Antologia Poética

Antologia Poética Anna Akhmátova




Resenhas - Anna Akhmátova


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Marina Fülber 12/05/2024

Maravilhosa, amei a leitura e foi extremamente inspirador pra que eu voltasse a escrever. A única coisa que não gosto em ler poesia estrangeira é em questão da tradução, Akhmátova escrevia de forma estruturada e rimada, mas isso se perde do russo pro brasileiro quando se busca o foco no sentido e não na estrutura. Claro que prefiro muito mais que a tradução seja assim, mas eu, que amo tanto a estrutura, gostaria muito de saber como eram os originais. Provavelmente me tocariam muito mais do que tocaram, mas, visto que já tocaram muito, tá tudo bem. Parecem versos livres lindos, de grande sensibilidade e talento. Indico muito a leitura para os amantes da poesia.

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Whatsername 24/04/2024

"Os que a procuram já são quase loucos
Os que a alcançam, mata-os a tristeza...
Agora tu entenderás por que
meu coração não pulsa em tuas mãos."
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. J e n n i . 29/03/2024

A maior poeta!!
Anna é perfeita em todas as suas falas, embora seu poemas carreguem uma característica muito crua e cruel da realidade da qual ela vivia, não deixa de ter a presença da beleza e da singularidade de sua alma. Que é forte, sensível e cheia de arte e orgulho de sua nação. Foi realmente um grande achado par mim!
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Daniel Andrade 21/11/2023

Ok.
Adorei e me emocionei com diversos poemas, não gostei de outros diversos (inclusive do mais famoso). Uma voz bem diferente da literatura russa, que muitas vezes é conhecida somente através dos autores masculinos. Leitura rápida e prazerosa.
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fernando 11/04/2023

A melancolia da guerra, da perda, da solidão e do amor. fantásticos poemas que compõem uma antologia única.

recomendo..


E o multicolorido ruído da multidão
calou-se de repente.
Mas não era um som típico da cidade, e tampouco do campo,
esse longinquo estrondo que mais parecia ser o irmão gêmeo do trovão.
Se bem que, no trovão, há a umidade
das nuvens, altas e frescas,
e o desejo das campinas
de que venha um alegre aguaceiro.
Neste havia só um calor seco, escorchante; mas não quisemos acreditar
nesse rumor que ouvíamos - porque
ele crescia e aumentava e se expandia,
e por causa da indiferença
com que trazia a morte a meu filho.

setembro de 1941.
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kafkaniana 08/02/2023

A solidão russa
Uma das maiores poetas russas. Toda a sua história de vida no regime stalinista russo é contada logo no início dessa edição, fazendo com que seus poemas se tornem mais claros para quem os lê.
Seus últimos poemas foram bem confusos para mim, apesar da ambientação e adjetivos criativos, senti dificuldade.
Já os primeiros, me fizeram amar a forma como ela nos mostra seus pensamentos sobre sua saudade, amores e a solidão de uma mulher russa que perde seus amores, amigos e o filho por conta do regime ditatorial que o país enfrentava (a tristeza materna em sua poesia é muito forte).
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annaviker 09/01/2023

Vinte e um. Noite. Segunda-feira.
A silhueta da cidade na neblina.
Algum desocupado inventou
essa história de que há amor no mundo

E por preguiça ou por tédio,
todos acreditaram nele e assim viveram:
esperando encontros, temendo rupturas
e cantando canções de amor

Mas a outros será revelado o segredo
e sobre estes cairá o silêncio...
Eu tropecei nele casualmente e, desde então,
sinto-me como se estivesse doente.
1917
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Paulo 28/02/2022

Poesia russa
Um livro atual, de dor, sofrimento e guerra. Onde podemos nos esconder quando a morte leva o que amamos?, Quando o homem promove a dor da separação e da perda? Um livro. Mais uma viagem para a reflexão do que é viver em tempos de morte.
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Nadine 30/11/2021

A edição é muito bem montada com as referências contextuais do poemas que a ajudam a gente a entender melhor a época pela qual a autora estava passando, assim como um pouco de história da Rússia.
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rafinha 24/08/2021

Delicado, sensivel de uma maneira que apenas uma mulher consegue enxergar o mundo.
? Quantos caminhos desertos trilhei
com quem me era indiferente!
Quantas vezes me prosternei
para quem me amava tanto!?
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Carla Verçoza 15/05/2021

Ótima antologia. Trata de solidão, guerra, exílio, pátria.. Alguns recortes:

"CANÇÃO DO ÚLTIMO ENCONTRO
Eu me sentia fria e sem forças
mas eram ligeiros meus passos.
Cheguei a pôr na mão direita
a luva da mão esquerda.

Pareciam tantos os degraus;
mas eu sabia que eram apenas três.
Em meio aos plátanos, o outono
murmurava: “Vem morrer comigo!

Fui enganado pelo meu destino
frágil, volúvel, maligno”.
E respondi: “Oh, meu querido,
eu também... morro contigo”.

Esta é a canção do último encontro.
De novo olhei a casa sombria.
No quarto apenas, brilhavam velas
com um fogo amarelado e indiferente. 29/9/1911"
--
"SEPARAÇÃO

1
Nem semanas nem meses – anos
levamos nos separando. Eis, finalmente,
o gelo da liberdade verdadeira
e as cinzentas guirlandas na fachada dos templos.

Não mais traições, não mais enganos,
e não me terás mais de ficar ouvindo até o amanhecer,
enquanto flui o riacho das provas da minha mais perfeita inocência. 25/9/1944"
---
"E meu coração já não bate
em minha voz, de alegria ou de tristeza.
Tudo acabou... E minha canção galopa
para dentro da noite vazia onde tu não estás mais. 1953"
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KKbarros82 14/04/2021

"Por um momento de paz eu trocaria o descanso eterno."
Em minha trilha pela poesia, cheguei sem querer, estava em promoção sua Antologia Poética, a Anna Akhmátova, poeta russa que viveu os horrores segunda guerra mundial.

Confesso que não encontrei o que esperava. Apesar dos horres vividos pela poeta, incluído sua visão do período estalinista, Anna, elabora sua poesia ao amor a uma Rússia apolitica. Não há revoluções ou luta em seus versos. Há apenas contemplação do seu cotidiano de um espectro saudosista de uma Rússia aristocrática.

Akhmátova é uma poeta do monótono, canta as paisagem, as florestas e os desamores. Seus versos são belos, simples e confessionais. Há também denúncia dos horres da segunda guerra imperialista, mas não choca ou impressiona.

Logo, minha experiência, apesar de ser uma leitura única, termina nesta Antologia Poética, Anna Akhmátova não conseguiu com seus poemas, encantar-me, mas, quem sabe, pode a outro leitor, enamorar-se dessa poeta que recita simplicidade e naturalidade.
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Virgínia 15/11/2020

"Quem há de chorar por essa mulher?
Não é insignificante demais para que a lamentem?
E, no entanto, meu coração nunca esquecerá
quem deu a própria vida por um único olhar."

A mulher de Lot, Anna Akhmátova 24/02/1924

Esta antologia é excelente, é uma boa seleção para conhecer um pouco do trabalho da poeta russa Anna Akhmátova. Espero que alguma editora lance mais livros com suas poesias.
O Lauro Machado Coelho fez um excelente trabalho neste livro, ele foi responsável pela tradução, notas e a apresentação. Na leitura de sua apresentação pude sentir a admiração que ele tinha pela poeta e para significou muito para mim.
A apresentação me auxiliou no entendimento das poesias presentes na antologia, aprendi muito sobre quem foi a poeta Anna Akhmátova e pude enxergá-la em cada uma das palavras de suas poesias.
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Ana Claudia 21/07/2020

Meu primeiro contato com a autora. Cheio de histórias por trás de cada poema.
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