A Menina Que Semeava

A Menina Que Semeava Ronald Anthony




Resenhas - A Menina Que Semeava


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Silvia 23/12/2013

Lindo ^-^
Nem preciso dizer que debulhei em lágrimas, chorei horrores rsrrs, e porquê? Por quê o livro é lindo e ponto.

Cris Astor ama a sua filha Becky. Aos cinco anos Becky teve câncer e ele criou um mundo paralelo para ela: um mundo de fantasias chamado de Tamarisk. Becky venceu a luta contra a doença, porém quando ela completou 10 anos os seus pais se separaram, e ela se revoltou e não quis mas saber de Tamarisk. Aos 14 anos, Becky começa a ter certos sintomas, como tonturas, sangramentos nasais e esconde dos pais, e algo a mais ocorre, sem aviso Becky volta a Tamarisk e descobre que aquele mundo de fantasias existe e esta com um sério problema. Uma praga tomou conta das plantas de Tamarisk e só Becky e o seu pai Cris poderão resolver este dilema, o que eles não sabem é que Becky e Tamarisk estão correlacionadas, um depende do outro...

"Uma história sobre desespero, esperança, invenção e descoberta que ultrapassa qualquer razão, qualquer limite, enquanto você revê tudo aquilo em que acredita."
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Rainy Girl 16/12/2013

leitura mágica e comovente
Era um reino de fantasia, sonhado por uma garota com uma quantidade ilimitada de esperança. Pág.: 385

A história centra-se principalmente em Becky, uma menina de 14 anos lidando com o divórcio de seus pais — Chris e Polly. Quando Becky tinha 5 anos, ela foi diagnosticada com leucemia, o que desestruturou os seus pais. Ao longo de sua doença, Chris — o pai de Becky — resolve criar um universo imaginário, o reino de Tamarisk, com o objetivo de animá-la. As histórias se tornam um ritual noturno por todo o caminho até o divórcio de seus pais, quase 10 anos mais tarde. O divórcio acontece logo que Becky entra em remissão.

Tudo fica horrível após o divórcio, e quando seu pai sai de casa, Becky decide esquecer o mundo azul de Tamarisk e a princesa Miea. Somente quando o câncer retorna, ela descobre em uma noite que Tamarisk é real e que uma praga está colocando o reino em perigo. Decidida a salvar a agora rainha Miea, Becky pede ajuda ao pai para que possam encontrar juntos uma salvação para todo o reino.

Eles precisavam superar a dor. Precisavam superar o sofrimento. Precisavam abraçar a essência. Pág.: 140

O reino de Tamarisk é muito bem descrito, era quase palpável. Os personagens são bem construídos, assim como a discórdia entre Chris e Polly foi muito bem trabalhada e com altos níveis de realismo. Apesar de ser um bom livro, achei algumas partes maçantes. Às vezes parecia repetitivo demais, e esse foi o maior ponto negativo. Mas se você adoro leituras mágicas e comoventes, leia!


site: http://the-sook.blogspot.com.br/
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Leyzianne 30/03/2018

Que livro maravilhoso!!!
Lou retrata lindamente a conexão de pai e filha e também a dificuldade que a filha tem de lidar com a separação dos pais. Coloca de uma forma criativa a ligação intensa que Becky tem tem com Chris, seu pai, e em como isso a ajuda a sobreviver à leucemia que se manifestou quando ela era criança.
A imaginação dos dois, que foi um modo que Chris desenvolveu para passar mais tempo com ela e dar algum tipo de esperança é de uma delicadeza só. Eles criam um mundo só deles, o que faz com que ela supere o câncer por anos... Até que volta a ter recaídas e, por consequência, descobre que o mundo que criaram é real pra ela.
Aaah, todo mundo deveria ter uma Tamarisk quando a vida não é tão gentil. Ainda que não tenhamos, a imaginação sempre nos levará além. Como dizem, nossa mente é o nosso lar!
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Rainha Azul 02/09/2015

A menina que semeava
É um daqueles livros que divide radicalmente opiniões.
Ele é de uma pureza que não é possível que qualquer um se envolva.
É preciso dar um tempo para o autor de fisgar.
Achei que se tivesse um pouco mais de ritmo, teria sido mais interessante.
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Moonlight Books 29/09/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
Começamos este livro tendo uma visão de quatro situações diferentes: um ser misterioso que escuta o som do universo; uma princesa que perdeu os pais em um acidente e agora precisa provar, mesmo com a pouca idade, ser digna de governar seu reino, o que não é nada fácil já que o local enfrenta uma praga terrível; um homem que sofre com a distância da filha após o divórcio e uma menina que teve leucemia, curou-se, mas percebe agora, o retorno da doença. Estas histórias aos poucos vão sendo ligadas, e vemos assim, uma mescla de realidade e fantasia, símbolos de um grande amor.

Becky teve leucemia muito jovem, e durante o tratamento teve o privilégio de ter ao seu lado um pai amoroso, que foi capaz de criar um mundo de fantasia somente para ajudar sua filha neste fase complicada. Eles dividiam, noite após noite, um conto de fadas diferente, não algo tradicional com Cinderela ou Branca de Neve, e sim um mundo vindo de suas mentes, o universo de Tamarisk, com suas criaturas únicas e seus aromas doces e acolhedores.

Curada, a menina sofreu com a separação dos pais, morando com a mãe, acabou perdendo aquela cumplicidade com o pai, no entanto, um dia, Becky descobriu que seu mundo de imaginação era real, e isso aproximou pai e filha outra vez, pena que por audácia do destino, a doença retornou.

Confesso que no começo fiquei confusa com tantas situações, cada capítulo tratando de um local e de pessoas diferentes, me fez questionar se era um livro de fantasia ou não, logo que tudo foi unido, comecei então a me sentir mais tranquila e muito curiosa.

Eu adoro mundos fantásticos, e quando humanos invadem este espaço e interagem com seus habitantes, no estilo As Crônicas de Nárnia, acho fascinante, mas neste livro eu não conseguia acreditar na fantasia, por mais e mais elementos que o autor apresentasse da interação de Becky e Tamarisk, eu não fui convencida, parecia que tudo estava só na cabeça da menina,e quando o pai dela entra nesta onda, eu comecei a ver com outros olhos, como se Tamarisk fosse um refúgio da realidade, uma forma de suavizar a dura realidade de uma criança com leucemia.

A atitude do pai em relação a filha é muito bonita, mas acreditem, não me emocionei, eu atribuo o fato a questão de não ter filhos, e por isso, não foi algo que mexeu comigo, que trouxe uma identificação, possivelmente pais e mães sejam tocados de forma diferente e fiquem sensibilizados com a trama. Por outro lado, a questão do divórcio fez mais sentido, afinal sou filha, e achei muito, mas muito mesquinha a atitude da mãe de Becky ao afastar a menina do pai, se ela tinha problemas com o marido não era justo fazer da menina um cabo de guerra. De qualquer forma, a história é de amor, o amor incondicional de um pai por seu filho.

Os personagens são pessoas bem comuns, que poderíamos encontrar em qualquer lugar, não existe aqui aquela pessoa perfeita, tirando a parte de Tamarisk, suas vidas são como as nossas.

Para cada leitor, este livro trará uma interpretação diferente, é um livro que está ligado no que acreditamos e no que somos, e até mesmo no que estamos vivendo no momento. No meu caso, vi como um símbolo de fé, esperança e amor. Também de força para lutar por algo que desejamos ou por aqueles que amamos.

Eu senti falta da abordagem de alguns pontos, sinceramente um livro somente sobre Tamarisk seria interessante, mas com certeza, esta falta de esclarecimentos foi intencional por parte do autor, pois como eu disse, cada um interpreta esta história de um jeito, e ele deve ter deixado esta abertura exatamente para isso.

Um livro sensível e singelo, a leitura é rápida, mas foi uma história que não mudou nada para mim, é um livro que não mexeu comigo, não odiei, nem amei, simplesmente algo que li. Não é ruim, então leiam para tirar sua conclusões.

site: www.moonlightbooks.net
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Diario de uma leitora 08/02/2024

Emocionante!
Essa leitura foi a mais emocionante que já fiz em toda minha vida. Se tornou o meu livro favorito no momento em que comecei; me conectei com a Becky de uma maneira que não me conectei a nenhum outro personagem de nenhum outro livro, me apaixonei pela maneira como ela via o mundo e a força que ela tinha enfrentando tudo o que estava vivendo ??
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Lorena 20/10/2013

A menina que semeava
A Menina que semeava é um livro encantador, tem uma bela capa e está repleto de grandes emoções. Se você gosta de uma historia criativa, inovadora e que além de te transportar para um mundo magico e incrível ainda tem uma historia tocante, vai se apaixonar por ele.

O livro conta a historia de uma garota, Becky, ela teve leucemia na infância, aos 5 anos, e para ajudar a filha a lidar com isso e se esquecer um pouco da dor e do desconforto causado pelo tratamento, seu pai, Cris, tem numa noite a ideia de criar um reino.

Um reino onde tudo o que eles imaginassem pudessem ser real, Thamarisk, eles passam cinco anos criando historias todas as noites e inventando coisas novas e aventuras, mesmo depois de seu câncer entrar em remissão.

Até o dia em que Polly, a mãe de Becky, decide se separar de Cris porque o casamento deles não vai muito bem. A partir do dia em que Cris vai embora de casa ele se distancia cada vez mais da filha.

Essa distancia se torna um grande incomodo e empecilho no relacionamento dele com a filha que até então era muito bom e forte, mas um evento impressionante promete mudar essa historia e reaproximar pai e filha novamente, pena que de certo modo, isso acaba distanciando eles ainda mais.

O livro é muito bem escrito, a leitura é rápida, fácil e instigante, do primeiro ao ultimo capitulo você não pensar em parar uma única vez, poucos livros eu consegui ler assim tão rápido e sem perceber as paginas passando até chegar ao final.

Lou Aronica certamente é um autor que sabe cativar os leitores, ele nos apresenta uma historia muito bem baseada e descritiva, ele cria um reino magico, criativo e totalmente diferente dentro de um livro.
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gilmore girlie 04/07/2014

Tamarisk who?
Quando "A Menina que Semeava" foi lançado há alguns anos e diversos blogs literários fizeram resenhas, em sua maioria positivas, não me senti nenhum pouco tentada a ler. Sicklit não é um dos gêneros que chamam a minha atenção com facilidade. Mas eis que me emprestaram o livro e pensei "por que não?".

Agora consigo formular várias respostas para essa pergunta. Não quero soar negativa e não pretendo desrespeitar aqueles que se encantaram com a obra de Lou Aronica - nem mesmo o próprio autor. Infelizmente, não consigo expressar meus sentimentos em relação a esse livro de uma maneira positiva.

Parafraseando um comentário que vi no Goodreads: "A Menina que Semeava" é um livro sobre pessoas, suas ações e suas vidas. Apesar da premissa atraente, o autor se mantém fiel exatamente a isso; aos acontecimentos diários em nossas vidas. Creio que esse tenha sido o motivo que fez com que Tamarisk, o mundo imaginário criado por pai e filha, parecesse tão... imaginário. Em momento algum consegui acreditar na magia que estava lendo.

Becky Astor foi uma incógnita durante 2/3 da leitura. Assim como a maioria dos personagens, não consegui formar uma ligação com ela. E, pelo amor de Deus, a garota está morrendo de câncer. Como, no mínimo, não se emocionar com sua história? Honestamente, não consegui. Em relação a isso, culpo a escrita extremamente seca do autor.

Não houve um único momento em que não li esse livro por pura obrigação. Os personagens são irrelevantes, o mundo fantástico não é tão extraordinário quanto deveria ser e muitas coisas não fizeram o menor sentido. Talvez tenha lido no momento errado, não sei. Mas não consegui encontrar beleza alguma no romance de Lou Aronica.


site: www.apenasumahistoria.com
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Junior 11/05/2015

Ótima leitura e com uma ótima moral.
"A Menina Que Semeava" é um livro fácil e gostoso de se ler. Lou Aronica conseguiu mesclar uma história do mundo real com um mundo fictício, muito bem elaborado, de forma excelente. Além de nos proporcionar momentos emocionantes a cada página que viramos, o livro também nos ensina o quanto o amor é importante e indispensável em nossas vidas todos os dias, uma vez que não sabemos quando chegará a nossa morte. Uma adolescente de 14 anos com câncer, a recente separação de seus pais, uma melhor amiga chamada Lonnie e um mundo paralelo fictício criado por ela e seu pai, são os ingredientes que transformaram esse livro ser digno de 5 estrelas.
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TeoriaMetalica 16/08/2013

Emoção á flor da pele.
É difícil lembrar dessa história sem os olhos encherem d'água, sério gente, tem uma carga emocional muito grande e ao mesmo tempo muita magia. O último livro que eu lembro de ter me emocionado TANTO foi Ponte para Terabítia, mas esse ultrapassou os limites e cheguei a soluçar.

Inicialmente a história de Tamarisk é muito chatinha pelo simples fato de não estar familiarizado com nada, aqueles nomes estranhos, uma hierarquia diferente e essas coisas comum em livros de fantasia, mas lá pelo 5° capítulo fica impossível largar o livro para saber o que irá acontecer com o reino. A surpresa mesmo fica quando descobrimos que Tamarisk é real (acreditem, não é spoiler) aí é só amor.

O final surpreende, Polly (a mãe de Becky) finalmente se rende e acredita nisso tudo em respeito á filha, o amor de Chris com ela, até Al (padrasto dela) tem compaixão nessa parte apesar deles sempre terem se dado bem. Me senti amigo de íntimo de Becky durante toda a obra, a amizade dela com Lonnie é linda, as duas NUNCA brigaram uma coisa bem inocente mesmo se tratando de adolescentes. Os encontros que Lisa marca para Chris também são hilários pois nenhum dá certo, fazendo contraste com a história da praga e a doença de sua filha.

mais em http://tediosoc.blogspot.com/2013/08/Tamarisk.html
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Marcela Pires 02/09/2013

Resenha

"A Menina que Semeava" é um sick-lit que deixa até as pessoas mais duronas com lágrimas nos olhos.
Beck é uma menina de 14 anos que desde os 5 sofre de leucemia.
Ela já fez o tratamento, melhorou, mas teve uma reincidiva.
Há 4 anos seus pais se separaram, e nada poderia ser pior para Chris, o pai da garota.
Ele ama a sua filha mais que tudo, e para aliviar a dor de ambos, ele constrói um reino de fantasia chamado Tamarisk, e conta a estória desse reino para a garota dormir.

Tamarisk é governado por Miea. Tudo ia muito bem, até que ele é atacado por um tipo muito agressivo de praga (assim como Tamarisk, Beck também estava sendo atacada por "pragas", né?) e só a jovem Miea poderá salvar esse reino encantando.

Eu não sou fã de livros de fantasia, mas esse me encantou pelo amor do pai pela filha, pelo modo que ele consegue minimizar a dor de Beck, como ele consegue aprender a expressar seus sentimentos e sua dor.

O livro tem o início um pouco lento, as estórias se intercalam o que pode deixar o leitor um pouco perdido (eu fiquei), mas depois vai ficando interessante.
As estórias (realidade e fantasia) se entrelaçam, e a gente se pergunta o que é real e o que é ficção no livro.

Uma parte que achei muito relevante, é quando Beck diz que o pai sempre finge que as coisas estão bem, que queria que ele assumisse claramente os seus sentimentos, porque ela precisava disso. As vezes, os pais (e eu falo isso como mãe que sou) tentamos de tantas formas proteger nossos filhos, quando eles só querem a verdade.

site: www.mulhericesecialtda.com
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Brilho 07/10/2013

Um livro maravilhoso
Eu adoro livros de fantasia e foi isso que me chamou primeiramente a atenção e ao ler a sinopse eu quase desisti de ler este livro pois evito ao máximo ler algo que me fará chorar, ficar deprimida e por fim vir a odiar o livro, que é o que geralmente acontece quando leio algo que me faz sentir tudo isto. Neste a garota tem câncer e seu pai cria junto com ela um mundo imaginário "Tamarisk" onde ela pode se refugiar e esquecer sua doença.
Eles descobriram esta doença enquanto ela era criança e ao construir este mundo imaginário o câncer regrediu, porém com o passar do tempo tudo na vida deles deu errado e por conta de um casamento desfeito pai e filha quase não se viam mais e até o mundo imaginário foi esquecido porém ele não deixou de existir assim como as criaturas magicas que existiam nele também não. Quando Becky completou 14 anos foi constatado que a doença retornou e ao mesmo tempo o mundo imaginário foi atingido por um mal que se pensava ter sido erradicado e que estava tomando conta do reino e matando toda a plantação nele existente evitando assim que suas criaturas pudessem se alimentar.
Dá pra imaginar o porque de tudo isso estar acontecendo não é mesmo? O livro é lindo, emocionante comovente e me fez chorar. Porém tem a ressalva de ter gostado muito dele pois o autor do livro soube trabalhar muito bem a história mesclando os dois mundos e me envolveu nele completamente. Não tem como explicar sem que solte spoiller então vou dizer somente isso. LEIAM O LIVRO pois irão amar e se deliciar com uma história muito bem contata e tenho certeza não se arrependerão.
Para terem uma ideia Lou trabalhou tão bem os personagens que nenhum deles se tornou cansativo ou melodramático deixando o trabalho dele maravilhoso e presenteando cada um de nós com um livro lindo e apaixonante.
O reino de Tamarisk neste livro é um caso a parte e é tão lindo que me fez sonhar acordada e Miea a rainha deste reino é fabulosa e encantadora e me conquistou logo de cara.

site: www.brihodasestrelas.com.br
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Potterish 07/10/2013

A cura real está no imaginário
“A Menina que Semeava”, por Lou Aronica.

Chris é um homem maduro, um excelente botânico e um ótimo pai para sua filha Becky, uma adolescente de 14 anos que, além de todos os problemas que um adolescente normal enfrenta, ainda tem que lidar com a difícil separação dos pais. Polly, sua mãe, é extremamente rígida e intolerável quando o assunto envolve Chris, seu ex-marido, e, sobretudo, aquela “história fantasiosa de Tamarisk”.

Tamarisk foi ideia de Chris num dos momentos mais difíceis da família e se tornou o seu refúgio quando Becky teve leucemia aos cinco anos. Criar histórias sobre um mundo imaginário com a filha todas as noites antes de dormir foi à maneira encontrada pelo pai para tentar amenizar os sofrimentos do tratamento. Mas Becky agora cresceu e criar histórias sobre um mundo imaginário virou coisa de criança.

O relacionamento entre Becky e o pai não é dos melhores desde a separação e as visitas semanais ao apartamento dele têm sido cada vez mais monótonas. Porém, uma incrível descoberta pode mudar tudo.

“- Pai, você não vai acreditar nisso: Tamarisk é real.”

Sem qualquer intenção, Becky se vê dentro daquele mundo imaginário que ela mesma ajudou a criar, podendo ver, sentir e ouvir tudo aquilo que a pouco, para ela, não passava de imaginação. Durante as visitas semanais a Tamarisk Becky encontra uma grande amiga, Miea, uma jovem princesa que se vê obrigada a assumir um reino cheio de problemas diplomáticos e ameaçado por uma praga que está devastando rapidamente toda a vegetação. Como se não bastasse, o câncer de Becky voltou ainda mais agressivo, restando-lhe apenas mais alguns dias de vida.

Miea precisa da cura para salvar seu reino. Becky precisa salvar a própria vida. Alguém terá que se sacrificar pelo bem do outro. Uma história sobre amor incondicional, superação, determinação e imaginação sem limites, que faz você refletir sobre os poderes da mente e da fantasia. Será mesmo que as histórias acabam após a última página do livro?

“A imaginação cria coisas infinitas.”

Resenhado por [Rafael Duarte].

415 páginas, Editora Novo Conceito, publicado em 2013.
*Título original: Blue.

site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/10/resenha-a-cura-real-esta-no-imaginario/
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Pedro Martins 08/10/2013minha estante
Pretendo ler esse livro, esta na minha lista de leituras (infinita)!




Polyana Pinheiro 05/10/2013

A Menina que me encantou
De começo pensei que não gostaria do livro. Apesar de nunca ter lido sick-lits, o fato de abordar doença me incomodava. Gosto de ler livros que me façam rir e me deixem feliz, pensei que ficaria muito pra baixo com essa leitura. Mas sou fã de fantasia e acabei me rendendo aos encantos dessa bela obra. A leitura foi rápida e gostosa.

Narrado em terceira pessoa, o ponto de vista é intercalado entre os principais personagens, real e fantasia, passado e presente, e um ser misterioso. Por esse fato, o começo é confuso, o leitor não é devidamente apresentado á situação, ás coisas que estão acontecendo, mas tudo vai se revelando e se interligando aos poucos. O modo como o autor une realidade e fantasia é incrível, e em poucas páginas é impossível não se ver preso na estória. O livro conta com uma riqueza de detalhes impressionante, que nos absorve do início ao fim. A leitura nos oferece um misto de sentimentos, e se engana quem pensa que o final é previsível. A estória acaba de um modo que nunca imaginaria, me arrancando lágrimas, mas ao mesmo tempo, me fazendo sorrir. (Me segurando para não soltar spoilers)

"Ele sabia que os gritos sustentavam histórias. Sussurros, no entanto, davam início á elas." - pag 21

"A imaginação cria coisas infinitas." - pag 95


Um livro onde realidade e fantasia se encontram, que passa a importância de termos esperança e nunca deixar de sonhar. Mostra que as pessoas que nos amam estarão do nosso lado para o que der e vier.

Essa capa é linda demais. A diagramação é perfeita e simples, e a fonte tem um tamanho muito agradável. O nome do livro e autor é em auto-relevo e a lombada - amarela - fica linda na estante.


site: http://www.desenrolagabriola.com/2013/09/resenha-literaria-10-menina-que-semeava.html
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Luh 24/07/2014

“A imaginação cria coisas infinitas”
E se um mundo de fantasia que você criou quando criança fosse real?
Chris é um pai otimista, carinhoso e dedicado, que sempre pensa no bem-estar de sua filha. Seu mundo desaba quando descobre que a pequena Becky Astor, sua filha de apenas cinco anos, tem leucemia. Apesar da forte doença que definha cada dia mais a criança, Chris encontra otimismo o suficiente para passar por isso de cabeça erguida... E acaba passando isso para Becky também.
Diferente de sua esposa, Polly – esta apenas acredita que a ciência pode curar sua filha –, Chris acredita que Becky possa passar por um tratamento diferenciado: a invenção de histórias. Em uma noite, no começo do tratamento da menina, Chris e ela começam a contar histórias sobre Tamarisk, um mundo imaginário que, como tal, possui características maravilhosas e personagens carismáticas, além de muitas aventuras. Essas histórias, no entanto, acabam “curando” Becky, pois ela acreditava tão veemente que teve o capricho de imaginar com seu pai todos os detalhes, esquecendo, aos poucos, sua doença avassaladora.
Quando se é criança um dia tudo acaba. Todas as fantasias são esquecidas. E as fantasias dela não são diferentes. Aos nove anos de Becky, em meio às dificuldades no casamento e das opiniões diferentes sobre a doença da filha – tratamento e afins – Polly pede divórcio de Chris. Nem mesmo todo o otimismo do homem pudera prepará-lo para tal. E, assim que ele se muda de casa e só lhe é permitido passar um dia da semana e o final de semana com a filha, Becky esquece Tamarisk.
Porém tudo muda quando Becky completa quatorze anos e está no período de remissão da doença. Ela e o pai não têm um relacionamento como antes, eles não são tão chegados. Já a mãe se casou novamente e Becky mantém um bom convívio tanto com ela quanto com o padrasto. O mesmo esquema permanece: ela passa as noites de terças-feiras com o pai, assim como o final de semana e, um dia, em sua velha cama que se mudara para a casa de Chris, ela de certa forma tem o primeiro contato com Tamarisk, para ser mais exata, com Miea, a princesa, agora rainha, do reino que ela mesma inventou.
Tamarisk está passando por uma época difícil. Os pais de Miea, rei e rainha, morreram em um acidente e ela precisou assumir o posto imediatamente, largando a faculdade e seu namorado Dyson. Mas isso não é tudo: uma grande praga está infestando o reino e ela precisa tomar decisões para acabar com isso, mas não quer que elas sejam drásticas.
Nesse primeiro encontro, Miea logo se convence de que Becky criou Tamarisk, pois ela sabia de coisas que foram esquecidas há muito – coisas que Becky inventou, mas, depois de crescida, retirou da história por achar infantil demais. E a menina começa a visitar o reino com mais frequência, com um detalhe: ela só pode ir para Tamarisk na casa do pai, na cama em que Chris e ela criaram as histórias.
Com isso, a menina toma um novo rumo na vida. A indiferença adolescente é tomada por uma vivacidade, e sua indisposição logo é substituída pela animação. E isso surpreende Chris, ainda mais quando Becky sussurra em seu ouvido que Tamarisk é real.
A doença de Becky não é tratada com profundidade. O profundo nesse livro é o relacionamento do pai com a filha e os dilemas que uma família de pais divorciados enfrenta, principalmente lidando com um filho que possui câncer. Até mesmo a adolescência é tratada de uma forma que não vemos em outros livros do gênero. O autor encarnou a alma adolescente pra escrever sobre os sentimentos dos jovens: indiferença, amores, preocupações – apesar de as preocupações de Becky serem diferentes. E logo que se pensa em adolescentes retratados em livros vem em mente aquele amor clichê. Surpreendi pelo livro não se tratar disso. Não, Becky não encontra nenhum Augustus Waters, longe disso... Um garoto que faz pequenas aparições ao longo da trama, e nem de tanta importância assim, somente para provar que Becky se considera uma adolescente comum!
A sutileza em terceira pessoa do livro chega a nos encantar. As personagens são desvendadas e vemos as histórias de cada uma se desenvolvendo no enredo. É perceptível o crescimento de Becky como pessoa durante o livro: de uma adolescente desacreditada em algo totalmente novo, vivo.
Porém o livro é precário nas descrições. Para um livro de fantasia, o máximo de descrição é pouco. Afinal, estamos desvendando um mundo totalmente novo, que nunca vimos antes e almejamos conhecer. Os nomes em Tamarisk são exóticos, já que foram inventados pela mente de uma criança, assim como as formas que as criaturas, plantas e lugares possuem, mas estas com pouca caracterização. Tive dificuldade em entender algumas coisas, como o “poledisk”, um jogo em que aparentemente são utilizados tacos e um disco.
Peguei o livro sem expectativa nenhuma e me surpreendi pela beleza, pela emoção que nos é transpassada. E o final é totalmente... Mágico!
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