A História Repensada

A História Repensada Keith Jenkins




Resenhas - A História repensada


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Gilcimar 11/10/2023

Odeal para aprofundar conceitos específicos da História
Ideal para quem está interessado em maiores detalhes relacionados ao conceito de Introdução à História ou Teoria da História.
Boa leitura
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Mi 16/04/2023

Bom para introdução
Como sou caloura de história, eu gostei bastante de conhecer novas visões sobre os estudos da história e ter acesso a uma linguagem mais simples. No final do livro, confesso que fiquei um pouco entediada, mas no geral achei bem interessante e acho que foi uma boa introdução a teoria da história.
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BeatrizFonseca1 08/04/2023

A ciência histórica se sofisticou em muitos ascptos já mudou seu ascpto de olhar o passado um exemplo é os positivistas tinham a concepção não pode ser parcial e que existe uma verdade absoluta para os fatos históricos e atualmente ele pode ser um pouco deste que aplique seus métodos de maneira eficaz e não existe verdade absoluta e sim relativa.
O autor se questiona do que realmente é passado , o que ele investiga e analisa , ele busca compreender as diferenças ideológicas culturais e políticas.
Toda discplina é constituída de regras, metodologias ,Teorias a História é complexa cheia de tabus pois seus métodos podem ser falhos e rasos.
A História deve buscar compreender o que aconteceu, como aconteceu, é porque o historiador deve saber que as fontes podem ser manipuladas e por isso devem ser problematizadas e questionadas
A História tem uma epistemologia frágil por isso temos várias interpretações sobre os mesmos fatos históricos e não pode analisar os fatos do passado com a mentalidade do presente.
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marcelinho 18/06/2022

Muito bom esse livro. O autor não acanha aí afirmar que nenhum história é o dono da verdade, ou que o historiador lida com o passado.

Na verdade, o trabalho do historiador, é interpretar algum fato histórico com os seus pressupostos. O autor trabalha isso brilhantemente.

Porém é uma tristeza o fim do livro. O autor se sujeira ao pós modernismo. Triste demais.
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Gustavo Inútil 07/09/2021

Fácil Absorveção
Achei muito fácil de ler e de entender o conceito, esse é um livro muito simples que carrega muito conteúdo mas conteúdo válido, conteúdo gostoso de ler
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Lukita 07/11/2020

RESENHA
Keith Jenkins, é um historiador britânico e professor emérito de História na Universidade de Chichester na Inglaterra. É também autor de A História repensada (Rethinking History), publicado pela Editora Contexto em 2001. Esta obra é uma das mais relevantes em cursos de teoria da História, além de ter um texto fluido e ideias fundamentais. A obra foi escrita afim de propor algumas reflexões e polêmicas como: afinal o que é história e o que faz o historiador? Para que e para quem é a história? A partir de que instrumentos, teorias, valores e concepções recorta seus temas, seleciona seu material documental e produz a escrita do passado? E, aliás, de que passado se trata? Que aspecto teria uma história com que todos pudessem concordar de uma vez por todas?
Keith busca desenvolver nos primeiros capítulos uma noção a respeito de uma História teórica e uma História prática. É questionado de que maneira a história escreve o passado, ou melhor, de que maneira os historiadores escrevem os passados, já que é desenvolvido que a fragilidade epistemológica da história permite que as interpretações dos historiadores sejam multíplices, uma vez que ?se fosse possível saber de uma vez por todas, hoje e sempre, então não haveria mais necessidade de escrever história, pois qual seria o propósito de um sem-número de historiadores ficarem repetindo a mesmíssima coisa da mesmíssima maneira o tempo todo? A história pararia.? (Jenkins p.31). Em outras palavras, a História é uma manifestação da perspectiva do historiador como ?narrador?, o passado (objeto) está à mercê da interpretação do historiador, em outras palavras, ?o passado concede aos historiadores para que ajam na qualidade de intérpretes.? (Jenkins p.80).
Dessa forma, a epistemologia nos mostra que nunca será possível conhecer o passado, que a distância entre passado e história é ontológica e método nenhum conseguirá eliminá-la. Dentre essas várias interpretações do passado, verifica-se muitas vezes um consenso a respeito de uma interpretação. ?Não existe história definitiva, todo consenso só é alcançado quando as vozes dominantes conseguem silenciar outras, seja pelo ato velado de inclusão e/ou anexação. Ao fim, a história é teoria, e a teoria é ideologia, e a ideologia é pura e simplesmente interesse material.? (Jenkins p.43).
A partir deste momento a leitura se torna cada vez mais subjetiva, e é natural sentir uma certa angústia ou aflição na obra. Jenkins entende esse sentimento e afirma que esse desconforto é extremamente comum e é experimentado com frequência em estudantes. A angústia é essa ?se entendemos que a história é o que fazem os historiadores; que eles a fazem com base frágeis comprovações; que a história é inevitavelmente interpretativa; que há pelo menos meia dúzia de lados cada discussão e que, por isso, a história é relativa... Se entendemos tudo isso, então podemos muito bem pensar: ?Bom, se a história parece ser só interpretação e ninguém sabe nada realmente, então para que estuda-la? Se tudo é relativo, para que fazer história?? (Jenkins p.50), o autor chama esse estado de espírito de ?desventura do relativismo?.
De certa maneira esse tipo de pensamento é positivo, uma vez que se livra de velhas certezas e possibilita compreender quem de fato se beneficia com as versões do passado. Entender que toda história é sempre destinada a alguém, e que embora todas as interpretações sejam problemáticas e relativas, há uma hierarquia entre os discursos, enquanto uns são dominantes outros ficam a margem.
Seguindo essa linha de raciocínio, de que toda história é na verdade interpretação, Keith faz uma afirmação extremamente interessante: de que toda história é história da mente, ou seja, toda história é a história do que as pessoas do passado tinham na cabeça. Assim, na realidade, entender a história é entender por que aquelas pessoas precisavam dessas coisas de não de outras. Contudo, o que nós sabemos a respeito das pessoas do passado é uma interpretação feita por historiadores a respeito de sujeitos passados. Sendo assim, ?nossa necessidade real é estabelecer os pressupostos que os historiadores transportaram para o passado. Logo seria mais construtivo tentar entrar na cabeça dos historiadores, e não na das pessoas que viveram no passado e que, em rigor, só aparecem pela cabeça dos historiadores. Assim a questão não é ?ver toda a história como a história da mentalidade das pessoas do passado?, mas sim ?ver toda a história como a história da mentalidade dos historiadores.?? (Jenkins 78).
Por fim, gostaria de dar uma ênfase em especial no último capítulo do livro, chamado Construindo a História no mundo pós-moderno, no qual o autor discorre sobre o fato de vivermos num mundo pós-moderno e que essa condição afeta o que nós podemos corroborar sobre a história. Posto isso, Keith se apoia na definição do filósofo francês Jean-François Lyotard, que caracteriza o pós-modernismo como o período de ?morte dos centros? e da ?incredulidade ante as metanarrativas?. Isso significa que ?todos aqueles velhos quadros de referência que pressupunham a posição privilegiada de diversos centros (anglocêntricas, eurocêntrica, etnocêntrico, sexistas) já não são mais considerados legítimos e naturais, mas temporários, ficções úteis para formular interesses que, ao invés de universais, eram muito particulares? (Jenkins p.94)
Após as declarações oitocentistas em prol da ciência, se declara a morte de Deus, metanarrativa, e alinhado ao crescente ceticismo solapada à razão e a ciência, assiste-se ao fim dessas estruturas. Ou seja, hoje em dia as velhas metanarrativas e os velhos centros estão em franco declínio. Para Jenkins, o resultado desse processo é o ceticismo, ou em termos mais fortes, o niilismo. Pressupostos intelectuais dominantes e subjacentes que marcam ?nosso tempo?.
Chegamos agora ao ponto de analisar de que maneira os historiadores podem ?agir historicamente? frente as consequências do pós-modernismo tal qual o autor nos apresenta. Dessa forma, para Jenkins ?os benefícios disso são óbvios. Trabalhar assim é adotar um método que desconstrói e historiciza todas aquelas interpretações que têm pretensão à certeza e não que questionam suas próprias condições de produção; interpretações que esquecem de indicar sua subserviência a interesses ocultos, que não conseguem reconhecer seu próprio momento histórico e que mascaram os pressupostos epistemológicos, metodológicos e ideológicos que mediam em todo os lugares e em todos os momentos a transformação do passado em história.? (Jenkins p.105). Para isso Keith sugere uma metodologia reflexiva, em que analisar-se-ia aos estudantes, os motivos e intenções ao ensinar de uma determinada maneira, com uma ou outra versão da história. Que auxiliaria da discussão entre passado e história. Em suma, recomenda-se ?historizar sempre?.
Nick 07/11/2020minha estante
meu deus do céu


Lukita 07/11/2020minha estante
Fiz pro carreiro já coloquei aqui kkkkkkkkkkkk


MCarreiro 07/12/2020minha estante
Eu QUASE pensei ser plágio!




Gabriela 06/05/2018

A história angústia
É pertinente as críticas que Jenkins levanta em seu livro, afinal são fundamentadas em estudos de nomeados estudiosos que tenta explicar a pós-modernidade; esse período obscuro (em minha opinião), ansioso e fragmentado. O livro é um ótimo auxiliador se for lido de forma introdutória, entretanto, pode ser também angustiante.
O autor, de forma pragmática, faz a nossa atenção se voltar a esses estudos recentes que criticam coerentemente a ideologia histórica do saber e poder, é válido perceber que a história do Ocidente é pautada no esquecer, já dizia Foucault em seu livro História da Loucura... A pós modernidade nos faz abrir os olhos pra essa e tantas outras problemáticas, assim, é uma forma de nos dar luz a coisas tão obscuras. Entretanto, ela também nos deixa em angustia porque não nos faz solucionar o que coloca como solucionável; sua raíz no capital a faz niilista.
Jenkins, em seu último capítulo, tenta dar suposições para que haja uma superação dessas lacunas; aceita-las de bom grado e nos esclarecer e posicionar de forma clara. Ok, isso é válido e fundamental no papel do historiador... Entretanto, como fazer com que haja uma clareza maior dessa pós-modernidade e a sua superação de fato?
Os maiores Impérios caíram, nada é pra sempre; nem mesmo as incertezas que transcendem a nossa cultura. Como disse Marshall Berman em 'Tudo que é sólido se desmancha no ar", é preciso superar esses filósofos pós modernos, superar a pós modernidade e tentar criar o nosso horizonte de expectativa. Para a nossa própria saúde mental.
De todo modo; leitura pertinente.
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Bia 09/03/2018

Keith Jenkins, é professor emérito de História na University of Chichester, um dos maiores renomeados centros ingleses para formação de professores. É também autor de “O que é História?”, “A Historia Refigurada”, e outros . Livro, muito interessante, pois aborda o fato, que a História, deve analisar os fatos, vistos de baixo, ou seja, das camadas mais pobres, as minorias sociais, tentando recuperar seus fatos perdidos. A ciência Histórica, já se sofisticou em muitos aspectos, já mudou seu aspecto de olhar o passado, um e exemplo disso é que os positivistas tinham a concepção de que Historiador não podia ser parcial e que existe uma verdade absoluta para todo fato histórico e atualmente ele já pode ser um pouco, deste que aplique seus métodos da maneira mais eficaz possível e não existe uma verdade absoluta e sim relativa.
O autor se questiona, do que realmente é o passado, do que ele se trata, o que investiga, estuda, analisa, se são os ricos e pobres, mulheres e homens, crianças e adultos, se são as camadas inferiores, superiores, os somos todos iguais, perante os direitos e deveres e quais são nossas diferenças ideológicas, culturais ou politicas . Toda disciplina é constituída, de regras, metodologias, teorias, restrições ao pensamento e á imaginação, mas a História é complexa, cheia de tabus, pois seus métodos podem ser falhos, insuficientes, incorretos, rasos e o profissional na área, deve saber analisar se o fato, estudado é realmente histórico, ou apenas mostra um evento do passado, e o que vai determinar isso, é se evento, tem alguma importância, politica, cultural, econômica, ou apresenta algum tipo revolução.
A História é cheia, de teoria, modo de ver e analisar determinada situação, por isso existem varias intepretações do mesmo fato, como os marxistas e feministas, criacionistas e evolucionistas, mas também existe a metodologia, que o modo de fazer, de pesquisar as fontes e como usa-las. Mas o que realmente é História? Ela constitui um dos muitos meios de fazer discursos a respeito do mundo, ela tem o papel de fazer questionamentos, por exemplo, o que aconteceu, como e porque aconteceu determinado fato histórico, como o exemplo a Segunda Guerra Mundial ou A Revolução Francesa. O Historiador deve saber responder essas perguntas, mas tem que tem a consequência, que não vai responder todas de forma “correta”, pois ele deve sempre desconfiar de suas fontes, e saber que elas podem ser manipuladas, de outra forma por outros historiadores. A Historiografia, não se considerada ficcionista, embora seja em alguns pontos, já que entende o passado de determinada maneira, mas às vezes falha, ao manipular ao método.
Se fosse possível saber toda a verdade dos fatos, de uma vez, por todas, nem seria necessário, se escrever a Historiografia, pois qual seria o proposito dos historiadores estarem repetindo a mesma história, da mesma maneira o tempo. A fragilidade epistemológica permite que existam varias versões, sobre o mesmo período analisado, pois os relatos são fragmentados, as fontes são falhas, não vai existir apenas um procedimento de analisá-la que seja correto, mesmo que ela busque a verdade, nunca vamos ser capazes de encontrar toda a verdade. O mais erro do historiador é cometer o anacronismo, ou seja, analisar o passado , com a perspectiva do presente, por exemplo, se ele for analisar o feminismo no século XXI , ele terá que entender que as mulheres tinham um pensamento diferente, que eram tratadas de uma forma diferente, com maior nível de preconceito, a famosa frase “lugar de mulher, é na cozinha” , era mais usada e mais aceita pelo sexo feminino, elas não possuíam um trabalho assalariado . Por isso não se deve analisar os fatos do passado, com a mentalidade do presente. Mas as muitas maneiras de se ver o passado, pode ser interpretado como uma forma de poder, como uma forma dominação onde vai existir os dominantes e dominados. Para o autor, a verdade é algo inacessível, mas talvez ela seja apenas refusada por interesses, valores, sentimentos das classes dominantes e existe uma disputa pelo passado, mas , Keith não explica quem são os grupos que disputam e porque disputam . O autor também erra, ao dizer que a história não é nem ciência, nem arte, nem jogo de linguagem , mas ele não explica com argumentos sólidos o que é ciência o que é arte, o que é jogo de linguagens .
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Marcelo Lino 13/07/2016

PEQUENO RESUMO
O texto começa mostrando de uma forma teórica que a história discursa a respeito do mundo, e que o passado é diferente da história, uma vez que o passado é objeto (documentos, fotos, etc.) da história. O texto procura mostrar também a importância da distinção entre história e passado, e a forma com que o historiador ‘’tenta entender o passado’’ para que possa problematiza-lo, interpretá-lo. E mesmo levando em consideração ‘’três campos teóricos, da epistemologia, da metodologia, da ideologia é muito difícil interpretar o mesmo fato, uma vez que epistemologicamente só a uma porção de ‘’fragmentos’’ para tentar recuperar o passado e sempre de forma interpretativa. Para alguns historiadores diz o autor o uso de métodos ‘’rígidos ‘’ contribui para diminuir a ‘’liberdade interpretativa dos historiadores’’ mas o mesmo não concorda explicando que o maior problema é saber qual método entre tantos que há deve se seguir. Pois não é possível achar um censo comum entre estes métodos para se ter como ‘’conceito histórico’’ por que cada historiador pode usar um método, sendo assim o conceito será do historiador. É colocado também que a história é vista de forma diferente entre grupos dominantes e dominados. Segundo o autor surge então um problema, cada grupo vai entender a história ‘’com diferentes significados’’. O autor diz que no campo da prática a uma importância grande da história dentro de academias, ‘’para reproduzir a presente formação social’’, mas isto dependera de vários fatores com que o historiador irá trabalhar além claro de seus ‘’valores e ideologias. ‘’ Assim o historiador começa a montar sua ‘’tese original’’ para remontar o passado. É colocada em questão a importância de se estudar história porque se tudo é relativo por que estudar algo que não se sabe como ocorreu verdadeiramente, mas antes de terminar o autor diz que mesmo a história seja relativa ela é positiva, pois ajuda a construir nossa a própria. E mesmo sendo problemática a história contribui para o conhecimento.
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Rafael 01/11/2013

Uma boa introdução
Um livro introdutório sobre Teoria da História, uma leitura essencial para todos os estudantes de História. O autor coloca questões importantes a cerca da revolução que foi feita na disciplina nos últimos anos, não se prolonga muito em seus argumentos e é bastante objetivo, ele vai direto ao cerne da questão.
Esclarece e discuti sobre temas importantes para qualquer historiador, mas para qualquer um que tenha interesse em aprender sobre o saber histórico e busca responder a frequente pergunta "O que é história".

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