Tassi 28/09/2013
Sobre bullying e as chamadas "panelinhas"
A obra surgiu de palestras em escolas de todo o país, que denunciaram o comportamento ofensivo de alguns jovens.
Layla é uma adolescente que, como a maioria, vive cheia de angústias sobre a sua aparência peculiar, muito diferente dos seus pais, que são belíssimos. Ao observar as pessoas ao seu redor, ela relata as enormes diferenças entre os seus colegas, e como são ofendidos pelos que se consideram "perfeitos" por causa de raça, peso, altura,personalidade, dificuldades financeiras, etc. Ela demonstra sua apatia pelos apelidos ofensivos, e não ver mal algum em ser diferente.
A autora Giselda Laporta Nicolelis soube representar muito bem as angústias adolescente:as frustrações com o próprio corpo, as primeiras paixões, a necessidade de ser aceito, o bullying, e, principalmente "como é duro ser diferente".
Mas afinal, todos chegamos a uma conclusão ao término deste livro. A de que ser diferente é normal. E que há diversos tipos de pessoas, ainda mais no Brasil,que é um país rico em diversidade e miscigenação . Pois, convenhamos nós: que graça teria se todos fossem iguais?