Os Belos e Malditos

Os Belos e Malditos F. Scott Fitzgerald




Resenhas - Os Belos e Malditos


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Luiz Souza 17/08/2023

Nova York e a burguesia passada
A história vai contar sobre a elite americana do ano de 1910 nela acompanhamos a vida de Anthony Patch um ricaço que vive de rendas e da herança do avô que vive mandando ele trabalhar mas o jovem não quer saber nada disso seu foco são festas ,bailes e beber num bar com seus amigos.

Ele disse que não ia se casar mas se rendeu aos encantos de Glória Gilbert uma linda jovem mas que tinha um temperamento nada fácil.

Ambos gastavam muito dinheiro com festas e compras mas tudo mudou quando o avô de Anthony faleceu lhe deixando a mingua teve que economizar dinheiro.

Ele foi para a guerra , voltou mais apaixonado do que nunca pela esposa.
Glória tentou ser atriz mas no teste não passou ficando melancólica e pensativa.

O romance vai falar da riqueza , dos excessos e da insensatez tema bem condensado nos personagens e no arco dramático que eles vão viver no decorrer da história.

Belo livro e bem burguês também kkkk.

Ótima leitura.
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Jão Pestana 13/08/2010

A maestria de Fitzgerald
Aqui um dos belos trechos de F. Scott Fitzgerald.(pág 307)

"..Acho que em determinado período eu poderia ter obtido qualquer coisa que quisesse, dentro de limites, mas aquilo era a única coisa que eu já quisera ardentemente. Meu Deus! E isso me ensinou que a gente não pode ter nada, não pode ter nada mesmo. Por que o desejo simplesmente te engana. É como um raio de sol que pula para lá e para cá dentro de um quarto. Quando pára e doura algum objeto sem importância, pobres tolos que somos, tentamos pegá-lo; mas quando conseguimos, o raio muda para outra coisa, e você fica com a parte sem valor, pois o brilho que lhe fez querê-la foi embora...
Dan 06/01/2017minha estante
Nossa que metáfora mais linda!!!! O Grande Gatsby também tem uma pancada delas. Meu único contra a obra-prima do autor foi a impressão de que ele não conseguiu criar vínculos entre as personagens e o leitor.




Gabriel Leite 30/08/2012

Belos, Malditos e Incompreendidos
Terminei semana passada Os Belos e Malditos, romance de F. Scott Fitzgerald que narra a trajetória decadente de um casal rico de Manhattan. Anthony e Gloria são lindos e inteligentes, vieram de famílias instruídas, são bem relacionados e tinham tudo para dar certo, mas não dão. E as coisas desandam porque nenhum dos dois soube lidar com a maturidade. Enquanto Gloria se deixava levar por uma vaidade louca e um romantismo doentio, Anthony foi tragado pelo álcool, cigarro e pelas festas intermináveis que o casal promovia em sua casa. Coincidentemente, terminei o livro justamente na época de maior esbórnia da minha vida. E tudo ficou com a maior cara de aviso.

Mas não acho que o livro seja panfletário, muito pelo contrário. Fica claro que Fitzgerald era fascinado por esse estilo de vida irresponsável que mais tarde veio caracterizar a Era do Jazz. Suas descrições são cheias de adjetivos que elevam e seduzem e em momento algum a culpa é posta na bebida ou nos festejos. A culpa é de Anthony e Gloria. Eles que viviam numa inércia retumbante. Passavam semanas sentados: soltando baforadas de cigarro, enchendo taças de vinho e vendo seu dinheiro desaparecer.

O problema é que ao longo de toda a narrativa, as atitudes do casal parecem bem razoáveis. Anthony era um escritor talentosíssimo, só precisava de tempo pra gerar a obra-prima que, de certo, carregava com ele em algum lugar. E Gloria, com sua beleza e carisma únicos, nasceu pra ser atriz de cinema. Qualquer coisa menos que isso seria um crime contra os deuses da arte. Só que o livro acaba e Anthony não publica nada. E Gloria nunca faz um filme. E os dois permanecem fracos demais pra levantar do sofá.

"Então amadureci e abri mão da beleza das ilusões encantadoras. Minha fibra mental tornou-se áspera e meus ouvidos, tremendamente aguçados. A vida brotou como um mar em volta de minha ilha, e, dentro em breve, eu nadava. (...) O tédio, que não passa de um outro nome e um disfarce frequente da vitalidade, tornou-se a alavanca inconsciente de todos os meus atos. A beleza, eu a tinha ultrapassado, vocês compreendem. Eu amadurecera."
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Lorena 26/05/2021

Belos e malditos, ou vítimas?
Anthony e Gloria protagonizam esse romance ultra realista, que transpira o espírito de uma época: o início dos anos 1900 nos EUA, o glamour, o jazz, o vício. A juventude infinita, nada mais importa além da beleza e do excesso.

Foi interessante acompanhar a trajetória não somente do casal como individualmente também. Anthony é o próprio retrato da ambição cega e do desejo de sucesso sem esforço, refém do dinheiro e da bebida - enquanto acalenta um desejo de se tornar escritor sem desprender o mínimo de esforço para isso. Gloria ilustra quem era a mulher desse período, que só aspirava crescer após um bom casamento, se preocupando apenas em manter sua beleza e juventude eternas.

O que a vida vai mostrando a cada um é que tudo isso tem um custo, e não é barato. A dificuldade ensina aqueles que estão dispostos a aprender. Do contrário, só se repetem os erros em loop. É o que acontece com o casal, que repetidamente cava os próprios abismos.

Gostei muito do estilo do autor, muito válidas as reflexões sobre arte, cultura, sociedade, consigo compreender como reflete de verdade um espírito de época, e porque é uma obra tão valorizada pelo seu país de origem. Um cronista da vida urbana, com palavras certeiras e uma percepção aguçada dos vícios humanos. Uma ótima leitura.
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Duchesse 21/02/2020

Livro arrebatador - Grande Fitzgerald!
É um livro que deveria ser lido por todos os jovens que acham que nunca envelhecerão, que terão sempre o futuro pela frente e que o tempo só passa para os outros. Maravilhosamente bem escrito, com personagens extremamente bem construídos, o livro é arrebatador! O tema é sempre atual, profundamente humano, pois trata das escolhas que fazemos ou deixamos de fazer, do tempo que passa e não volta, de oportunidades perdidas, das ilusões de grandeza e do momento amargo do despertar... É inacreditável pensar que este é apenas o segundo livro de Fitzgerald e que ele o escreveu quando tinha 23 anos.
Ari 27/03/2020minha estante
Bela resenha! Atiçou minha curiosidade, irá para minha lista de desejados.


Duchesse 27/03/2020minha estante
Obrigada! É uma obra menos conhecida do Fitzgerald, mas não deixa nada a dever às outras, pelo contrário!


Agatha 05/08/2022minha estante
Estou com ele na estante querendo ler mas não crio coragem. Depois dessa resenha me animei. Pegarei ele hoje mesmo.


Duchesse 05/08/2022minha estante
? Que bom que consegui incentiva-la! Espero que goste do livro tanto quanto eu!




Laís 29/06/2021

Geração perdida
Anthony e Gloria formam um jovem, rico e bem-sucedido casal da Nova York dos anos 1910. Sonhadores, os dois se cercam de amigos e se preocupam apenas em frequentar as festas dos mais altos círculos sociais da metrópole. Para o futuro, os planos eram esbanjar a fortuna do avô do rapaz (assim que o velho morresse).

F. Scott Fitzgerald traça, em seu segundo livro, a personalidade de dois jovens que fazem parte da chamada 'geração perdida' da qual ele mesmo fez parte. Não estão perdidos apenas pelos prejuízos humanos da 1ª guerra mundial, mas também pela falta de direção em que estas pessoas estavam. Não eram apoiados, como em outras gerações de outras épocas, por ideais ou grandes planos e expectativas, e ao decorrer do livro, fica mais clara a sensação do vazio que os personagens sentem.

"Sentia-se inútil e vagamente desamparado como sempre o fora. Uma dessas personalidades que, apesar de todas as suas palavras, são inarticuladas, parecia ter herdado apenas a enorme tradição de fracasso humano — isso e o sentimento de morte."

Apesar de não ter muita ação e reviravoltas, a leitura é capaz de prender quem gosta de ler os personagens num sentido mais psicológico. Me lembrou o filme Metropolitan de Whit Stillman.

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Maria14603 04/09/2023

Frustrante mas interessante
Eu acabo de termina-lo, não sei se indicaria este livro para qualquer pessoa, o que não é dizer que ele é ruim, só que ele é...frustrante.
Mas acredito que seja o objetivo dele ser frustrante.
Os personagens não são pessoas boas, tampouco vão lutar pelo o que é bom e justo, eles vão contra tudo que é pregado como moral e correto e o final...bom, também pode se dizer que é frustrante.
Na minha opinião, ele é extremamente longo e demorado, com detalhes e personagens desnecessários...Mas novamente, eu sinto que todos esses pontos são o objetivo do livro.
Ele tenta mostrar, de sua forma, o que a beleza pode fazer a uma pessoa, e como sua posição social pode determinar tão fatalmente a sua vida..
Sei lá também.
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Ananda Sampaio 30/08/2012

Surpreendente
Este livro me surpreendeu não pela narrativa em si, mas pelas emoções que me causou no decorrer da leitura. Meu primeiro livro de Fitzgerald e por isso cheio de expectativa e do desconhecido. Não pensei que pudesse ser tão cru e fiel à realidade.

Especialmente quando relata as consequências das escolhas, quando a vida vem cobrar os frutos e como com frequência nunca estamos prontos para experimentar o resultado amargo dos nossos atos.

Relato sincero não somente da geração de 1920, mas também do que há de intrinsecamente humano em todos nós, independente da época em que vivemos.

Grande Fitizgerald, causou um rebuliço danado em mim.

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Zeka.Sixx 17/01/2017

Surpreendentemente atemporal
Maravilhosamente bem escrito, como Fitzgerald sabia fazer como poucos, essa pequena obra-prima surpreendeu-me com a maneira como muitas de suas situações e reflexões parecem tão atuais, mesmo quase um século depois de sua publicação. É notório que o livro pretende ser uma crítica ácida ao vazio existencial, à falta de ambição e à decadência moral dos jovens que viveram a chamada "Era do Jazz", nos anos 1910 e 1920. Mas fiquei impressionado com a quantidade de vezes em que vi minha própria vida ali refletida, meus próprios relacionamentos, meu próprio vazio; algo que demonstra que a Humanidade muitas vezes apenas dá voltas ao redor do próprio eixo, não saindo do lugar, emocionalmente falando.
Acho que o livro poderia ser mais enxuto, confesso que patinei para vencer as primeiras 100 páginas do livro, um pouco arrastadas e monótonas. Mas a partir do momento em que a história engrena, o romance nos ganha por completo, e não mais conseguimos parar de ler. O papel da Primeira Guerra na história é um dos pontos altos do livro, que merece ser destacado pela forma como a questão é abordada.
Um ponto negativo fica para a revisão da tradução: ao menos na edição que li (BestBolso), estava cheia, mas cheia mesmo, de erros gramaticais.
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Lissa - @leiturasdalissa 03/07/2012

Malditamente belo...
A narrativa começa arrastada e por um momento achei que minha opinião final se voltaria para o quão chata a obra favorita do autor, "Suave é a noite", soou para mim quando a li. Longe de ser maçante como este livro, "Belos e Malditos" conserva o poder de instigar o leitor até o fim, dom que já vimos em minha obra favorita de Fitzgerald, "O Grande Gatsby". Inicialmente a narrativa cria um ligeiro desânimo no leitor. Porém, a partir da metade, o rumo da história se torna enérgico. Me senti imediatamente ligada aos protagonistas, Anthony e Gloria.
Esta história é, afinal, o retrato dos bastidores de boa parte dos casais bem apessoados que conhecemos. É esta a dura realidade da propensa aristocracia, tão desprezível e digna de pena, mas que ainda encontra forças para continuar erguida numa sociedade de costumes e crenças deploráveis, e que mesmo reconhecendo tais defeitos, recusa-se a evoluir. Não precisamos ir longe para encontrar casais, e mesmo pessoas, como as que foram retratadas aqui. Talvez uma longa avaliação interior também possa lhe revelar uma ou outra semelhança à eles... Fitzgerald e sua incrível maneira de fazer um raio-x de nós, meros mortais. Brilhante.
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ana 20/06/2022

Livro incrivel, e escrito magnificamente. É doido como Fitzgerald trouxe tantas reflexões no século 20 que podem ser colocadas na nossa sociedade atual. Muito bom, recomendo pra todos
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Bruno 19/08/2011

O livro retrata bem a classe ociosa estadunidense, uma crítica ao modo de vida dessa elite de meados do século XX, mostrando como são vazios, egoístas e parasitários. O problema é que o livro é muito longo, seu ritmo é arrastado e pouco empolgante.
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Wilton 04/02/2014

Romance denso
Livro escrito com mestria. A ação não é o mais importante na obra. O autor fixou-se na psicologia das personagens. E, assim, tornou o romance interessante. No início, a leitura é meio arrastada. Mas, à medida que a leitura evolui, o leitor passa a acompanhar o enredo com a expectativa dos próximos sucessos ou reveses de Anthony e Glória.
O livro retrata muito bem a época da primeira guerra mundial e como ela influenciou no comportamento das pessoas.
Em suma, o livro é muito recomendado.
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fuckinormie 22/06/2022

tenha santa paciência
esse livro me fez duvidar se francis Scott fitzgerald realmente sabe escrever ou se ele só batia a cabeça na máquina de escrever e postava o que saia. essa leitura me desapontou em diversas partes, ainda mais que gatsby é uma das minhas obras favoritas.
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Kelvin 26/10/2022

Difícil mas terminei
O livro retrata como era a vida da alta sociedade no período pré primeira guerra mundial, no início do século XX, através casal Anthony e Glória. Ele um rapaz culto e único herdeiro de uma fortuna milionária, ela uma moça de beleza única, mimada e inconsequente.
A leitura foi bem desafiante, os personagens me deixaram com raiva algumas vezes e em outras trouxeram questionamentos bastante atuais.
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