A morte do pai

A morte do pai Karl Ove Knausgaard
Karl Ove Knausgård




Resenhas - A Morte do Pai


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Adriana Scarpin 26/07/2016

Bom, passei o livro todo sem entender exatamente o porquê do fuss que Karl Ove causou ao redor do mundo, cogitei que um dos motivos de tanta badalação por parte das pessoas que o leram, é que estas na verdade nunca leram Proust para considerar um patamar mais elevado, não que Knausgard não seja um bom escritor, ele de fato o é, algumas frases dele são muito boas, mas num âmbito geral não há nada de brilhante nele e o seu tão aclamado estilo proustiano não passa de uma pálida comparação com o original.
Alvin Rodrigues 27/07/2016minha estante
To interessado a algum tempo, você reconendaria a leitura? Eu ia ler Uma Temporada no Escuro , mais acho que deveria ler pela ordem. Foi uma boa leitura?




Alexandre Kovacs / Mundo de K 08/02/2016

Karl Ove Knausgård - A Morte do Pai
Editora Companhia das Letras - 512 páginas - Lançamento no Brasil em 07/05/2013

O autor norueguês Karl Ove Knausgård (pronuncia-se "quenausgorde") levou ao extremo o recurso da autoficção ao escrever um romance com base na sua própria biografia com um total de 3.500 páginas, publicado em seis volumes em sua terra natal. O fato é que a série completa ainda está em processo de tradução (no Brasil, a Editora Companhia das Letras já lançou os três primeiros volumes), mas encontrou forte identificação em leitores de todo o mundo e elogios da crítica que considerou o autor como uma espécie de Marcel Proust da era moderna. Este "A Morte do Pai" é portanto o primeiro volume da série completa chamada de "Minha Luta" (uma provocação utilizando o mesmo título do livro de Adolf Hitler, "Mein Kampf") e, como explicitado, trata principalmente das relações e do acerto de contas com o passado, tendo como pano de fundo a morte do seu pai.

Ao misturar memorialismo com ensaio e ficção, o autor criou um estilo difícil de definir, descrições banais sobre atos do cotidiano como comprar cigarros, preparar o café ou limpar os azulejos do banheiro, contrastam com complexas observações existenciais sobre a passagem do tempo, a abertura do romance (vamos chamá-lo de romance na falta de definição melhor) é direta e surpreendente, assim como as primeiras reflexões de Knausgård comentando justamente sobre a morte e o modo como é tratada em nossa sociedade, um exemplo claro do realismo brutal que o leitor está prestes a enfrentar nas próximas páginas e também sobre a dificuldade que terá para interromper a leitura:

"Para o coração a vida é simples: ele bate enquanto puder. E então para. Cedo ou tarde, mais dia, menos dia, cessa aquele movimento repetitivo e involuntário, e o sangue começa a escorrer para o ponto mais inferior do corpo, onde se acumula numa pequena poça, visível do exterior como uma área escura e flácida numa pele cada vez mais pálida, tudo isso enquanto a temperatura cai, as juntas enrijecem e as entranhas se esvaem. Essas transformações das primeiras horas se dão lentamente e com tal constância que há um quê de ritualístico nelas, como se a vida capitulasse diante de regras determinadas, um tipo de 'gentlemen's agreement' que os representantes da morte respeitam enquanto aguardam a vida se retirar de cena para então invadirem o novo território. Por outro lado, é um processo inexorável. Bactérias, um exército delas, começam a se alastrar pelo interior do corpo sem que nada possa detê-las. Houvessem tentado apenas algumas horas antes, e teriam enfrentado uma resistência cerrada, mas agora tudo em volta está calmo, e elas avançam pelas profundezas escuras e úmidas (...) E chegam ao coração. Ele continua intacto, mas se recusa a pulsar, atividade para a qual toda a sua estrutura foi construída. É um cenário desolador e estranho, como uma fábrica que trabalhadores tivessem sido obrigados a evacuar às pressas, os veículos parados a projetar as luzes amarelas dos faróis na escuridão da floresta, os galpões abandonados, os vagões carregados sobre os trilhos, um atrás do outro, estacionados na encosta da montanha." (págs. 7 e 8)

A narrativa em primeira pessoa não é linear, o tempo presente é 2008, ano no qual Karl Ove com trinta e nove anos, casado pela segunda vez e com três filhos desta relação, relembra em uma sequência aleatória e não cronológica os eventos principais de sua vida desde os oito anos. No trecho abaixo ele discorre sobre o pacato cotidiano familiar e as dificuldades que se impõem para realizar o seu trabalho de escritor. O conflito normal sobre o que ocultar e o que revelar, principalmente em uma obra que utiliza a própria vida como matéria-prima, exige coragem e pode levar a conclusões sinceras, mas desconcertantes, como na passagem abaixo:

"A sensação de felicidade que experimento não me ocorre exatamente como um turbilhão, está mais próxima do prazer e da tranquilidade, não importa, tudo é felicidade. Em certos momentos, talvez, seja até êxtase. E isso não é o bastante? Não é o bastante? Sim, se o objetivo fosse a felicidade, seria o bastante. Mas a felicidade não é meu objetivo, jamais foi, para que vou querê-la? Tampouco a família é meu objetivo. Se fosse, poderia devotar a ela toda a minha energia, seria fantástico, não tenho dúvida (...) Faço tudo que posso pela família, é meu dever. Resistir é a única coisa que a vida me ensinou, sem jamais fazer perguntas, incendiando toda essa angústia através da escrita. Não faço a menor ideia de onde vem esse ideal e, quando o vejo diante de mim, preto no branco, acho tudo um pouco perverso: por que o dever antes da felicidade? A pergunta sobre a felicidade é banal, mas não a que se segue, a pergunta sobre o sentido. Meus olhos se enchem de lágrimas quando olho para uma bela pintura, mas não quando olho para os meus filhos. Isso não significa que não os ame, pois os amo do fundo do coração, significa apenas que o que eles me trazem não é suficiente para dar sentido à vida. Ao menos não à minha." (págs. 35 e 36).

Nem todos os momentos são pesados, o período da adolescência do autor quando ele tem as primeiras experiências com garotas e forma uma banda de rock com os colegas é bastante divertido, principalmente para quem viveu aquela época ou passou por uma experiência semelhante de guitarrista frustrado (meu caso, por exemplo). Especialmente os preparativos para um show no shopping da pequena cidade, o ensaio do repertório com versões instrumentais de Smoke on the Water do Deep Purple, Paranoid do Black Sabbath, Black Magic Woman de Santana e o clássico do Police, So Lonely, que termina em um fracasso retumbante. Por sinal, a "play list" do romance é excepcional com The Clash, Joy Division, New Order, Talking Heads, David Bowie e Velvet Underground, para citar apenas alguns exemplos.

No entanto, a morte é mesmo o assunto principal neste primeiro volume. Todos os preparativos para o funeral do pai que faleceu em decorrência do alcoolismo e o estado de destruição em que encontram a casa em que ele morava juntamente com a avó paterna já senil. Na Noruega, os enterros ocorrem depois de uma semana do falecimento e este é o tempo que Knausgård e o irmão precisam para limpar toda a casa em uma tentativa de exorcizar o passado, lembrando de eventos da intimidade familiar, sem esconder os detalhes mais sórdidos e da influência negativa que o pai exerceu na formação dos dois. Não é um livro fácil, mas certamente está entre as melhores produções da literatura neste início do século XXI, onde o homem continua arrebatado por assuntos existenciais e ainda perplexo diante da morte.

"Agora eu via somente a ausência de vida. E já não havia diferença entre aquilo que um dia fora meu pai e a mesa onde ele jazia, ou o chão onde estava a mesa, ou a tomada na parede embaixo da janela, ou o fio que ia até a luminária ao lado dele. Pois os seres humanos são apenas formas em meio a outras formas, as quais o mundo não cessa de reproduzir, não só naquilo que tem vida, mas também naquilo que não tem, desenhado na areia, na pedra e na água. E a morte, que eu sempre considerara a maior dimensão da vida, escura, imperiosa, não era mais que um cano que vaza, um galho que se quebra ao vento, um casaco que escorrega do cabide e cai no chão." (pág. 402)
JUNIM 01/07/2016minha estante
Surpreendente sempre!




Israel145 25/01/2016

O fim dos anos 80 e início dos anos 90 marcou gerações e mais gerações com o que podemos chamar de cultura pop. Nesse cenário, a música, os livros, os hábitos de entretenimento, o comportamento e toda uma série de manifestações típicas da juventude tiveram a sua trilha sonora. Sejam o pop rock do U2 ou as distorções enérgicas do Nirvana, os embalos dos primeiros amassos, do filme em VHS com os amigos na noite de sexta ou aquela noite regada a bebida barata e fumo, o comportamento da juventude era o mesmo num mundo cada vez mais globalizado.
É sobre essa juventude que Karl Ove Knausgärd escreve com maestria. No primeiro livro da Trilogia “Minha Luta” Knausgärd nos mostra a biografia de uma geração. De maneira sensível, podemos ver uma história simples de um garotinho bobo que admira o pai e tem medo do que passa na TV que é a porta aberta para um mundo que não entende. Vemos esse garotinho crescer e virar um adolescente igual a todos nós. As bebedeiras, as paixões, os vícios e os sonhos desse adolescente de imediato nos fisgam porque são iguais aos nossos, de nossos vizinhos, de nossos amigos, primos, etc. E é isso que encanta na literatura de Knausgärd: A partir de uma história simples e um personagem com nada de especial além do sonho de se tornar escritor, ele traça as linhas da implosão da relação entre os dois. O pai, objeto de admiração, se torna para o jovem Knausgärd o perpetrador de suas mágoas e frustações, à medida que afunda num poço de mudanças que ele mesmo não pode controlar e sequer entende, como o divórcio e a bebedeira. A história então passa a se alternar entre fatos atuais, como a batalha de Knausgärd para publicar o livro, e que permite ao autor brincar à vontade com metalinguagem. E por fim vemos o salto para o clímax, quando o pai morre de fato, já que a metáfora da “morte” é o processo de autodestruição que ele começa a narrar desde o começo do livro. E a partir daí, o Knausgärd adulto convive com uma dura realidade de lembranças e remorsos.
Os únicos pontos negativos são dois: o primeiro é que o autor por vezes é prolixo demais. Insiste em fazer um detalhamento excessivo das ações dos personagens, causando um cansaço no leitor pelo simples motivo de tornar as cenas excessivamente extensas. O segundo ponto negativo são as partes em que o narrador sai do campo das lembranças e pisa nos dias atuais. A choradeira de Knausgärd contando sua dura vida de escritor quebra um pouco do ritmo do livro.
Fora isso, seu domínio da prosa encanta por um simples motivo: o autor transforma os fatos mais simples, o cotidiano e a vida real em ótima literatura. Seu toque é mágico e é isso que impressiona, pois as histórias que vemos lá é a de todos nós da mesma geração e o que vivemos se transformou numa ótima história, ou seja, os simples fatos viraram ótima literatura e isso é mágico.
Knausgärd é uma estrela em ascenção e quem gostou do primeiro livro com certeza vai querer reviver a sensação de nostalgia nos volumes 2 e 3 da trilogia “minha luta”. Só resta continuar seguindo em frente na leitura com Knausgärd como guia. Ótimo livro!
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Celso 03/01/2016

A Morte do Pai
Karl Ove Knausgard é autor da triologia Minha Luta, considerado como o novo fenômeno mundial de literatura. Livros enormes com 300 a 600 páginas, em cada volume, o escritor norueguês é realmente uma boa revelação para quem curte boas histórias.

O autor tornou-se este fenômeno inesperado por algumas características bem interessantes, na primeira delas a forma de se colocar no livro, em primeira pessoa, sendo Karl Ove o próprio personagem principal. A sua forma corajosa de se mostrar e se revelar é generosa e nos conecta imediatamente com a sua humanidade. Muitas vezes você se emociona por sentir aqueles sentimentos latentes em você.

Também vale a pena a forma como o autor apresenta alguns temas. No seu primeiro volume, em Minha Luta 1 - A Morte do Pai nos leva a pensar sobre a morte, as relações amorosas e familiares, a paternidade e a criação literária.

Em Minha Luta 1, lançado em 2013, no Brasil, Karl conta sobre seu pai, desde sua relação conflituosa na adolescência até a sua morte, onde os preparativos para seu enterro fazem com que o personagem entre em um universo de lembranças e de descoberta de si mesmo.

Se tem uma coisa que incomoda em Karl é seu proselitismo e detalhismo em alguns momentos, por exemplo, no reveillon que passará com alguns amigos e a faxina feita na casa do pai após sua morte. Os dois acontecimentos são narrados em várias folhas (com até 100 páginas!) com extremo detalhismo no ambiente, nas pessoas e nas consequências psicológicas. Algumas vezes repetitivo, mas após a leitura fica-se com a impressão de que cada página era mesmo necessária para aquela construção literária.

Li apenas o primeiro volume, porém o segundo já está aqui Minha Luta 2 - Um Outro Amor, agora focado em nas suas experiências amorosas. O novo volume de 600 páginas parece também interessante, tendo em vista que o autor já dá alguns bons recortes dos seu relacionamentos no primeiro tomo.

Recomendo muito a leitura para quem busca boa literatura, história bem escrita, honesta e uma boa reflexão para vida.


site: www.blogdocelsofaria.blogspot.com
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Felipe.Tavares 10/09/2015

Um belo diário
Deixando de lado as óbvias e tão faladas comparações à obra "Em busca do tempo perdido" de Proust, Karl Ove nos surpreende a todo momento no livro.
Seja com passagens e descrições para lá de belas que nos fazem parar para repensarmos toda nossa vida, seja com passagens extremamente longas e por vezes, desnecessárias.
De qualquer forma, uma belíssima obra que nos tira da zona do conforto para debatermos sobre questões das mais simples - como o primeiro amor - às mais complexas como morte e alcoolismo.
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Valério 31/08/2015

Inspiração que atrapalha
Karl Ove tem uma boa sensibilidade para passar ao papel os sentimentos.
Sabe extrair, de um tema que nos é comum a quase todos - a morte de seu pai - um bom texto, que transmite sensações através de pequenos detalhes que, apesar de serem apenas isso, detalhes, detalham e configuram cenas de nossa vida, criando a realidade. Poucos autores sabem fazer isso, descrevendo atos e fatos corriqueiros do dia a dia, atribuindo-lhes sensações e relacionando-os com os acontecimentos significativos.
O grande mestre nesta arte é Marcel Proust, autor francês que tem em sua obra de 7 volumes, "Em busca do tempo perdido" um dos maiores e mais fantásticos livros da história da humanidade.
Ao começar a ler "A morte do pai" pude enxergar a clara influência de Proust na obra. A singeleza do relacionamento do narrador com seu pai em muito lembrava a descrição de atos aparentemente corriqueiros da vida de Proust.
Não foi à toa. Em determinado ponto da leitura, o próprio Knausgard se declara leitor e entusiasta de Proust.
Mas o que poderia imprimir qualidade à sua obra terminou por dimunuí-la significativamente aos meus olhos.
Ao tentar adotar o estilo Proustiano, o autor começa bem. Depois, se perde em descrições que não alcançam o efeito desejado, tornando-se apenas descrições cansativas e sem significado, como exemplo destaco este trecho:
"No instante seguinte eu já estava de volta na sala, olhando em torno. Deveria comer alguma coisa? Beber? Sair para fazer compras?
Fui até o hall, dei uma espiada no quarto, na enorme cama desfeita, atrás dela a porta do banheiro. Podia fazer isso, pensei, tomar um banho, boa ideia, afinal teria que sair logo mais. Tirei a roupa, liguei o chuveiro, água bem quente, sobre a cabeça, escorrendo pelo corpo. Bater uma punheta, talvez? Não, pelo amor de Deus, papai morreu"

Por sua vez, algumas passagens tem seu valor:
"Pois a maneira como pensamos está, claro, intimamente associada com o ambiente concreto em que nos encontramos, com as pessoas com quem falamos e com os livros que lemos".
A segunda parte do livro ainda é melhor que a primeira, pois os acontecimentos giram em torno dos sentimentos que envolvem a morte do pai do narrador.
Enfim, não fossem os trechos onde o autor se perde, o livro poderia ser uma grande obra.
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ElisaCazorla 30/03/2015

Diário pessoal de alguém que não interessa
Passar horas lendo esse livro e tentando descobrir por que esse homem escreveu um diário pessoal e decidiu imprimir e chamar de um romance.
O livro se resume em páginas e páginas de descrições enfadonhas marcadas por listas de objetos. Sim! Listas! Ele não se cansa de listar todos os objetos que estão ao alcance de sua vista e a dúvida permanece: por que isso??
Este livro está na lista dos mais chatos que já li. Com exceção de alguns parágrafos interessantes, nada nele acrescenta algo ou te estimula a pensar ou emociona. Nada justifica sua existência enquanto um romance. As únicas pessoas que leriam interessadas são os familiares do próprio autor. É um diário pessoal.
Com toda a certeza não lerei qualquer um dos outros 5 volumes dessa série. Com certeza foi uma perda de tempo.
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Livrogram 29/09/2014

Sobre a Morte do Pai
É com uma dura reflexão sobre a morte que a série Minha Luta, do noruegês Karl Ove Knausgard, começa. A extensa coleção de romances autobiográficos do autor é considerada um dos mais importantes feitos literários dos últimos anos, e não é pra menos. No primeiro volume da série, denominado A Morte do Pai, Karl Ove entrelaça com destreza cenas da sua infância e de sua vida atual para reconstruir um dos episódios mais marcantes de sua formação sentimental: a morte prematura de seu pai e as tristes circunstâncias desse acontecimento. Karl Ove utiliza as estruturas da ficção para se aproximar aos poucos dos sentimentos humanos de forma sincera e convincente. O autor relata de tal forma suas lembranças que o mergulho é intenso e a sensação é de que estamos em sua pele. A Morte do Pai é uma solene reflexão sobre a construção de afetos e sobre as lutas diárias da vida. Para saber mais sobre esse que deve ser um dos livros mais importantes nos próximos anos e que já está influenciando toda a literatura contemporânea, dá um pulo no canal do livrogram no YOUTUBE para assistir o vídeo sobre o livro ;)

site: https://www.youtube.com/user/livrogram2014
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Rodrigo 26/06/2013

A morte...
Um livro sincero, intenso e dramático... um testemunho da vida como ela é. O escritor consegue de forma sincera transcrever p/ o papel detalhes que mostram a fragilidade do ser humano no seu confronto eterno com a vida. O vazio que habita dentro nós... a morte que nos espreita a cada instante. Realmente um livro forte que quando termina fica um gosto, mesmo que amargo, de quero mais!!

" um cano que vaza... um galho que se quebra com o vento ou um casaco que escorrega do cabide e cai no chão... "
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Aninha 17/06/2013

A morte do pai
Logo que avistei este livro, dando uma espiada na sua contracapa me identifiquei de imediato e acho que muitas pessoas se identificarão pois é a autobiografia do autor norueguês Karl Ove Knausgard contada em detalhes bem minuciosos de ocorridos em sua infância, adolescência, fase adulta, amores, bebedeiras, mortes, problemas com o pai etc relatos escritos intensamente...ele realmente te descreve tim tim por tim tim cada detalhe e vc consegue imaginar aquele lugar ou aquela cena que ele relata exatamente como é.
Adorei ler este livro e parece que são 6 volumes...ansiosa pelo 2 volume...em inglês já foi lançado , que se chama MAN IN LOVE...acho que relata mais seus relacionamentos amorosos...
Resumindo adorei ler este livro, espero que gostem também!
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