A República

A República Platão
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Cícero
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Resenhas - A República


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Duda_Sall 17/09/2024

"Mais numerosas, portanto, são as desgraças que atingem o homem escravizado por suas paixões [...]"
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Samuel Gallo 06/09/2024

Engana-se quem pensa quem em “A República” Platão tem como objetivo pregar um Estado Ideal. Primeiro, o próprio Platão diz que na filosofia nada deve ser como tomado como princípio e afirmação, mas, antes de tudo, como hipótese. A partir daí, com a dialética, segue-se o confronto das várias hipóteses contrárias. Segundo, é nítido que o principal objetivo de Platão é investigar a alma humana e as suas virtudes. O Estado é apenas uma analogia que Platão faz com a alma para melhor a compreender, visto que em ambos atuam forças contrárias. No Estado, há aqueles que almejam o bem e a justiça e outros querem a injustiça; na alma, há o lado que busca o bem, mas também tem o lado que sempre busca apenas satisfazer seus os prazeres, portanto, acaba se deteriorando e se tornando alguém injusto.
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Dezin0 25/08/2024

Clássico lento, mas não deixa de ser um clássico
O livro "A república", traz diálogos de Sócrates, acerca de assuntos como o que mais vale a pena, ser justo ou injusto? O que uma cidade prescisaria para ser perfeita? Entre outros.

O livro tem muitas frases e conceitos interessantes, tendo inclusive vindo dele a "alegoria da caverna". Com certeza recomendo, para alguns é considerado até uma leitura obrigatória.
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anagfrds 09/08/2024

FACULDADE RAAAAH
"Mas não se deve honrar um homem acima da verdade, e, pelo contrário, deve-se falar, conforme eu declarei."

Achei um texto autoexplicativo mas ao mesmo tempo bem complexo. Precisei fazer um fichamento para a faculdade sobre ele e gastei boas horas tentando compreender diversas coisas que se passavam entre o diálogo do livro. Talvez, se não o tivesse lido obrigatoriamente gostaria mais.
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Lcardosi 08/08/2024

Um Clássico
O livro é centrado no tema da Justiça. Bem no início da obra, é apresentado o sofisma: "o homem injusto é feliz sobre a terra". Tendo em vista refutá-lo, todo o resto do livro desenvolve o porquê deste argumento estar errado. Apesar de muitas pessoas más receberem benefícios das injustiças que cometeram, Platão compara tais homens com as Quimeras. Um Estado onde seus habitantes se voltam contra si mesmos entra em guerra civil, na qual cada grupo se volta a perseguir os seus próprios objetivos. Dessa forma, se o homem buscar saciar os seus apetites mais baixos, será governado por eles e, por conta disso, viverá dividido contra si mesmo assim como uma Quimera e um Estado em guerra civil. Por outro lado, o homem justo e racional se volta para a busca da verdade e a temperança, de forma que entra em equilíbrio consigo mesmo.

É interessantíssimo como Platão já desenvolve problemáticas que estão sendo debatidas até os dias de hoje como, por exemplo: o valor dos modelos de educação, da boa música, dos tipos de governo, etc...
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Natan.cmps 18/06/2024

Uma obra antiga, mas atual.
Simplesmente uma boa leitura, simples, rápida, porém, achei sócrates um homem um pouco a se desejar, se trata de uma obra antiga, porém se aborda muito temas atuais, já que se trata dos diálogos de como ter uma república perfeita.
Alguns dos temas como censura, modos de governos, bem e mal, leis, e outros sobre virtude são bem abordados.
Se trata de um dialógo de uma boa reflexão, simplesmente bastante atual, sendo uma leitura obrigatória para os clássicos. Super recomendo.
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Natan.cmps 02/06/2024

Um importante clássico.
Um livro de leitura um pouco fácil, um clássico para os pensamentos, principalmente para quem queria entender filoaofia. Muitas ideias e conceitos que recomendo que seja lido, ainda mais vendo um país tão ignorante como o nosso.
Ainda li apenas o volume 1, que contem metade de toda a obra apenas, mas as ideias, a forma como sócrates debate, dá para ver não só a ironia, mas como ele põe o outro a pensar a favor dele. Acho que seja um livro de leitura importante.
Apresentou alguns conceitos sobre como devia ser o governo, alguns do qual concordo, outros do qual discordo, mas é uma leitura muito interessante, e acho que essencial, pelo menos para mim que estou entrando nesse mundo por agr.
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manu 19/05/2024

Finalmente acabei
Primeira leitura da faculdade!!
vc quase morre lendo mas no fim dá tudo certo kkkkk
concordando ou não com que o platão escreve, é realmente impressionante o processo dialético. Como ele consegue simplesmente avançar milênios e igualar homens e mulheres apenas a partir de uma linha de pensamento é muuuuuito incrível.
mto legal ver esses conceitos q vc passa o ensino médio todo estudando, tipo o mito da caverna, e ler de verdade
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samucacn 27/04/2024

A República (em grego: ????????, transl. Politeía) é um diálogo socrático escrito por Platão, filósofo grego, no século IV a.C. Todo o diálogo é narrado, em primeira pessoa, por Sócrates. O diálogo parte de uma busca acerca de uma definição pelo que consiste a Justiça (de modo característicos dos seus primeiros diálogos), o que leva Platão a especular tanto acerca do seu antônimo (a injustiça) como entre os mais diversos temas, não só éticos, mas também políticos, epistemológicos, metafísicos, psicológicos, entre outros. Em suma, se destaca no texto as divagações do filósofo quanto a filosofia ético-política (ainda que não seja sua única e mais madura obra dedicada ao tema, como exemplo podemos citar seu diálogo da velhice "Leis"), nesse diálogo Platão discorre acerca características dos diferentes regimes políticos e a proposta do próprio Platão de uma cidade ideal, designada como "Kallipólis", que significa "cidade bela". Platão, para avaliar os regimes, desenvolve um paralelo entre o ser humano e a cidade, no primeiro o filósofo elenca três faculdades distintas para alma humana, a saber, apetitiva, irascível e racional, já a segunda o filósofo divide em três classes essenciais, a dos comerciantes, dos guerreiros ? os guardiães ? e dos governantes (os quais Platão elegerá os filósofos), sendo assim Platão argumenta quanto a uma correspondência entre ambas as instâncias (a cidade-estado ? pólis, para os gregos ? é tomada como uma ampliação do ser humano), e que deve haver uma harmonia entre as diferentes faculdades da alma, como também entre as diferentes classes da cidade, essa ordenação se dá quando tanto o indivíduo quanto o estado elegem seus aspectos racionais como orientador de suas ações. Como consequência dessa harmonia, nasce a saúde na alma e na pólis, a qual se reflete também na justiça, questão inicial posta no livro I do diálogo.
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analsd 26/04/2024

25/2024
Um livro muito importante de se ler. Porque com ele você chega à conclusão de que todo mal do Ocidente vem desse velho safado cacarento chamado Platão.
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AndreTaff 25/04/2024

"A República", ou porque não ler um clássico
No início deste ano resolvi participar do desafio de leitura do canal Livrada, do Youtube. São várias "categorias" de livros a ler, e para completar o desafio é preciso atender a todas elas durante o ano. Por exemplo, li A Mão Esquerda da Escuridão para a categoria de "livro de ficção científica", e Zona de Interesse para a categoria "livro que virou filme".

Uma das categorias que estavam me deixando com dúvidas era a de "clássico grego", mas, sem pensar muito e sem fazer pesquisa, me decidi por A República, um dos diálogos de Sócrates escrito por Platão. É dentro deste livro que aparece o famoso mito da caverna, que resume muito bem o cerne da filosofia socrática-platônica. Não tinha como dar errado, não é mesmo? O máximo que poderia acontecer era alguma eventual torcida de nariz com os ideais platônicos do Bem, da Verdade, da Justiça - nessa briga, estou com Aristóteles, para quem as ideias surgiam a partir da observação do mundo real, e não o inverso.

Mas, assim que comecei a leitura, comecei a achar o Sócrates descrito por Platão uma pessoa um tanto irritante. Quando lia alguém falando do método socrático utilizado na filosofia, imaginava que Sócrates fazia perguntas sinceras e, a partir das respostas, seguia adiante utilizando o raciocínio da outra pessoa para então formular mais perguntas. Isso acontece em certa medida, mas a maior parte das perguntas do filósofo vem com uma resposta pronta dentro delas mesmas, guiando o raciocínio por um caminho já estabelecido anteriormente.

São frequentes construções em que Sócrates pergunta algo como, "Não é verdade que…?", acompanhadas de simples confirmações da outra parte. Ou, "Entre x e y, o que te parece mais verdadeiro?", sendo que uma das alternativas é obviamente a resposta esperada. Em muitas situações, é fácil imaginar uma terceira alternativa, que não é anunciada, criando uma situação de falsa dicotomia*. Longe de seu “só sei que nada sei”, o filósofo parece ter opiniões prontas e certezas sobre tudo.

No início do livro, Sócrates é confrontado por Trasímaco, um filósofo sofista. Mesmo sendo muito provável que Platão tenha descrito as ideias de Trasímaco com tons caricaturais, o fato de haver alguém que não simplesmente concorda com Sócrates em tudo o que ele diz dá uma leveza ao texto, o que faz muita falta na maior parte do livro. Mais do que um diálogo, A República soa como um grande monólogo, entremeado por confirmações como "É verdade", "Com certeza", "Não vejo como não pode ser assim". E se isso parece tedioso, é porque é mesmo.

É fácil pra mim, quase dois mil e quinhentos anos depois, criticar o estilo e as ideias de Platão com uma bagagem ética e filosófica que tem o platonismo como um de seus alicerces. E também é verdade que cada obra tem que ser observada em seu contexto histórico e cultural, e que Platão foi, sob muitos aspectos, progressista e até revolucionário. É impossível me colocar em seu lugar, um grego para quem o mundo era limitado a onde podia viajar a cavalo, desconsiderando os vinte e cinco séculos de história que nos separam. Mesmo assim, não consigo pensar sobre este livro sem mencionar algumas ideias absurdas aos meus olhos contidas no texto.

Em A República, Platão descreve a cidade-estado ideal de acordo com o pensamento de Sócrates, uma espécie de utopia rudimentar. Nessa república ideal, a arte deve ser minuciosamente controlada, e qualquer obra que não esteja alinhada com os ideais do Bem deve ser censurada. Os músicos e poetas que não estejam alinhados devem ser condenados ao desterro. Durante a leitura, o autor deixa claro considerar a arte uma atividade menor, quase desimportante, diante da importância crucial da filosofia e das atividades manuais, como a carpintaria. Platão parece ter uma implicância particularmente forte com Homero, a quem passa boa parte do livro criticando.

Também nessa cidade ideal os doentes que sofram de doenças incuráveis devem ser deixados sem tratamento, para que possam morrer em breve e não terem oportunidade de terem filhos, evitando assim passar a sua enfermidade adiante. Segundo Platão, essas pessoas são inúteis. A escravidão de povos não gregos é citada longamente sem nenhuma crítica. As mulheres podem ter os mesmos talentos que os homens, mas em menor escala. A democracia é considerada uma forma de governo ruim, inferior à aristocracia (o governo exercido pelos melhores, que para Platão eram os filósofos) e à oligarquia (o governo de poucos). Não vou fazer uma lista exaustiva com tudo o que me saltou aos olhos, mas, com certeza, ela não seria pequena.

As críticas à democracia talvez sejam o trecho mais interessante de todo o texto. Tantos anos atrás, Platão já identificava problemas na democracia que enfrentamos até hoje, como a influência incontrolável da riqueza sobre as eleições, o compadrinhamento e o nepotismo. Não posso concordar com o seu veredito sobre a forma de governo ideal, mas ainda assim é surpreendente.

Platão influenciou o mundo inteiro, muito além do que podia imaginar, a filosofia, as artes, as religiões cristãs. E mesmo com todas as minhas críticas, é surpreendente alguém, há tanto tempo, abordar tantos assuntos tão complexos, arte, ética, política, filosofia, tudo na mesma obra. Mas a leitura de A República, ainda que instrutiva, passou longe de ser prazerosa. Até onde me compete, Platão vai voltar ao passado e permanecer por lá.

- "Vânia não gosta de samba. Ou ela é surda, ou é doente do pé. Vânia não é surda, logo é doente do pé." é um exemplo de falsa dicotomia. Nesse caso, o raciocínio está errado porque Vânia pode não gostar de samba por ser ruim da cabeça ou qualquer outra razão que se possa imaginar.

site: https://andretaff.medium.com/a-rep%C3%BAblica-ou-porque-n%C3%A3o-ler-um-cl%C3%A1ssico-eb653337f361
FSouzaPinto 25/04/2024minha estante
Muito bom seu texto, Andrezinho. Gostei ?


cuauthemoc.nasser 06/06/2024minha estante
Comentário direto, acessível, bem escrito e crítico. Gostei bastante. Gostaria que os demais membros do Skoob fossem como você, ajudaria bastante a filtrar as obras que pretendo ler.
Apesar das suas críticas, lerei a obra nesse ano e buscarei comentar de maneira semelhante ao que você fez.




h4gatha 21/04/2024

SAI DA CAVERNA SUA 🤬 #$%!&
Li por conta da aula de ciência política da faculdade e só consegui mergulhar de fato na leitura depois da aula onde a obra comentada pelo professor. Achei meio massante na maior parte do tempo, mas isso é totalmente compreensível dada as circunstâncias e contexto de A República

Mesmo assim, por vezes, era muito instigante analisar e pensar sobre todas as nuances da política e sociedade dentro da sociedade idealizada aristotélica (ou seria platônica?), e como se conecta com aquilo que vemos hoje
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elfojonas 31/03/2024

A utopia de um governo
Acredito que A República seja a base para muitos assuntos governamentais e filosóficos. Muito interessante a visita aos diversos aspectos que formam uma sociedade e a forma com que vivem.

Eu peguei uma versão de eBook muito ruim, então sofri para ler a obra, mas ainda assim consegui extrair muita coisa. No futuro quero reler em uma versão adequada.

Gostei de conhecer a maneira que Platão pensava na época em que viveu. E me surpreendi ao constatar que existem várias semelhanças com nosso presente. Livros antigos desse porte sempre me surpreendem.
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Mickael 12/03/2024

A República de Platão
Meu primeiro contato com Sócrates/Platão foi na faculdade há longínquos 19 anos. E só agora fui ler a obra (não textos ou comentadores). E como é gostoso ver a questionamento socrático acontecendo. Me deu um calorzinho no coração e lembrei das aulas de história da psicologia, filosofia e sociologia da saúde mental. Sócrates é o arquétipo do filósofo. E nesta obra (assim como no banquete) vemos ele em ação, só que desta vez debruçando-se sobre a Justiça.
Imagino que é leitura obrigatória no curso de Direito.

site: @mickaelescrivinhador
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Lara 06/03/2024

Será que são coisas da sua cabeça?
Um dos livros mais importantes da filosofia na verdade é uma grande conversa de como a política e os cidadãos poderiam ser
mas aí fica o questionamento, e se for tudo da cabeça do Platão pra ter a sua cidade perfeita?
Entretanto, é um livro interessante para refletir sobre questões atuais
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