A Psicanálise dos Contos de Fadas

A Psicanálise dos Contos de Fadas Bruno Bettelheim




Resenhas - A Psicanálise dos Contos de Fadas


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Jully Divulga Livros 11/06/2018

O autor discorre com uma análise sistêmica, metódica e detalhada o que nos ensina os contos de fadas, exaltando a importância dessas metáforas para o crescimento psicológico das crianças. Ele tem o cuidado de falar um pouco das diversas versões dos primeiros escritores, suas diferenças e o que interfere no entendimento do conto original.

Texto completo no blog

site: https://comentandolivroslidos.blogspot.com/2018/06/a-psicanalise-dos-contos-de-fadas.html
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Calhamaço da Tati 13/04/2017

Pra quem gosta do tipo da leitura é bom. Achei um pouco cansativo ! Mas cheguei a ler boa parte dele .
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Ari 24/02/2017

A proposta do livro é uma psicanálise que mostra como os contos de fadas podem ajudar as crianças a lidar com seus conflitos edipianos, através da análise de cada história Bruno Bettelheim nos ajuda a entender o modo da criança pensar sobre seus genitores e sobre o sexo oposto.
Em certos momentos achei o apelo sexual descrito nas histórias excessivo, e fiquei me questionando se a criança realmente tem a noção de ter essa percepção ao ouvir o conto. Creio que hoje as crianças tenham mais contato com os contos pela visão Walt Disney onde as mensagens se tornaram ainda mais subliminares e a linguagem mais adaptada ao público infantil enfatizando as consequências que os personagens tem de lidar ao serem desobedientes, como Branca de Neve que cai no sono profundo por não ouvir os anões que a recomendaram não abrir a porta a ninguém ou Chapelzinho Vermelho que desobedece a mãe e segue por outro caminho.
Recomendo a leitura, pois ela tem uma linguagem fácil de ser compreendida e dá uma nova visão de como os contos infantis podem auxiliar o desenvolvimento infantil.
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Izinha 12/01/2017

Lidando com questões inconscientes
O livro Psicanálise dos Contos de Fadas pode ser lido por pais, professores e psicólogos. Contudo, o melhor aproveitamento de seu conteúdo se dará por aqueles que têm certa base na teoria freudiana. Através de sua leitura, verificamos as raízes históricas dos contos de fadas mais populares - muitas delas surpreendentemente remotas; analisamos as contribuições de seu enredo e desfecho para o desenvolvimento infantojuvenil e adulto - sim, essas histórias também podem nos ajudar com nossos fantasmas; além de resgatar a importância do contato com tais sistematizações da sabedoria popular que, antes mesmo da Psicologia e Psicanálise, já estava em sintonia com as necessidades emocionais do homem. Por fim, mesmo com o que poderia ser tomado como exageros interpretativos do autor - em certas partes - o livro nos mostra que precisamos crescer e que os contos de fadas nos ajudam nessa eterna é ininterrupta empreitada.
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Maitê 01/12/2016

Para psicologos
Muito boa leitura, mas claramente voltada para profissionais da área, sendo necessário entender pelo menos os conceitos principais da psicanalise.
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Murilo Amati 08/03/2016

Uma viagem sem volta
Bruno Bettelheim faz um trabalho magnífico em A Psicanálise dos Contos de Fadas, rebuscando todos os sentidos ocultos por trás das mais conhecidas histórias contadas para nossas crianças através dos séculos, ou pelo menos aqueles que podem serem trazidos à consciência.

Além disso, Bettelheim mostra por que devemos continuar a usar os contos, por que eles são melhores narrados do que lidos, e qual a verdadeira função das histórias fantásticas - dar conforto às inquietações inconscientes das crianças e resolver problemas psicológicos do crescimento que não se manifestaram na consciência.

Fazendo uma abordagem psicanalítica dos contos de fadas, ou seja, trabalhando conceitos elaborados por Freud, o autor pode te mostrar como a fantasia pode ajudar seu filho a crescer confiante e pronto para lidar com o mundo real.
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Nena 13/02/2016

Entendendo as msgs subliminares dos contos de fadas. Vale muito a pena!
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Lala 07/12/2014

Em A Psicanálise dos Contos de Fadas, Bruno Bettelheim explica, do ponto de vista Freudiano, como estas histórias têm uma importância que vai além do lúdico para as crianças.

Continua...

site: http://www.neonkiss.com.br/psicanalise-dos-contos-de-fadas/
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sonia 11/01/2014

POR QUE LER CONTOS DE FADAS ?

A infância é um período de alegria, brincadeiras e sonhos. Certo ? Por um lado, sim. Mas há um outro aspecto. A infância é também um longo período de sofrimento, frustrações e humilhações.
Que tal ter setenta centímetros de altura em um mundo onde os adultos parecem ter dez metros ? Sentir - se um anão entre gigantes ? Derrubar leite na toalha, migalhas no sofá, molho de tomate na roupa nova; sentir as calças molhadas porque não se foi suficientemente rápido para correr ao banheiro... e ouvir os inevitáveis : Desastrado!, Porco!, Outra vez?, Você só serve para dar trabalho!, Eu já não te falei mais de mil vezes..., Você não toma jeito, mesmo!.
Esta situação já é bastante constrangedora, mas às vezes existem outras complicações - irmãos mais bonitos ou que parecem perfeitos, e as dolorosas comparações: Veja seu irmão. Por que você não faz como ele?, Olha só como seu irmão é caprichoso, Ele é tão corajoso, não chorou no dentista.
Deixemos de lado as situações dolorosas da vida - orfandade, pais alcoólatras ou espancadores. Fiquemos com a infância normal em lares estáveis, com filhos desejados e pais amorosos. Fazem parte da infância normal sentimentos perturbadores e terríveis, tanto que muitos adultos preferem esquecê - los ao crescer.
Por exemplo, o MEDO. A criança é um ser frágil que depende totalmente de outro para comer, abrigar - se, manter se aquecida e limpa. Imaginemos por um instante. Não poder andar sozinho. Não poder comer sozinho. Pior - não conhecer o mundo e suas regras. É profundo e total o DESAMPARO da criança.
Quando a criança começa a falar e a pensar, depara - se com o problema mais doloroso da infância, que, mal resolvido, comprometerá todo a sua vida futura : a questão do valor pessoal. Como pode a criança afirmar - se em um mundo onde ela não conhece, não sabe e não compreende a maior parte das coisas? E onde lhe dizem o tempo inteiro : isso não é assunto de criança, isto você vai saber mais tarde, quando você casar, passa, quando você crescer eu explico. Frases que a criança traduz como : ninguém me leva a sério. É a REJEIÇÃO.
A criança faz progressos que são encarados sem muito entusiasmo pelos adultos, embora estas conquistas sejam obtidas através de muito trabalho - aprender a ler, aprender a andar, para citar as mais óbvias, exige imenso esforço e persistência por parte da criança, e no entanto poucas vezes são recebidas com entusiasmo : Que maravilha, meu filho!. Muitas conquistas importantes são ignoradas, deixando a criança com a impressão de que só uma pessoa muito boba poderia achar que fez alguma coisa de notável, afinal, todo mundo lê, anda, come sozinho e mantém - se limpo - todo mundo menos ela, a criança.
Quando você crescer, para o pensamento infantil quer dizer nunca. A criança é toda agora.
Há no entanto um jeito de falar diretamente à alma da criança, dar - lhe consolo, esperança e, o mais importante, a fórmula para deixar de ser bobo e virar rei. Adivinharam ? Sim, é o conto de fadas.
Típicas, por exemplo, são as histórias dos três irmãos, dos quais o mais novo é bobo, humilhado pelos irmãos, e sai pelo mundo abençoado pela mãe, sem dinheiro, e por ser bondoso com um animalzinho ou velhinho que encontra pelo caminho, é recompensado e descobre um segredo que o leva a um tesouro.
Estas histórias de aparência simples contém um complexo simbolismo que não é a intenção deste artigo desenvolver. (Os interessados procurem ler A Psicanálise dos Contos de Fadas, de Bruno Bettelheim, Ed. Paz e Terra).
O que nos interessa aqui é encarar o desejo dos pais de protegerem a criança dos sentimentos maus e da violência, procurando para elas leituras neutras, sem emoções, ou, o que é pior, suavizando as histórias : O Lobo Mau não comeu o porquinho, não, o porquinho fugiu; O caçador não matou o Lobo, só bateu no bumbum dele.
A emoção da criança é primitiva e selvagem, do tipo tudo ou nada. A criança ama ou odeia com todo o seu coração. Seu medo, simbolizado pelo Lobo Mau, só pode ser destruído pela morte. Sua imaturidade, simbolizada pelo porquinho que fez a casinha de palha, também. Só a morte pode acabar com o perigo que ameaça a criança : seu próprio medo, sua própria ignorância e outros sentimentos ruins, disfarçados de bichinhos. Nestas histórias, a morte não é violência; é o símbolo da transformação que torna a criança mais madura, mais sábia, mais corajosa. Deixe o seu filho gritar de alegria porque o Lobo
Mau morreu. Isto não quer dizer que seu filho seja um nazista sanguinário em potencial. Quer dizer apenas que seu filho venceu o medo.
A seu modo mágico, os contos de fadas contam para a criança que ela traz em seu coração a chave da felicidade, é só acreditar em si e esperar pelo momento certo. Os contos de fadas também lhe dizem que ela não é a única a sofrer, lá está o pobre Tolo a ser humilhado pelos irmãos e desacreditado pelos pais - e a criança sente-se compreendida.
Se queremos trazer alegria à vida de nossos filhos, devemos começar por reconhecer a dor, a aceitá - la e a encará - la _ a dor profunda de ser desamparado, impotente e ignorante; o medo e a vergonha por sentir - se inferior . Então podemos começar a contar a nossos filhos como vencer a dor e encontrar o caminho da realização e da felicidade, um caminho longo e difícil que as histórias de fadas tornam atraente e encantador.
Vamos encher de sonhos a infância. Afinal, é como diz o ditado : Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem.
Kinha 27/07/2023minha estante
Perfeito, ótimo comentário, aliás o melhor.




Suely 24/07/2011

Uma outra visão para os contos de fadas.
O livro é maravilhoso, pois vai a fundo pra descobrir a origem dos contos, bem como suas versões.É interessante ver os contos da maneira original e entender como chegaram as versões atuais tão exploradas pela mídia e com significados e interpretações tão superficiais.

As análises que o autor faz são fantásticas, embora haja alguns escorregões e Bettelheim faça algumas 'viagens' a meu ver. É um livro que recomendo a todos aqueles que querem chegar à fundo no significado dos contos e uma compreensão mais abrangente da personalidade humana.
Recomendado principalmente para professores até a primeira etapa do ensino fundamental.
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Aninha 15/01/2011

Contos de Fadas e suas histórias
"Cada conto de fadas é um espelho mágico que reflete alguns aspectos de nosso mundo interno e dos passos exigidos por nossa evolução da imaturidade à maturidade."

A primeira vez que me deparei com esse livro foi na faculdade, para fazer um trabalho. Achei bárbaro mas, devido ao tempo (na verdade, à falta dele!), só li os capítulos que interessavam para a pesquisa.

Então, quando há alguns meses um amigo perguntou se eu queria lê-lo, abri aquele sorriso: "Claro!"

A premissa desse livro é que, apesar da simplicidade dos contos de fadas, cada um trabalha aspectos emocionais e psicológicos da criança, de uma forma lúdica e especial.

As histórias modernas, na concepção do autor, evitam problemas existenciais, são "seguras". Já os contos de fadas confrontam a criança com "as dificuldades humanas básicas" : o complexo edipiano (não esqueça, o autor é um psicanalista), a morte, as disputas por carinho/atenção, os conflitos entre irmãos/pais, etc.

Em cada conto, a criança procura se identificar com algum personagem, independentemente do sexo e, com isso, ela vai elaborando suas angústias e dilemas. Por isso, os contos de fadas não apenas divertem, mas esclarecem sobre si próprio e ajudam no desenvolvimento da personalidade da criança.

Além disso, cada um traz uma mensagem: Em "Os Três Porquinhos", a mensagem é que não devemos ser preguiçosos; em "João e o Pé de Feijão", a luta pela independência; em "Cinderela" e "A Branca de Neve", a busca pela individualidade etc

É claro que o livro se aprofunda em cada conto, explorando ao máximo cada frase, cada detalhe, cada personagem, o que por vezes o torna cansativo.

Mas isso não deve ser empecilho para quem deseja conhecer um pouco mais desse universo fantástico e, especialmente, para quem deseja apresentá-lo a seus filhos, sobrinhos, alunos.

Boa leitura!

p.s. Meus contos favoritos foram Os Três Porquinhos, Cinderela, Branca de Neve, A Bela Adormecida, Rapunzel, A Bela e a Fera...e os seus? : )

http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com/2010/12/psicanalise-dos-contos-de-fadas.html
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Mary Elizabeth 15/11/2010

Significado Psicanalítico dos Contos
Este livro visa mostrar o significado psicanalítico dos contos de fadas infantis com seus conteúdos latentes e manifestos, mostrar como as crianças aprendem e são atingidas por essas mensagens e como elas são de grande importância no seu desenvolvimento psíquico, ajudando-as a lidar com problemas que a oprimem. A criança sente necessidade de contos de fadas tanto quanto o adulto sente a necessidade de sonhar.
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