spoiler visualizarAna Thalita 31/05/2024
Xingar de porco não foi suficiente
Revolução dos bichos, mexe numa dualidade interessante, na minha opinião, sobre homem e animal, comparar atitudes de homem a porcos tentando (conseguindo) mandar nos seus companheiros, que inicialmente eram ?todos iguais?, e fazendo desses a melhor das máquinas, gratuita e cheia de energia.
A forma que eles geram essa energia através da ideia de que ?é tudo deles e eles? que estão produzindo, esse sentimento de orgulho e pertencer move eles até a morte, a sua própria.
Inclusive, Sansão o cavalo, que demonstra muito bem esse corpo-máquina de trabalhar, o seu final sempre mexe muito comigo, confesso que mesmo sabendo o que acontece, sempre espero que os animais se revoltem e consigam justiça pelo querido amigo.
Outro ponto interessante, todas as ideias minimamente intencionadas para que jamais se conteste algo, são feitas de uma forma muito interessante, como a sútil mudança dos mandamentos, os gansos sempre interrompendo qualquer questionamento dos animais durante discursos ou pronunciamentos, o uso de palavras difíceis para deixar todos encantados, mesmo que até mesmo quem fale não saiba sequer o que signifique.
Tudo isso para no final, escancarar de vez, a ponto de não saber mais quem é homem e quem é porco.?