Linguagem e Psicanálise

Linguagem e Psicanálise Leila Longo




Resenhas - Linguagem e Psicanálise


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Forest 21/07/2023

O essencial da vida habita na dimensão simbólica.
"A fantasia é uma solução para o sujeito diante do enigma do desejo do Outro: com ela, onde há furo coloca-se objeto A fantasioso. Por meio da fantasia, o sujeito pode evitar o encontro com o real faltoso, com a falta de objeto, com o que não está inscrito. E, como Lacan afirma, essa falta ôntica no imaginário do falante será preenchida parcialmente pelo simbólico - pela "máquina" da Linguagem: a metáfora e a metonímia. Portanto, são sincrônicas a instalação da fantasia inconsciente fundamental e a instalação dos três registros (real, simbólico e imaginário) no falante."
Este trecho dá uma boa ideia do que se trata este livrinho pequeno, porém maravilhoso. Eu pude aproveitar muito esta leitura pois pretendo seguir por este caminho: psicolinguística.
Para quem estuda linguística é também um prato cheio.
A nossa linguagem, a nossa capacidade exclusivamente humana para linguagem, é a nossa maior e mais fundamental potência. O mistério da palavra, há muito a ser elucidado ainda!
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13marcioricardo 19/04/2022

Um apanhado geral.
Livrinho pequeno que traz o básico do básico sobre a filosofia da Natureza. Seus filósofos mais importantes, sua cronologia, obras de referência e alguns aforismos de Schelling ( maior autor sobre o tema ) que achei bem interessantes por me feito ver questões, ou melhor respostas, acerca de Deus, tanto o bíblico quanto o outro ( universo/natureza ). Vi filosofia de verdade por umas páginas!!
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Truga 06/09/2019

Este livro vai contar um pouco da história do desenvolvimento da filosofia da natureza (mas não a reduzindo a uma simples história das ciências da natureza). Aqui, Gonçalves inicia no pensamento filosófico grego (na concepção de physis) e vai até ao pensamento mecanicista e a física dinâmica de Schelling, passando pela teoria atomista sobre a constituição das coisas na antiguidade grega e pela Idade Média, onde surge uma compreensão ambígua da natureza (ao mesmo tempo criada por Deus e inabitada por ele). ▪

De um modo geral, a autora mostra que ao longo da história a filosofia da natureza parece ter oscilado entre duas visões opostas: uma que pensa a natureza como divina, animada como um organismo vivo e outra que a concebe esta como uma grande máquina, num funcionamento perfeito de um relógio, desprovida de alma. ▪

Ou seja, neste livro você vai encontrar como alguns pensadores (Aristóteles, santo Agostinho, Descartes e Schelling) interpretavam os conceitos de “matéria”, “substância”, “força”, “movimento” etc ▪

Eu gostei bastante, não é como você estivesse lendo um artigo científico, Gonçalves consegue muito bem apresentar e construir uma narrativa interessante sobre como a interpretação filosófica sobre o que é o mundo natural se desenvolveu ao longo dos séculos. Indico como uma primeira leitura no assunto, sem dúvida.
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Adriana Scarpin 22/10/2015

Escrito por uma profissional de letras e não uma psicanalista, o livro exemplifica o papel exato da linguistica no campo lacaniano, suas releituras e subversões.
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