Resenhas - O Diário de Jack, o Estripador

Helana O'hara 24/08/2012

O diário de Jack, o estripador
Vocês podem me chamar de ignorante e tudo mais, mas não tinha ideia de que Jack realmente foi um assassino real e que matou prostitutas em 1880… Muito me surpreendeu esse livro.

O diário de Jack, o Estripador, não é uma história, não é uma biografia, mas sim um livro onde tenta relatar o que possivelmente aconteceu com o susto Jack. Os estudos que muitos especialistas, jornalistas, policiais ao investigarem um diário que pode ser do assassino.

Em muitos momentos Shirley nos ressalta no livro que muitos especialistas acham que o diário é falso, já outros tem certeza absoluta que ele é verdadeiro. A autora escreve o livro deixando que o próprio leitor tirasse suas conclusões, deixando questões, apresentando hipóteses que ela mesma tirou em anos.

Existe no livro muitas partes do diário, tal qual:
“Amanhã comprarei a melhor faca que o dinheiro pode comprar, nada será bom demais para as minhas putas…”


O suposto Jack chamava-se James Maybrick (foto), ele era comercialmente, casado com uma jovem mulher chamada Florence (foto).
Os instintos assassinos de James foram aflorados depois que ele descobriu a traição de sua mulher – ele mesmo relata essa culpa em partes do diário, falando que ele se tornou um monstro por causa dela.

Os relatos são extremamente frios e chocantes. Ok, para quem lê e assiste Dexter, pode achar comum ver essas coisas, mas não é. Jack foi um maluco que inclusive até no leito de morte não pensava outra coisa.
Apesar do tema ser pesado, triste e frio, a leitura foi fácil, pela curiosidade que tive do assunto, fiquei surpresa. É óbvio galera, não é um livro que recomendo, quem gostaria de ler, tem que procurar e tiras suas próprias conclusões da vida perturbadas que James teve.

Outra coisa que devo ressaltar é fotos dos assassinatos, cópias do diário original que estão anexas no final do livro. Shirley fez um estudo profundo do assassino e merece seu destaque por isso.
Se alguém ler, ou tiver curiosidade, me avise para a gente debater o assunto!

Fê 02/03/2013

Não recomendo.
Pra mim esse livro é apenas para a autora tentar provar tudo que está dizendo, em TODO momento ela se justifica, da um milhão de nomes, endereços, nunca vai direto ao ponto. Além de se contradizer em vários momentos. No fim já tem que voltar a leitura, porque são tantos nomes, que até os principais se confundem nos mais insignificantes. Li até a metade, sem gostar dele em nenhum momento. Preciso ler outros livros, para tentar continuar a leitura, e finalmente chegar ao tal diário, que aparece lá pela página 400, MUITO maçante.

Clio0 30/03/2020

O Diário de Jack, o Estripador - ou - Porque escritores não deveriam fazer o trabalho de historiadores
Esse livro é decepcionante por tantos motivos que me é difícil começar...

Quando se tem em mãos algo que pode ser um documento histórico, a primeira coisa que se faz é procurar um especialista para fazer o trabalho em cima dele. Mas, ao invés de procurar um historiador, a editora britânica resolveu jogar essa bomba na mão de uma escritora ficcional. E ela age como tal.

Em nenhum momento, Shirley Harrison procura a ajuda de historiadores para tratar do período histórico discutido, na verdade há uma certa fleuma sobre isso. Um dos resultados é que o baixo orçamento que ela tem para realizar os testes necessários sobre autenticidade fez com que sejam feitos aos poucos, por poucas instituições, e só foram repetidos ao serem questionados.

A própria linha de raciocínio da escritora, para provar que o autor é mesmo o assassino Jack, parece tortuosa. Ela enche sua tese (se é que pode ser chamada disso) de noções circunstanciais, aceita coincidências como provas, e soterra o texto com noções abstratas sobre sentimentos e motivos. Em dado momento, chega a utilizar um mapa astral...

O que mais detrata essa obra é a parcialidade, contudo. Há vários pontos de interrogação, contradições e mesmo fatos que põe em dúvida a autenticidade do manuscrito ou a validade da tese - e Shirley Harrison ignora todos ao seu bel-prazer. Isso contradiz um princípio básico de historiografia: "Se os fatos não correspondem a teoria, então a teoria está errada."

Francamente, processo de pesquisa porco, malfeito, não é a toa que algumas editoras recusaram a publicação e outras decidiram usar o viés sensacionalista.

Terminei justamente por não acreditar que alguém seria capaz de deturpar tanto um trabalho tão importante. Shirley Harrison poderia ter feito algo interessante se tivesse desde o início assumido-o como uma obra literária, ao invés de tomar para si algo que não tem competência para realizar.

Joice187 28/07/2023

Pior livro que já li.
Para mim, esse livro é como se fosse um TCC porcamente escrito.

É um livro que desde a primeira página tenta me convencer da legitimidade de um diário, embasado na pior linha argumentativa possível.

Eu fiquei chocada quando vi que essa querida queria me convencer baseado no mapa astral do moço.

O diário transcrito quando analisado sem nenhum comentário dela é muito mais autoconvincente do que com os argumentos dela.

É um livro que eu não indicaria de modo algum, o único motivo que terminei a leitura é pq a história do James Maybrick e da Florie são interessantes por si só.

Na argumentação da autora falta desenvolvimento em algumas partes e ela se delonga demais em partes que eu não considero relevante.

Davi000y 30/03/2022

que livro ein pae
QUE LIVRO DO KRALHO

muito bomm, mostra os detalhes dos assassinatos e muitas teorias também, tbm mostra os "bastidores" de tudo, e reflete na nossa sociedade, como as mulheres ainda sao desrespeitadas

Wilziele 05/10/2021

PQP, que perda de tempo!!
Quando eu comecei a ler, esperava que fosse trechos do diário. Mas, na verdade, é mais sobre a história de como o diário foi encontrado, a luta pra provar sua veracidade, enrolação, a autora se defendendo e meia dúzia de trechos realmente interessantes... Blé.

Carlinha 15/08/2022

Quase abandonei
Arrastado e desinteressante.
Poderia ter um terço das páginas.
Não é um livro investigativo, é uma suposição da autora sobre o que poderia ter acontecido. Muita especulação, tudo muito raso, sem confirmação, sem provas... algumas vezes até fantasioso.
Sei que são eventos passados há mais de um século, não tínhamos recursos para obter as provas concretas, mas o título me levou a intuir algo que o livro não me entregou.
Fala muito pouco sobre o diário em si e sobre os supostos crimes do autor.
Enfim... na minha opinião, acho que é verdadeiro sim e que Maybrick é um forte suspeito de ser Jack!

Tassiaperesf 23/04/2020

Leitura cansativa
O diário em si, só aparece no começo e no fim, a maioria do livro é sobre testes que foram feitos e das dúvidas sobre o diário ser verdadeiro ou não, isso me decepcionou um pouco, mas em geral é um bom livro.

Giovanni Maiolini 20/07/2016

Apenas expectativa
O tema "Jack, O Estripador" é um dos que mais chama atenção pela notoriedade do assassino, um criminoso brutal que nunca teve sua identidade revelada e pagou por seus crimes. Logo, a possibilidade de ver um diário escrito pelo próprio Jack torna o livro muito desejado, mas não é o que se descobre durante a leitura...

Em mais ou menos 70 ou 80 por cento do livro a autora se resume a explicar várias e várias vezes de N formas diferentes a produção do livro que você tem em mãos. sim, o livro de Shirley Harrison e não o diário conforme o título anuncia. Em diferentes trechos do livro são dispensados capítulos e mais capítulos de como foi feito, forma como foi averiguado... Em certas partes chega a parecer uma ficção ou então o principal tema do livro.

Outro ponto que se repete em vários trechos é o "nós contra eles", no qual parece que a autora tem a intenção de convencer o leitor a acreditar que quem não acredita na veracidade do diário são "os maus" e os que confiam que é real e que o autor do diário foi o próprio Jack são os "mocinhos", o que contribui para que a leitura se torne maçante.

Nas partes em que a autora se foca na história de Jack o estripador (ou deveria se focar) há uma vontade excessiva de defender a tese de que Maybrick é o assassino, o que até seria relevante, pois seria o autor do diário e tema do livro. Mas nessa parte novamente se perde o rumo da história, tendo mais destaque ao longo do livro a história da esposa de Maybrick do que o próprio Jack.

O tema central, o diário de Jack o estripador é atraente, embora não possa ser comprovada sua veracidade, mas a forma como é apresentado torna-o vazio. Apenas nas últimas páginas o diário é (finalmente) apresentado ao leitor, no momento em que já nem se lembra mais qual o tema do livro após tantas idas e vindas.

Em suma, um tema muito bom, um material excelente, mas que não soube ser explorado da melhor maneira, tornando a leitura cansativa e, até certo ponto, frustrante com relação à expectativa criada.

Sel Silva 18/04/2020

Não sei oq esperava...
Na força do ódio terminei, fazia tempo que não demorava tanto pra ler um livro... A estória não me prendeu em momento nenhum!

Débora 29/10/2012

O estripador mais famoso do Mundo !
James Maybrick é apresentado como Jack, o estripador (serial killer que apavorou Londres em 1888 - assassinando e estripando pelo menos cinco prostitutas - sem nunca ter tido a verdadeira identidade revelada).
A autora analisa fatos e disponibiliza partes do diário de Maybrick (escritos com sua própria letra e com a respectiva tradução), onde o mesmo confessa a autoria dos crimes.

Livretando 14/02/2014

Resenha: O diário de Jack, o Estripador
Em 09 de Março de 1992, a agente literária Doreen Montgomery, diretora da Rupert Crew Limited, recebeu uma ligação de um homem que se identificou por Williams - depois ele revela seu verdadeiro nome, Michael Barrett. Esse homem desconhecido informa que o motivo de seu contato é que ele tem interesse em publicar um diário que tem em mãos e que, supostamente, pertenceu a Jack, o Estripador. Doreen acaba não dando tanto crédito à ligação, o que é perfeitamente compreensível, se considerarmos o fiasco do "diário de Hitler". Mas acaba aceitando marcar uma reunião e fez questão da presença da autora Shirley Harrison, ela precisaria de uma segunda opinião. Dessa reunião, o que se consegue é um livro velho com um conteúdo que ainda traria muita polêmica e discussão.

Desde o conhecimento da mídia sobre o diário até hoje, Shirley Harrison sofre duras críticas e acusações, sendo taxada de falsificadora, ou ao menos de ter participado da construção do escrito. Sim, muitos afirmam que o diário é falso. Mas, realmente, nada concreto que comprovasse a autenticidade do diário foi encontrado. Mas também nada que comprovasse o contrário.

Quando soube que a Universo dos Livros lançaria esse livro, fiquei logo entusiasmado. Afinal, Jack, o estripador, é um dos assassinos mais conhecidos da história, mas poucos têm real conhecimento sobre seus cruéis assassinatos. Ou seja, eu, curioso do jeito que sou, me senti na obrigação de ler a obra e conhecer um pouco da história daquele que causara tanto pânico nas ruas da Londres Vitoriana.

Ocorre que o livro se revelou um pouco diferente das minhas expectativas. A principal preocupação da autora foi narrar, com riqueza de detalhes, a sua "jornada" em busca de pistas, à fim de tentar provar que o diário encontrado é realmente autêntico. Isso acabou dando um "tom" biográfico à obra e, consequentemente, tornou a leitura um pouco cansativa. Não sou muito fã de livros assim, e por isso acabou sendo um pouco penoso chegar à última página. Mas como a narrativa da autora é muito simples, consegui ler sem maiores problemas. O ponto alto da obra é, sem dúvidas, a fac-símile e tradução do diário, ou seja, temos acesso à reprodução exata das páginas desse polêmico escrito.

É importante ressaltar que Shirley Harrison deixa claro que, apesar de todos os testes já realizados, não se pode garantir com 100% de certeza de que o diário tenha sido escrito realmente pelo verdadeiro Jack, o estripador. Nada garante que ele seja autêntico.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2012/09/resenha-o-diario-de-jack-o-estripador.html

Yngrid Mickaell 10/08/2014

O diário do Estripador
Bom, a história do serial killer Jack, o Estripador e a do próprio diário, sendo ele verdadeiro ou não, são fascinantes. Assim como também é muito interessante aprender sobre os métodos que podem ser utilizados para tentar descobrir se determinados documentos são verídicos, antigos ou não. Mas o livro poderia ter sido bem melhor e a leitura poderia ser mais fluída se a autora não ficasse "enchendo linguiça", ela perde tempo e interrompe o pensamento do leitor dando informações irrelevantes sobre personagens que nem fazem parte do enredo. Fora isso, é um livro com bastante fundamentos.

Amy 12/08/2015

Jack o estripador!
Diário de Jack, o Estripador foi a leitura mais diferente que fiz no ano por se tratar de uma obra de não ficção.

A leitura do diário e emocionante, arrepiante e chocante. Os relatos são frios, doentios, insanos e pior, verdadeiros. 

A única falha do livro é que a autora explica muitas vezes as mesmas coisas de formas diferentes (o que torna o livro um pouco cansativo). Fora isso o livro é extremamente interessante e informativo. Recomendo pra quem gosta do tema investigação criminal!

Carol 22/03/2016

Dos melhores do ano
BREVE EXPLICAÇÃO DE QUEM FOI JACK, O ESTRIPADOR
Foi um serial killer que agiu no distrito de Whitechapel em Londres no ano de 1888. Assassinou e mutilou cinco mulheres, ditas prostitutas. Foi o primeiro serial killer a ganhar notoriedade na imprensa mundial e até hoje levanta teorias sobre sua verdadeira identidade.

OPINIÃO
Uma das minhas melhores leituras de 2015. O resultado de um trabalho de pesquisa incrível feito pela autora Shirley Harrison ao longo de quase 20 anos – desde a data em que o diário chegou a suas mãos, até sua publicação. Vale a pena começar com o seguinte: o livro foi baseado no diário manuscrito que se acredita ter pertencido ao autor dos crimes de Whitechapel, porém, até hoje não existem provas de que o diário seja autentico e menos ainda de quem foi este homem, que tem a identidade desconhecida até os dias atuais.

Também é importante falar que por se tratar do resultado de intensa pesquisa, a autora explica de forma minuciosa como esta foi levada, para quais lugares as pistas seguiam e quais as ferramentas utilizadas na comprovação de informações, ou seja, se você é alguém que não tem paciência para essa parte científica da pesquisa, a leitura pode, muitas vezes, tornar-se maçante. Do contrário, como no meu caso, isso só a torna ainda mais interessante.

O que Shirley nos mostra no conteúdo do Diário é que a possível identidade do homem por trás de Jack, O Estripador é James Maybrick. Ela não apenas o aponta como suspeito, como também nos guia por esse mundo de pesquisa e nos mostra onde se encontram as pistas e dá base do porquê isso é possível. Viagens a diferentes lugares, contatos com diversas pessoas, busca por material histórico para dar maior embasamento à sua teoria... Ela nos mostra e nos conta tudo isso, conforme vai esmiuçando o diário e nos apresentando seu conteúdo doentio.

Termine de ler no blog Estante da Carol

site: http://estantedacarolblog.blogspot.com.br/2016/02/livro-o-diario-de-jack-o-estripador-de.html