Emily L

Emily L Marguerite Duras




Resenhas - Emily L


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Izabela.Deotti 29/01/2023

Emily L. foi escrito pela célebre autora francesa Margarite Duras, sendo publicado  em 1987. O livro é curto, porém denso. (Confesso que a leitura foi trabalhosa para mim.)

A história começa despretensiosamente narrando um casal francês aproveitando momentos de lazer em Quillebeuf durante o verão, como faziam frequentemente... não tinha nada de especial.

Porém, o casal francês começa a observar as pessoas que passam pelo porto, enquanto isso fazem comentários aleatórios sobre a vida conjugal. Até que um casal inglês lhes chamarem a atenção; ele será narrado como Capitão, e ela, Emily L.

Depois de um tempo as histórias de ambos os casais começam a terem pontos em comum, como por exemplo, o fato de ambas as esposas serem escritoras e não terem a sua arte valorizada por seus companheiros.

Desta forma, um dia de verão sem dar nenhum indício de ser especial, se torna uma análise crítica sobre o amor, o medo e o desgaste provocado pelo tempo.
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Wanda Concurseira 21/01/2023

Feridas abertas
Confesso que estou meio sem palavras. A pesar de curta, não foi uma leitura muito fácil. Os diálogos entre o casal francês foram um pouco confusos para mim, pois a escrita de Duras é diferente.
O drama pelo qual passam as personagens principais é muito interessante. A essência da trama trata de feridas abertas e que provavelmente nunca serão fechadas.
Temas envolvendo crises existencial, amor não correspondido, machismo, possessividade, apatia, fuga da realidade são o sustento da trama.

Emily. L é aquele livro pra ser lido sem pressa e mais de uma vez.
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meriam lazaro 05/01/2023

Emily L.
Primeiras palavras: "Começara pelo medo". Sem se fixar a um tipo específico de medo, são examinadas questões como: continuar ou não num casamento que chega fim? qual o sentido da vida quando a vida se resume a ver o tempo passar? a dor de se deixar escrever ou o vazio de não mais escrever? Dois casais, as mulheres são escritoras, o que parece incomodar os maridos. O local de encontro é o bar de um restaurante, em Quilebeuf, onde veraneia o casal francês (Marguerite Duras e marido?). Ao ouvir trechos de conversa da mesa próxima, em que está outro casal, o casal inglês, o Capitão e a poetisa Emily L., os franceses refletem sobre a própria situação e a improvável história da vida de Emily... Sua aparência etérea evoca a perda de uma filha, de um poema incompleto, de um cão, restando-lhe: "a mera passagem do tempo.
Todos os outros empregos de seu amor haviam sido rejeitados. A felicidade fora rejeitada. A escrita, banida." A paisagem portuária, de belíssima descrição, e os acontecimentos externos ao restaurante podem simbolizar também os sentimentos das personagens. Para mim uma leitura que exigiu maior atenção, demandando mais tempo apesar de ser bem curtinho. Mas foi bem gratificante. Apenas uns pitacos sobre a leitura.

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acompanhamento musical: "Quelqu?un M?a Dit" ? Carla Bruni

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Thais CardBeg 28/12/2022

Mais uma fascinante sobre autoria.
Demorei para ler em comparação com outras obras. Foi como ler O deslumbramento. Quero muito devorar e saber a continuação, mas algo dói por dentro. Duras trabalha muito a ideia de autoria, tanto no casal francês mas belamente na lady inglesa.
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hiena 20/12/2022

Emily L.
Esse é um livro com muitas das marcas da escrita modernista, e não sei se isso me agrada. A escrita pela escrita, a linguagem voltada para si mesma, a auto-ficção... Não é algo do meu gosto. Tem o seu valor para aqueles que apreciam, para os leitores de Duras, mas não é o meu caso.
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arabella 24/02/2022

o livro inteiro passa uma impressão de crueza porque não há muito acontecimentos, mas isso é proposital já que duras tinha a intenção de discutir apenas sobre a escrita. é incrível o que ela faz com a autoficção, colocando na obra características dela mesma.

curto, mas muito bom!
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Fresta0 18/07/2021

Duras escreve com delicadeza sobre a melancolia. Emily L. apaixonou-se pelo capitão da embarcação da família. Os dramas da vida adulta, ela os leva para a poesia. Para o capitão, no entanto, os escritos passam a ser o refúgio de uma Emily inacessível, insondável para ele. Na incompreensão de quem ama, ele a afasta dali e passam a vida cruzando os oceanos do mundo. Mal sabia que o amor dela não estava nas águas. Estava na simplicidade de quem, tocado pela beleza dos seus poemas, conectou-se com o que a escritora tinha de mais humano. Então o tempo passou. E o amor?o amor poderia ter sido.

@fresta.lit
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Carolina Corrêa 29/05/2021

Bom
Romance tão curto quanto objetivo.
De forma efetiva, evita rodeios e traz flashbacks e análises profundas dos relacionamentos.
Com traços autobiográficos ou não, a autora promove, a partir de dois casais, uma reflexão sobre a dor do amor não vivido plenamente e a condição inafastável de solidão do ser humano.
Prosa elegante e feminina.
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Brito 04/03/2021

Marguerite Duras - Emily L.
Marguerite Duras tem uma escrita que serve de contraponto ao visível e ao concreto, areia a fugir das mãos. Desenvolve-se no captar do indizível, do invisível, do imaterializável. Escrita simples, concisa, contida, que se abre para dentro, cada palavra um clarão, talvez a palavra certa seja aparição.
Quase sempre, como neste livro, fala da impossibilidade de captar o amor, de o dizer, de o agarrar, do que é e do que fica do amor.
Neste caso narra a história dois casais, o da própria narradora e do Captain e de sua mulher Emily L. que a narradora vê a beber num bar. É só isto, e palavras que vão apanhando na sua teia pedaços desses amores, alguma raiva, perplexidade reflexão, algum encontro, muito desencontro, e caminhos que vão ganhando contornos num desejo de abarcar o que foge, o fim, a dor do fim, o medo do fim, seja o fim das relações ou da própria vida.
Uma escrita encantatoriamente simples, quase poética, dizendo, dizendo-se e fixando a história por sucessivas vagas que vão e vêem numa maré que transporta à praia os destroços de uma história que se vai sabendo com a maré, ou não estivessem num bar junto ao mar. É tudo muito vago, nada se sabe de concreto, nem isso é muito importante, Emily poderá estar a morrer, ou apenas a deixar-se morrer, poderá ser louca, ou simplesmente uma mulher misteriosa que não há definição que agarre totalmente. Há ainda um poema perdido, a relação com a escrita e a bebida.

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Cinara... 22/07/2020

"A imensidão do amor surge muito forte quando eles se abandonam ao silêncio de uma cólera contida ou ao embrutecimento da embriaguez."
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Fernanda.syski 03/05/2020

Amei!
Livro curto e fácil leitura. Um livro emocionante.
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