The Private Eye #1

The Private Eye #1 Brian K. Vaughn...



Resenhas - The Private Eye


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Candiani 24/06/2013

Futuro não tão distante
Antes de mais nada, deixa eu adiantar, não entendo horrores de quadrinho, só o essencial, então, se ficar descontente já sabe o que fazer.

Brian K. Vaughan e Marcos Martins lançaram o site Panel Syndicate com o objetivo de disponibilizar uma HQ independente sem a interferência de ninguém, vulgo editora, publicitários etc. a ideia era criar um ambiente onde os fãs ou o público em geral pudesse ter acesso a um material de qualidade ao preço que achasse justo pagar. Essa é a premissa do Panel Syndicate onde você pode baixar a HQ gratuitamente ou contribuir com o trabalho dos artistas. A primeira edição tem disponível em português e a segunda saiu em catalão, espanhol e inglês, mas provavelmente também saíra na nossa língua.

Brian K. Vaughan já fez trabalhos pela DC e pela Marvel em títulos como Batman, Homem-Aranha, Lanterna Verde entre outros é conhecido pelo seu trabalho em Saga, Ex Machina e Y - O Último Homem. Marcos Martins já desenhou em Batman, O Espetacular Homem-Aranha, Capitão América, Demolidor e outra pancada de títulos.

The Private Eye ou "Detetive Particular" em uma tradução semi-literal é ambientado em um futuro onde não existe mais internet ou aparelhos relacionados a informática. Tudo depois que a bolha explodiu no céu. Que bolha? A do Cloud Computing, onde todos os dados pessoais e comprometedores da pessoas e governos ficaram disponíveis durante um período para o acesso livre de quem quisesse. O Personagem principal, P.I., é um Detetive Particular, profissão proibida nos tempos atuais devido a preocupação com as informações particulares das pessoas que herdaram o medo da bolha.

O estilo do desenho, como se eu entendesse, é um estilo de traço rápido, sem muitos detalhes na sua composição. Quanto as cores, os cenários são bem ricos e bem coloridos. Nada melhor pra ilustrar as minhas palavras do que mais algumas imagens da HQ. Outro diferencial da edição é que ela é Widescreen, isso mesmo, formato paisagem. Não sei se me precipitei, mas é muita página dupla pro formato Retrato.

O ritmo da HQ é incessante e mesmo sendo uma primeira edição aconteceu uma perseguição, venda de informação, apresentação da história, paralelo entre personagens e morte em apenas 32 páginas, lembrando, disponíveis para download. Vou continuar acompanhando a saga - porém, não vou fazer resenha de uma por uma, quando terminar o arco eu volto pra dizer se valeu ou não a pena - pra ver no que vai dar, no posfácio os autores garantiram que seriam 10 edições e que sairia uma por mês.

No mesmo patamar de projetos "pague o quanto quiser", no Brasil, existem alguns grupos/artistas que apostam nessa empreitada entre eles destaco:
Criolo
O Teatro Mágico
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