Victor Dzarmushev 31/01/2023
Um excelente apoio retórico
É um livro excelente para retores como eu, que precisam tornar o discurso mais agradável. O autor trás muitos pontos a respeito da liberdade, como por exemplo, a condição natural de razão do homem, que quando levada a sério torna o homem racional livre, mas quando o homem depreda a sua própria natureza ele cai no abismo da servidão. Diz Étinnie que os homens que servem só são súditos porque nasceram na servidão, nunca experimentaram da liberdade e da sua doçura. Segue-se um trecho do livro:
"?Ruim conselho é o que nos dás, Gidarno. O bem que nos prometes, já o experimentaste, mas nada sabes do que nós já possuímos; gozas do favor do rei, mas nada sabes da liberdade, do gosto que ela tem, da sua doçura. Se a conhecesses, havias de nos aconselhar a defendê-la, não só com lança e escudo, mas até com unhas e dentes."
Sendo assim, segue-se um das minhas notações feitas durante a leitura a respeito da razão e seu corolário de liberdade:
"Reassumindo o ponto anterior, Étinnie se vale da ordem natural, que designa todos os seres humanos como iguais em forma, em espírito, que quando este se vale da sua natureza pura(razão), detém grandes virtudes, mas se nega sua natureza, adquire vícios e morfa.
Neste parágrafo ele aborda singelamente a questão de negar a natureza livre do homem, quando um torna-se escravo é de se lamentar, e quando outro acha tanto a liberdade quanto a escravidão coisas razoáveis e equivalentes é uma ofensa a natureza do homem."