A insustentável leveza do ser

A insustentável leveza do ser Milan Kundera




Resenhas - A Insustentável Leveza do Ser


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Janaina.Vidal 07/09/2022

Sobre o quê?
Eis me aqui, declarar meu atestado de "burra" kkkk Um livro que eu gostei do começo, mas depois me perdi. Foi uma ótima conexão com o livro lido anterior ( Os prisioneiros da geografia) pude visualizar um pouco daquela época, os vários personagens, mas no geral... Não entendi muito bem o que o autor quis passar. Acho que me perdi na parte das várias linhas temporais, já que a narrativa se passa em passado e futuro o tempo todo. Ou eu só não tenha uma bagagem intelectual apropriada para tal obra. De qualquer forma, talvez eu releia.
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Mari 22/09/2021

Uma vez não vale, uma vez é nunca.
Se me pedissem pra dizer o melhor livro que eu li eu demoraria muito para me decidir e provavelmente não citaria esse. Mas se eu me permitisse escolher pelo coração, eu diria sem demora: ?A insustentável leveza do ser?

Eu me encantei por esse livro, de verdade!

Mas não foi por nenhum dos personagens. Aliás, toda a história por trás dos 4 personagens principais que se entrelaçam ao longo da trama foi o que menos me chamou a atenção. O que me encantou foi a forma peculiar e não-linear como Kundera relacionou a individualidade dessas pessoas com o contexto histórico e com todas as questões filosóficas que ele aborda.

A narrativa se inicia em 1968, na antiga Tchecoslováquia e segue por mais algumas décadas. Acompanhamos a invasão russa no país e todo o clima tenso desse momento conhecido como ?A primavera de Praga?. Kundera, que vivenciou a opressão do regime soviético conseguiu nos fazer sentir o que foi esse momento através dos detalhes mais sutis.

Dentro dessa realidade e usando a trajetória e personalidade de cada um dos personagens, Kundera nos fala sobre o peso e a leveza, a liberdade e a submissão, a angústia e a complacência, o acaso e o previsível? nos fala sobre o tempo que não volta e o tempo que ainda nos resta.

Enfim, é um livro sobre muitas coisas.

É um livro para ler agora e reler anos depois, pois sempre terá algo novo a nos dizer. Lê-lo apenas uma vez é muito pouco.

?Einmal ist keinmal.?
(?Uma vez não vale, uma vez é nunca.?)
Douglas Finger 23/09/2021minha estante
Excelente resenha mari! Li tb este esse ano e é o meu escolhido do coração igualmente? foi um daqueles livros que fiquei com dó de terminar, apesar de não esperar nenhum final espetaculoso? Livro para reler ao longo dos anos, concordo com você!


Mari 06/10/2021minha estante
?????


re.aforiori 18/10/2021minha estante
Realmente, como disse o Douglas, sua resenha foi espetacular mesmo, Mari!

Pois, você abordou com maestria os principais aspectos na narrativa e do enredo; e falou também do pano de fundo contido com temas históricos.

?Nos fala sobre o tempo que não volta e o tempo que ainda não resta?

Exatamente, isso que vi claramente no livro também; mas não tive a mesma agudeza que você, para mencionar isto em minha resenha, desta forma...

Entretanto, nas últimas páginas há toda uma reflexão sobre esta questão: se valeu a pena tudo como ocorreu; ou senão teria sido melhor, se tivesse acontecido de uma forma diferente...

Kundera, para mim, escreve como um alemão ? pois estes são os que mais gostam de ?filosofar? em suas obras e falam bastante sobre ?música?... E eu acho isso fascinante! ????

?A insustentável leveza ser? eu também li há meses atrás; e, o mesmo, para mim, assim como para vocês, é o melhor livro que li este ano até aqui.

Pode parecer que estou buscando coincidências, por isto nem iria comentar. Mas foi exatamente isso que senti!

E este livro entrou, naturalmente, para meus favoritos da vida! ??

E apreciei tanto a escrita de Kundera, que ele entrou para o grupo de autores, cujos os quais pretendo ler um livro por ano...

??




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Eduardo.Azzolin 16/02/2022

Único livro que eu reli por vontade própria
O livro tem um jeito tão inteligente e tão bonito de abordar os sentimentos e as relações humanas, que tu se sente uma pessoa diferente depois de ler. É um daqueles livros que de hora em hora tu fecha, bota no peito e fica olhando pro nada, pensando "car*lho...".
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Carolina.Natividad 01/01/2021

A decidir sobre a leveza e o peso que essa leitura me evocou
Iniciei a leitura deste romance ainda no final do ano de 2020 e o terminei no dia primeiro de 2021.

Como meu primeiro livro do autor me vi encantada pela forma como ele escreve e pela sua capacidade de cativar o leitor ao conduzir a leitura de forma leve e que transmite uma espécie de aconchego, tanto que mal pude parar de ler desde que comecei, parecia enfeitiçada por esse realismo mágico que tanto me fascinou.

Das personagens favoritas: Karênin, Tereza, e Sabina, embora Tomas e Franz também me tenham chamado atenção no que diz respeito ao modo como eles conduziam suas circunstâncias.

Karênin mais do que um cão comum, um elo, um amor superior a qualquer outro amor de Tereza.

Tereza carregava o peso de quem ela era naquela família, quando morava com a mãe. Na busca de elevar-se, deixou-se conduzir por uma série de acasos que definiram de certo modo sua vida futura e estava sempre tentando livrar-se de um peso, que só era substituído, nunca extinguido.

Sabina em toda a sua leveza, na sua saga de traições, será que não percebia que nunca deixava de ser fiel a única pessoa que esteve com ela do início ao fim de sua história: ela mesma?

Além de toda a trama das personagens, as críticas do autor me deixaram muito curiosa para estudar a História da Tchéquia, esse país da europa central cujo autor do livro é naturalmente e que muito trouxe de lá para o livro.

Reconheço que esse é o tipo de livro que muitos amam e muitos odeiam em extremos opostos de medidas, por um momento sim eu quase deixo de gostar dele, porque certos trechos me incomodaram, e muito!

Porém o fato de ele banhado pela Filosofia, e de alguma forma me lembrar de alguns livros que são também como romances filosóficos, mas que são exaustivos é que cansam de forma tremenda o leitor.

Mas que no caso deste, é de fato leve, o autor nos conduz em uma leitura muito cativante, e no final não se consegue parar de ler, e por mais que às vezes, os personagens sejam um tanto irritantes em suas ações e escolhas, de alguma forma nos provocam uma curiosidade psicológica acerca de suas histórias e como tudo acontecerá até o grande fim.
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Ray 10/08/2020

"A ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve que o ar, com que ele voe, se distancie da terra, do ser terrestre, faz com que ele se torne semi-real, que seus movimentos sejam tão livres quanto insignificantes." A Insustentável Leveza do Ser (Nesnesitelná Lehkost Bytí) Milan Kundera, 1983.
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Ju 24/08/2020

Uma leitura que causa um reboliço interno
Trata-se de um excelente livro com personagens ditos não reais, com um enredo não linear, abrangendo fatos históricos da dominação soviética e comunismo na Europa Oriental.

Essa leitura me gerou inúmeras reflexões quanto a vida e aos sentimentos! Definitivamente causou um reboliço interior!

Será mesmo atroz o peso e bela a leveza?
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Diana 08/09/2023

O peso e a leveza
Esse livro fez uma reviravolta dentro de mim. O peso e a leveza. O peso de ter uma missão, um compromisso. A leveza de ser livre, de suportar o tédio, de viver no idílico. O cotidiano de pessoas tão diferentes se aproxima quando Kundera retrata o íntimo dos quatro personagens, e se aproxima também do leitor, nos deixando atordoados, porém confortados.
Alê | @alexandrejjr 08/09/2023minha estante
É exatamente isso, Diana!




Camila 02/12/2023

Vaidade, vaidade, tudo é vaidade
Não é o que eu esperava. Mas isso não significa que foi uma experiência ruim. "A Insustentável Leveza do Ser" nos levará em uma jornada de exploração crua do ser humano. Eu supunha inicialmente que a abordagem seria mais metafísica, porém o enredo se concentra em algo muito mais corpóreo. A história não é linear e sim fragmentada pelos diferentes contextos em que se encontram os personagens. Somos apresentados a Tomas, Tereza, Sabina e Franz que se entrelaçam mutuamente em uma trama de percursos tortuosos e existencialmente conflitantes.

O sentido pretendido pela obra não fica propriamente claro, pois são várias analogias simultâneas, mas o que eu posso constatar com clareza é a representação humana encarnada nos protagonistas.

Com Tomas eu visualizo o receio, a eterna hesitação do homem diante dos precipícios que enaltecem o desconhecido e que nos remontam ao primeiro instinto de preservação. Com Tereza eu detecto a personificação da insegurança, o assentamento dos grilhões das experiências traumáticas anteriores que nos tornam inaptos sob o olhar do futuro. Com Sabina eu constato os vícios, os hábitos perversos que se assomam sobre nossa pele e consciência, mas que não conseguimos se desvencilhar. E com Franz eu evoco a racionalidade, a tentativa fugaz, contudo, persistente do ser humano em equilibrar a dualidade da vida.

É uma leitura densa, ambientada em uma atmosfera erótica e ornamentada pelas comparações truculentas e ásperas dos momentos reais e opressivos vivenciados pelos tchecos durante a ocupação russa.
Recomendo bastante.
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Mike 20/12/2020

Como peguei emprestado tive que ler mas reparei que esse livro não é uma leitura fluida e você tem que estar no clima e eu não estava, portanto deixei passar muita coisa que era pra ser refletida , Milan usa seus personagens de forma a explicar a delicadeza dos sentimentos (Foi isso que entendi) é um livro bom e não é pra ser lido as pressas.
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Milena.Saleh 07/02/2022

Surpreendente
A história não é linear e não se limita a um ponto de vista. O autor revisita eventos com diferentes personagens, comparando leveza e peso, refletindo sobre questões éticas, morais, políticas, românticas. Em um momento estamos no fim da história, em outro, voltamos ao começo e reponderamos o mesmo conceito. Além disso, há referências (e spoilers) a Nietzsche, Tolstoi, Kant. Há uma parte histórica e autobiográfica que narra um pouco da invasão comunista da Tchéquia. Por fim, há também reflexões filosóficas inúmeras e inesperadas que dão ao livro um toque especial e ao leitor, insights valiosos. Recomendo muitíssimo a leitura!
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Joany 07/02/2022

leveza e peso
?No mundo do eterno retorno, cada gesto carrega o peso de uma responsabilidade insustentável. É isso que levava Nietzsche a dizer que a ideia do eterno retorno é o mais pesado dos fardos?

Me surpreendeu.
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Marthyna 13/01/2021

O livro mais bonito que eu já li
O autor conseguiu trazer em palavras os pensamentos que todo ser humano já teve mas nunca soube expressar. Cada página traz um aspecto diferente e mais pesado do estar vivo, e as últimas 10 páginas eu li chorando o tempo inteiro de tão carregadas de emoção (tristeza e beleza) que são.
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Ri :) 30/06/2021

Amo a escrita deste livro. A repetição, a nova versão da mesma história, o bater de asas da borboleta (que não está no livro, mas me trouxe várias vezes para reflexão durante a leitura). Terceira vez que leio e acredito não ser a última.
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Erika 09/08/2020

Um livro demasiadamente humano. Há uma benevolência do autor em transmitir ao leitor as vicissitudes da vida. Cada personagem carrega em sua história a dicotomia do peso e leveza do pertencinento. É uma leitura para ser executada paulatinamente devido a carga filosófica. O pano de cenário é um tempo histórico opressivo e totalitário com a invasão da união soviética a Tchecoslováquia. É uma leituta existencialista e que deve ser relida com o passar dos anos.
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