Sweet-Lemmon 05/04/2012
O Bárbaro das Terras Altas é uma delícia de livro. Romântico, sensual e muito divertido. Fazia tempo que eu não lia um romance medieval que eu gostasse tanto.
Apesar de adorar romances históricos, eu não sou muito fã dos Medievais. Eles são divertidos e tudo mais mas eu não consigo “esquecer” o fato de que , na Idade Média real não havia muito isso de “romantismo” e a higiene era artigo de última necessidade.... e, sabe, eu não me incomodo com as mocinhas um pouco mais submissas em um romance histórico. Afinal, faz parte de um contexto histórico, certo? (isso não quer dizer que eu concorde com o modo como as mulheres eram tratadas, ok?) Pra mim, o pior são as panaconas nos Contemporâneos.
Mas vamos voltar ao livro... O Bárbaro das Terras Altas é o oitavo (ou décimo terceiro. Ver lista abaixo) livro da série Família Murray. Eu já li os livros anteriores a esse (ou posteriores -vocês sabem que a Nova Cultural nunca foi conhecida por lançar os livros de uma série na ordem certa), mas confesso que nunca consigo ligar o nome à pessoa. Ou o título à estória. É a velhice, meu povo!
Artan Murray é o básico tipo Tudi Bão. Forte, tesão, bonito e gostosão. Sua missão é trazer a jovem Cecily, ou Sile, para perto de seu tio moribundo, mentor de Artan. Não é uma missão exatamente fácil pois Cecily está prestes a se casar. Além disso, a jovem foi criada pelos primos do seu pai- primos estes que faziam questão de não esconder o desprezo pela prima pobre, ao mesmo tempo, que faziam dela quase uma prisioneira.
Mas Artan é um Murray. E Murray consegue o que quer. Nem que tenha que sequestrar a jovem e casar com ela... Aliás, um casamento não seria de nada mal afinal... na na não! Tem que ler pra saber, rs!
O livro é divido em três fases: o conhecimento, o sequestro e suas consequências e o depois. Tudo é muito movimento e cheio de humor. Cecily e Artan é um casal adorável- no início são um pouco gato e rato mas a paixão acaba falando mais forte. Como eu disse, ele é um super TDB e ela é simplesmente impagável. Ruiva e pequenina, Cecily tem como hobby “descobrir” insultos.
Eu gostei da análise psicológica dada à Cecily; apesar de seu jeito espevitado, o que ela mais quer é uma família, ser amada. Senti apenas falta do mesmo tratamento em relação à Artan.
Além do humor e de boas doses de drama, o livro também é carregado de romance. Não é um livro HOT, mas faz a gente suspirar em muitos momentos.
Apesar de ser um livro leve e rápido, a autora desenvolve muito bem a trama- o ritmo é rápido e fluído, mas nunca apressado demais. Eu apenas achei a última parte um pouco mais cansativa, principalmente, comparando com o resto do livro, mas nada que atrapalhe a leitura. Além disso, o Epílogo é uma graça!
Recomendo!
Leia a Resenha Completa- com direito à capa original, video e links ativos no meu Blog:
http://umaconversasobrelivros.blogspot.com.br/2012/04/o-barbaro-das-terras-altas-de-hannah.html