filomena borges

filomena borges Aluísio Azevedo




Resenhas - Filomena Borges


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Asunción 06/06/2022

Filha de dona Clementina, Filomena é uma jovem que ambiciona a ascenção social.
Borges, que dispunha de boa posição financeira devido aos longos anos de trabalho como mestre de obras, se interessa por Filomena, e pede a mão da moça para sua mãe. A contra gosto, Filomena aceita.
Com a morte de D. Clementina, Filomena se vê obrigada a levar adiante seu compromisso com Borges.
Entretanto, apesar de casados, Filomena reluta em ter intimidades com o marido, impondo condições absurdas para que este consiga um pouco de seu carinho. Por estar apaixonado, Borges se submete às exigências da mulher, que a cada vez o repele mais.
Os amigos e conhecidos de Borges notam sua mudança comportamental que se requinta aos gostos de Filomena, e as aparências fazem com que todos a sua volta julguem que os dois estejam vivendo uma ótima vida de casados.

Neste livro, Aluísio de Azevedo faz uma crítica à hipocrisia dos esforços para manter as aparências em situações de infelicidade.
Também traz uma dura crítica ao empenho de Borges em agradar o ser amado, abdicando de si e de suas próprias vontades para manter Filomena por perto.
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Danielle.Dani 15/07/2016

Belo romance..
em algumas partes do livro chega a ser um pouco cômico algumas atitudes da protagonista. O livro trata de questões sociais muito tipicas da época e que não deixam de ser super atuais: O viver de aparência é uma delas.
Vale a pena ler!
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z..... 17/10/2015

Os romances que li do Azevedo mostraram sempre uma crítica a sociedade. "Filomena Borges" está nesse contexto também, ironicamente tratando do fascínio pela ascensão social. Necessidade que toma ares egoístas e muitas vezes alheios a sensatez para a personagem. Essa realização é o que torna tudo importante em sua vida.
De outra feita li algo sobre Síndrome de Hybris e fiquei pensando se não seria esse o caso da protagonista, que não é má, mas iludida e seduzida por um mundo próprio de fantasias.
Em paralelo está o Borges, submisso a um amor que o "escraviza" e o torna infeliz. A história evolui com episódio ridículos e sofredores, para o rapaz, e de contentamento momentâneo para Filomena, sempre desejosa de novas experimentações em seu alpinismo social.
Algumas partes me chamaram a atenção, como a passagem por Paris onde a já célebre artista apresenta seu inusitado marido, o botocudo Bu-ru-cu-lu-lu (ápice da fantasia e humilhação); o incentivo de Filomena para o Borges ser Ministro ("...lembra-te de que aqui os empregos de confiança do governo, sejam eles de que gênero for, nada tem que ver com aptidões individuais de quem vai desempenhar!..."); e as linhas finais com o velho Urso (singelo e tocante).
Felicidade buscada numa vida conjunta, será que alcançaram em sua união? Como já dizia o profeta em Amós 3:3...
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