O Livreiro de Cabul

O Livreiro de Cabul Åsne Seierstad




Resenhas - O Livreiro de Cabul


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Isis.Gomes 04/10/2021

Entenda os dilemas da mulher Afegã.
A autora Asne viveu 3 meses na casa de Sultan Khan com sua família em 2002, após a queda do regime talibã. Ali ela descreve a rotina e cultura do Afeganistão.
Ler este livro é entender o quanto mulheres e meninas sofrem vendo sonhos e desejos destruídos, dentro de uma cultura patriarcal de extrema opressão e violência.
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Álan 28/09/2021

Um retrato incrível.
Li esse livro pela escola, como tarefa de uma disciplina, mas acabei realmente gostando no fim.

No geral, acho que foi uma "janela" ótima para a realidade afegã, ou pelo menos de Cabul. Li coisas que não imaginava e outras com muito mais detalhes e proximidade do que a mídia tende a transmitir (ou sequer parece ser capaz de fazer), desde simples diferenças culturais a absurdos leves ou completamente repugnantes.

A narração da autora ajudou bastante em tornar a história mais facilmente cativante, até o ponto em que pude me sentir tão dentro daqueles eventos como nos livros de ficção que estou mais acostumado a ler ? tanto que várias vezes cheguei a me assustar lembrando que tudo aquilo tinha sido real.
Esse inserimento veio trazendo uma maior sensibilidade: pude não só entender, mas "sentir" melhor o que passam os indivíduos inseridos ali, principalmente as mulheres; e isso foi, para mim, o maior ponto do livro.

Com certeza recomendo a leitura.
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Amanda Nachard 24/09/2021

Disponível no Kindle Unlimited
Em quase todos os momentos, o livro é de leitura fácil e interessante. Narra a história de uma família afegã, ainda que incomum, por ser a família de um livreiro em um país fundamentalista, que não aprecia a educação. Por isso, a autora consegue mostrar os costumes afegãos para além do que se conta: ela viveu com a família, ocupando os lugares das mulheres da família, que, na sociedade afegã, não podem sentir, pensar, se expressar... Por consequência, têm o seu lado da história omitido. Essa é a parte interessante do livro, ao viver entre as mulheres da família, a autora pôde trazer à luz os costumes pela perspectiva delas.

É também interessante ver a contradição de um dos homens tidos como mais liberais para a cultura afegã ser extremamente autoritário e patriarcal em sua residência. Mas em muitos momentos as histórias pareceram um pouco fantasiosas, no sentido de que simplesmente não teria como, mesmo acompanhando a família (por muito pouco tempo, diga-se), a autora saber determinadas coisas, inclusive porque a todo momento se deixa claro que os homens afegãos não falam sobre alguns assuntos com mulheres e que as mulheres afegãs simplesmente não falam (nem entre si) sobre estes assuntos.

Além disso, em alguns momentos senti pitadas de etnocentrismo da autora (ocidental). Nada direto, obviamente, mas que ficava evidente pela forma como ela escolheu narrar algumas situações distantes de sua realidade.
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_pam0808 23/09/2021

Basicamente um soco na cara? Afeganistão, um país tão rico culturalmente, com tantas etnias, mas tão patriarcal que chega a dar raiva. Com a leitura você vai conhecendo a família do Sultan, vai percebendo como a sociedade afegã é arraigada nas tradições e como o cenário político é instável, passando o poder de mãos em mãos, com uma guerra atrás da outra, e deixando para trás um país destruído e na miséria.
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MARTA CARVALHO 22/09/2021

Quanto mais leio sobre a vida e a sociedade de países do Oriente Médio e adjacências, mais me choco com a diferença cultural.
Nesse livro a autora, uma repórter norueguesa, descreve histórias vividas e narradas por uma família que a acolheu dentro de casa por três meses, e quê, com o convívio, tanto os homens quanto as mulheres, acostumaram-se com a sua presença, mesmo sendo uma mulher de outra cultura e se sentiram à vontade para contar suas experiências.
O livreiro, líder da família por ser o mais velho entre os homens, declarava-se "moderno" pois era flexível no quesito religião, defendia a liberação feminina e vestia-se com roupas ocidentais, mas dentro de casa exigia o respeito de todos, mostrando-se muitas vezes, autoritário e até tirano. Ele era um aficionado por conhecimento, adquiria muitos livros e tinha o sonho de expandir o acesso aos mesmos. No período rígido de domínio do Talibã, teve parte do seu acervo queimado e foi preso. Quando o regime extremista caiu e houve uma flexibilização das regras, ele retomou suas atividades até mesmo por suas aspirações de crescimento financeiro.
De todos os membros da família me compadeci da irmã mais nova do livreiro, por quem torci muito mas que, infelizmente, dentro de uma sociedade machista, não teve um destino diferente da maioria das mulheres daquela região: serem escravas do lar, donas de casa sem voz e nem vontades.
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Carol 17/09/2021

Triste realidade
O livro apresenta um conjunto de histórias reais comoventes que reflete as contradições do Afeganistão, e nos emociona sobretudo ao apresentar a rotina, a pobreza e as limitações impostas às mulheres e aos jovens do país.
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Flavio.Vinicius 13/09/2021

Uma reportagem romanceada
Escrito por uma jornalista norueguesa, correpondente de guerra no Afeganistão dois meses após os ataques às Torres Gêmeas em 2001, o livro é uma mistura de reportagem e romance.

A publicação é envolta em polêmicas, com acusações do livreiro de que a jornalista teria se apropriado da vida privada da família dele sem qualquer autorização.

A narrativa apresenta a sociedade afegã a partir do ponto de vista ocidental, com destaque para a intensa opressão vivida pelas mulheres dentro de uma sociedade verticalizada ao extremo e em que há vasta proliferação da miséria.

Achei o livro muito bem escrito, dá pra ler rapidamente, a leitura é bem dinâmica, principalmente depois que passa a focar nos outros membros da família que não apenas o livreiro. É bem informativo e elucidativo sobre vários pontos da história e da cultura do Afeganistão. Claro, tendo consciência de que o que se apresenta neste livro é um ponto de vista limitado e ocidental, é o Afeganistão visto de fora. É uma leitura que revolta pela situação de destruição total da vida dos afegãos, principalmente das afegãs.
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Elo 10/09/2021

Recomendo!
"Leila nasceu durante a guerra civil, sob o regime dos mulás e do Talibã. Era filha do medo. Chorava por dentro. A tentativa de romper as amarras, de fazer algo por si própria, tinha dado errado. Durante cinco anos, as mulheres estiveram proibidas de aprender qualquer coisa. Agora que era permitido, quem a impedia era ela mesma."

Esse livro é incrível e deprimente ao mesmo tempo. Gosto de como é possível ver a perspectiva de todos os lados, tentar entender as ideias de cada pessoa da família. O final me deixou triste, onde uma pequena faísca de esperança se acendeu para a pobre Leila que logo foi apagada. E claro fica aqui meu ódio profundo pelo machista livreiro de Cabul.
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Graci 09/09/2021

A vida das mulheres afegãs
O que mais me chamou atenção no livro foi a vida das mulheres afegãs. Não há como não se comover com o sofrimento de mulheres obrigadas a casar, aos dezesseis anos, com um velho, ou com a escravidão das irmãs mais novas ou com o pesar dos pais e mães quando do nascimento das meninas? Enfim, vale a leitura para compreender um pouco mais sobre a cultura afegã.
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Flávia 21/08/2021

Um choque de realidade necessário
No cenário atual que o planeta assiste em choque o sofrimento do povo Afegão com medo do domínio Talibã, eu senti no coração a incapacidade, enquanto mulher e desprovida de recursos, de ajudar. Então, em reflexão e angústia, a única coisa que posso fazer é tentar entender a dor e como é a vida de alguém que mora no Afeganistão. Assim, dentre algumas leituras que pesquisei, eu cheguei no livreiro de Cabul. O livro é um recorte social que explana e conscientiza como a religião, poder, machismo está entranhada no cotidiano e sofrimento por privação que o povo daquele País está vivendo e que sempre viveu, em especial a mulher e crianças. A família de Sultan, a meu vê representou bem, enquanto laboratório todo cenário social de uma família Afegã. A autora soube contextualizar e ser imparcial sobre a rotina dessa família. Desse modo, recomendo a leitura para cada ser humano no planeta. Essa obra abriu uma janela de reflexão, empatia, impotência e muita preocupação com o futuro incerto para essa população no atual cenário de dor e caos, que nunca teve paz e que sempre viveu a margem da história. Foi um choque de realidade necessário.
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Rafaela.Cruz 20/08/2021

Aprendizados.
Atualmente acontece coisas muito surreais no Afeganistão, principalmente em Cabul. Resolvi seguir a dica da Isabela do Ler Antes de Morrer e gostei bastante. Supriu minhas expectativas, considerando que procurava mais informações acerca desse tema.
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Rebeca_Moledo 19/07/2021

Esse livro traz a perspectiva da vida de uma família que vivenciou o poder do Talibã no Afeganistão, e mostra como mesmo após sua queda as marcas de um governo opressor permanecem. A escritora retrata de forma brilhante as vivências dessas pessoas, mostrando suas dores e paixões, e nos levando a sentirmos algo dentro de nós em relação a tudo isso, indo de tristeza a esperança, a luta por mudança. O retrato de como essa família, sobretudo as mulheres e filhos, sente o peso das ações que tem que tomar todos os dias, e como isso acarreta em tantas coisas futuras, nos leva a ver como a vida pode ser pesada. A liberdade sobretudo demonstra-se essencial para renascermos como seres humanos.
almeidalewis 15/08/2021minha estante
Maravilhoso ??????




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