1968: O Ano que Não Terminou

1968: O Ano que Não Terminou Zuenir Ventura




Resenhas - 1968


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Luísa 13/01/2023

1964: o ano que não terminou, continua até hoje
Entender a história para nós repeti-la
Nunca essas palavras fizeram tanto sentido
Quem me deu esse livro foi minha mãe que me disse que antes de eu entender a história do mundo, eu tinha que entender a história do meu país

Sabia sobre a ditadura brasileira de forma muito rasa, mas também sabia o suficiente para jamais desejar que um episódio como esse se repita no meu país
E é muito triste que muita gente não entenda isso...

Não entenda como a ditadura foi um dos períodos mais hediondos da história do Brasil. Como tudo pelo que lutamos por tantos anos foi tirado de nós em um sopro e como perdemos. Mais de quatrocentas pessoas mortas e mais de mil torturados, por desejarem a liberdade, e igualdade e a justiça.

Injustiça
Raiva
Humilhação
Violência
Morte

Nada de bom nessas palavras não é? Então porque repetir um período que é resumido por cada uma delas. Um período marcado por algumas das piores experiências que um país pode experimentar...

Acredito que esse livro seja um ótimo começo para contextualizar essa parte da história do Brasil, porque eu não achei ele muito aprofundado (o que até me decepcionou um pouco). Achei que esse foi o único "erro" do autor, porque eu, como uma pessoa leiga no assunto, acabei tendo que pesquisar muitas informações e principalmente nomes (sobrenome, quem eram e em que contexto estavam inseridos). Senti falta de um detalhamento maior do próprio período, porque era como se ele estivesse conversando com um velho amigo, familiarizado com todos os ocorridos (o que não é meu caso)

Ainda assim, esse livro é um grande tapa na cara, principalmente quando sabemos que isso realmente aconteceu, que esse episódio foi apoiado, mas principalmente, que ainda é apoiado hoje, 55 anos de "esclarecimento" depois.

Então por favor, não deixem a história repetir
Não deixarem outra DITADURA MILITAR acontecer...
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Addilað» 03/03/2022

Para ler e reler
O livro me ajudou a entender sobre o início da ditadura militar no Brasil pelos olhos de um jornalista que viveu esse período de nossa história! O livro é um pouco cansativo para quem não sabe todos os conceitos relacionados a política (meu caso). Pretendo reler esse livro futuramente para absorver melhor o conteúdo.

Quanto ao autor (Zuenir Ventura) já havia lido outro livro dele, o que me fez consumir outros títulos de sua autoria.

Para entender a história do nosso país recomendo esse livro e esse autor/jornalista.
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Ivy 31/03/2022

Dez anos de Suspensão dos direitos políticos
"1968 entrava para a História, se não como exemplo, pelo menos como lição".... Para lembrar de que a manutenção do Estado Democrático de Direito é a solução.
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Lindy 31/12/2017

Apenas uma visão da história .
Li apenas para participar de um debate. Enfim um engodo. Minha opinião...
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Felipe 21/01/2022

Boa introdução ao Brasil contemporâneo
Gosto como o livro passa por todos os temas relevantes à época. Zuenir apresenta a dimensão política, cultural, acadêmica e depois passa a narrar os fatos mais marcantes.
Estava esperando truculências do exército e torturas, e tudo isso está no livro. Mas me surpreendeu como a juventude de esquerda era homofóbica e careta - nem as drogas presentes como imaginamos com os hippies. Já para o lado do exército, fica marcante a história de Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho.
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Lucas 22/05/2020

Um belo recorte dos eventos ocorridos em 1968
Zuenir faz neste livro uma rica análise dos eventos ocorridos no ano de 1968. Seu talento para narrar os fatos é sem dúvida uma marca deste livro, que com um toque de refinado humor em alguns momentos, faz permear uma certa leveza aos fatos que precederam e deram causa ao momento mais delicado do governo militar, após sua instauração em 1964.

Importante leitura para aqueles que se interessam sobre esse momento da história política brasileira.
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Grace @arteaoseuredor 29/02/2020

1968 - O Ano que não terminou, de Zuenir Ventura.
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? Gosto muito de Zuenir, fui em uma palestra dele aqui na cidade, onde inclusive ele falou sobre o livro. Ele é muito simpático e de uma simplicidade incrível.
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?1968 começa com o Réveillon na casa dos Buarque de Holanda, onde se reúnem a elite intelectual, jornalistas, atores, onde um tapa do marido na mulher da início, a todos os embates que estão por vir. Zuenir no início fala um pouco das revoluções que estavam acontecendo, a pílula anticoncepcional, mulheres se divorciando, as saias diminuindo, enfim, a liberdade sexual. O teatro e a literatura chocando o público. Só então ele começa a falar sobre movimentos políticos, ele tenta ser bastante jornalístico e imparcial.
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?Falando da Direita e esquerda, é horrível ver a repressão e a censura que já existia bem antes da criação do AI-5, que é criado no final desse ano conturbado. Existia a esquerda organizada e a esquerda armada, engraçado que apesar do liberalismo que pensei sobre a esquerda, uma parte dela não aceitava os homossexuais, o que era o caso de Fernando Gabeira, um personagem real que acho interessantíssimo. Inclusive vamos saber um pouco sobre as atitudes de várias personalidades como Caetano, Gil, Ziraldo, Nelson Rodrigues entre outros.
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?No livro tem descrições de vários atos cometidos pelos militares que te reviram o estômago, a sensação que fica é que em nenhum momento eles pensam no que é melhor para o povo e sim em se manterem no poder. Um livro que não é fácil de ler, principalmente por ser bem jornalístico, mas que vale a pena, saber um pouco sobre a esquerda e a direita e seus atos na época. 1968 termina com a criação do AI-5, e começa a parte mais cruel da ditadura.
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Thiggas 26/02/2024

Admito que quase abandonei o livro na primeira parte, achei a leitura confusa, só um bando de informação jogada sobre um bando de gente que eu não tinha nenhuma familiaridade, mas ainda bem que não larguei. o que se desenvolve a partir da segunda parte é um relato muito bem feito sobre como o cenário político do Brasil influenciou e foi influenciado pelos principais grupos políticos da época, tudo feito com uma riqueza de detalhes e relatos surpreendente, junto a isso você percebe a importância que a primeira parte tem em definir qual era o clima social do país naquele período. esse livro quebrou com algumas noções muito simplistas que eu tinha sobre a ditadura militar e me fez ter interesse em me aprofundar e entender todo as nuances desse período tão nebuloso da história do país.
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Sofis 26/12/2022

1968: O Ano que Não Terminou
Todo brasileiro deveria ser obrigado a ler esse livro, uma obra que conta sobre nossa história, sobre fatos e verdades vividas nos tenebroso ?Anos de Chumbo? durante a DITADURA MILITAR, que não, isso definitivamente NÃO é uma coisa boa e que NUNCA, JAMAIS deve acontecer novamente em nosso país ou em qualquer outra nação. 1968: O Ano que Não Terminou é um livro rico em conhecimento e informações importantíssimas para combater a ignorância humana e definitivamente recomendo a todos!
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Pedro.Miranda 06/04/2017

Me transportou à década de 60
Com relatos reais e informações que dão inveja a qualquer livro de história, Zuenir Ventura descreve de maneira genial a relação da juventude com os governantes, numa época na qual a repressão não era motivo de desistência dos jovens. A narração dos fatos e a sua contextualização cultural da época nos dá uma perspectiva real e nos deixa próximos ao tão falado governo do Costa e Silva, com seu Ato Institucional nº 5.
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Danilo Moreira 21/01/2017

Uma grande aula sobre o que foi 1968
Eu já tinha uma noção de algumas coisas que aconteceram nessa época porque é um assunto que curto pesquisar, mas esse livro realmente me impressionou pela riqueza de fatos - alguns surpreendentes e que parecem ter sido apagados da memória do brasileiro. Recomendo!
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Amanda Guelso 14/04/2024

A ditadura militar é um período que eu gosto de estudar sobre. Acho importante perceber a historicidade desses eventos e como eles estão presentes no hoje mais do que no passado. Achei a narrativa tendenciosa por parte do autor. Há em toda ela uma tentativa do autor em se mostrar imparcial. Contudo, essa busca por imparcialidade já diz muito sobre o livro. Tratar a resistência à ditadura como violenta, colocando-a numa posição de equivalência com a violência do estado ditatorial, é uma forma de posicionamento. Não existe uma balança entre a violência dessas duas posições. Afinal, pra colocar as duas em pé de igualdade, ambas precisariam ter o mesmo poderio, o que não estava nem perto de ser a realidade da guerrilha armada.
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Dani Moraes 31/10/2015

O titulo do livro reflete a importância histórica dos fatos ocorridos.
O livro é contado de maneira cronológica e o autor tem uma forma de escrita que desperta o interesse, conforme ele vai contado você percebe uma crescente de tensão que toma conta do pais e acaba culminando na promulgação do AI-5 que levou a ditadura para um outro nível de dureza e violência.

site: http://www.asverdadesqueopinoquioconta.blogspot.com.br/2015/09/1968-o-ano-que-nao-terminou.html
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Lila Castro 22/03/2013

Citações:
"Experimentava-se em todas as áreas, quase sempre pelo simples prazer da descoberta. Quando se pergunta a Caetano Velos o que o levou a resgatar Roberto Carlos, rei do iê-iê-iê, e, principalmente, a interpretar Coração Materno, de Vicente Celestino, um monumento ao mau gosto, ele responde: "Pela curtição da descoberta em mim mesmo poder gostar daquilo." A sua liberdade de "conhecer uma beleza que passa primeiro pelo feio" foi, aliás, uma experimentação revolucionária, que ajudou a criar um fenômeno na época: a valorização estética do kitsch."
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