A insustentável leveza do ser

A insustentável leveza do ser Milan Kundera




Resenhas - A Insustentável Leveza do Ser


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Alexandre448 28/04/2024

!
?Todos acreditamos que é impensável que o amor de nossa vida possa ser uma coisa leve, uma coisa que não pese nada;?

Esse trecho só me fez lembrar do nosso queridíssimo Cazuza ?Eu quero a sorte de um amor tranquilo?

O livro em si é sem palavras e de uma profunda reflexão incomparável acerca da vida e dos desejos. ¿Aliás, como podemos saber o que queremos se só vivemos uma vida e não sabemos o que é melhor ou pior?! Enfim, o ser humano é de uma complexidade infinita que nunca será compreendida, portanto aconselho que sejam compreensivos com os sentimentos alheios e, principalmente, com os SEUS sentimentos!
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Alessandra 28/04/2024

O livro é bom! Se você está pronto para fazer uma reflexão sobre o peso do que é leve ou pesado e além disso levar em consideração do espaço temporal em que a obra foi escrita, as reflexões vão além do que as páginas oferecem. A história é bem estruturara, os personagens tem personalidades distintas e fortes, a leitura vale a pena!
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theozinho. 27/04/2024

O peso ou a leveza?
Essa escolha não é simples ou subjetiva, mas determina o que você vê e espera da sua própria existência, a leveza de uns é definitivamente o peso de outros.

algo bem marcante do livro: ?o que não é consequência de uma escolha não pode ser considerado nem mérito nem fracasso?
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bardo 27/04/2024

Reler A Insustentável Leveza do Ser de Milan Kundera pela terceira vez é uma experiência curiosa. De um lado reencontrar a prosa de Kundera é sempre um prazer, acho que não tem nenhum livro dele que eu tenha lido e não tenha me encantado de alguma forma.Por outro lado a cada releitura é nítido o quanto o texto do autor, se não envelheceu mal, não é inteligível para todos.
Sei que pode soar arrogante, mas não se trata disso. O enredo e os personagens para Kundera são meros pretextos para debater ideias complexas e ele o faz em tal quantidade que é de deixar o leitor tonto. Enquanto algumas discussões são bem evidentes, outras são tão sutis que uma distração e passamos batido.
Em A Insustentável Leveza do Ser, Kundera nos propõe a oposição entre o peso e a leveza, entre a realidade e o sonho. É um embate que permeará toda a obra e o final do conflito está muito longe de confortar o leitor. É como se o autor ironicamente nos disse-se que a única “saída” é o sair de cena, o abandonar o palco, e talvez nem isso se considerarmos o desfecho de Franz.
O contexto político que envolve a trama talvez não nos seja tão familiar, ainda mais para os não familiarizados com os acontecimentos pós Segunda Guerra, mas o próprio texto encarrega-se de demonstrar os pontos essenciais.
Vale dizer que apesar do autor apontar sua crítica feroz para o comunismo, a crítica pode e deve ser extrapolada para qualquer tipo de regime autoritário. Aliás a dinâmica leveza versus peso se faz sentir aqui na esfera política, o peso capaz de esmagar e destruir o indivíduo.
Cabe ainda dizer que o leitor de hoje precisa ter um pouco de paciência para com o machismo do autor ou mais especificamente do narrador. Por mais que não seja um livro tão antigo, o mundo descrito e vivido pelas personagens guarda diferenças importantes com o nosso. Tal apelo à boa vontade estende-se para as ações por vezes incompreensíveis dos personagens.
Apesar dessas ressalvas A Insustentável Leveza do Ser é uma obra admirável que deve ser lida e relida, capaz de trazer profundas reflexões ao leitor que se dispuser a aceitá-la tal como foi concebida, incômoda e provocativa.
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Ana Paula Avila 25/04/2024

A perfeição em forma de livro
Ainda não estou preparada para falar sobre esse livro, mas como não quero deixar essa experiência maravilhosa passar em branco, vou deixar aqui um dos trechos (dentre as dezenas de trechos que grifei) que exemplificam a grandeza dessa obra:
?A verdadeira bondade do homem só pode se manifestar com toda a pureza e com toda a liberdade em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade (o mais radical, situado num nível tão profundo que escapa a nosso olhar) são as relações com aqueles que estão à nossa mercê: os animais. E foi aí que se produziu a falência fundamental do homem, tão fundamental que dela decorrem todas as outras.?
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24/04/2024

A insustentável leveza do ser
Um título excelente já me instiga e foi o que me levou a ler esse clássico. Kundera é um narrador ativo e entremeia as histórias de seus personagens com reflexões filosóficas. Talvez essas duas características tenham me feito demorar um pouco mais para desenvolver um apego ao livro, mas nada que tenha comprometido o processo. A narrativa não linear não foi um problema, muito pelo contrário. É feita de forma tão orgânica, que pemite o mergulho mais profundo no livro.
Os personagens são imensamente humanos em suas belezas e sombras e talvez aquilo que nos incomoda em cada um deles, tenhamos um pouco em nós mesmos.
O mundo no qual nos encontramos prega a eterna busca por uma vida leve, sem amarras, sem problemas. Mas não seria o peso das relações, dos sentimentos, das dores, das alegrias e tantas outras coisas que nos permite estar aqui, fincados em terra firme, desfrutando da experiência que é viver? Que torna a vida vívida e prazerosa? Não seria a leveza do ser aquilo que ela tem de mais frágil, que pode desaparecer em um instante, de tão supérfluo e superficial?
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Geisi.Ferla 22/04/2024

Clássico
Um bom livro, sobre relacionamentos, sentimentos, dores e paixões dentro de um contexto histórico de privações.
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Juli 20/04/2024

Indigesto
Existem dois fatores que me fazem gostar de uma leitura: me identificar com o personagem ou, quando não me identifico, ao menos conseguir me imaginar no lugar deles e entender suas motivações e decisões, mesmo que sejam diferentes das que eu tomaria.

Esse livro não atingiu nenhum desses dois pontos. Achei os personagens chatos e indigestos. Um excesso de filosofia que, para mim, não agregou nada na história.

Dessa história só se salva Kariênnin, mas também quem não gostaria de um personagem cachorro?
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Paulo Ricardo 18/04/2024

Um divisor de águas
É claro que cada livro que lemos acaba deixando alguma marca na gente. Mas tem alguns que nos marcam de tal forma, que muda completamente nossa maneira de enxergar algumas coisas. E ?A insustentável leveza do ser? me fez enxergar possibilidades totalmente novas para a literatura.

A história foge muito das estruturas padrões com as quais estamos acostumados. A princípio, isso me causou um estranhamento, mas depois que eu me acostumei com a escrita do autor, eu fui ficando cada vez mais imerso no livro, nas suas personagens e nas reflexões levantadas. 

É difícil explicar todas as sensações que este livro causou em mim e todas reflexões que ele me trouxe. Não sei dizer se algum outro livro que eu li já conseguiu mexer tanto assim comigo. 

Se você gosta de livros que fogem de clichês, trazem reflexões filosóficas profundas e tem uma bela linguagem poética, com certeza, você também vai amar essa leitura. 

Recomendo muuuuuito!
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shellenmunique 18/04/2024

Perfeito
Ainda nas primeiras páginas já tinha ganhado o título de um dos meus livros favoritos e permaneceu além do fim da leitura!
A forma como o escritor escreveu o livro e contava cada parte da história, criava uma organização mental do tempo, deixando a leitura facilmente ativa ao decorrer das páginas.
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goms.ceci 17/04/2024

O ano era 2021 e eu via a literaturicesss_ ou taisiscesss falando sobre como esse livro era bom, nunca entendi direito isso. li e agora é meu livro favorito da vida ???
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Mayra187 17/04/2024

Muito bom e fácil de ler
Achei bem surpreendente, pois é filosófico, psicológico e político ao mesmo tempo. Passei bastante raiva com o Tomas e me emocionei muito com os escritos sobre a relação humano-animal no final do livro
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Thaissanchesb 15/04/2024

Meu livro favorito? até agora
Comenta sobre questões muitos fortes em mim, eu sempre busquei a leveza e neste livro, a leveza já não me parece tão atraente como antes, a leveza batalha com um outro lado meu que quer colocar significado em tudo e o que tem significado, importância, nem sempre é leve.

"Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdade ela é. Em compensação, a ausência total do fardo leva seus movimentos a ser tão livres como insignificantes."
Minyns 15/04/2024minha estante
Amo esse livro e essa frase!




Gra Cae 14/04/2024

Acredito que esse livro não seja para qualquer pessoa, e nem para qualquer momento da vida de quem está lendo, pois o sentido dele irá depender da pessoa e da fase da vida.

De modo geral eu gostei do livro, e a leitura fluiu bem para mim, porém sinto que talvez não tenha capturado algumas mensagens e sentidos mais profundos que o autor quis passar com a escrita.

Os personagens e sua relações, são descritos de uma forma bem crua, sem a costumeira fantasia e idealização que muitas vezes vemos em romances. Entendo que isso talvez cause um certo desconforto em quem está lendo.
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RaulSalus 13/04/2024

Uma leitura marcante!
Leve e denso, como o título sugere. É incrível ler sobre a condição humana no seu estado mais cru possível. Os personagens são tão reais que é possível amá-los, odiá-los, perdoá-los e chorar com eles. Um texto fluido, bem construído. Nível elevadíssimo de arte.
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