Orgias

Orgias Luis Fernando Verissimo




Resenhas - Orgias


28 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Jhaze 10/05/2024

Mais ou Menos
Não vou apontar o dedo para o autor. Vou colocar a culpa em mim, mas a verdade é que não tenho conseguido mais achar graça nos livros de Luis Fernando Veríssimo.
Como muitos, conheci ele através do Analista de Bagé, e obviamente ri muito, mesmo lendo o analista repetidas vezes ao longo dos anos.
Mas ultimamente, os três últimos trabalhos do autor que li, não me fizeram a cabeça.
Algumas situações tiveram o seu ar da graça, mas não está como antes. O humor passa perto, mas não fica.
Se afasta.
Por eu estar lendo obras antigas, já com mais de uma década de publicação, e continuar sentindo o mesmo sabor insosso, prefiro pensar que estou envelhecendo e ficando chato, do que sair falando mal das obras do autor.
Leia e tire sua conclusão. Eu parei.
Núbia Cortinhas 25/05/2024minha estante
Chato não, exigente sim kkkkk


Jhaze 26/05/2024minha estante
Kkkkkk boa... gostei... preciso mesmo pegar mais leve comigo mesmo hehehe




Thai 17/01/2024

Orgias e críticas
Crônica é meu gênero literário favorito. São "tweets" longos, como eu vi uma vez alguém dizendo. Tweets longos e engraçadinhos, mas também críticos e absurdos.

Veríssimo é referência ao se falar em crônica brasileira e Orgias o justifica. Em meio a contos de humor, Veríssimo encontra brechas para narrar (ou criticar?) a sociedade brasileira, as famílias, os indivíduos. Ele vai entrando e destrinchando as relações que (só) existem nesse país.

Em uma linha tênue entre o absurdo e o real, Veríssimo traz misturas de tudo (orgias), com um humor ácido que é fácil de entender e se identificar.

A leitura é rápida, vale a pena, e entretém. Com certeza irei atrás de outros contos!
comentários(0)comente



Vic Wonder 11/05/2023

Estranho?
Confesso que esperava algo diferente...
Não curti muito e foi até um pouco difícil de ler.
Acostumada a detalhes...
comentários(0)comente



laulau 01/05/2023

Lia uma crônica por dia enquanto estava no ônibus e acredito que isso fez a experiência ser bem melhor. Em sua maioria, apresentam críticas ao sistema político brasileiro com muito sarcasmo e ironia, características do autor que gosto muito !
comentários(0)comente



PQN 26/07/2022

Orgias
Tem crônicas excelentes e outras nem tanto, porém acredito q vale a pena ler, principalmente se vc é fã do Veríssimo e/ou de crônicas.
comentários(0)comente



Fabi_Colaco 09/10/2021

ORGIAS
Antes de mais nada, quero explicar que esse livro não está ligado diretamente a atividade sexual em grupo, mas sim aos excessos e desordens; desde simples festinhas de crianças à concursos de fantasias, confraternizações de fim de ano, o carnaval, dentre outros. Ele nos conta de forma bem humorada as diversas situações constrangedoras pelas quais os seres humanos se sujeitam pelo mais diversos motivos.

Para quem não sabe, orgia é a festa do excesso sem limite, existem orgias e orgias - e é desses vários tipos de prazeres e tentações que Luis Fernando Verissimo fala neste livro. Para ele, a boa orgia deve ser sinônimo de anarquia, de entrega total às tentações e aos instintos e é aqui que podemos observar nitidamente o comportamento padrão da nossa sociedade brasileira. As festas de confraternização das empresas que ganham seu caráter libertário e, às vezes, libertino, regadas a muita bebida, dança, comida ? tudo com fartura. As festas de Reveillon e a sucessão de festas de fim de ano são ?orgiásticas?, a seu modo, quando revertem a posição que normalmente as pessoas ocupam nos escritórios, famílias, vizinhança para se libertarem como festas em que é preciso ?desreprimir?, festejar, mesmo que não seja claro o que as reprimiam. Acontece assim também no carnaval, em que a troca do dia pela noite é apenas um indício a mais de uma certa loucura coletiva, uma inversão de papéis e sinais. E mesmo que você não esteja na orgia da avenida, desfilando com os peitos nus, o excesso de comida, bebida, música alta, todas as imagens do samba e das festas em todos os lugares vão te envolver e fazer querer celebrar, mesmo você não sabendo exatamente o motivo.

Essas histórias do cotidiano da nossa sociedade demonstram que o Brasil está mergulhado numa grande orgia! Apesar do livro ser de 2005, as crônicas são atuais e nos remetem a realidade do desregramento social, o quanto nossa ética e valores são questionáveis e parciais, a ineficiência da maioria das nossas instituições e também a bagunça instaurada na política brasileira, fazendo-nos pensar nesse modus operandi em que temos vivido e onde ele nos levará.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Carol T.S. 05/07/2020

O tempo afetou algumas crônicas
Mas o estilo é reconhecível. Alguns pontos, como os três pimentas, continuam deliciosos. Outros, nem tanto. Livro curto, vale a pena se quiser leitura leve, e nada melhor estiver a mão
comentários(0)comente



Momentos da Fogui 30/10/2016

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:

http://foguiii.blogspot.com.br/2015/09/orgias-luis-fernando-verissimo.html

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/09/orgias-luis-fernando-verissimo.html
comentários(0)comente



Fogui 27/09/2015

Orgias - Luis Fernando Veríssimo
Título original: Orgias
Autor: Luis Fernando Veríssimo
Editora: L&PM
Ano: 1989
Comprar: Nos seguintes sites: Amazon, Americanas, Submarino, Livraria Saraiva, Livraria Cultura e Livraria Folha


Resenha:

Pode parar agora!!

Se você acredita que vai ler um monte de crônicas que só falam de sacanagem, de bacanal, devido ao título do livro Orgias. Pode esquecer. Há muito pouco, quase nada de sexo no texto de Veríssimo.....

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:


site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/09/orgias-luis-fernando-verissimo.html
comentários(0)comente



Jersianny Lucena 23/01/2015

Luís Fernando Veríssimo como sempre contando suas histórias inusitadas que no fundo às vezes acredito que algumas foram reais! Um livro super divertido.

Leia mais: http://analfabeto0.webnode.com/news/orgias/
comentários(0)comente



Camila 02/01/2014

Orgias
Luís Fernando Veríssimo, em sua obra "Orgias", conta de forma bem humorada as diversas situações constrangedoras pelas quais os seres humanos se sujeitam.

"Orgias" não está ligado diretamente a atividade sexual em grupo, mas sim aos excessos e as desordens dos inúmeros contextos; desde simples festinhas de crianças à concursos de fantasias, confraternizações de fim de ano, o carnaval, dentre outros.

As crônicas de Veríssimo são atuais e nos imprimi a realidade do desregramento social, que nos remete também a bagunça instaurada na política brasileira, instigando-nos a pensar nesse novo modus operandi de ser.
comentários(0)comente



Daniel San 02/01/2014

Para relaxar
Livro pra fugir do stress do dia a dia, e de outras leituras mais complexas.
São situações hilárias que vamos imaginando em nossa mente.
comentários(0)comente



Carina 13/09/2013

Orgias bem-comportadas
Por ser uma coletânea de textos já publicados de Luis Fernando Verissimo, algumas das crônicas são bastante batidas (foram inclusas em vários dos outros livros do autor e passam longe do ineditismo). No entanto, apesar da vasta produção do escritor, a impressão que fica é que faltaram textos sobre sexo e incluíram qualquer crônica vagamente relacionada com orgias para preencher espaço.

Há vários textos sobre festas infantis de aniversário (que, mesmo marcadas pelo improviso, desespero e algazarra, não têm - habitualmente, espero - o cunho sexual que caracteriza um bom bacanal). Outras crônicas versam sobre o ano novo e o Carnaval, e raros textos vão direto ao ponto G - as orgias propriamente ditas.

Grande parte da seleção se compõe de peças bem escritas, mas invariavelmente mal finalizadas - já que, com a produção intensa, nem sempre Verissimo consegue manter a qualidade. Contudo, ainda que não seja tão picante quanto o esperado, é uma leitura agradável.

TRECHOS:

Cada ano novo é como uma folha de papel em branco à sua frente. Você pode fazer o que quiser com ela. Pode traçar novas coordenadas para sua vida com o lápis (nr. 2) da sabedoria, a régua da experiência e o esquadro da razão — e, se for preciso, a borracha do arrependimento —, ou pode apenas rabiscar frases inconseqüentes ("Tem homem que bota a mulher num pedestal para poder olhar por baixo do seu vestido"), desenhar bonecos pelados ou simplesmente dobrar o papel, fazer um aviãozinho e jogar pela janela. Depende somente de você. A vida é sua. Aproveite esta oportunidade que o ano novo nos dá para reexaminarmos o mapa da nossa existência e corrigirmos o nosso curso a fim de não encalharmos, irreversivelmente, nos rochedos da desilusão. A minha primeira resolução para 2006, por exemplo, é nunca mais escrever nada que contenha a frase "rochedos da desilusão".
***
Estive fazendo um levantamento íntimo para saber quantas das minhas resoluções para 2005, feitas no fim de 2004, consegui cumprir. (...) Eram resoluções modestas e sensatas. Por exemplo: Fazer regime. Consegui. Fiz vários durante o ano. Comecei dietas para emagrecer todas as segundas-feiras e se a dieta nunca passou do almoço da terça-feira a culpa não foi minha.
***
Você reconhece quem teve uma festa de criança em casa no dia anterior. Alguma coisa no rosto. A expressão de quem chegou à terrível conclusão de que Herodes talvez tivesse razão.
— Que respiração ofegante o senhor tem!
— Foi de tanto encher balão.
— Que dificuldade o senhor tem para caminhar!
— Foi de tanto levar canelada tentando apartar briga.
— Como as suas mãos estão trêmulas!
— Foi de tanto me controlar para não esgoelar ninguém! Respeito e consideração para quem teve uma festa de criança em casa no dia anterior.
O pai e a mãe estão atirados num sofá, um para cada lado. Se-miconscientes. Já é noite, mas a festa ainda não acabou. Sobram três crianças que não param de correr pela casa.
— Tenho uma idéia — diz o pai.
— Qual é?
— Vamos mandar eles brincarem no meio da rua. Esta hora tem bastante movimento.
— Não seja malvado. Daqui a pouco eles vão embora.
— Quando? Essas três foram as primeiras a chegar. Acho que os pais deixaram elas aqui e fugiram para o exterior.
***
No começo era eu. Só eu. Eu eu eu eu eu eu. Não existia nem a segunda pessoa do singular, porque eu não podia chamar Deus de "tu". Tinha que chamá-lo de "Senhor". Não existia "ele". Não existia "nós". Nem "vós". Nem "eles". Só existia eu. Eu, eu, eu, eu. Não é que eu fosse um egocêntrico. E que não havia alternativa!
Eu não podia pensar nos outros porque não havia outros. O mundo era uma gramática em branco. Só havia eu e todos os verbos eram na primeira pessoa. Eu abri os olhos. Eu olhei em volta. Eu vi que estava num Paraíso (do grego paradeisos, um jardim de prazeres, ou do persa paridaiza, o parque de um nobre, mas isso só se soube depois). Eu perguntei "O que devo fazer, Senhor?", e Deus respondeu "Nada, apenas exista". E eu fui tomado pelo tédio. A primeira sensação humana.
E Deus viu que eu me entediava, pois do que vale ser um nobre no seu parque se não existem os outros para nos invejar? E então Deus, que já tinha criado o tempo, criou o passatempo, e me encarregou de dar nome às coisas. Eu vi a uva, e a chamei de parmatursa. Eu vi a pedra e a chamei de cremílsica, e ao pavão chamei de gongromardélio, e ao rio chamei de... Mas Deus me mandou parar e disse que cuidaria daquilo, e me instruiu a procurar o que fazer enquanto terminava de criar o Universo, pois os anéis de Saturno ainda estavam lhe dando trabalho. E eu me rebelei e perguntei "Fazer o quê?", e viu Deus que, além do Homem, tinha criado um problema.
E perguntou Deus o que eu queria, e eu respondi: "Sabe que eu não sei?" E Deus disse que tinha me dado uma vida sem fim, e um jardim de prazeres digno de um nobre persa para viver minha vida sem fim, e frutas e peixes e pássaros de graça e dentes para comê-los, e mel de sobremesa, e que eu esperasse para ver que espetáculo, que show, seria o Universo quando ficasse pronto. Tudo para mim. Só para mim. E não bastava? Não bastava. "Eu pedi para nascer, pedi?", disse eu. E Deus suspirou, criando o vento. E pensou: "Filho único é fogo".
(...)
E Deus fez a minha vontade, e me pôs a dormir, e quando acordei tinha um irmão ao meu lado, tirado do meu lado. Igual a mim em todos os aspectos. Espera aí, em todos não. Deus, com a cabeça em Saturno, não prestara atenção no que fazia e errara a cópia. Colocara coisas que eu não tinha e esquecera coisas que eu tinha, como o pênis, que se dependesse de mim se chamaria Obozodão. Deus se ofereceu para recolher a cópia defeituosa e fazer uma certa, mas eu disse "Na-na-não, pode deixar". Pois tinha visto que era bom. Ou boa. E fui tomado de amor pelo outro. A segunda sensação humana.
Ela era o meu tu, eu era o tu dela. Juntos, inauguramos vários verbos que estão em uso até hoje. E eu a chamei de Altimanara, mas Deus vetou e lhe deu outro nome. E quando ela perguntou como era o meu nome, respondi "Mastortônio", mas Deus limpou a garganta, inventando o trovão, e disse que não era não. Ficou Adão e Eva (eu Adão, ela Eva) aos olhos do Senhor e na História oficial mas em segredo, isto pouca gente sabe, nos chamávamos de Titinha e Totonho. E foi ela que disse "Totonho, quero que tu me conheças mais a fundo". E eu: "No sentido bíblico?" E ela: "Existe outro?" E inauguramos outro verbo.
comentários(0)comente



Ana Carolina 25/07/2013

Resenha originalmente publicada no blog Palavra Sonhada
Orgias é uma seleção de crônicas de Verissimo que retratam os acontecimentos festivos, reuniões de amigos, festas infantis, etc. Com muito humor, situações que muitas vezes passam despercebidas são satirizadas pelo autor e proporcionam momentos de descontração.
Apesar de não ser uma das melhores seleções de crônicas de Verissimo, os leitores não se arrependerão de dedicar um tempo ao livro.

site: http://palavrasonhada.blogspot.com.br/2013/07/orgias-luis-fernando-verissimo.html
comentários(0)comente



28 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR