Um Estranho Numa Terra Estranha

Um Estranho Numa Terra Estranha Robert A. Heinlein




Resenhas - Um estranho numa terra estranha


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pistouvi 13/07/2020

As primeiras partes me fisgaram, indo contra a expectativa que eu tinha. É uma ficção científica um pouco diferente do que geralmente se espera, um tanto mais filosófica. O desenvolvimento inicial, focando em política e linguagem, me deixou com uma opinião bem positiva.

Mas, mais ou menos na metade, a minha experiência começou a ir ladeira abaixo. A história começa a explicitar bem mais sua relação com seu contexto histórico e a comunidade hippie, só que de um jeito que não me agradou. A sensação é que os personagens mudam drasticamente, e eu não os reconhecia mais. Se a intenção era mostrar um desenvolvimento deles diante da nova doutrina libertadora, achei mal feito. Desperdiçou os personagens que vinha construindo, e todos exceto Jubal e Mike poderiam tranquilamente ser trocados por personagens totalmente novos sem problema nenhum.

Pra mim, de forma resumida, na primeira metade do livro temos um Mike (o Homem de Marte) ainda "criança", tentando entender o mundo onde tinha ido parar. Na segunda metade, Mike parece um adolescente que descobriu o sexo e acha que ele é a resposta pra tudo, e como bom adolescente acha também que sua verdade é a única e ele tem que contaminar todos com ela. Ele se torna basicamente um Light Yagami, prepotente em sua verdade a ponto de distorcer seu conceito inicial de erroneidade para passar a fazer o que bem entender sem problema algum, uma vez que ele é Deus. (Todos são Deus, mas ele um pouco mais Deus que os outros. Falsa igualdade.)

Apesar de todo liberalismo com o sexo, o que se vê aqui é o típico liberalismo conservador. As mulheres são tratadas de forma questionável em toda a obra, mas em algumas partes se torna completamente impossível ignorar o machismo (como quando uma personagem feminina diz que a culpa dos abusos é quase sempre das próprias mulheres, sendo esse só um exemplo). Homossexualidade também é tratada como aberração. Uma fala de Mike na página 525 (e isso não é um spoiler) resume bem o que incomoda nesse livro: "A dicotomia homem-mulher é a nossa maior dádiva". A história acaba parecendo uma grande ode à liberdade (hetero)sexual, contanto que essa liberdade mantenha intacto os papéis de gênero e os padrões de beleza. Agora, terminada a leitura, entendo porque Neil Gaiman alerta sobre o mundo desse livro ser "fundamentalmente o dos anos 1950", e que por isso "as relações entre homens e mulheres são as mesmas de muito tempo atrás". De fato, não podemos descolar o livro de seu tempo, mas nem por isso se deve deixar de apontar os problemas.

Mesmo assim, se fosse ignorar as questões citadas acima, eu particularmente não gostei mesmo do rumo que a história toma da parte III em diante. Me agradava mais o tom da segunda parte, que embora não fosse perfeita, me deixava curiosa pra saber no que aquilo tudo iria dar.

(gente, desculpa pela resenha enorme kk mas é muita coisa que esse livro me deixou com vontade de comentar)
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Giuliane.Souza 18/06/2020

Um livro estranho pra gente estranha
Tá a história é muito boa...apesar de as vezes c não entender se o autor fala das mulheres como fala com ironia ou se é sério. Pq em.certos pontos da história elas são indispensáveis, mas em muitos pontos ele parece diminuir a mulher ..tô na dúvida pode ser coisa de tradução. Mas a história é realmente muito boa.
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Andre.28 08/06/2020

O Homem de Marte e a Vibe dos Anos 60 (Resenha Osmose Literária)
Como ficou um pouco grande eu to deixando a resenha no meu Blog (Link abaixo)

https://osmoseliteraria.blogspot.com/2020/06/o-homem-de-marte-e-vibe-dos-anos-60.ht
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Lucas.Campana 13/05/2020

Este livro transpira anos 1960. Da revolução sexual ao espirito new age mistico-cientifico-holistico-despirocado, o autor "grokou" a sua época. Perfeitamente. E "grokou" o ser humano. Ser humano é saber rir. E que pedaço de ficção científica hilária que temos aqui. Que pedaço de humanidade! Heinlein, "tu és Deus", seu desgraçado!
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Denys.Rodrigues 23/03/2020

Romantismo e ficção-cientifica
Uma ficção-científica, que demonstra um ?estranho? que nasce em outro planeta (Marte) é trazido ao planeta Terra, a onde o protagonista se esforça ao máximo para entender os terráqueos e explicar suas concepções que envolve o amor.
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livrodebolso 14/10/2019

Quase um romance de formação (transformação, eu diria), acompanhamos aqui o menino Valentine Michael Smith, nascido fora do Planeta, em uma missão de reconhecimento em Marte. Criado por marcianos, herdeiro de uma inimaginável quantia, e totalmente alheio aos costumes da Terra, Mike é resgatado e mantido sob custódia do governo.
Até então, ele jamais havia visto uma mulher, e teve a sorte de ter seu primeiro contato com a mais certa delas, a enfermeira Jill, com quem se conectou em um "ritual de água", algo como um casamento em sua cultura.
A primeira metade do livro é maravilhosa; isto se dá, quase completamente, pelo carisma do protagonista e seu relacionamento com a coadjuvante, que sente um amor maternal, ensinando a ele tudo que precisa saber. A estranheza que Smith sente em relação aos seres humanos nos faz refletir a respeito de nossa própria raça, algo comum neste tipo de enredo, como em O Homem que Caiu na Terra, que foi um dos melhores livros que li em toda a minha vida (e supera este em um milhão de aspectos! ?).
Contudo, a segunda metade é um sacoooo!
Mike se torna um humano poderoso. Combinação perigosa.
Acaba fundando uma espécie de igreja marciana pornográfica recheada de ritualística e frescuras trancedentais, e todos os personagens que eram legais mudam sua essência, ficando encantados com a nova personalidade, o Homem de Marte. O assunto me chateia, a insistência descritiva (mais uma vez me atrapalhando) e os diálogos ridiculamente vagos e desnecessários baixaram o nível da obra o suficiente para me fazer desgostar.
A última página surpreende, chega a assustar, mas ainda trata-se apenas de um livro cansativo...
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 01/09/2019

Preconceituoso
Depois de ler dois absurdos seguidos, abandonei a leitura.
Primeiro absurdo: todo um diálogo sobre como a homossexualidade é asquerosa.
Segundo absurdo: "nove entre dez casos de estupro, a culpa é da mulher "
Mais um escritor de ficção científica que, independente da época em que viveu, não merece meu tempo.
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etsilvio 01/11/2018

Superestimado
Um dos piores livros que li em 2018! Chato, diálogos bobos (alguns se salvam, mas poucos), lenga-lenga o tempo todo. Sinceramente não entendo esse valor todo que as pessoas deram a esse livro.
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Antonio 21/01/2018

Produto de uma época que deveria ter ficado para trás
Um Estranho numa Terra Estranha é um livro decepcionante. Difícil ver como ainda é considerado uma obra-prima da ficção científica. O autor atira para todos os lados, geralmente usando Jubal como arma, e consegue errar todos os alvos. As críticas à religião, sociedade, sexo etc. são bem rasas e bastante maniqueístas. E isso agravado pelo uso de personagens caricatos. Não dá arap levar a sério nenhum deles, mesmo com bastante esforço. Mike, no começo do livro, é uma exceção, claro, mas isso porque "é apenas um ovo".
Mas o pior do livro, e que faz com que soe extremamente datado, é o machismo/sexismo, que está presente do começo ao fim da obra, o ápice sendo a culpabilização da mulher pela maioria dos casos de estupro. No livro, a liberdade da mulher só se dá no campo sexual. Em todos os outros, ela é tratada como inferior ao homem. E perde o valor se não for parte do padrão de beleza imposto não só pela sociedade, mas também pela própria nova igreja de Mike. Basta lembrar dos episódios em que se fala de gordas e em que se dá especial atenção à forma física das integrantes do grupo, mudadas desde que entraram para a igreja.
Além do machismo/sexismo, há também episodios de homofobia/lesbofobia, um tanto estranhos de se grokar quando se está falando de uma sociedade tão calçada no amor livre e numa suposta aproximação, além de sexual, também emocional/intelectual entre seus membros.
Enfim, acho que não vale me estender mais sobre essa obra. Pode ter tido seu valor na época, mas já passou. Deveria servir só como curiosidade e exemplo de como não se escrever ficção científica.
Tânia 22/01/2018minha estante
??


Tânia 22/01/2018minha estante


Tânia 22/01/2018minha estante
; )


Nadia 09/04/2018minha estante
Acho que esse é um raro caso de crítica negativa que me deixou ainda mais curiosa p ler o livro... obrigada por seu ponto de vista!


Angelita 23/05/2019minha estante
Descreveu exatamente o que senti ao ler.


Raquel.Fagundes 16/01/2021minha estante
Descrição perfeita. Obrigada por compartilhar!




Matheus Eleto 05/01/2018

Excelente!
Excelente livro! Sua leitura nos incita a abrir os olhos e pensar com nossas próprias cabeças sobre tudo a nossa volta:

"Por que fazemos isso?"
"Por que agimos de tal forma?"
"Por que cremos naquilo?"
"Por que isso é imoral?"
"Por que recriminamos quem age ou pensa de forma diferente da nossa?"

É um ótimo pontapé inicial para chutarmos os preconceitos impostos pela sociedade historicamente e respeitarmos cada indivíduo como um ser único.
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Grazi Comenta 08/11/2017

Superestimado, mas intrigante mesmo assim
''Todos os homens, deuses e planetas neste livros são imaginários. Qualquer coincidência de nomes é lastimável. '' - Robert A Heinlein


Um estranho numa terra estranha tem uma premissa tanto simples quanto inovadora para a época de lançamento (apesar de muito conveniente): numa tripulação à Marte, dois astronautas têm uma relação extraconjugal e concebem uma criança em terras extraterrestres. Após desentendimentos e outras situações a tripulação acaba morrendo e a criança fica para ser criada por marcianos. Muitos anos depois ele retorna à terra de seus pais e - pela sua criação ultra diferente - estranha e perceba todas as sutilezas e loucuras do comportamentos dos terrestres. Um enredo básico que deu muito assunto para ser trabalhado.




Heinlein utiliza-se de um plano de fundo interessante para criar uma soft sci-fi, ou seja, a parte de ficção científica acaba quase aí. Após chegar na Terra, tudo que vemos com os olhos de Valentine Michael Smith são críticas duras à loucura capitalista da época e a descrição do que poderia ser melhor para a sociedade. Fora, claro, Valentine ser capaz de levitar objetos e até curar seres humanos - só que ele não sabia como explicar a mecânica disso. Para ensinar a fazer, você teria que grokar alguns conceitos marcianos antes ;)

O Homem de Marte tem claramente o ''olhar da inocência'' hippie dos anos 60. Ele desconhece conceitos de propriedade privada, religião e todas as coisas individualistas que tornam a vivência em sociedade tão desgastante. E é aí que consiste o desenvolvimento argumentativo do livro: é uma propaganda clara do movimento hippie da época, que pregava o amor livre, o desprendimento das coisas materiais e a não religião. Acho difícil que esse enredo se tornasse o fenômeno que se tornou se tivesse sido lançado em nosso tempo.




Uma das coisas mais interessantes trabalhadas pelo livro é a como a criação e a linguística podem alterar a percepção de mundo do sujeito. Michael, é claro, tem muitas dificuldades de adaptação na Terra, não entende vários conceitos e não consegue se fazer entender muitas vezes, precisando da ajuda de Jubal Harshaw, seu mentor na história - com quem ele tem os melhores diálogos do livro.

A leitura é, infelizmente, bem arrastada em algumas partes, especialmente se você não se identifica com as críticas apresentadas e não se dá bem com discursos filosóficos. Alguns dos diálogos certamente podem deixar muitas pessoas escandalizadas, já que alguns princípios e conceitos arraigados da sociedade são destroçados. É preciso estar pronto psicologicamente antes de iniciar essa leitura. E se preparar para ser descontruído.




A edição da Aleph está muito bem feita e conta com um ótimo prefácio de Neil Gaiman e um extra explicando algumas coisas do livro. São partes indispensáveis para engrandecer a leitura. Não pule o prefácio, não esqueça do extra xD As folhas são amarelhadas, com uma fonte um tantinho menor do que eu ficaria confortável lendo e uma diagramação simples. Não vi erros de revisão. A tradução está melhor do que a da edição antiga. No geral, mais um ótimo trabalho da editora.

Em suma, eu não consideraria o livro um ícone da ficção-científica, mas ele é certamente um marco do tempo em que foi concebido. É um livro que pode ser tanto revelador quanto ultrajante e preciso ser lido pela mente certa para ser compreendido e não mal interpretado. É sim uma grande história, mas ficou longe dos meus favoritos.

site: http://cantaremverso.blogspot.com.br/2017/06/resenha-um-estranho-numa-terra-estranha.html
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 05/11/2017

Transformador, sem dúvida - embora tenha um ou outro porém
Valentine Michael Smith é um humano que foi criado por marcianos. Já adulto, ele é trazido à Terra, onde, pela primeira vez, terá contato com seus iguais.

Muito além da adaptação física, Mike – como passa a ser chamado – passará por um longo processo para compreender os hábitos, as regras sociais e a moral dos terráqueos. Ao mesmo tempo, ele tentará fazer entender seus conceitos e perspectiva de vida aos seus novos companheiros na Terra.

Eis aqui a premissa de Um Estranho Numa Terra Estranha, de Robert A. Heinlein, uma obra-prima da ficção científica que passou de best-seller a clássico cult. Publicado pela primeira vez em 1961, o livro foi um verdadeiro fenômeno e foi considerado um ícone da contracultura, além de ter influenciado toda uma geração.

Tão logo chega à Terra, o Homem de Marte é mantido isolado em um hospital. Quase ninguém tem acesso a ele, o que causa um burburinho geral e também atrai a atenção do jornalista Ben Caxton, que tem um romance com a enfermeira Jill Boardman.

Não demora a ficar claro que Mike é objeto de interesse de governantes e de gente poderosa, e que, justamente por isso, pode correr perigo. Ben e Jill têm noção dos riscos a que Mike está exposto – ao Homem de Marte é associado um imenso poder financeiro e também o poder sobre o seu planeta de origem. Ben e Jill decidem, então, proteger Mike, cuja inocência é a de um garoto que reconhece que “é apenas um ovo”.

O homem marciano que precisa aprender a tornar-se humano, mas tendo que lidar com todas as habilidades e poderes que adquiriu em sua criação no planeta vermelho é, por vezes, comparado ao Mogli do clássico de Kipling. O fato é que Mike é tão alienígena para os terráqueos quanto estes o são para ele.

Dentre as várias peculiaridades de Mike, é legal mencionar três delas. A primeira é o ritual de compartilhar água, que, para os marcianos, une duas ou mais pessoas em um elo de confiança e proteção incondicionais. A segunda é a incrível habilidade de controlar o próprio metabolismo. E a terceira peculiaridade é o uso da palavra marciana grokar, que passa a ser amplamente utilizada por todos e que compreende uma série de significados, dependendo do contexto.

Em determinado momento, surge a figura de Jubal Harshaw, o personagem mais interessante do livro. Excêntrico, amante da arte de Rodin e portando um lado um tanto machista e conservador, ele também é uma espécie de pai, aquele que protege e é admirado por todos, inclusive por Mike. Sua casa é praticamente aberta e abriga, além de seus funcionários e suas três secretárias, todos os amigos que aparecerem.

A trama reserva muitas – muitas! – reviravoltas e surpresas, o que deixa a gente na euforia ao pensar nas quase 600 páginas do livro. Além disso, carrega um tom provocativo e satírico, bem como uma ironia inteligente ao questionar convicções e incitar à reavaliação de conceitos e preconceitos numa época tão emblemática, em termos de transformações culturais e morais, como foi a década de 60.

O sexo e a religião foram os aspectos mais cutucados pelo autor. A ideia do amor livre e coletivo tira o sexo da caixinha do tabu para representar a forma essencial de aproximação e entendimento mútuo entre os seres humanos.

Já no campo da religião, vemos uma igreja que pratica shows quase burlescos com mulheres e cobras, e mais adiante acompanhamos o nascer de uma instituição que mistura todas as crenças e que prega a vida em comunidades onde o amor livre é tão natural quanto necessário.

Não à toa, Um Estranho Numa Terra Estranha foi reverenciado pelas comunidades hippies na época de sua publicação, tendo sido até mesmo levado a sério demais por alguns que, erroneamente, acharam no livro uma espécie de guia para um estilo de vida diferente, e que viram no autor algo como um guru.

Entretanto, apesar dos questionamentos e reflexões, muitos traços e atitudes ainda permanecem no campo conservador. O modo como os personagens masculinos se relacionam com as mulheres é bastante machista – assim como o próprio lugar em que as personagens femininas se colocam.

Também na questão do amor livre, há passagens que sugerem o sexo coletivo incluindo pessoas do mesmo sexo, mas a sugestão pende muito mais para as relações entre mulheres do que entre homens. E vemos mesmo Mike se referindo ao sexo como uma dádiva entre homem e mulher. Ou seja, é livre, mas ainda não chega a ser assim tão livre de todos os tabus.

No mais, o livro possibilita muitas e diferentes leituras, e é repleto de passagens hilárias na mesma proporção que aparecem os diálogos mais profundos sobre o ser humano, a vida e a fé.

Para quem tiver curiosidade – e é impossível não ter! – sobre o papel deste livro na contracultura e as referências e significados dos elementos da trama, tenho algo lindo para contar: ele vem com uma parte de extras bem bacana e também traz um prefácio assinado por ninguém menos que Neil Gaiman. Ou seja, já deu para sacar a importância que tem essa obra, né?!

Vencedor do Prêmio Hugo de melhor romance de ficção científica, Um Estranho Numa Terra Estranha é aquele livro que, antes de ler, a gente acha que está prestes a mergulhar em algo transformador. Ao terminar a leitura, dando aquela respirada e terminando de digerir a coisa toda, vem a confirmação de quão fundamental este livro é.

LEIA PORQUE
É uma obra icônica, que marcou uma época e uma geração, e que ainda segue bastante atual. Além disso, a gente sabe que Heinlein é um dos mais importantes autores de sci-fi, e isso por si só já é uma razão para ler o livro.

Plus: o livro tem playlist no Spotify, minha gente! De Beatles a Tame Impala, passando por Pink Floyd e MGMT. (O link para a playlist tá no post da resenha, no blog.)

DA EXPERIÊNCIA
Meu primeiro Heinlein – apesar de ter Tropas Estelares na fila há um tempo. Amei por tudo o que expliquei em todas as linhas acima.

FEZ PENSAR
Essa relação entre Mike e os terráqueos, o estranhamento mútuo e, então, a aproximação e a apropriação de costumes e estilo de vida me fez pensar em O Livro das Coisas Estranhas, de Michel Faber – que, inclusive, também aborda a religião e a fé.

site: http://www.livrolab.com.br/2017/10/resenha-um-estranho-numa-terra-estranha-heinlein.html
raphaeltf 06/11/2017minha estante
Muito obrigado por esta resenha! Estou com ele na estante e nos planos de leitura para o próximo ano. E tinha um leve receio quanto a história. Agora, estou com mais vontade de ler.


Aline T.K.M. | @aline_tkm 10/11/2017minha estante
Eu gostei bastante!!! Ele é enorme, mas vale cada capítulo hehehe.




Lucas Canabarro 25/09/2017

Peguei o livro com o pensamento de ler uma ficção científica, e fui pego na surpresa: o livro é muito além disso. Eu poderia me alongar aqui, falar dos personagens marcantes que Heinlein criou (eu me conheço bem, sei que falarei de Jubal e Mike e Jill por muito tempo), mas a maravilha aqui criada fala sobre filosofia, religião, arte. Fala sobre a humanidade, sobre nossos defeitos e fraquezas. E tudo é escrito com franqueza, sem temores. Esse livro, do começo ao fim mexeu comigo e, embora na metade a lentidão tenha tomado conta, a obra como um todo é maravilhosa e louvável.
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Mário Henrique 14/09/2017

Um dos melhores livros que li
Não se trata apenas de uma história, mas sim de um tratado sobre autoconsciência, religião e sociedade. Amei ler o livro e fiquei surpreso em como ele se encaixa perfeitamente nos dias de hoje. Há uma frase que me incomodou muito, fazendo com que quase deixasse de ler, mas como ela não foi proferida pelo Jubal (o melhor personagem desse e de todos os livros que li), relevei e segui em frente.

Vou carregar esse livro em mim pelo resto da vida.
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