As Memórias Perdidas de Jane Austen

As Memórias Perdidas de Jane Austen Syrie James




Resenhas - As Memórias Perdidas de Jane Austen


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Patricia 09/06/2015

Apaixonante
Não sei dizer o quanto há de veracidade neste romance, já que ele foi feito a partir de um suposto diário encontrado em uma antiga residência aonde a própria Jane Austen havia vivido seus últimos anos de vida. Em tese, são as próprias palavras dela; são suas memórias registradas quando sua saúde já estava debilitada.

Mas, sendo verdadeiro ou apenas um romance bem escrito, é encantador, apaixonante e muito bonito, não há como negar!

Uma história linda que te faz vivenciar (ou imaginar) uma pequena parte da vida desta escritora inglesa tão conhecida. E, para quem conhece a sua bibliografia, já sabe – ou já imagina – como será o final deste livro. Era o meu caso, e não pude conter a comoção quando me aproximava das últimas páginas.

Para quem já teve a oportunidade de ler suas obras, não deixe de ler este livro. Apaixone-se!
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Dolorosam/Lindo 03/02/2015

Mini Resenha: As Memórias Perdidas de Jane Austen
Mini Resenha: As Memórias Perdidas de Jane Austen

Syrie James, estudiosa de Jane Austen, criou uma versão "Romanticamente Linda" sobre a vida da aclamada escritora. E se memórias escritas pela própria Austen fossem descobertas, revelando um grande caso de amor? Escrito em um estilo próximo ao da própria escritora britânica, As memórias perdidas de Jane Austen é um livro notável, irresistível para qualquer um que ame Jane Austen – ou grandes romances.

Segue meu trecho favorito:

Mais uma vez, senti o calor subir até meu rosto e desviei o olhar. Eu sentia como se ele pudesse ver através do meu semblante, vislumbrar os pensamentos e os sentimentos que estavam enterrados nas profundezas particulares da minha alma. Eu tinha, de fato, sempre escrito pelo puro prazer em tal empenho e pelo amor à linguagem; nunca havia procurado nem esperado a fama.(By Jane Austen)

Trecho do Livro: Memórias Perdidas de Jane Austen/The Lost Memories of Jane Austen - Autora: Syrie James.

By Talita Devecchi - Dolorosamente Lindo


site: https://www.facebook.com/dolorosamentelindo
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Raquel Lima 02/02/2015

Para apaixonadas por Jane
Apaixonadas por Jane Austen leriam , com certeza , prescrições médicas dela ... Rsrsrs... E até as executariam ... Muito bem escrito , o livro nos preenche um hiato da sua vida que conhecemos em fragmentos.
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Isa 28/01/2015

Quem pensar que é um livro com suas memórias (de fato) assim como pensei no começo, sinto muito dizer que não é uma história totalmente verídica, ela fez uma ficção com base em alguns acontecimentos da vida de Jane Austen e dos seus livros, embora tudo isso não deixa de ser um "bom" livro.


site: http://www.amazon.com/The-Lost-Memoirs-Jane-Austen/product-reviews/0061341428/ref=cm_cr_dp_qt_hist_one?ie=UTF8&filterBy=addOneStar&showViewpoints=0
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Nat 15/09/2014

Em dezembro de 1800, aos 24 anos, Jane Austen recebe a notícia de que ela e sua família estão deixando Steventon, lugar onde viveu a vida inteira, para sempre. A mudança para Bath foi somente o primeiro dos eventos marcantes de sua vida. O segundo aconteceu alguns depois: a morte de seu pai, George Austen, deixando Jane, sua mãe e sua irmã Cassandra a depender da caridade de amigos e familiares, já que o reverendo não havia deixado renda alguma e a casa em Steventon havia ido para o irmão mais velho, James. Em uma conversa com outro de seus irmãos, Henry, Jane é convidada para visitar Lyme, onde ela conhece o refinado Sr. Ashford. Depois de um primeiro encontro um pouco diferente, e percebendo que Henry conhece o amigo de Ashford, Sr. Churchill, logo se estabelece uma amizade. Mais do que isso, Jane sente uma profunda conexão com o recém conhecido. No entanto, a partida repentina deles deixa Jane desagradavelmente surpresa, sem entender nada. Ela se conforma em não ter mais notícias dele, até que um encontro inesperado, tempos depois, a faz se sentir enganada. Enquanto isso, ela trabalha em seus livros, reescrevendo, revisando e descartando tudo só para começar novamente, tirando algumas idéias de sua própria história de vida. Quando ela pensa que poderá ter o seu próprio final feliz, tudo cai por terra.

"É uma verdade (acredito, universalmente reconhecida) que, com poucas exceções, a apresentação do herói em uma história de amor nunca deve acontecer no primeiro capítulo, mas, de preferência, ser adiada para o terceiro; que um breve alicerce deve ser inicialmente estabelecido, familiarizando o leitor com as principais pessoas, lugares, circunstâncias e conteúdo emocional da história, de modo a permitir maior valorização dos acontecimentos conforme se desenrolam."

Esse livro é maravilhoso. Eu esperava uma coisa completamente diferente, e tive uma surpresa ótima. Em primeiro lugar, já no Prefácio do Editor, a Dra. Mary I. Jesse oferece uma breve explicação sobre o que o tipo de biografia que vai encontrar nas páginas deste livro. Acontece que um operário, ao fazer reparos no telhado da mansão de Chawton House, descobriu um baú repleto de manuscritos e com uma caixa de veludo contendo um anel de ouro e rubi. Os primeiros especialistas que o analisaram formalmente autenticaram os manuscritos como de autoria de Jane Austen. Existiram discussões sobre o conteúdo dos manuscritos, e especulações sobre os motivos que levaram a autora, aparentemente, a querer esconder um caso de amor que ela viveu. Então, a Dra. Jesse, uma destas especialistas, fez as correções necessárias e Syrie James publicou este livro de memórias, exatamente como Jane o escreveu. A história é completamente fascinante e fornece uma nova luz sobre a vida de uma escritora tão amada quanto Jane Austen é até hoje. Dá para perceber claramente a influência dos acontecimentos reais em suas obras (e confesso, algumas cenas me fizeram surtar completamente). Me peguei desejando muito que ela realmente tivesse tido seu final feliz com o homem que amava, mesmo sabendo que não seria possível porque conheço sua história. É estranho afirmar isso sobre um livro que fala de memórias, mas este é um livro que eu recomendo ler e reler e reler sempre que você quiser conhecer uma história de amor que, mesmo não tendo o final esperado, ainda vai aquecer seu coração.

site: http://meucantinholiterario.blogspot.com.br/2014/09/as-memorias-perdidas-de-jane-austen.html
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Raquel 23/07/2014

Durante a manutenção da mansão de Chawton Manor House, uma das casas dos irmãos da Jane, foi encontrado um baú repleto de manuscritos antigos e um anel de rubi. Os documentos foram autentificados como de autoria da Jane Austen, apenas um foi integralmente analisado e no qual foi baseado o livro. Para melhor esclarecimento, o livro apresenta as memórias exatamente como Jane (

site: http://versosenotas.blogspot.com.br/2014/07/titulo-memorias-perdidas-dejane-austen.html
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Coruja 23/07/2014

Meu muito querido tio Fafa me deu esse livro de presente pouco depois da publicação. Demorei um pouco para ler, considerando meu atual cronograma de leituras austenianas para essa coluna, mas finalmente estamos aqui.

As Memórias Perdidas de Jane Austen começa revelando que alguns papéis foram encontrados durante uma renovação em Chawton, a casa em que Jane Austen viveu por último antes de morrer – papéis esses que seriam uma espécie de diário da autora (o que me lembrou um pouco a série que a transforma em detetive, escrita por Stephanie Barron).

Esse diário conta a história do grande romance que Austen teria vivido pouco antes de se mudar definitivamente para Chawton. A premissa parte de afirmações feitas em cartas de familiares da autora, de que Austen teria se apaixonado por um cavalheiro à época, um clérigo, mas que ele teria morrido antes que qualquer coisa pudesse acontecer.

Só que esse comentário (e importante observar que isso não é uma invenção da ficção do presente romance, mas algo real) esconderia uma outra relação, intensa e passional com Mr. Frederick Ashford, herdeiro e filho de um baronete, que ela teria conhecido num passeio a Lyme, numa situação muito parecida com aquela de Persuasão.

Aliás, para o leitor habitual de Austen, o livro é um prato cheio de referências às obras da autora – sua corte com Ashford e as diversas situações retratadas no livro servem de inspiração especialmente para Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito, que estavam sendo revisados e às vezes quase completamente reescritos à época.

Sendo bastante sincera, a despeito das situações que se refletem das obras originais pra cá, não acho que As Memórias Perdidas de Jane Austen tenha o mesmo estilo, a mesma genialidade de escrita de Austen. E nem é esse seu propósito. Mas se não existe a sutileza irônica original, há um romance bem desenvolvido e açucarado.

Eu tive um certo problema em acreditar em Mr. Ashford, porque ele me parece perfeito demais, talhado sob medida para Jane, mas dentro da proposta do livro, ele funciona – ele está ali, afinal, para ser o ideal romântico por trás dos grandes heróis criados por Austen. De uma forma geral, As Memórias Perdidas de Jane Austen é um bom divertimento ‘sessão da tarde’, que rende suspiros e sorrisos e, ao final, nos deixa um tantinho melancólicos.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2014/07/gazeta-de-longbourn-apresenta-as.html
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Gisely 23/07/2014

As Memórias Perdidas de Jane Austen
Em As Memórias Perdidas de Jane Austen, a escritora Syrie James (uma estudiosa de Jane Austen e membro do Writers Guild Of America), revela aos seus leitores um lindo segredo, as memórias de Jane escritas pela própria autora, meses antes de sua morte em 1817.

Durante muitos anos, Jane viveu com sua mãe, sua irmã mais velha e confidente Cassandra e Martha, uma amiga da família que após a morte de seus pais passou a viver com a família de Jane, em uma casa de campo no povoado próximo a Chawton Manor House, bela casa que pertenceu ao seu irmão, Edward Austen Knight, e por morar no mesmo povoado, Jane visitava a casa com frequência. Recentemente um operário que fora contratado para consertar o telhado da mansão, em busca do que esperava ser uma família de ratos, descobriu um antigo baú escondido por tijolos, no grandioso sótão da mansão. Para o espanto de todos ali presente, o baú estava recheado do que parecia ser manuscritos antigos (datado do século XVIII). Para a felicidade dos estudiosos, os manuscritos que ali se encontravam, eram de autoria da própria Jane Austen. E em um desses manuscritos (ao menos o que fora estudado até o momento) Jane conta a própria história de sua vida que, claro, teve seus altos e baixos, mas que diferente do que todos pensam, teve um grande amor, e é exatamente essa história que esse livro vem narrar.

No prefácio do editor, é dado a informação de que, embora tenham sido revistos erros ortográficos e abreviações, em sua grande maioria o livro está escrito exatamente como Jane Austen o escreveu. Claro que eu não sei se a história é realmente verdadeira, mas essa é a sacada mais genial do livro. Em todo o decorrer da leitura, você relaciona essa história aos outros livros de Jane, passagens de sua vida em que a autora tinha “insites” do que adicionar em determinados livros (em sua maioria Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito), o livro tem uma leitura fácil, e é daqueles que você diz “vou ler só mais um capítulo e vou dormir” e quando se dá conta já está na página 200.

Para quem admira essa magnifica autora, essa leitura é obrigatória. Syrie te leva para o verdadeiro universo de Jane, você ri e chora com ela e por muitas vezes sente vontade abraçá-la. Um livro critico e romântico, e que faz jus a escrita da nossa querida Jane.

Espero que eu tenha conseguido trazer um pouquinho dessa maravilhosa história à vocês, e que, assim como eu, vocês se apaixonem pelo Mr. Ashford (que me lembra assustadoramente, ou não, o nosso querido Mr. Darcy).


Quanto aos aspectos gráficos:

O livro foi publicado pela Editora Record em 2013. A capa foi desenvolvida pela designer Diana Cordeiro e é LINDA, a ilustração nos leva exatamente para o mundo de Jane, que era repleto de rosas e flores. As páginas são macias e amareladas, o espaçamento, e a tipografia possuem ótima legibilidade!


Vocês já leram? Me digam aqui embaixo o que vocês acharam! :)

Beijos, pessoal!
Gizalyanne 03/08/2018minha estante
Acabei de ler hoje e , apesar de ser uma ficção baseada em fatos da vida dela, fiquei encantada e sim fui transportada para a vida de Jane realmente fiquei triste por ela não ter tido o seu final feliz




Mara seidhom 12/05/2014

Um dos maiores nomes da literatura inglesa, Jane Austen escreveu clássicos como Orgulho e preconceito. Embora seus livros tenham interessantes histórias de amor, a vida amorosa da autora nunca foi considerada notável. Esse foi o ponto de partida para Syrie James, estudiosa de Austen, criar uma versão romanceada sobre a vida da aclamada escritora. E se memórias escritas pela própria Austen fossem descobertas, revelando um grande caso de amor? Escrito em um estilo próximo ao da própria escritora britânica, As memórias perdidas de Jane Austen é um livro notável, irresistível para qualquer um que ame Jane Austen – ou grandes romances.
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Irene.Madeiro 08/05/2014

PROPAGANDA ENGANOSA
Fico revoltada de uma pessoa usar o nome de uma autora famosa, que é admirada, para através de um título e uma estória inventada enganar ao leitor e o pior de tudo não tem criatividade de inventar a própria estória e usa o tempo todo partes dos romances de Jane Austen, parece uma colcha de retalhos...
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Larissa 24/04/2014

Janeites, esse é para vocês
Confesso que no início quase acreditei que a história era real, mesmo depois de ter lido milhares de biografias sobre minha autora preferida (Jane Austen) e nunca ter me deparado com algo semelhante.
No decorrer da história eu percebi que eu queria que fosse real, queria que a Jane houvesse amado o Sr. Ashford. Eu desejei ardentemente que eles houvessem se conhecido e vivenciado um romance. No entanto, o livro faz tantas citações, são tantas passagens baseadas nos originais escritos pela Jane, que foi para mim quase impossível acreditar que o maravilhoso Ashford fosse real. Eu sabia quando era o Sr Darcy, quando a Jane falava como Emma ou uma Bennet, quando a Cassandra estava sendo a querida Jane Bennet, etc... Entretanto, isso não me tirou o imenso prazer por apreciar esta obra, pois - em muitos aspectos - ela É única. Imagine ler o diário da Jane Austen! Saber porque ela ela escreveu coisas tão lindas, ou porque usou um certo anel por toda a vida... Eu chorei no final, não me contive. Eu ficava me perguntando "Jane, por que você não se casou com ele, mulher?" e depois eu passei o dia (e prevejo passar o ano) me perguntando por que Jane Austen não se casou, afinal.
Sobre o final do livro: eu achei meio decepcionante. Não esperei que ficassem juntos nem nada...longe disso; eu sabia que não aconteceria. Mas, achei o final da história (o finalzinho finalzinho mesmo) muitíssimo parecido com o final do filme Becoming Jane. A recusa da Jane e o acordo entre ela e o Sr Ashford, além de outros pontos, ficaram muito parecidos com a despedida da Jane e do Tom Lefroy no longa-metragem. Eu não sei se isso foi proposital, aliás...
Para as janeites o livro é, sem sombra de dúvida, quase obrigatório. Ao menos para ter uma visão crítica sobre mais uma fantasia baseada na vida da maravilhosa e eterna Jane Austen.
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Barbara 14/03/2014

As memórias perdidas de Jane Austen
O livro se trata da transcrição de um diário antigo de Jane Austen, que conta a história do seu último e verdadeiro amor.

No livros conhecemos a Jane engraçada, espirituosa e alegre. Como ela interagia com sua grande família, suas paixões e sua alma sempre perspicaz quando se tratava da emoção humana.

Conhecemos os bastidores das suas obras e de onde vinham suas inspirações.

Resumindo: Mais uma história de amor narrada pela grande autora Jane Austen! O que mais poderíamos querer?
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Soraya Felix 25/02/2014

Amor eterno amor
Confesso que nunca fiquei tão perdida diante do prazeroso trabalho de resenhar um livro. Talvez perdida não seja a palavra exata, seria melhor perplexa. A história é tão verossímil e ao mesmo tempo burlesca que torna impossível um julgamento isento.
As Memórias Perdidas de Jane Austen da autora norte-americana Syrie James é um livro construído com base nos romances da escritora Jane Austen e parte de suas memórias. Só que Syrie nos dá muito mais.
A autora consegue ser ao mesmo tempo genial e simplória; criativa e totalmente comum. Em alguns momentos a história é banal demais e em outros, extremamente contundente. Por isso é difícil definir.
Uma pergunta permeará sua leitura: - Este livro é um romance ou uma biografia? – Sim, ele é um romance, mas durante a leitura você terá a impressão que é uma biografia, de tão real. E neste ponto que esta a genialidade da escritora.
Por outro lado, o excesso de referências, mesmo que justificadas, irrita. Não havia a necessidade de citar tantas vezes “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sensibilidade”. A trama por si só já nos remete aos dois romances da autora real. Não havia a necessidade de fazer expressamente a comparação dos personagens da trama de Syrie com a de Austen, não da forma expressa como foi realizada.
Há uma questão interessante que permeia a obra: - O que você seria capaz de fazer por amor? – A resposta de Syrie pode frustrar o leitor, mas não deixa de ter um apelo emocional forte para o lado caridoso e “bem comportado”.
Os amantes da prosa da escritora Jane Austen terão neste romance todas as referências a obra dela, com uma pitada do talento de Syrie, que muitas vezes parece ser a reencarnação da própria autora. É claro que isso é um exagero. Syrie é na verdade uma grande fã e pesquisadora da obra da autora, e isso se reflete claramente em sua escrita.
Agora, se você não sabe da impossibilidade do Sr. Ashford na vida da escritora real, você acreditará que ele existiu, já que o personagem é uma mistura bem feita do Sr. Darci (Orgulho e Preconceito) e Edward (Razão e Sensibilidade). Pena que Syrie não foi generosa e deu outro fim a este romance. Eu teria feito diferente.
Os últimos capítulos são de tirar o fôlego. Não dá para respirar enquanto o livro não termina e quando você chega lá no fim, tem vontade de mudar a história. Isso é ruim? – Não. Eu sempre acreditei que um bom romance é feito de contradições. Por que a vida é feita de contradições.
É interessante pensar que Jane Austen tenha vivido um amor tão forte e contundente. Isso explicaria a maestria de sua pena ao descrever casais como Elizabeth e Darci. Tem profundidade, tem sentimento, tem conexão com a sociedade que a autora Jane Austen viveu.
Se você é fã da autora, vale a pena ler este livro. Talvez por que Memória Perdidas seria sem sombra de dúvida, a biografia que gostaríamos de ler na vida real; ou talvez por que você possa vislumbrar em um só volume trechos magnífico de Jane Austen (Esqueça os excessos).
O que eu mais gostei na trama? – O processo do “tornar-se escritora” da Jane Austen da ficção. É um retrato fidedigno do processo que boa parte dos escritores passam em inicio de carreira. As dúvidas, as incertezas, as mudanças que não tem fim...
Jane Austen se tornou imortal por que soube retratar a realidade com tal fulgor e profundidade, que sua alma permaneceu em suas obras. Ela foi original, inovadora.
Talvez Syrie encontre em si mesma, motivos para escrever um romance totalmente seu, sem referências. Talento para isso ela possui de sobra.
(Resenha publicada originalmente no blog Prosa Mágica)


site: http://prosamagica.blogspot.com.br/2014/02/as-memorias-perdidas-de-jane-austen.html
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Mi Hummel 07/12/2013

A biografia romanceada de Jane Austen
Ah. Jane Austen.
Quando vi este livro na prateleira foi quase impossível não ser atraída por ele.
Gosto muito da autora e só a conhecia através de seus romances... Na verdade, o pouco que as linhas deixavam entrever de sua personalidade e período.

Obviamente, o livro em questão não tem a força da escrita de Jane. Embora, claro, seja louvável o trabalho de pesquisa e a forma como Syrie James transformou a biografia em um romance.
Eu vejo Jane Austen como uma mulher forte, de opinião. Portanto, a descrição no livro me soou um tanto...Um tanto heroína de livros românticos. Sempre senti na escrita de Jane um tom um tanto sarcástico e irônico...Infelizmente, algo não captado neste livro por mim.

O que eu gostaria (muito!) era que fragmentos das cartas de Jane houvessem sido incluídas no posfácio do livro, como anexos. Isso seria muito bacana e teria dado uma pitada de veracidade maior.

Como gostaria de ler uma carta original de Jane para Cassandra! Sem a interferência de Syrie James...

Boa leitura de qualquer modo.
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Mariana Garcia 02/10/2013

As Memórias Perdidas de Jane Austen – Syrie James – #Resenha | O Blog da Mari
"Você quer dizer que, se eu acreditar na sua história como a contou, ela será tão boa como se fosse de verdade?"

Começo essa resenha com o quote acima, pois além de ser um ponto de extrema importância no livro, acredito que também seja o motivo de tantas resenhas divergentes. Jane Austen é sem dúvida uma autora de renome, deixou obras incríveis – que por enquanto conheço apenas através de suas adaptações cinematográficas -, mas sempre foi muito discreta em relação a sua própria vida amorosa, fato que desperta a curiosidade de diversos fãs. Partindo dessa premissa, Syrie James escreveu As Memórias Perdidas de Jane Austen. Acho importante dar ênfase nesse ponto, pois até iniciar essa resenha eu estava acreditando que essas eram mesmo as memórias de Jane. Como assim Mari essas não são as memórias da Jane? Bom como o próprio quote diz se você acreditar elas podem ser as memórias de Jane, mas a verdade é que todo o livro – inclusive as memórias – foram escritos por Syrien com base nas obras da autora. E eu por algum motivo acabei ignorando esse fato durante a leitura.

E confesso que dar conta desse importante detalhe me fez repensar em alguns pontos do livro, entre eles sua narrativa e sua originalidade. O livro é dividido em três partes, o prefácio do editor, as memórias de Jane e o posfácio do editor. Os três são escritos em primeira pessoa, as passagens do editor com uma linguagem mais atual e mais informativa, enquanto as memórias simulam o linguajar de Jane. Nesse ponto li alguns comentários negativos, mas como não cheguei a ler nenhum livro da autora, não posso fazer comparações com propriedade. Ainda assim ouso dizer que à mim o livro foi muito bem escrito – tanto que achei que fossem mesmo as memórias de Jane – não tive dificuldades em me localizar na história e em diversos momentos fui automaticamente projetada para cenas dos filmes baseados nas obras de Austen.

"Era a minha intenção que vocês gostassem dele. Fiz tudo que pude para torná-lo encantador, letrado, inteligente, bonito, dedicado... tudo que Marianne, com sua sensibilidade romântica, poderia querer em um homem... para que vocês pudessem entender e respeitá-la por ser apaixonada por ele."

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://bit.ly/1e2mtVN
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