Nica 28/11/2013Richelle é diva!Todo mundo que acompanha o blog já sabe o quanto eu sou fã da autora Richelle Mead, né? Se ainda restava alguma dúvida, acho que ela foi sanada com o vídeo que fiz semana passada, no dia do seu aniversário. Pois bem... Essa resenha era para ter ido ao ar no mesmo dia, mas minha vida profissional anda uma correria só e, quando eu acho que vou conseguir mexer no blog, alguma coisa acontece. Enfim, faz parte. Quem mandou querer ter negócio próprio, não é mesmo?
Então, depois de uma semana complicadinha e um fim de semana de muitas arrumações aqui em casa (Vocês viram as minhas estantes novas? Um charme!), vou finalmente postar a resenha do novo livro da diva.
Bloodlines é um spin-off da aclamada série Academia de Vampiros, ou seja, Richelle Mead resolveu basear sua nova série no mesmo scenario utilizado na primeira, trazendo para o spin-off os mesmos elementos que fizeram sucesso em AV, incluindo as personagens mais queridinhas de todos os tempos (Rose Hathaway e Adrian Belikov), bem como todo o ambiente e a cultura.
*Ah! Se você acompanha a série Academia de Vampiros e ainda não leu O Último Sacrifício, das duas uma: ou você lê e parte para Laços de Sangue, ou você se prepara para descobrir algumas coisinhas que acontecem no desfecho da série anterior. Eu ainda não terminei AV. Confesso que estou com saudades já. Então, como uma leitora fanática, posso afirmar que mesmo que leia Laços de Sangue sem concluir a anterior, você não vai se decepcionar! ;)*
Quem leu Academia de Vampiros sabe que a protagonista, na verdade, foi a Dampira Rose e não a Moroi Lissa Dragomir. Em Laços de Sangue, apesar de Rose reaparecer, ela não é mais a personagem central. Nesta nova série, teremos Sydney Sage, uma alquimista que já tinha dado as caras na série anterior. Muitas questões ficaram em aberto em AV, incluindo a nova estruturação do mundo dos vampiros, onde Lissa assumira o trono como Rainha, descobrira uma irmã “bastarda” e tantas perdas aconteceram.
Apesar de amar a série VA, nunca postei nenhuma resenha aqui para vocês e, por isso, me sinto um tanto quanto na obrigação de explicar um pouquinho o que seriam os Moroi, os Strigoi e os Dampiros.
Os Moroi são vampiros do bem, que controlam os elementos naturais e suportam ficar expostos ao sol por algum tempo. Eles se alimentam de sangue humano, mas sem os obrigar, aceitando apenas sangue de doadores e também não possuem o desejo de matar. Têm uma estrutura real, onde a hierarquia deve ser respeitada.
Os Dampiros não são nem humanos e nem tampouco vampiros. Descendentes da união entre vampiros e humanos, são treinados para serem Guardiões dos Moroi, devendo proteger a vida deles acima das suas próprias.
Já a última e pior raça, os Strigoi, são vampiros do mal. Ao contrário dos Moroi, eles matam e se alimentam do sangue humano, sem dó nem piedade por essas vidas “frágeis” e “submissas”. Não são resistentes ao sol e, por isso, seus ataques e rebeliões acontecem geralmente à noite. São extremamente fortes e podem transformar um Moroi em Strigoi.
Acredito que só com essas informações vocês já devem estar curiosos para saber mais sobre a série, não? Eu devo confessar que AMO as personagens da Richelle e o mundo sobrenatural que ela criou. Para mim, seus vampiros e companhia são a melhor representação desse universo que tanto gosto. Mas, vamos ao que interessa agora, né?
Em Laços de Sangue, Sydney Sage é recrutada para a missão que talvez os alquimistas menos gostem: proteger um vampiro, nesse caso Jill Dragomir, irmã de Lissa (nova Rainha dos Moroi), de um atentado de morte. Desde que Lissa assumiu o trono, alguns Moroi não aceitaram bem o seu reinado e até chegaram a realizar uma tentativa para assassinar Jill, uma vez que a Rainha só pode ficar com o trono se tiver um familiar vivo. Preocupados em manter a ordem e o mundo dos vampiros fora dos ouvidos humanos, os alquimistas se juntam a alguns Moroi para proteger e tirar Jill das vistas dos rebeldes.
Ao mesmo tempo em que Sydney acredita que humanos e vampiros não podem conviver harmoniosamente, uma vez que ela foi ensinada que os mesmos eram seres cruéis, descontrolados e sedentos por sangue; ela é acusada de ter colaborado com essa raça nos acontecimentos anteriores. Com medo de perder a irmã e visando a oportunidade perfeita para se redimir por ter ajudado a dampira Rose, Sydney acaba aceitando proteger Jill.
Não bastasse ter que ficar próxima demais de uma vampira, a jovem alquimista deverá se passar por irmã de Jill e também de Eddie – seu guardião dampiro, sendo matriculada em uma escola na Califórnia e tendo de dividir o quarto com a vampira. Para proteger os humanos dos vampiros, os alquimistas, que dominam propriedades mágicas, têm uma tatuagem de lírio dourado bem exposta para que não deixem escapar nada sobre os vampiros.
Se Sydney queria passar despercebida e realizar seu trabalho sem grandes perturbações, no momento em que sua tatuagem chama a atenção de alguns alunos na escola, a alquimista se vê envolvida em um mistério muito maior e perigoso do que descobrir quem está por trás dos ataques Moroi.
Alguns alunos do Preparatório Amberwood possuem tatuagens com poderes também, umas melhoram habilidades esportivas, outras intelectuais. Sydney descobre o lugar onde as mesmas são feitas, um estúdio chamado Nevermore. Desconfiada das propriedades das tatuagens e de que Keith, o alquimista da área não esteja falando tudo o que sabe, Sage não descansa até descobrir que o inimigo pode estar bem mais perto do que o imaginado.
Com uma premissa bastante interessante e que eu acredito que vá ganhar mais fôlego nos próximos livros (a autora já anunciou que seriam seis livros, três já publicados nos EUA), Laços de Sangue funciona nas primeiras 200 páginas como uma introdução a esse novo scenario. Apesar de ter achado um pouco parado, algo que não condiz muito com a narrativa sempre fluida da nossa diva Richelle, consegui perceber a necessidade de um início mais pausado, mais detalhado, que nos ambientasse nesse novo-velho mundo.
Já o final do livro, esse vai nos deixar totalmente enlouquecidos e roendo as unhas pelo segundo volume, Lírio Dourado, que foi lançado pela Editora Seguinte no último dia 13. Por isso, mal posso esperar para ter o segundo livro, que acredito será bem mais ágil, com mais conflitos e o ressurgimento de algumas personagens que marcaram em AV. *olhinhos brilhando*
Ah! Não posso deixar de comentar sobre o meu queridinho “bad boy” Adrian. Ele andava arrasado desde que Rose partira seu coração, enchendo a cara e sobrevivendo. Mas, graças a Deus, a diva Richelle Mead conseguiu trazer ele pra essa nova série e até já ensaiou um romance com a jovem alquimista Sydney. *Que, na minha opinião, combina muito mais com ele do que a Rose. *
Aliás, esses dois vão viver como gato e rato. Porém, não se animem ainda. Laços de Sangue não nos presenteia com romances calientes ou fofos. Ele é, como eu disse antes, um livro mais introdutório, deixando a maior parte da ação para o final e prendendo a atenção do leitor, que termina o mesmo ansiando pelo próximo!
Laços de Sangue é uma excelente introdução à série Bloodlines e vai te deixar pra lá de viciado nesse novo mundo onde vampiros, dampiros e alquimistas terão de conviver e se ajudar.
Resenha postada no blog Drafts da Nica - PROIBIDA a cópia parcial ou integral
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