Tudo de bom vai acontecer

Tudo de bom vai acontecer Sefi Atta




Resenhas - Tudo de bom vai acontecer


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Matheus 28/09/2020minha estante
Já coloquei na minha lista, pareceu bem bom!


Luds 28/09/2020minha estante
Te empresto! Gostei demais ?


Alê | @alexandrejjr 26/09/2022minha estante
Parece muito bom...




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Guigo 06/12/2020minha estante
Bom dia!!!! Como faz pra ler o livro ????? Baixei o App mas não encontro opção pra dar início a leitura ???????????????????


Isabel 06/12/2020minha estante
Qual app vc baixou ?




Janaina 21/09/2020

Desses livros...
... que abordam tanta coisa, que a gente não sabe nem por onde começar.
Apenas uma palavra define: leiam!
Marry 22/09/2020minha estante
Tenho medo, vi alguém comentar que era muito triste.


Janaina 22/09/2020minha estante
É bem real, mas não achei tão triste ao ponto de evitá-lo.
Há, sim, um estupro. A descrição é terrível e certamente um gatilho horroroso, mas o livro é sobre MUITO mais que isso.
É um crítica à cultura machista africana e inúmeras de suas ramificações, à política e aos sucessivos golpes de estado que em nada melhoram a vida do povo.
A trama mostra o desenvolvimento da protagonista dos 11 aos 35 anos e mostra a percepcao dela de mundo de 1971 a 1995. Há mtas referências pop dessas épocas, que sempre ajudam a dar o tom.
O livro suscita mtos debates.
Eu realmente indico mto a leitura.




rafa(eu) 22/10/2020

Onde nasce o feminismo?
"Ninguém bate em mim. Você bate em mim, eu bato de volta. Deus não se zanga com isso".

A história de Sefi Atta - autora que não mediu nenhum esforço para fazer esse livro - aborda a luta da figura feminina nos espaços marcados pelo machismo estrutural e pelo fundamento do patriarcalismo, pois "Tudo de Bom Vai Acontecer" apresenta temas que destacam a agressão da mulher desde a esfera familiar até as relações de trabalho, mesmo que seja de maneira sutil.

Ambientada numa cidade nigeriana marcada por conflitos sociais e políticos, a narrativa desenvolve assuntos tão bem difundidos na sociedade, mas tão mal vistos sob a perspectiva dos olhos africanos. Em Lagos acompanhamos a vida da jovem Enitan, personagem que desabrocha sua luta pessoal e política a favor dos movimentos sociais de resistência, seja na futura esfera política ou nos discursos feministas que aprende a construir com o tempo. Além dela, outros personagens protagonizam a narrativa desse livro, como acontece com a jovem Sheri, a qual divide espaço de luta, ainda que a resignação seja imposta à mulher.

O livro intensifica abordagens em detrimento de outras, mas não prejudica a essência da história contada de forma fluida e bem desenhada no cenário histórico da Nigéria, uma vez que temas como religião, abuso sexual, poligamia, pobreza, direitos e limitações, política e, sobretudo, cultura, enobrecem toda a abordagem aqui retratada, mostrando onde e como nasce o feminismo.
Sanndy Victória 23/10/2020minha estante
????????




Lise 12/11/2020

Uma história sobre coragem e Transformação
No?s aceitamos o mundo em que nascemos, mesmo sabendo desde o ini?cio o que era certo e o que era errado. Os protestos e queixas ve?m quando percebemos que nossa vida poderia ter sido melhor, mas a aceitac?a?o sempre esteve la?. (Citação)

Sinopse: Enitan e? uma jovem nascida na Nige?ria dos anos 1960 e que cresce em uma cultura que insiste na submissa?o feminina e no po?s-guerra civil de Biafra. E? uma histo?ria sobre amor, amizade, preconceito, sobrevive?ncia, poli?tica e lealdade.

O comec?o situa o leitor no contexto em que ocorrera? a histo?ria e apresenta Sheri Bakare, personagem importante no desenvolvimento da protagonista.

Sa?o va?rios conflitos, mas acho que os mais importantes sa?o a questa?o da cultura patriarcal e os abusos poli?ticos.

A este?tica: essa edic?a?o conta com todo o bom gosto que a Tag preza em suas caixinhas. Quanto a? estrutura da obra, a histo?ria corre de forma linear, com saltos de tempo entre de?cadas, muito bem executados; a linguagem e? flui?da e agrada?vel, como um bom contempora?neo. Gostei especialmente das passagens co?micas e cri?ticas (a cada pa?gina um uau diferente), ambas livres de sarcasmo, secas e limpas. Outra coisa que gostei bastante foram as (breves) descric?o?es de trivialidades, que na?o te?m peso na histo?ria, mas ajudam na imersa?o, como se a pessoa que le? estivesse pessoalmente observando a cena.

O final resolve todos os conflitos apresentados, embora o subtexto claramente diga que os assuntos abordados na obra te?m muita histo?ria para contar.

Recomendac?a?o: para pessoas que gostam de ficc?a?o e protagonistas femininas fortes.

Opinia?o pessoal: Eu gostei muito, em especial da protagonista, Enitan Taiwo; ale?m de representar a forc?a da mulher, tambe?m apresenta as controve?rsias do que e? ser humano. A amiga, Sheri, me deixou muito confusa, e a relac?a?o das duas exemplifica perfeitamente o conceito de sororidade. Sa?o personagens muito bem construi?das, algue?m que eu poderia conhecer de verdade.
Natália Carolina 13/11/2020minha estante
Amei sua resenha




Mari Pereira 27/08/2020

Uma jornada pela Nigéria
O livro é fluído e tem uma escrita envolvente. Acompanhamos a vida de uma mulher na Nigéria, desde a adolescência até a vida adulta. A história é permeada pela tensão entre tradição e modernidade; submissão e rebeldia. Nos faz pensar sobre como podemos escolher nossos próprios caminhos.
Alê | @alexandrejjr 26/09/2022minha estante
Lembra a Chimamanda, Mari?




Gláucia 11/10/2020

Tudo de Bom Vai Acontecer - Sefi Atta
Na apresentação do livro a tag faz uma comparação com a tetralogia napolitana, dizendo se tratar da amizade de duas mulheres desde a infância até a vida adulta. Pra quem leu os livros da Ferrante, isso nos leva a ter certa expectativa. E não é nada disso, a tal da amiga quase não aparece na história mas o fato de ter sido citado fiquei esperando o tempo todo em que momento ela ia ter uma grande influência ou participação na vida de Enitan, nossa protagonista.
Achei o livro bem morno, as motivações das personagens não me convenceram. Em termos de período histórico abordado, vale mais a pena o Meio Sol Amarelo da Chimamanda.
Joao366 07/11/2020minha estante
Concordo com tuas palavras! Não me senti motivado a ler.




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Fernanda 09/10/2020minha estante
Exatamente o que achei... rs




AnnaFernani (@maeefilhaqueleem) 24/02/2020

A história começa em 1971 durante a Guerra Cívil onde conhecemos as duas personagens centrais do livro: Enitan Taiwo e Cherri Bakare aos 11 anos, vizinhas, mas vivendo em mundos diferentes.
Enitan vive os privilégios de ser de uma família iorubá, filha única de uma mãe cristã e um pai advogado q sempre a estimulou a estudar e não a seguir as tradições nigerianas q assolam as mulheres.
Já Sheri, de uma família muçulmana, seu pai tem duas esposas e vários filhos e ela tem liberdade p/ fazer o q quiser, é vaidosa e de língua afiada.
As duas ficam amigas e acompanhamos essa amizade ao longos dos anos em uma Nigéria entre golpes civis e militares, violência, corrupção e política. As duas, de modo diferente, lutam por seus sonhos. Enitan virou advogada e tenta desafiar a sociedade colocando sempre em pauta os direitos das mulheres, enquanto Sheri, continua desafiando a todos com seu jeito rude e independência.

"- Eu faço parte disso...
- Disso o quê?
- Desse grupo, tratado como mercadoria.
- Não vamos começar com histeria.
- Mostre-me um caso. Um único caso de uma esposa com dois maridos, uma mulher de 50 anos casando-se com um menino de 12. Nos temos juízas, mas a mulher não pode ser fiadora. Eu sou advogada. Se me casasse precisaria do consentimento do meu marido para tirar um novo passaporte. Ele teria o direito de me por na linha com uns tapas, desde que não me machucasse muito."

Eu já tinha lido livros vendo o lado dos biafrenses e todo o sofrimento que passaram durante a Guerra civil, porém foi diferente ver o outro lado dos privilégios dos iorubás.
Enitan tenta ter voz em um mundo machista, mas em um país de tantas tradições é difícil conseguir fazer a diferença. Já Sheri, é uma mulher forte, q não se importa com o q os outros pensem ou falem dela.
Mais uma vez, é incrível viajar por essa cultura q ainda caminha a passos lentos por mudança.
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02/05/2024

Tive sentimentos conflitantes ao final do livro. O livro conta a história da vida de Enitan e sua amizade com a Sheri em meio a uma Nigéria passando por diversos golpes, ditadura e conflitos internos. Aborda temas importantes como o machismo, a pobreza, desigualdade social e o fanatismo religioso. A escrita é de fácil leitura e flui muito bem.
A história começa com um ritmo e quebra isso em vários momentos. O livro inicialmente pretende contar a vida da Enitan conforme vai crescendo, mas pula diversos momentos importantes e você fica sem entender como ela chegou até ali. Enfim, é um livro interessante e traz uma perspectiva diferente, vale a pena ler e tirar suas próprias conclusões.
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Natália 05/07/2020

Sinto como se tivesse viajado para a Nigéria...
Que experiência única que tive com esse livro! Ele retrata o cotidiano de uma menina e, depois, de uma mulher nigeriana que vai crescendo e formando sua família em meio à instabilidade política de seu país e todas as consequências que isso poderia acarretar. E tudo é contado de uma maneira tão simples, que até o chocante vira algo corriqueiro. Muito bom mesmo. Recomendo a leitura.
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Felipe Philipp 13/09/2020

Fantástico
Todos os livros com culturas afrodescendentes da TAG são ótimos, e esse perpetua essa máxima. O jeito que autora vislumbra o lugar feminino numa sociedade pandêmica de golpes militar, o desenvolvimento da relação entre homens-mulheres também é algo incrível e por sinal muito atual ainda na nossa sociedade. Outra coisa que é impossível não notar, é o jeito da autora abordar a "ocidentalização", dum jeito europeu, ocorrendo numa África corroída por guerras e uma mentalidade que não acompanha tal projeto europeu, o que é bem diferente da "ocidentalização" asiática. Isso fica muito claro quando ela aborda a suma importância de uma Constituição Federal no livro, algumas vezes é uma frase, outras um parágrafo, mas a sua dor (como advogada) de ver que o livro escrito pela população democrática não tem valor nenhum, é algo muito triste e corriqueiro em vários países da África.
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Marquinho 14/09/2020

TUDO DE BOM VAI ACONTECER.
Duas amigas, dramas parecidos. Um país. Nigéria. Duas mulheres sobrevivendo a uma sociedade opressora, machista e sexista. Sofrendo todo tipo de humilhação, simplesmente por serem mulher. A submissão obrigada e imposta. Entretanto essas guerreiras envergam mas não se deixam quebrar. Narrativa perfeita! ?????
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