Relato inspirado por orelhas

Relato inspirado por orelhas Paula Febbe




Resenhas - Relato Inspirado por Orelhas


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Viviana Mendonça 12/01/2023

Não parei até terminar
Comecei a ler o livro timidamente, algumas páginas para conhecer o contexto.
Hoje me sentei e fui numa leitura só terminar essa obra.
Complexo, sim e não, mas seus pequenos relatos nós transmite uma história de alguém, assim como pode ser nós mesmos, em desventuras do cotidiano de muitas de nós.
Indico muito bem e leitura rápida.
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Isabella2243 18/10/2020

Um conto só para os fortes
Um conto complexo, cheio de reviravoltas, histórias pesadas, visceral, que retrata o que o ser humano tem de pior. Paula Febbe me surpreendeu com esse conto, meu primeiro contato com a autora e já com mais um livro dela no kindle pra ler breve.
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Joceli 13/05/2023

Sentimentos que preciso digerir
Foi uma leitura rápida, mas de modo algum fácil. Alguns trechos me fizeram pensar em questões que nem sabia estarem abrigadas em algum ponto dentro de mim?
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J4sbookz 02/01/2023

Adorei
Esse tipo de livro não é igual aos que tenho o costume de ler, ele é mais real e isso foi o que me prendeu a atenção e não me permitiu largar o livro até a última página. É uma leitura fluida, que te prende e te deixa com uma vontade de ler mais.
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Ema 03/01/2024

Paula Febbe sempre é um soco no estômago
Relato inspirados por orelhas é um livro extremamente pesado. Imagino que para os leitores mais ávidos da Paula talvez não cause tanto impacto, mas como já tinha tempo que não lia nada dela, foi uma surpresa voltar para esse gênero. Paula é o tipo de autora que nos mostra uma ferida feia, aberta e dolorida através da sua escrita e começa a cavucar dentro dela. Não temos como parar de ler, mesmo que aquilo nos cause desconforto e aperte o peito - pelo menos foi como eu me senti.
A narrativa da autora, como se aquela fosse a sua vida nos traz uma sensação de desemparo muito grande. Os textos são curtos e abordam uma família tóxica e disfuncional. A narradora também não é a pessoa mais legal do mundo, mas há o momento onde a reflexão da própria nos atinge em cheio. A constante dúvida que ela carrega se não tivesse sido um fruto do meio. Em diversos momentos pensei na música do grande Belchior onde ele diz "Meu pai não aprova o que eu faço, tampouco eu aprovo o filho que ele fez." Porque em famílias repletas de camadas machucadas, é isso o que encontramos. Uma relação de desgosto velada por ambas as partes. O sentimento de culpa que um filho carrega por ter passado por tanto, assim como o de raiva também. Foi o que senti enquanto lia os relatos de Paula, me afundava em suas palavras e ás vezes me encontrava nelas. Só quem já experenciou um ataque como o do capítulo de Paris sabe o que é para um filho passar por algo assim. Da mesma forma que acontece quando precisamos ser pais dos nossos pais, como a narradora nos traz.
Enfim, esse livro aborda tudo aquilo que na maioria das vezes sentimos quando nos perguntamos porque pessoas tão despreparadas colocam outras no mundo. Onde está o amor que surge no momento em que se olha nos olhos do bebê? O que fazemos quando ele não acontece? Os transformamos no espelho do horrível do que somos? Como fugir a regra?
Os gatilhos são pesados, mas se você quiser refletir, fazer caretas de dor e asco e tomar algumas p0rradas, recomendo a leitura.
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MichelleSN 18/03/2024

Uma experiência extracorpórea
A poética e a visceralidade desta obra é inebriante, uma dança magistralmente conduzida para nos manter inertes a cada passo.

Os fragmentos são como quê estilhaços fincados na carne, e é impossível retirá-los sem causar maiores danos. Só aceito. Venero cada palavra proferida!
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