Pedróviz 22/05/2011
Decepcionante
Decepção é algo que ocorre quando se esperava algo grandioso e esse algo não aconteceu. Assim foi com a leitura de A Profecia Celestina, que somente levei até o fim por teimosia.
O livro parecia prometer uma mensagem interessante que seria revelada com a leitura, o que não aconteceu durante todo o desdobramento de um enredo de perseguições, pedras energéticas e caminhos místicos nos Andes. Enfim, mais uma obra em torno da mística da Nova Era e esse retorno ao paganismo, ocultismo e artes absurdas sem qualquer fundamento, sempre com a desculpa do auto conhecimento e busca da felicidade, como se já não tivéssemos sábios o bastante e palavras boas o bastante em bons livros para pessoas carentes de boas palavras.
O que ocorre é que nem isso o livro faz, não mostra caminho nenhum, não traz nenhuma boa palavra. Enrola, fala de nove segredos que precisam ser alcançados, posterga. Bom, para cristão, há dez mandamentos, mal decorados e mal cuidados e cuidar agora de mais nove mistérios é demais. Todo o livro de auto ajuda parece arrolar uma lista de mistérios, segredos, passos para a felicidade que precisam ser seguidos pelo ávido leitor.
Talvez ler esses livros seja a forma de escapar da dureza do cristianismo, pois "amar ao próximo como a ti mesmo" é dureza. Mas prefiro fazer de conta que sou um bom cristão do que fazer esse teatro do absurdo de Nova Era. Como dizem, a curiosidade matou o bicho.