A Menina Que Semeava

A Menina Que Semeava Ronald Anthony




Resenhas - A Menina Que Semeava


103 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Lorena 20/10/2013

A menina que semeava
A Menina que semeava é um livro encantador, tem uma bela capa e está repleto de grandes emoções. Se você gosta de uma historia criativa, inovadora e que além de te transportar para um mundo magico e incrível ainda tem uma historia tocante, vai se apaixonar por ele.

O livro conta a historia de uma garota, Becky, ela teve leucemia na infância, aos 5 anos, e para ajudar a filha a lidar com isso e se esquecer um pouco da dor e do desconforto causado pelo tratamento, seu pai, Cris, tem numa noite a ideia de criar um reino.

Um reino onde tudo o que eles imaginassem pudessem ser real, Thamarisk, eles passam cinco anos criando historias todas as noites e inventando coisas novas e aventuras, mesmo depois de seu câncer entrar em remissão.

Até o dia em que Polly, a mãe de Becky, decide se separar de Cris porque o casamento deles não vai muito bem. A partir do dia em que Cris vai embora de casa ele se distancia cada vez mais da filha.

Essa distancia se torna um grande incomodo e empecilho no relacionamento dele com a filha que até então era muito bom e forte, mas um evento impressionante promete mudar essa historia e reaproximar pai e filha novamente, pena que de certo modo, isso acaba distanciando eles ainda mais.

O livro é muito bem escrito, a leitura é rápida, fácil e instigante, do primeiro ao ultimo capitulo você não pensar em parar uma única vez, poucos livros eu consegui ler assim tão rápido e sem perceber as paginas passando até chegar ao final.

Lou Aronica certamente é um autor que sabe cativar os leitores, ele nos apresenta uma historia muito bem baseada e descritiva, ele cria um reino magico, criativo e totalmente diferente dentro de um livro.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Bruna arigoni 07/04/2017minha estante
undefined




LER ETERNO PRAZER 01/08/2014

Realidade ou fantasia?
A menina que semeava.
Um bom livro,não chega ser extraordinário mas para aqueles que são amantes do estilo fantasia irão adorar.
É uma história que uni dois mundos bem destintos na vida de Becky,nossa personagem principal e seu pai Chris.
Becky,muito criança ainda descobre que tem câncer, seu pai, que a ama incondicionalmente sofre muito com essa notícia.Daí então passa a se concentrar quase que cem por cento aos cuidados com a filha.Seu relacionamento com Polly, sua esposa e mãe de Becky, começa a se dissolver ao ponto de um divorcio. Nesse meio tempo, Becky inicia um tratamento e tem uma grande melhora. Para amenizar os efeitos da quimioterapia e os sintomas da doença, os dois juntos começam a criar histórias de um mundo fora do nosso. Esse mundo chama-se TAMARISK, onde tudo é exuberante, colorido, cheio de animais exóticos e muito belos onde a natureza a esplendorosa, um lugar quase perfeito.
Os anos se passam, quatro anos, para ser amais exato. Becky agora é uma adolescente de quatorze anos e tudo indica que ficou curada do câncer. Agora, ela mora com sua mãe e dois dias da semana vai para casa de seu pai. Nessas indas e vindas, em uma noite tranquila, ao deitar para dormir, ela sente uma sensação estranha, como um puxão. De repente ela se vê em outro lugar, percebi que não esta mais em seu quarto e sim em lugar estranho, diferente. Ao observar melhor o ambiente Becky percebe que esta no mundo que ela e seu pai imagunavam quando ela ainda era uma criancinha. Ela se vê no mundo de TAMARISK.
Em TAMARISK ela encontra Miea, uma princesinha que ela havia criado em suas histórias. Com uma diferença, agora Miea não é mais princesa e sim rainha,pois teve que assumir o trono após a morte de seus pais.
No outro dia, Becky tem que voltar para casa da mãe e ao se despedir de seu pai fala baixinho ao seu ouvido: "Pai, TAMARISK existe de verdade, ontem eu estive lá!"
Em paralelo a essas viagens a TAMARISK, num belo dia, para não dizer, num terrível dia, Becky passa mau em sala de aula e é levada para o hospital. Lá, após ser atendida, os médicos dão uma péssima notícia para Chris e Polly: Câncer de sua filha voltou e ela tem poucos dias de vida, vamos iniciar imediatamente o tratamento!"
Suas viagens para TAMARISK continuam e lá Beck descobri que Tamarisk também esta com os dias contados, pois uma praga feroz esta destruida toda a vegetação do lugar colocando em risco todo o ecosistema de TAMARISK. As árvores as plantações alimentícias, flores tudo que é vegetação esta morrendo rapidamente.
Agora são dois grandes desafios, a luta para encontrar uma cura para sua doença e uma batalha para encontrar como salvar TAMARISK.
Amenina que semeava uma história de fantasia que uni dois mundos. No dois grande batalhas pela sobrevivência. Em um a luta pela vida de uma filha amada, no outro a luta pela própria sobrevivência. Os dois mundos se encontram de uma forma inimagináveis. Regidos pelo amor, todos faram grandes sacrifícios para que tudo termine bem. Sabendo que um dos lados terá de abdicar de algo que só com muito amor seria possível.

De inicio não me empolguei muito com a história, mas no seu desenrolar foram surgindo acontecimentos que me deu curiosidade para ver o desfecho de tudo e tenho certeza que a sua interpretação sera diferente da minha.

comentários(0)comente



Lais 25/07/2014

O que posso dizer? O final salvou toda a história.
Bem, este livro tinha tudo pra ser um dos mais incríveis livros de fantasia que eu já li. Mas o autor deixou de lado esse lado mágico da história e focou nas coisas mais realistas que conhecemos. Que adianta criar um novo mundo e não explorá-lo? Seria o mesmo que receber um presente e não abrir. Se a magia tivesse recebido mais atenção, certamente faria desta história surpreendentemente fascinante.

E o final? Ah, o final. Foi perfeito. Realmente, acredito que o autor passou uma moral diferente para cada leitor, mas particularmente para mim, esse final é apenas uma releitura do que realmente acontece conosco depois de... É, sem spoilers.

Três estrelinhas porque eu gostei dos personagens, da ideia e de Tamarisk, mas realmente gostaria de ter conhecido mais esse mundo mágico. Foi uma pena o livro ter mostrado mais o "problema" que eles estavam tendo do que as coisas diferentes e belas daquele mundo de fantasias. Também gostaria de mais riqueza de detalhes após a travessia da Becky.
comentários(0)comente



PorEssasPáginas 07/08/2013

Resenha A Menina que Semeava - Por Essas Páginas
Logo que chegaram os kits de junho/julho da Novo Conceito não consegui resistir e, mesmo sem ter finalizado minha leitura atual, iniciei imediatamente a leitura de A menina que semeava. Desde que o livro foi apresentado fiquei interessada por ele: primeiro, a capa é linda (e ainda mais bonita quando se pega o livro na mão); segundo e mais importante, a sinopse realmente chama a atenção. O livro se trata da história de um pai e uma filha que criaram um mundo de fantasia para fugir da triste realidade do câncer. Minhas expectativas, portanto, estavam altíssimas, e o livro realmente correspondeu a elas. Sensível e comovente, A menina que semeava é uma leitura tão fantástica quando o reino azul de Tamarisk.

A menina que semeava já me cativou logo nas primeiras páginas. A escrita do autor, Lou Aronica, é leve, fluida e envolvente. Apesar de tratar de assuntos complicados e densos, o autor lida com tudo isso com naturalidade, tornando a leitura extremamente prazerosa para o leitor. É o tipo de livro que você lê por horas e horas sem perceber isso e, quando percebe, já passou da metade do livro ou está quase chegando ao final dele.

Becky é uma adolescente de 14 anos, com seus problemas, dúvidas e sonhos de uma garota da sua idade, porém com muito mais peso nos ombros do que a maioria dos adolescentes. Quando criança, ela foi acometida por uma leucemia e, mesmo após tantos anos, ainda está em remissão do câncer, o que significa que a doença ainda é um fantasma presente ao seu redor. Além disso, Becky tem problemas com os pais: eles se separaram quando ela tinha 10 anos e não dão a abertura necessária para que a garota exponha seus sentimentos e o descontentamento com a tensão palpável entre Chris e Polly. Chris, que sempre fora um pai zeloso e amigo da filha, acabou se afastando dela após a separação. Becky ficou tão abalada que jamais quis contar novamente as histórias sobre Tamarisk com o pai.

Tamarisk, por sua vez, é um reino de fantasia criado por Becky e Chris para escapar do câncer e trazer um pouco mais de alegria e esperança para a vida da menina. Achei essa ideia simplesmente incrível! Pai e filha construindo todo um mundo de imaginação para acalmarem seu coração em meio a essa situação horrível que é um câncer na família. Uma atitude delicada e comovente, como é todo o livro. E o mais legal é que o autor trabalhou essas duas histórias simultaneamente – a história de Becky, Chris e todos desse lado, e a história de Tamarisk, narrada principalmente pela jovem rainha Miea. No começo isso parece um pouco confuso, mas após uns dois ou três capítulos, o leitor logo se ambienta e percebe que o mundo de Becky e o mundo de Tamarisk convivem lado a lado, até que, inevitavelmente, os dois mundos se encontram.

A maneira como Becky “viajou” para Tamarisk pela primeira vez e o seu encontro com Miea foi um ponto que poderia ser melhor explorado pelo autor. Ficou aquela sensação de pressa, como se ele quisesse muito chegar a essa cena e, por isso, quis facilitar o encontro. A amizade entre Becky e Miea é instantânea e, quando se encontraram, tudo foi muito fácil, Becky logo acreditou que aquilo era real, o que ficou um tanto quanto inverosímel, afinal, qual seria a reação de qualquer um ao viajar para um reino criado dentro da sua cabeça? Certamente não vai ser rapidinho que você vai acreditar que tudo aquilo é real. O mesmo vale para Miea, que também acreditou com muita facilidade que Becky era real, vinha de outro mundo e era a criadora daquela história. No entanto, essa não é uma falha que comprometa o livro, apenas causa um certo estranhamento. Outros personagens, além de Becky, porém, já são bem mais reticentes até finalmente acreditarem que Tamarisk é real.

Enquanto acompanhamos os problemas e os dramas de Becky no mundo real, Tamarisk está passando por uma enorme dificuldade. Uma praga assola as plantas do lugar, e o reino, essencialmente agrícola, está seriamente ameaçado. Nós sabemos tudo isso pelos olhos de Miea, que também nos conta sua história e tem seus próprios dramas. O livro todo é narrado por vários pontos de vista, desde o de Becky, até o de Chris, Polly (mãe de Becky) e o da própria Miea. Isso nos dá uma visão mais ampla dos acontecimentos que foi muito benéfica para a trama e o que é melhor: cada personagem tem sua própria voz. Se tem uma coisa que eu detesto é quando há várias narrações, mas todas parecem a mesma pessoa. Isso definitivamente não ocorre aqui.

Não há muito romance, apenas o suficiente para dar um colorido a mais na trama, mas acredito que o livro se trata em primeiro lugar da relação entre pai e filha, o que foi um tema muito sensível, diferente e emocionante. E por falar em colorido, Tamarisk é um reino cheio de azul. Na verdade o título do livro em inglês faz muito mais sentido (de fato, eu não encontrei sentido algum no título em português, e olha que eu fiquei procurando, mas não, o título não tem muito a ver com a história não, nenhum significado). Em inglês o livro se chama Blue, palavra que, ao mesmo tempo, mostra a cor do reino criado por Becky e Chris e também significa triste, porque sim, há muitas partes de arrancar lágrimas nesse livro.

Devido ao problema que me causou estranhamento e descrevi ali em cima e também algumas cenas aqui e ali que me pareceram monótonas e desnecessárias, eu estava com vontade de dar 4 estrelas para o livro. Porém, faltando umas 150 páginas para o final, acabei me envolvendo tanto com a leitura e, chegando mais para o fim, chorei e me emocionei de tal maneira, que minha nota foi ao mesmo tempo crítica e completamente emocional. Não tem como não dar nota máxima para um livro tão comovente, tão sensível e tão bonito como A menina que semeava. Ele se tornou um dos meus favoritos, ou melhor, não, um dos meus livros mais queridinhos! Você termina a leitura feliz e dilacerado ao mesmo tempo, com um sentimento de enorme carinho pelos personagens que se tornaram tão íntimos, tão seus amigos. Se gosta de se emocionar, leia!

Pesquisando por aí encontrei o e-book Until Again, que na verdade é uma história anterior à trama de A menina que semeava. Em cerca de 90 páginas, o autor revela como foi o final do casamento de Chris e Polly e a definitiva separação que afetou tanto Becky. O e-book também conta com uma história paralela a essa, de Miea, em Tamarisk. Espero e muito que a Novo Conceito traga esse e-book pra gente, caso contrário terei que colocar a preguiça de lado e ler em inglês mesmo.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-promocao-a-menina-que-semeava
comentários(0)comente



Luh 14/08/2013

" A Imaginação cria coisas infinitas."
Logo quando soube desse lançamento achei a capa super linda, mas fui apenas me interessar pelo livro quando soube que mesmo sendo um sick-lit que não é um gênero que costuma me prender, também continha uma forte abordagem de fantasia, e foi por esse motivo que adquiri o livro.

A Menina que Semeava é narrado em terceira pessoa e ao meu ver não existe uma ênfase em somente um personagem, o início até é um pouco confuso, porque vamos conhecendo vários personagens, e fica indo e voltando entre real, imaginário, passado e futuro.

Chris Astor é pai de Becky que tem 14 anos. Quando ela era criança teve problema de câncer e para amenizar tanto sofrimento, pai e filha criaram um mundo de fantasia chamado Tamarish.

Além de Chris ter de sentir a dor por ver a filha com aquela doença terrível enfrentou outro tipo de problema que afetou muito sua vida e seu relacionamento com a filha e quando achou que tudo tinha se estabilizado, eis que surge outra rasteira da vida.

Uma vida cercada de altos e baixos de passos firmes e tropeços.

Poderia uma fantasia infantil tornar-se realidade? E um mundo imaginário criar uma fusão com o mundo real? E existir um ligação envolvendo uma missão entre eles?

***

A parte da fantasia eu senti que de certa maneira é até sugestiva, pois cada pessoa tem um limite de imaginar, e a frase que retirei do livro e está acima que diz: "A imaginação cria coisas infinitas", é bem específica na minha interpretação do livro. O autor quis brincar com a mente do leitor, ou melhor, com a sua imaginação. Essa intenção dada pelo autor é um tanto quanto inteligente e interessante, porém como eu sou muito fã de fantasia, achei a descrição dos fatos muito superficial e infantil. Eu tinha a impressão de estar assistindo aqueles filmes de sessão da tarde, reforço que somente na questão do mundo de fantasia, porque achei forte na questão da realidade.

Muitas vezes a realidade é tão dura, e graças a Deus minha vida é ótima, porém teve um dia que eu até brinquei e disse que queria ir para Tamarish, porque afinal todos nós seres humanos temos um dia que desejamos fugir para um lugar imaginário, não é mesmo? E quando é necessário ter de aprender a lidar com uma doença como o câncer?

Não que seja uma regra geral, mas tenho dificuldade de gostar de livros que tenham drama, que falem de doenças, problemas familiares, sofrimento e dor, achei que a parte de fantasia iria se sobrepor a esses fatores, porém não foi o que eu senti ao ler.

O livro me fez lembrar de dois filmes, Um faz de conta que acontece e A vida é Bela, diria que é até mesmo uma fusão dos dois filmes.

Para quem gosta de drama e de livros que fazem refletir na vida eu super recomendo.

site: bisbiblogando.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Marianne 16/07/2014

A menina que semeava (Lou Aronica)
Tenho um certo preconceito com livros que contam a história de mundo de fantasia, universos paralelos e seres mágicos. Não que eu não goste, eu adoro, mas geralmente não me convencem e esse é o problema. Não me julguem, eu sou parte da geração que cresceu lendo ♥J. K. Rowlling♥, meus níveis de exigência pra um mundo de fantasia convincente são altíssimos.

E foi com esse preconceito (bobo, eu sei) que comecei a ler A menina que semeava.

Chris é um botânico divorciado que tenta a todo custo recuperar o relacionamento que tinha com a filha Becky antes do divórcio. Becky, de quatorze anos, vive com a mãe, Polly, e teve a infância marcada por um triste episódio: quando tinha quatro anos foi diagnosticada com leucemia e foi submetida aos tratamentos pra se livrar da doença.

Com a intenção de tornar as visitas aos hospitais e as sessões de quimioterapia menos aflitivos à filha Chris criou junto de Becky um mundo de fantasia chamado Tamarisk. Um universo com rei, rainha, princesa, inimigos, reuniões diplomáticas e criaturas fantásticas. Cada detalhe de Tamarisk foi criado pela imaginação de pai e filha e, vivendo no meio de um mundo real de luta contra o câncer e um mundo imaginário com rei e rainha, Becky venceu a leucemia.

Mas o tempo passou, Chris e Polly se divorciaram e o relacionamento afetuoso e estreito que Chris e Becky costumavam ter, assim como suas histórias sobre Tamarisk, foram desaparecendo aos poucos.

" Quando seu filho nasce, cada uma das suas conquistas parecem superar a anterior, e cada uma faz você se sentir cada vez mais conectado a ele. Simples necessidades biológicas dão lugar a interação, que dá lugar às brincadeiras, que dão lugar a conversas relevantes e assim por diante. O relacionamento fica mais próximo a cada fase. A certa altura, no entanto, você chega ao topo da curva. Seu filho continua a crescer, a se tornar um ser humano mais completo e mais denso, mas sua ligação com esses eventos se torna cada vez mais distante."

Quase dez anos depois de ter vencido o câncer Becky começa a sentir umas fraquezas e tonturas que ela sabe que podem ser um péssimo sinal. Na esperança de que seja apenas um mal estar Becky ignora os sintomas e espera pra ver os resultados de seus exames de rotina, que estão marcados pra daqui alguns meses.

Enquanto isso, num lugar distante chamado Tamarisk, rainha Miea tem ocupado quase todo o seu tempo tentando descobrir a causa de uma praga que está se espalhando rapidamente pelas plantações do reino. Toda sua equipe de estudiosos está trabalhando no caso e ninguém parece perto de chegar a uma solução.

É em meio a esses medos e ansiedades que carregam pra si e na busca de uma resposta pra algo que parece não ter solução que Miea e Becky, a partir de uma conexão especial, criam uma ponte entre os dois mundos por onde Becky pode visitar Tamarisk sempre que está na sua cama na casa do pai — lugar onde a alguns anos atrás eles criaram todas as histórias do reino.

" Becky percebeu algo disforme na escuridão. Ao chegar mais perto —como ela estava se movendo? —, a imagem começou a se aproximar. Era a nuca de uma cabeça de uma mulher. Uma cabeça com mechas de cabelos lustrosas e brilhantes como as de sua prima Kiley. A cabeça se virou e Becky viu o rosto da mulher—e imediatamente soube quem era."

Becky se envolve de maneira tão leal a Tamarisk que é impossível não nos envolvermos também. A busca por uma solução para a praga que está destruindo o reino se torna um dos seus principais objetivos e é nessa busca que se inicia uma etapa de reaproximação com seu pai e de divergências com a mãe.

O livro demora um pouquinho pra engatar e dar aquela sensação de que finalmente a história está fluindo, mas quando flui vamos nos encantando cada vez mais pela relação de cumplicidade e carinho de Becky e Chris.

O mundo de Tamarisk acabou me convencendo por que o autor acertou em cheio em não detalhar muito o modo como o mundo funcionava. A ideia central do livro não é te fazer se encantar com os seres mágicos e a lógica relacionada ao mundo de fantasia, mas sim compreender a história por trás de tudo aquilo.

E no fim compreendemos tudo, de uma maneira linda, mostrando como a nossa imaginação pode transformar momentos e nos fazer viajar através de histórias.

Sei que muita gente torce o nariz pra livros com temática fantasiosa, alguns por que não gostam mesmo, outros por puro preconceito “é-coisa-de-criança”. Mas acredito que todo mundo ao pegar um livro pra ler, seja uma biografia, um romance ou um suspense embarcamos nós mesmos no nosso “Tamarisk” particular e por momentos nos esquecemos de todos os problemas a volta e nos concentramos apenas na história contada. E é por isso que apesar de ser cri-cri eu adoro o gênero, e recomendo muito A menina que semeava pra quem ainda acredita nos poderes “mágicos” da imaginação.

site: http://www.dear-book.net/2014/07/resenha-menina-que-semeava-lou-aronica.html
comentários(0)comente



Helana O'hara 01/08/2013

A Menina que semeava
Não sei como começar a resenha do livro! Foram tantas emoções que senti lendo ele que é difícil me expressar.
Quando Becky era pequena teve câncer, seu pai Chris e sua mãe Polly cuidaram muito dela para ela não sofrer e dar a vida que merece.
Chris inventou junto com Becky um Mundo imaginário chamado Tamarisk. Todas as noites ele sentava em sua cama para contar histórias do lugar e fazer com que Becky esquecesse um pouco sua doença.
A menina cresceu! Hoje tem quatorze anos, seus pais se separaram e por isso ficou um pouco distante de Chris e principalmente de Tamarisk.
Só que, o que ninguém sabe até então é que o câncer da menina voltou e ela ignora totalmente os sintomas, esperando assim a próxima ida ao médico. A única pessoa que desconfia é sua melhor amiga Lonni.
IMG00683
O que Becky e nem Chris sabem é que Tamarisk está sofrendo com uma doença que está matando todas as plantações do reino. E Miea, a rainha, não sabe mais o que fazer e como cuidar para que não morram mais plantas.
Em uma noite em que Becky dorme na casa do pai, Miea aparece para ela contando sobre Tamarisk e o lindo lugar que é, tudo que a rainha falava foi coisas que a menina e sue pai criaram e quando Miea vai embora, Becky se dá por convencida de que Tamarisk existe!
Ai começa toda uma aventura entre dois Mundo, o mundo real e o Mundo Imaginário que Becky inventou com seu pai que misteriosamente ela precisa salvar.
A medida que a doença de Becky avança, mais plantações em seu Mundo Imaginário são afetadas pela praga.
O que posso dizer sobre A Menina que Semeava? É um livro lindo. Escrever uma história onde a personagem principal tem câncer, já é muito pesado. E quando autor consegue passar um otimismo na história dá ao leitor uma sensação de prazer, uma sensação de dever cumprido.
Becky, Chris e Miea nos mostram o livro todo muita esperança e muita confiança com bom humor incrível.

A Menina que Semeava é um livro muito inteligente. A história em si não é tão criativa, outros livros já nos contam histórias de dois Mundos. Mas isso não significa que o autor não foi criativo. Ele teve um cuidado extremamente especial com os protagonistas não deixam eles chatos e nem cansativos.
IMG00682
Tamarisk é um sonho a parte. Quem nunca desejou morar num lugar diferente? E Becky teve a sorte de inventar um Mundo completamente diferente, cheio de coisas magias, bichos diferentes, onde tudo é azul e a terra é preta. E ainda tem um cheiro adocicado por lá.

Uma leitura, agradável, bonita, uma história delicada que vale a leitura! E olha que eu li em três dias!
Você também deveria se surpreender com Becky, Chris, Mia e Tamarisk ♥
comentários(0)comente



Vicky 01/06/2014

É Preciso Noite Para Surgir o Dia

Eu, que sempre acompanho o site da Editora Novo Conceito, em junho do ano passado me deparei com uma capa linda, com um título tão chamativo quanto. Atraem-me muito histórias envolvendo fantasia, me fazem lembrar a infância de novo (como se eu fosse muito velha ¬¬) e, portanto, não foi diferente com a Menina que Semeava. Infelizmente, levei uma eternidade para adquiri-lo. Onde eu moro (Fim do Mundo) as livrarias são muito atrasadas quanto à atualização de lançamentos de livros para vendas. Por causa disso, só pude comprá-lo em uma viagem em dezembro do ano passado, que eu fiz para São Paulo, minha terra natal. Então, com o tão sonhado e desejado livro em mãos, o devorei em questão de dois dias.

A personagem Becky me surpreendeu de vários ângulos. Desde a descoberta de seu câncer, quando ainda era pequena até a narração atual da história, aos seus quatorze anos, ela se mostrou a personagem mais sensata na hora de tomar decisões, sem perder no olhar seu brilho da idade. Às vezes, a achei muito distante do pai, e não é para menos, já que a história deixa clara sua mágoa por causa da separação dos pais quando ela era criança. Surpreendeu-me o fato de ela ter uma boa convivência com o padrasto, Al, já que sabemos que é quase sempre o contrário atualmente.

Chris também foi um personagem que cresceu e desenvolveu-se demais ao decorrer da história, e seus sentimentos e opiniões foram os mais descritos com precisão pelo autor, de uma forma que nos faz sentir aquele aperto no peito quando ele está, por exemplo, triste, porque é como se a gente sentisse a tristeza dele também. Em alguns trechos do livro, torci de dedos cruzados para que Chris e Lisa se acertassem. A amizade deles é tão intensa e simples, que não seria surpreendente se de repente os dois se beijassem e iniciassem um relacionamento. Também achei um barato os encontros arranjados que Lisa conseguia para ele.

A escrita é boa e diferente, levando o leitor a sentir que está no contexto da história diversas vezes. Fantasia e realidade estão equilibrados, não deixando a trama muito surreal ou muito careta demais. Os personagens surpreendem, cada um ao seu modo e logo é preciso piscar para se lembrar que não passa de um livro.

A Menina que Semeava é um livro que eu tenho consciência de que nunca irei esquecer. É fantástico; e uma literatura rara, porque é forte e simples ao mesmo tempo, abordando vários temas importantes e atuais. É uma história tão cativante, que na noite em que terminei o livro, me concentrei ao máximo na cama para tentar chegar até Tamarisk e ver se esse reino era real.

Ajuda dizer que é?


site: omundosecretodavick.blogspot.com
comentários(0)comente



Dani 26/05/2014

Misto de drama real e fantástico.
Então eu consegui o meu exemplar numa troca pelo Skoob e depois fiquei me deliciando com a visão daquele livro encantador... E criando expectativas quanto à história. Depois que eu resolvi umas leituras necessárias e pendentes do ano passado, eu pude lê-lo e dar início à Meta.

Eu gosto de dramas, geralmente eles me envolvem, têm boas reflexões e eu me identifico com as situações e os personagens. Também gosto de fantasias porque elas saciam o meu lado crianaça-que-nunca-vai-crescer e geralmente me proporcionam viagens únicas. Dessa forma, A Menina que Semeava me prometia ser a leitura ideal por abranger ambos.


Basicamente, acompanhamos duas histórias e dois conflitos que levam a um ponto comum. Beacky uma garota de 14 anos convive com a guarda dividida entre seus pais divorciados a 4 anos. Polly e Chris começaram a ter um relacionamento estranho antes mesmo de Beacky ser diagnosticada com leucemia aos 5 anos, mas as convicções divergentes que eles tinham sobre como lidar a com a filha e a doença depois do diagnóstico contribuíram para o casamento se tornar cada vez mais um problema do que uma solução. Então, quando Beacky estava com 10 anos, já com o câncer em remissão, Polly pediu o divórcio.



Não é exatamente a situação que costumamos imaginar para uma família que lida com o câncer, ainda mais o infantil. Quatro anos antes, Chris e Beacky tinham uma relação muito forte e compartilhavam um tesouro especial: Tamarisk. Enquanto Beacky estava sob tratamento não Chris a convidou para contar histórias, como um refúgio. Entretanto não era qualquer história, eles criaram um Reino inteiro: as plantas, os lugares, os animais, a comunicação, a cultura, os inimigos, as fronteiras, os materiais, os jogos, a ciência, as leis, a realeza tudo. Às vezes, perdiam noites de sono discutindo os detalhes e criando as aventuras de seus cidadãos, dentre eles figurava um em especial: a Princesa Miea. Tamarisk, aliás, foi uma das razões para os desentendimentos entre Polly e Chris, ela não conseguia se envolver com a fantasia e acusava-o de cansar a filha, apesar de as histórias fazerem bem a ela, na verdade.


"— Preciso de alguma coisa — ela disse baixinho, para ninguém em particular. Ela aceitaria qualquer coisa nesse momento. Sério, qualquer coisa."


Tamarisk cresceu, amadureceu e mudou juntamente com Beacky, mas quando Chris e Polly se separaram Tamarisk deixou de existir para ela. Beacky é inconformada pela passividade com que o pai aceitou a separação e desde então a relação entre ela e Chris é confusa. Polly seguiu em frente e tem um novo namorado, Al, que se dá muito bem com ela e com Beacky. Mãe e filha se relacionam bem também, até melhor do que pai e filha na verdade. Além disso, Beacky conta com sua melhor amiga, Lonnie, para encarar os desafios da adolescência e ser sua confidente.

A questão é que Beacky não tem se sentido muito bem: tonturas, uma hemorragia nasal... Mas ela não suporta as lembranças do tratamento e não suportaria passar por tudo de novo, também ela sabe que voltar a “ficar doente” não seria um bom sinal. Então ela se agarra a esperança de que não é nada demais, mesmo estando preocupada com ela e com Lonnie que é a única que sabe dos eventos recentes. Enquanto isso Chris lida com a “negação da infelicidade”: trabalha na área que gosta, mas no setor que não suporta, mas tudo bem; tem tido problemas com Beacky, mas é por causa da “fase” dela, então tudo bem; não consegue construir um novo relacionamento, mesmo que sua amiga Lisa lhe arranje dezenas de encontros com mulheres extraordinárias, não que isso seja um problema, afinal está tudo bem.


"Ele a seguraria e a abraçaria com tanta força quanto conseguisse. Ele diria para ela não ter medo, mesmo quando fosse óbvio que ele mesmo estivesse morrendo de medo.
E ele faria tudo que pudesse para ajudá-la e tentar deixá-la feliz. Assim como fez da última vez."


Simultaneamente, em capítulos com pontos de vista alternados, há o outro viés da história. Tamarisk. Através da Princesa Miea, conhecemos o mundo criado por Beacky e Chris. Bom, não necessariamente isso. Miea agora é rainha, sofreu muitas perdas em sua vida, lida da melhor forma que pode com suas responsabilidades, enfrenta os julgamentos de seus ministros, bem como as hostilidades dos lideres dos Thornes – vizinhos e inimigos dos Tamariskianos. Como se não bastasse, a jovem Rainha tem de encarar uma ameaça silenciosa, o antigo conhecido mais desconhecido de Tamarisk: a peste que ressurgiu nos campos de Jonrae e ameaça todo o Reino.

Confira a resenha completa no blog A Thousand Lifetimes

site: http://1000-vidas.blogspot.com.br/2014/03/titulotitulo-original-menina-que.html
comentários(0)comente



stsluciano 24/03/2014

Quando surgiram as primeiras informações sobre “A Menina que Semeava” elas me encheram de curiosidade e vontade para ler o livro. Meninas e meninos que fazem alguma coisa são sempre interessantes e tem algo pra contar, e eu sempre concordei com isso – na verdade, há uns quatro cinco anos eu estava escrevendo um livro sobre um menino que podia andar para sempre, e adivinhem qual seria o nome do livro?, pois é. Bom, meu livro degringolou, como tudo que eu já tentei escrever, e a leitura da menina que semeava não correu conforme eu esperava.

Becky é filha de pais separados, e está passando por uma fase difícil que se soma ao período em que vive, a adolescência, temendo a cada momento que um pesadelo do passado ressurgisse. Quando criança, tivera câncer, e uma das coisas que a ajudaram a melhorar fora a dedicação de seu pai, que para a entreter e fazer com que pensasse em outras coisas, inventara um reino mágico e contava a ela histórias sobre este reino, chamado Tamarisk, seu povo e seres fantásticos. Ao final, Becky sobrevivera à doença, já o casamento de seus pais não.

Agora, no hoje, este reino se mostrava presente novamente, enquanto ela temia que a doença ressurgisse e não tinha uma convivência muito positiva com seu pai. Ok, vamos lá.

O autor, Lou Aronica, optou por narrar a história em trechos alternados, ora nos apresentando o que se passa com Becky, seu pai, Chris, ou outra pessoa do mundo real; ora nos contando sobre o que se passa no reino de Tamarisk. Aí eu me irritei. Eu até achei a estrutura buscada pelo autor interessante, e elas têm funcionado comigo nos últimos tempos, mas aqui a coisa toda foi prejudicada por eu, desde as primeiras páginas, não ter conseguido me identificar com a menina, Becky, com seu pai, com sua mãe, com o reino de Tamarisk e sua rainha amargurada.

Quando você lê um livro e não sente empatia por nenhum dos personagens, fica difícil prosseguir com a leitura e tirar um bom proveito dela. Li resenhas bastante positivas sobre o livro, então isso acentua ainda mais o fator identificação como o principal motivo de eu não ter gostado dele. Reconheço que o paralelo que o autor traça entre o reino e Becky é bastante interessante – quando ela está doente, o reino também adoece – mas no meu caso ele não foi capaz de sustentar, sozinho, minha leitura. Eu senti falta de alguma coisa. Na verdade, acho que buscava algo, e não encontrei lá. Essa é a parte ruim de se ter expectativas.

Pra terminar, o livro tem uma edição muito bonita, a capa tem a aura de Tamarisk, e isso é um ponto positivo. No kit que a editora enviou aos parceiros, junto com o livro, vinha um frasco com borrifador muito parecido com aqueles de própolis, mel e afins que se vende nas farmácias, e ele tinha um cheiro realmente bom. Eu deveria ter desconfiado do nome “Essência de Tamarisk”, mas não o fiz, e o ponto é que borrifei o líquido duas vezes na minha boca. NÃO FAÇAM ISSO! Fiquei com uma secura incrível na garganta e uma salivação horrorosa na ponta da língua – como se fosse possível essas duas coisas acontecerem ao mesmo tempo – e hoje estou convencido de que aquilo não é pra consumo, então, #ficadica.

site: http://www.pontolivro.com/2013/10/a-menina-que-semeava-de-lou-aronica.html
comentários(0)comente



Ana Valentina 06/03/2014

A menina que Semeava: Um livro muito emocionante
Esse livro foi realmente diferente de todos os outros que li, se formos comparar livros com a mesma temática, ou seja, que envolve uma pessoa com câncer (Detalhe, eu ainda não li A Culpa é das Estrelas, mas imagino que não será tão surpreendente como esse).

O começo do livro pode parecer um pouco confuso, demorei um pouquinho para começar a entender o que estava acontecendo, e mesmo assim ainda não tenho certeza se entendi direito os fatos. E após terminar a leitura, ainda me pego pensando se consegui entender a ideia do livro ou se a minha interpretação chegou perto do que o autor pensou, já que a estória não é totalmente clara, deixando uma brecha para você tirar suas próprias conclusões, adoro livros assim :-)

A escrita é muito simples, fluída e acompanha a rotina dos personagens, por isso, primeiramente, achei o livro enrolado, mas tudo estava encaminhando para o desfecho final e pensando bem, foi o melhor jeito de escrever a estória. Pelo menos conseguimos entender a rotina da Becky, do Chris e da Polly e com isso o livro torna-se muito mais emocionante.
Chris e Polly estão separados há 4 anos e isso acaba prejudicando Becky, a filha do casal, — como o pai é muito reservado ela nunca chegou a conhecer a versão dele do divórcio e isso a deixa mais distante dele, parte também por morar com a mãe e passar pouco tempo com ele — seu relacionamento com o pai fica prejudicado e desde a separação ela recusa a continuar contando as histórias de Tamarisk, o reino que criou com o pai quando tinha cinco anos e enfrentava o câncer, mas isso está para mudar.

Certa noite, Becky encontra-se com Miea, a princesa/raiva de Tamarisk, e descobre um jeito de viajar pra Tamarisk, mas logo ela percebe que só consegue fazer essas viagens na casa do pai e que ele é o único que consegue acreditar nela. Além disso, ela descobre que um mal horrível está caindo sobre Tamarisk e ameaçando extinguir a fauna e a flora desse mundo mágico. Será que ela conseguirá fazer algo em relação a isso?

Esse livro é muito bom, recomendo para todos :)

site: http://garotasdejales.wordpress.com/
comentários(0)comente



Bruna 27/09/2013

O livro conta a história de Becky, que quando era pequena teve leucemia e para ajudar a superar essa fase seu pai Chris cria junto com a pequena um mundo mágico chamado Tamarisk. Quando Becky vira adolescente ela não quer mais saber de ter um bom relacionamento com o pai, nem de falar mais sobre Tamarisk, mas alguns acontecimentos fazem com que ela volte a se interessar por esse mundo, o que também faz com que se reaproxime do pai.
Tamarisk serve para reaproximar pai e filha, mas não é apenas um simples detalhe no livro. Este mundo é o que deixa o livro incrivelmente delicioso de se ler. É como “a fantástica fábrica de chocolate”, aquele lugar que você consegue imaginar todos os detalhes, e mais ainda, aquele lugar que você deseja conhecer.
Tenho o costume de ler antes de dormir e este livro me fez muito querer sonhar com Tamarisk e querer estar lá, assim como Becky e seu pai. Um livro maravilhoso, que consegue entrelaçar questões muito delicadas, como uma doença grave e um relacionamento conturbado entre pai e filha, com um mundo de fantasia delicado e envolvente. Com certeza um dos melhores livros que li este ano.
Para concluir, a diagramação é muito agradável e proporciona uma leitura muito confortável. E a capa é surpreendentemente linda, que seria capaz de me fazer comprar um exemplar sem nem ao menos saber da sinopse.

site: http://bybrunakitty.blogspot.com.br/2013/09/resenha-menina-que-semeava.html
comentários(0)comente



Neiva 02/10/2013

Pra chorar e se emocionar
A Menina que semeava é um livro que mistura ficção e fantasia à uma história fantástica de uma garota de 14 anos que tem câncer.
Os pais de Becky se separaram há quatro anos e desde então ela vem passando um curto espaço de tempo com seu pai Chris, com quem teve uma ligação fortíssima no passado, quando os pais ainda estavam juntos, numa época em que teve que lidar com sua doença ainda sendo uma criança de 5 anos.
Nessa época, para amenizar o sofrimento da filha, Chris decidiu que juntos eles criariam um mundo de fantasia, um reino com rei, rainha, princesa e tudo mais, onde tudo era lindo e perfeito, e chamaram este lugar de Tamarisk. Lá, havia pássaros exóticos, plantas diferentes e brilhantes, aromas e gostos fantásticos... Inexplicavelmente esse mundo de fantasia acabou contribuindo para a remissão de Becky e durante um longo tempo ela não teve mais que lidar com a terrível doença. Nesse meio tempo porém, houve a separação dos pais e Becky nunca conseguiu lidar bem com isso. Envolta em ressentimentos ela acabou distanciando-se gradativamente do pai, até quase serem dois estranhos. Para Chris era insuportável ver a filha apenas nos fins de semana e ter que lidar com sua apatia e indiferença. Como ele queria tê-la perto outra vez... Mas nenhum dos dois poderia imaginar que seriam novamente unidos pela história de fantasia de uma garotinha inocente e um pai desesperado em fazê-la sentir-se melhor.
Becky começa a sentir que o câncer está voltando e não quer contar aos pais os sintomas que vem sentindo. É inevitável começar a relembrar do tempo em que esteve doente e do lugar onde ela e o pai chamavam de Tamarisk. E então algo surpreendente acontece. Em uma noite, na mesma cama onde ela dormia quando pequena e que agora está no apartamento de seu pai, ela é levada para o reino de fantasias que criou e descobre que sem querer ela e Chris contribuíram para a criação de um lugar que existia não apenas em suas mentes, mas era real, com tudo aquilo que criaram e muito mais.
Entretanto esse lugar fantástico está sendo ameaçado por uma praga que está acabando com a plantação do Reino de Tamarisk, a rainha Miea está desesperada e a chegada de Becky traz novas esperanças aos tamariskianos.
Uma história linda do amor incondicional e desmedido de um pai por sua filha.
Eu fiquei com uma vontade louca de ter lido este livro quando tinha 13 ou 14 anos. No livro o autor deixa claro em sua história que Tamarisk é real, mas eu demorei bastante tempo até conseguir entrar no clima, aliás, talvez só tenha conseguido mesmo no final. Fato é que não pude deixar de comparar Tamarisk com o céu, aquele mundo onde todos nós sonhamos, sabemos que é real, mas só poderemos entrar um dia... E para um bom entendedor meia palavra basta rs.
comentários(0)comente



Gíh Santos 02/10/2013

Resenha do Blog Livros Lovers
Becky ainda criança provou em como a vida pode ser difícil, aos 5 anos ela teve Câncer, mais especificamente leucemia. Nesta fase difícil, seu pai Chris, um pai que ama a filha acima de tudo, teve a ideia de criar um novo mundo. Juntos, pai e filha irão criar um mundo de fantasia chamado Tamarisk, assim ocupando a cabecinha desta criança, eles literalmente criaram um novo mundo, pensando em simples detalhes como; reinado, arvores, cores, cheiros, em até desenvolver novas especies e jogos, civilizações, é uma grande criação.
Entretanto, hoje Becky com 14 anos, a algum tempo decidiu que já era hora de deixar Tamarisk de lado, em sua infância. Agora ela vive com a mãe casada com outro homem, e a relação tão bela entre pai e filha fica estremecida. Mas tudo muda quando sua doença retorna, e seu pai e Tamarisk são os únicos a representarem algum tipo de esperança para Becky.
"Pai, você não vai acreditar nisso: Tamarisk é real."
Neste contraste de mundo real, conhecemos Tamarisk e somos apresentados a todo o reino pela princesa Miea. Tamarisk é belíssimo, a vontade que temos é de poder viajar para lá para conferirmos tudo por nós mesmos. Mas, como Becky, este mundo também esta doente, e o que será necessário para ambos se curarem?

CONTINUE LENDO>>>

site: http://livroslovers.blogspot.com.br/2013/08/resenha-menina-que-semeava.html#.UkyjmNLUmHs
comentários(0)comente



103 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR