Alex 04/09/2024Como foi minha primeira leitura de KingNovembro de 63 foi minha primeira experiência com King, gostei? Não. Odiei? Não.
O livro basicamente te coloca acompanhando um professor de literatura americana, na casa dos 30 para 40 anos, que terá a oportunidade de viajar no tempo e se quiser, impedir, intervir ou não, no assassinato do presidente JFK em 1963. Mas, para isso, ele precisará viver 5 anos naquele passado. Essa é a trama, sem entregar, os acontecimentos principais.
Não gostei do começo, achei de uma literatura pobre (me julguem), descrições absolutamente desnecessárias e enfadonhas. Me pareceu que ele se perdeu na tentativa de ambientar o passado, com umas descrições aleatórias e desnecessárias, para cumprir uma meta de páginas da obra. Não sei, mas para mim, não foi uma experiência legal.
A obra se divide em 6 partes, o parágrafo acima abarca as duas primeiras partes, o miolo da obra melhora consideravelmente. Há menos enrolação, ele começa a aprofundar os personagens. Mas há uma utilização excessiva do de Deus ex machina, umas aleatoriedades que me incomodam, pela quantidade, mas que o autor encaixou como o passado lutando para não ser mudado (a desculpa que ele adota para isso é genial, confesso).
A parte final da obra é muito boa, empolgante, ágil, você lê com ânsia, não larga. E tem um final bom, divertido, na medida. Portanto, a minha nota diz respeito à obra como um todo. É bom, mas poderia ser melhor. Foi muito difícil engajar na primeira metade da leitura. Eu até conversei com diversas pessoas, para saber se o autor tem essa característica em outras obras, o que, aparentemente é uma coisa pontual desta obra.
Recomendo a leitura aos fãs de King, e aos que nunca leram o autor, como eu, talvez não seja bom começar por esse.