A Menina Que Fazia Nevar

A Menina Que Fazia Nevar Grace McCleen




Resenhas - A Menina Que Fazia Nevar


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Helaina 19/11/2013

Linda história!
Esse livro cativa desde a capa. Ela é muito bonita e foi o que primeiro chamou minha atenção. Depois, a história. Não tem como não se encantar com Judith, que é quem narra a história, e torcer por ela para que alguém a ajude a se livrar de Neil, o menino que a perturba no colégio. Ele prometeu enfiar a cabeça dela na privada na segunda-feira, promessa essa feita durante a briga dos dois na sexta-feira onde ele não teve tempo de fazer isso, e Judith passa a temer por sua vida.

A primeira coisa que pensamos é: porque ela não pede a ajuda de um adulto. Então temos a resposta:

“Mas, se eu contasse, ele só iria dizer: “Você falou para o professor?”, e eu diria: “Falei”, e o Sr. Davies teria dito: “Ninguém vai enfiar a cabeça de ninguém na privada”, e o Pai diria: “Então está tudo bem”. Mas eu sabia que Neil iria enfiar minha cabeça na privada de qualquer jeito. E fiquei me perguntando por que o Pai nunca acreditava em mim.” - Pág. 21

Diante desse problema, vemos como a religião interfere na vida da menina e a afasta do pai. Pouca da atenção dele é direcionada à filha. Ele (e o grupo) tem regras que chamam de “Coisas Necessárias” que eles fazem achando que é para o bem deles e dos outros. Rezar é uma dessas coisas. Segundo Judith, eles acreditam que estamos vivendo nos Últimos Dias e a missão deles é levar a todos a palavra de Deus.

“Existem as Ovelhas (Irmãos como nós), as Cabras (incrédulos) e as Ovelhas Desgarradas (Irmãos que foram Apartados da congregação ou caíram). Há o Joio no Trigo (pessoas que fingem ser Irmãos, mas que não são), os Falsos Profetas (líderes de outras religiões), a Besta Fera (todas as religiões do mundo), os Gafanhotos (nós mesmos com nossa mensagem ardorosa),uma ascensão nas Relações Imorais (sexo) e sinais no sol, na lua e nas estrelas (ninguém sabe o que significam ainda).” Pág. 23 - 24

Eu não consegui descobrir que religião é essa do livro. Apesar de na sinopse estar escrito que é uma igreja cristã, eles não tem Cristo como maior símbolo da igreja, pois em um trecho é revelado que eles nem celebram o Natal. Se alguém aí conseguiu identificar qual é a religião comente!

Bom, o livro não é uma discussão sobre religião. Ela aqui na verdade é mais para ambientar a vida que Judith leva com o pai e eles são o foco principal da história.

O medo de ser morta pelo colega de escola faz a menina usar sua fé para cancelar as aulas. Ela acredita que uma nevasca poderia salvá-la ou pelo menos adiar seu fim. Assim, ela cobre a Terra Gloriosa com um pano branco e espera pela neve. Esse pequeno gesto, acredita Judith, desencadeou uma série de acontecimentos que irão interferir na sua vida com o pai inclusive colocando os dois em perigo.

A história tem muitos momentos de tensão e alguns momentos muito fofos. Entre pai e filha, entre Judith e os irmão da igreja e também com uma vizinha excêntrica. Gostei de ler e recomendo. Só não esperem resposta para tudo que se passa na cabeça da menina, porque não terão.

“Porque a fé é igual à imaginação. Ela vê uma coisa onde não há nada, dá um salto e de repente você está voando.”

site: http://hipercriativa.blogspot.com.br/2013/09/resenha-menina-que-fazia-nevar.html
Aline Ramos 22/06/2014minha estante
Eu achei que pode ser testemunha de Jeová, pelo fato de sairem de porta em porta pra pregar e falar do fim do mundo e não poder receber transfusão de sangue.




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Caroline.Moreira 11/03/2022

Não foi um livro tão marcante para mim, deu uma boa enrolada no livro dois e tive a impressão de que estava lendo a mesma coisa repetidamente. Depois disso o livro me instigou novamente, mas fiquei meio perdida em relação ao final, aconteceu meio do nada. Entretanto, o que mais gostei no livro foi que tudo acontece do ponto de vista da Judith!

Recomendo o livro para quem gosta de uma leitura mais calma e tranquila.
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Ana Nena Lena 29/03/2015

Não parei de ler
Amei do começo ao fim. Tudo começa pelo um "salto de fé". E por isso lhe foi ofertado o poder do milagre. Mas o que se pode fazer com tanto poder? Judith apesar de tudo o que sofria não desistiu de acreditar, e construiu um mundo com sucata. Mas teve que aprender que toda ação tem sua consequência, e se as escolhas não forem sensatas acabará num emaranhado de confusões e arrependimentos. Para mim não é um livro sobre religião, e sim sobre acreditar, pois acreditar e um ato de fé.
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Dilalilac 04/04/2019

Ainda bem que não desisti desse livro
Com essa capa fofa, a sinopse, o título e tudo mais, ninguém suspeitaria do terror que teria nele, nas filosofias... Não é um livro religioso, como parece, e eu suspeitei pela proibição dele em Portugal. Eu comecei a ler da forma errada, encarando como um livro religioso (pois ele começa simples e fofo e só, mas ele vai muito além depois)
Ele me lembrou O Labirinto do Fauno, ele foi o que eu esperava de Na Escuridão da Mente (esse outro me decepcionou, achei raso e não me apeguei).
Traz várias reflexões, mas é um livro pesado e eu enquadraria em terror. Tem aquele debate "possessão ou esquizofrenia"? E nada é o que parece no princípio. Esse livro tem uma "carinha de anjo" que é o que engana e acho que pegou o público errado. É minha teoria sobre a nota baixa dele no skoob. É polêmico também, e nos ensina várias coisas sobre as testemunhas de Jeová.
Enfim... Esse livro teve a exposição errada ao público, a sinopse errada e enganou muita gente por isso. Não é um livro sobre religião, não é um livro sobre uma garotinha criativa, não é um livro de fantasia.
É um livro forte e que faz pensar em muita coisa.
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alebrizio 05/09/2015

Adorei!!! Lembro que só comprei ele pq achei a capa bonitinha, não dava nada pelo livro, mas realmente me surpreendeu
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Gleice 21/06/2017

A menina que fazia nevar
"A fé é igual imaginação, ela vê uma coisa onde não há nada, dá um salto e de repente você está voando".

Essa é a primeira frase encontrada logo na orelha do livro. Todas as resenhas que li sobre esse livro focaram na questão da fé ou milagre, o foco sempre foi a questão dos milagres de Judith. Eu não sei se eu li o livro errado, talvez eu devesse ler de novo, porque o que eu pude identificar é que quanto mais ela fazia milagres , mais ela acabava atrapalhando a vida de todos, afundando seu pai com problemas criados graças às suas escolhas.


Em certo momento um menino vai parar no hospital, sua casa é incendiada e seu pai perde o emprego. Tudo isso por culpa dela?? Dos desejos dela? Ou da fé DELA?

Fé ou milagre, nada disso deveria ser capaz de fazer com que uma criança de dez anos tivesse o poder de decidir o futuro alheio. O peso de toda a consequência jogada sobre o ombro de uma criança é ainda mais cruel.

Esse livro é mais do que fé e milagres, é sobre saber fazer escolhas e aprender que cada uma delas não afeta somente a si, mas a todos que estão ao seu redor. Será que estamos preparados para as consequências de nossas escolhas? Se pudéssemos realizar nossos reais desejos, saberíamos lidar com as consequências deles ou nos arrependeriamos dos estragos causados?
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Graça 08/04/2013

A Menina Que Fazia Nevas
Eu me encantei com o título do livro à primeira vista, mas foi quando assisti o book trailer que tive certeza que queria ler com urgência. E se vier o filme um dia, então ficarei totalmente satisfeita.

A Mãe de Judith McPherson, morreu no parto e ela foi criada somente pelo Pai. Um homem cheio de fé, paciência, temente a Deus e que frequenta uma igreja regularmente junto com a filha. Judith, assim como muitas crianças, é inteligente, mas sofre perseguições na escola por um grupo liderado por Neil Lewis.

Ela não tem amigos fora da igreja, e todos os dias Neil avança contra ela. Na última vez prometeu mergulhar sua cabeça na privada. Judith então corre para casa, em seu quarto, o único lugar onde se sente segura. Brinca com sua Terra Gloriosa como se pudesse transferir para a realidade seus movimentos. Então, imagina que se no dia seguinte nevasse muito, ela não iria à escola e ficaria livre das ameaças. Espalha espuma de barbear na maquete e para sua surpresa, no dia seguinte, a cidade está coberta por muita neve.

“Os milagres são o que você vê quando para de pensar e acontecem porque alguém os fez e alguém, em algum lugar, teve fé.”

O trecho acima resume bem como pensa essa garotinha solitária, que faz pregações com o Pai de casa em casa e que é discriminada por isso, mas não desiste. Aos poucos tudo muda em sua vidinha. O Pai começa a ter problemas em seu trabalho, os meninos passam a incomodá-los em sua casa e na escola a situação também muda. E além disso, Judith agora conversa com o próprio Deus.

O Pai e Judith estudam a Bíblia todas as noites, uma prova de amor à religião e ao Senhor. E embora o diálogo entre eles pouco aconteça, esse momento os une.

Com 312 páginas, dividido em cinco partes e pequenos capítulos, é de leitura e linguagem fácil. Considerado literatura infanto juvenil agrada a todas as gerações. A capa é delicada e enfeitada pela sucata usada na Terra Gloriosa, inclusive com objetos deixados pela Mãe. Grace McCleen, a autora, mostra a importância da família, do diálogo, das amizades, da fé e da superação. De uma maneira sutil abrange assuntos sérios.

“A menina que fazia nevar é uma lição para todos que passam pela vida sem reparar nos pequenos detalhes. É também uma poderosa mensagem de esperança e reconciliação que já inspirou muitos leitores em diversos países.”
Mariana 11/06/2013minha estante
ai que saudade da Juduth :( Vou ter que ler de novo!




Renata 04/04/2021

A menina que fazia nevar
Foi difícil pra concluir essa leitura. O livro não é ruim, a leitura é leve porém eu achei um pouco fraco. Aconteceram algumas coisas, mas nada q me fizesse ficar presa ao livro.
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Mah 15/12/2013

Fé e Imaginação
Livro simples, singelo e absurdamente meigo.

Eu poderia escrever uma resenha imensa, mas acho que faltariam palavras para descreve-lo. Um livro que mostra a fé pelo olhar de uma criança, com toda sua pureza e inocência.

Não é um livro religioso, pois na minha opinião ele coloca a imaginação e a fé lado a lado, mostra um lado bom e um lado ruim da religião e de seu fanatismo.

Simplesmente lindo e emocionante :')
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ThaisWandrofski 11/04/2013

É aquele livro que você vê nas prateleiras e já se encanta tanto pelo título quanto pela capa. Foi o que aconteceu comigo. Toda vez que ia na livraria, ficava olhando, até que um dia resolvi levar.
Já adiantando pra vocês, devo dizer que é aquele tipo de livro que a gente leva um tempo pra decidir se gosta ou não. Até mesmo depois que terminei tive que pensar um pouco a respeito de tudo pra me decidir, e a conclusão final, foi de que gostei sim! rs
"A menina que fazia nevar" conta a história de Judith McPherson, uma menina de 10 anos que perdera a mãe no parto, e portanto, morava apenas com o pai que era extremamente religioso, a quem ela herdou toda a fé. Os dois viviam um vida super regrada e sem muita diversão, se preparando para o armagedom que acreditavam estar bem perto.
Judith era solitária, seus únicos amigos eram as pessoas da igreja que frequentava, todos com muito mais idade que ela. Na escola, sofria preconceito e era excluída pelos outros alunos, que diariamente implicavam com ela pela sua fé.
Sua diversão era recriar em seu quarto uma maquete com sucata do que pra ela, seria a Terra Gloriosa, um lugar, que acreditava ser perfeito, somente com pessoas boas, que iriam pra lá após o armagedom, inclusive as que já haviam morrido, como sua mãe. Judith levava esse seu projeto muito á serio, recolhia cada coisinha que achava pelas ruas e transformava em pequenas casas, pessoas, montanhas e tudo o mais que precisasse.
Depois de ser ameaçada na escola, ela fica desesperada acreditando que poderia morrer se Neil Lewis realmente enfiasse sua cabeça na privada. Durante o final de semana, ela só pensa nisso e no domingo, durante a reunião de sua igreja, o pregador lhe instruiu a ter fé, e que assim poderia fazer qualquer coisa. Ela se apegou a essa teoria, e chegando em casa em casa, fez nevar sobre sua maquete. O dia seguinte amanheceu coberto de neve também e a escola ficou impossibilitada de receber os alunos. Milagre? Coincidência? Judith acredita na primeira opção e desde então começa a creditar que tinha algum dom especial. No decorrer da história a menina acredita realizar vários pequenos milagres, tão pequenos que muitos não conseguiam perceber. Uma voz na sua cabeça, a quem ela julgava ser de Deus, a incentivava e instruía o rumo que a menina deveria tomar.
As coisas no emprego do seu pai não estavam 100%, ele se recusava a participar da greve, e era visto pela maioria com um traidor. Era ameaçado e passava por grandes provações. Até que sua fé começa a ficar balançada durante esse tempo, as coisas não iam bem em casa, nem no trabalho e muito menos na escola de Judith.
O tempo vai passando, e as provocações na escola só aumentam. Judith percebe que pode fazer escolhas, mas que junto com o benefício do seu "poder", ela terá que arcar com a responsabilidade dos seus atos. Será que usar o seu "dom" para se vingar de Neil é o certo a se fazer?

No meu blog tem uma resenha mais completa com fotos tiradas por mim. Para conferir, é só acessar o link: http://www.poaeglitter.com/2013/04/a-menina-que-fazia-nevar.html
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Sandra 13/02/2014

Fé!!!!
Uma história de fé.
Não é a resenha... apenas uma parte que marcou....

"E foi assim que aprendi que tudo é possível, em todos os tempos e em todos os lugares e para todos os tipos de gente. Se você acha que não, é só porque não consegue ver como está perto, como só precisa fazer uma coisinha que tudo vai começar a acontecer para você. A fé é um salto: você está aqui, a coisa que você quer está lá. Há um espaço entre você e ela. Você só tem que saltar. Andar sobre as águas, mover montanhas e trazer os mortos de volta à vida não é difícil. Você dá o primeiro passo e o pior já passou, você dá o segundo e já está na metade do caminho.........!"
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