduarda 03/07/2020

Primeiro livro do Kundera e nesse mostra bastante aflições e questões humanas dentro de um relacionamento. Algo a refletir.
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Saulo Cruz 23/02/2010

Esse cara escreve pacas
O kundera tem um texto muito solto... deixa muita coisa ao critério do leitor.



Os personagens, por exemplo. Chantal não é loira, morena, ruiva. Ela não é baixinha, gorda, magra, dentuça (tb não é a Mônica). Assim como o Jean-Marc, que não se sabe se é careca, usa bigode, usa óculos, é atlético, tem uma perna mecânica.



O autor dá maior importância ao conflito psicológico. E aí os personagens acabam sendo o que vc acha que eles são. Como o Milan Kundera é da Tchecoslováquia, eu imagino os caras bem europeus. A Chantal tem os cabelos bem pretos, pele bem clara e olhos azuis como ruskies siberianos. Jah o Jean-Marc imagino mais parecido comigo, de óculos e bigode.







:-)
Liliana 02/07/2012minha estante
É exatamente desse jeito. A imaginação flui.




cosmieu 01/05/2024

:O
??
eu não sei fazer resenha. ainda mais disso aqui.
dito isso, acho que uma das melhores coisas que aconteceram a mim neste ano, até agora, foi ter encontrado alguns livros de milan na minha estante.
não sei como ele fez isso, mas de vez em quando parecia que o que eu lia em suas escritas era feito, metricamente, para mim; costumo ser um tanto confusa filosoficamente porque acho que todos os extremos são válidos a sua maneira, e kundera escreve exatamente desta maneira, divagando sobre questões tão próprias do ser humano nas coisas mais cotidianas ? nos momentos que valem de verdade.
sem mencionar, é claro, o quão bem ele descreve a vida dos personagens.
só queria, então, saber em qual ponto o sonho tornou-se sonho. e quais momentos dele eram realidade.
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Renato420 28/01/2016

Amor e liberdade.
A minha primeira experiência de leitura das obras do Milan Kundera foi “A Insustentável Leveza do Ser”. Extremamente agradável. Agora, a sensação se repete em “A Identidade”. Uma coisa que me fascinou foi a forma como os(as) personagens, os sentimentos, os lugares são descritos. Pausadamente, detalhadamente, sem ser algo cansativo nem prolixo. Além disso, as duas histórias possuem alguns pontos semelhantes.

“A Identidade” conta a história de Chantal e Jean-Marc. Ela (Chantal) está passando por um momento de “crise de identidade” que consiste na percepção de que os homens não a observam mais, não notam a sua presença como, um dia fizeram. Ela não deseja envolver-se com nenhum estranho, mas sentir que ainda pode despertar o desejo de desconhecidos, uma afirmação de que ainda possui o que ela acredita ser sua essência, sua identidade.

Nisso, ela começa a receber cartas anônimas de um admirador que afirma segui-la por todos os lados por considerá-la linda. Chantal sente seu ego rejuvenescer. Essa situação muda a forma como ela passa a proceder. Jean-Marc percebe essas alterações mas atribui a isso a questão de que ela está se acostumando com a idade (ela é mais velha que ele).

No decorrer da história, algo faz com que essa “crise de identidade” aumente, e Chantal passa por inúmeras reflexões sobre a sexualidade, sobre o amor, sobre a vida rotineira com Jean-Marc ou uma vida de aventuras sexuais com outros homens, que seria capaz de fazê-la reencontrar-se consigo mesma. Chantal vive a incerteza de que se todas essas coisas são reais. Ou não.

Em determinado momento ela diz “eu tenho duas caras”. E nós? Será que também não possuímos duas, três, quatro ou múltiplas caras? Pode ser que sim, mas a nossa identidade, como a de Chantal, é uma somente. Jean-Marc segue o caminho de “uma cara só”.

Usarei as palavras, para terminar, de um comentário do leitor Manuel Barroso sobre o livro: “O ser humano anseia permanentemente pela liberdade, pela realização do “eu”. No entanto, o amor é algo que conduz a um beco sem saída, a uma quimera que é uma espécie de liberdade a dois... A verdadeira natureza humana é a do sonho: do sonho libertador, da atração fatal da liberdade. É entre estes dois pólos (amor e liberdade) que vagueiam Chantal e Jean Marc... Qual dos dois triunfa? Talvez todos os triunfos sejam provisórios e a vida humana não seja mais que uma viagem hesitante e constante entre os dois”.
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Mariele.Pattini 12/12/2023

Um triplex na cabeça
Gostei bastante dessa experiência de leitura.
No entanto, me sentindo um pouco perdida na narrativa dos personagens. Para me organizar, grifava em cores diferentes o que se referia a Chantal e o que se era de Jean Marc.
Apesar da relação dos dois, o livro fala muito mais do que um relacionamento amoroso. Fala sobre as fantasias, o desejar, a expectativa frustrada do outro, que ao mesmo tempo que se demonstra tão intimo, se apresenta como um desconhecido.
Falando em expectativas, eu esperava um outro final para esse livro e por isso essa nota kkkkk.
Estou ansiosa para ver quais foram as impressões e as interpretações dessa leitura das pessoas do grupo de leitura.
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Ju Ribeiro 11/09/2013

As nuances do desejo e do amor para Kundera
Contém spoiler
Kundera, tenta, de forma magistral, capturar as nuances do amor e transmiti-las através das complexas relações amorosas entre seus personagens. Desejo e amor em "A identidade" se tornam, mais uma vez, temas - e trama - antagônicos para seus personagens, assim como ocorre no relacionamento amoroso entre Tereza e Thomas em "A insustentável leveza do ser". Cada qual à sua maneira, ambos nos levam a pensar e refletir sobre os desencontros entre o amor e o desejo; os prazeres e desprazeres da relação a dois.
Chantal não suporta o fato de não ser mais apreciada com os olhos famintos de desejo de outros homens, por mais que esteja feliz em sua relação com Jean-Marc. Ele, em contrapartida, sente por Chantal algo similar à pena e compaixão, pois a amada já não é mais tão nova e desejável quanto fora antes. Além disso, Jean-Marc sente um ciúme velado e inconfesso por Chantal quanto ao seu "desejo de ser desejada" por outros homens, e à sua insatisfação.
É o aparecimento de um terceiro - um observador imaginário desconhecido - que despertará Chantal para sua relação com o companheiro, criando, ao mesmo tempo, dúvidas em Jean-Marc quanto àquela que amara um dia. Seria mesmo ela? Ela teria mudado tanto assim, não sendo mais digna de seu amor? Quem seria aquela outra mulher? "Aquela Chantal não se parece com ela; aquela Chantal não é a que ele ama; aquela Chantal é um simulacro."
Assim, criam-se na trama, não um, mas dois observadores imaginários com contornos próprios que são entendidos de formas diferentes pelo casal - situação tão comum aos relacionamentos amorosos. Um duplo, uma idealização do outro, entra em conflito com o próprio "eu" do ser alheio, gerando desentendimentos. "[...]não a entende. Ela, aliás, também não entendeu nada. As reflexões deles tomaram direções opostas e lhe parece que elas nunca mais se encontrarão."
Teria tudo sido um grande sonho??
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jel 03/12/2015

A identidade
No melhor estilo Kundera de ser os sentimentos, questões e aflições humanas se tornam os verdadeiros protagonistas do livro.
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ludwig2 07/01/2022

Um livro curto e bem escrito
Um livro curto e bem escrito. Cada parágrafo é construído com cuidado e fineza. É uma espécie de drama conjugal entre dois adultos. A história brinca com a fronteira entre a realidade e o sonho e faz com que os desejos escondidos dos personagens venham à tona. Chantal é uma personagem muito mais interessante que Jean-Marc. O final é talvez um pouco decepcionante. Primeiro livro do Milan Kundera que leio e gostei bastante.
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Arca Literária 17/04/2016

Resenha disponivel a partir do dia 02/05 no link http://www.arcaliteraria.com.br/a-identidade-milan-kundera/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/a-identidade-milan-kundera/
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Felipe 03/06/2016

A identidade
Bom.
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Janssen 15/12/2020

Segundo livro que li de Kundera e ele consegue ir a fundo na forma como nos relacionamos conosco e com o mundo
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