A Insustentável Leveza do Ser

A Insustentável Leveza do Ser Milan Kundera




Resenhas - A Insustentável Leveza do Ser


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Malu Flório 02/04/2024

Em meados dos anos 60, em Praga, Tomas conhece a inocente Tereza e os dois se apaixonam. Porém, o médico também mantém relações com Sabina, uma mulher refinada. Mas a vida deste triângulo amoroso será afetada pelos acontecimentos deste período.

Bom, apesar de não ter me identificado e conectado com nenhum personagem muito profundamente (com excessão da Karenina, mas cachorros sempre são apelação). Muita gente me disse que é um livro que conforme você envelhece e amadurece, você acaba entendendo e gostando mais. Quem sabe eu dê outra chance daqui alguns anos.
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victoriaaoliv 02/04/2024

Singular.
?Quanto mais pesado
for o fardo, mais próxima da terra se encontra a nossa vida e mais real e verdadeira é.?

que livro sensacional. que escrita linda. a forma de Kundera de escrever me fez, pela primeira vez, conseguir imaginar todos os cenários descritos e sentir cada sensação. a forma de escrita dele que é sensacional, com uma sensibilidade e ternura explícitas.

uma palavra para caracterizar esse livro seria ?exílio?. exílio do amor, dos amores, da política, da cidade. é preciso falar um pouco sobre Tereza? que mulher é Tereza. me via nela cada mínimo detalhe. era como estar me lendo em um livro. quanta sensibilidade e força tem Tereza.

mas todos os personagens são tão singulares e demonstram tanto da natureza humana. é um dos melhores livros que já li na minha vida.
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@tayrequiao 31/03/2024

Livrão viu?
Foi a aparente contradição no nome desse livro que me chamou à atenção.

Veja bem: ?insustentável? é algo que está além da nossa capacidade de suportar, de tolerar. Já a ?leveza? é a característica atribuída a algo delicado, singelo. Como, então, algo leve pode ser pesado ao ponto de se tornar insustentável?

Kundera vai demonstrar justamente como é estreita a linha que divide esses conceitos, como estamos todos sujeitos ao peso das nossas decisões e como a leveza que procuramos muitas vezes está associada a um desprendimento e uma superficialidade que extinguem o próprio significado da vida.

E, apesar de essa ideia ter me gerado inúmeras reflexões, é especificamente sobre essa superficialidade que prefiro focar.

Kundera faz menção em diversos momentos ao conceito do ?kitsch?: uma estética voltada à superficialidade e à evasão de questões essenciais da existência humana.

Dentro da metáfora do kitsch, evitamos as questões profundas e genuínas em favor de uma aparência agradável e simplificada. Falsificamos, portanto, a realidade para agradar aos nossos sentidos.

Claro que, na narrativa, o enfoque está sobre o kitsch totalitário comunista. Mas, eu te pergunto: não é exatamente esse mesmo movimento que dita as redes sociais?

- Escondemos os defeitos, enterramos os dias tristes e as inseguranças em favor de uma imagem irreal de felicidade permanente.
- Procuramos nos cercar daqueles que aceitam de forma simples as nossas ideias, sem maiores questionamentos.
- Buscamos, por fim, mostrar ao outro a vida que se espera de nós, ainda que esta não corresponda àquilo que vivemos.

Kundera vai nos dizer que ?não importa o desprezo que nos inspire, o kitsch faz parte da condição humana?.

Eu prefiro acreditar que, por mais difícil que seja, ainda podemos respirar fora do kitsch (seja ele qual for) através da originalidade, da espontaneidade e da busca pelo aprofundamento.

Livrão, viu?
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Aline330 29/03/2024

Este livro me foi uma agradável surpresa. Nunca procurei saber nada sobre ele, desde o início a leitura foi me levando a não parar, escrita muito leve apesar da complexidade de pensamentos que o autor passa. Os personagens nos irritam, porque são humanos e realistas. Ah, e a cachorrinha dá o toque final nesta obra! Gostei muito mesmo.
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Tina 29/03/2024

Precisarei ler de novo. E de novo, e de novo?
Uma das leituras mais profundas e estimulantes da minha vida. Cada página parecia uma caixinha de surpresas de pequenas referências filosóficas, psicológicas, literárias e históricas e cada personagem (embora quase antagônicos) ainda se complementavam perfeitamente.
Esta leitura se compara apenas à 100 anos de solidão, e com certeza terei que revisitar ela por muitos anos para poder ter uma noção completa de toda a beleza que ela tem a oferecer. Uma verdadeira obra de arte.
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isaouebelle 29/03/2024

Como sentir a leveza da vida? e os pesos que devemos carregar? será que o que torna a vida leve é tão diferente do que o que a torna pesada?
será que a leveza é mesmo algo a almejar e o peso algo a evitar?

além desses questionamentos, fiquei também pensando sobre o narrador, que é um outro que não faz parte da trama, mas conhece intimamente os 4 personagens que acompanhamos, ao mesmo tempo não sendo exatamente onisciente, pois por vezes recebemos algum detalhe sobre sua história e suas perspectivas. quem é ele? quem ocupa esse lugar de onisciência dos nossos conflitos mais íntimos? será que possível sermos tão lúcidos ao longo da vida que conseguimos identificar as levezas que nos condenam e os pesos que escolhemos carregar? se sim, o que se faz com isso?
vemos as cenas se repetindo pelos capítulos mas narradas a partir dos diferentes personagens envolvidos. conhecemos as angústias, os motivos e a paixão de cada um deles. posição essa que dificilmente temos acesso na vida, a não ser com aqueles que escolhemos compartilhar e mesmo assim, como demonstrado, nunca teremos acesso ao todo. justamente nesse lugar da falta que nos relacionamos. e perdemos. mas ganhamos tanto
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Cristiane 28/03/2024

Mais um livro de fundo psicológico e filosófico pra conta.

Conta a história entrelaçada das vidas de Tomas, Tereza, Sabina e Franz.
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Wanessa Ribeiro 25/03/2024

Mediano
Eu tinha altas expectativas com o livro e o autor em si por conta das avaliações, mas confesso que me decepcionei. Não me conectei com a narrativa de forma alguma, achei as reflexões confusas e fracas (com excessão de algumas frases que considerei marcantes), não pretendo ler mais nada do autor.
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Mariana113 25/03/2024

Humano.
O livro faz a gente entender tão profundamente algumas incertezas e complexidades humanas que, quando menos esperamos, somos capazes de perdoar coisas que jamais imaginaríamos perdoar. Com certeza vou ler mais vezes.
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Rafaela 25/03/2024

Uma filosófica reflexão
Lido para a maratona "Volta ao Mundo em 500 Dias", desafio da Tchéquia, o livo é uma reflexão bem filosófica sobre a vida, a sociedade, as pessoas e as relações.
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vertisus 24/03/2024

Um livro que exige vida da gente. vida vivida. e o tempo cronológico disso é único pra cada um. se sentir, leia um dia.
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KadidjaK 23/03/2024

Reflexão sobre a complexidade da vida humana e seus questionamentos sobre felicidade, amor, fidelidade, liberdade, guerra e controle.
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Tai.Sueð 22/03/2024

Esperava mais....
Gostei do livro, gostei de várias passagens, mas não consegui me conectar com a história o tempo todo, tinha momentos que eu só queria que o casal principal morresse logo.
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Leticia2513 20/03/2024

Darei mais uma chance no futuro
Acho que não li esse livro no momento certo, talvez releia um dia.
Não foi uma leitura que me prendeu, mas foi legal ler algo do autor.
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Amanda Aranttes 19/03/2024

Uma vez não conta. Uma vez é nunca.
O autor utiliza da vida das personagens para fazer uma reflexão sobre as dualidades existentes no mundo e como dois polos podem ter suas vantagens e desvantagens. Fidelidade e traição, confiança e desconfiança, liberdade e repressão, etc. Estamos sempre envoltos por uma infinidade de possibilidades, sem poder saber com certeza qual seria a melhor opção, pois só temos uma vida a ser vivida. O resto é especulação do que poderia ter sido.
Gostei muito de algumas partes, de outras nem tanto. Mas com certeza vale a pena por toda a filosofia que atravessa o livro, todas as divagações e reflexões são excelentes.
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