Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo

Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo Leandro Narloch




Resenhas - Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo


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fcraft 08/01/2014

Uma piada sem graça
Para ser sincero, comecei a ler este livro que ganhei de presente com muito interesse, pois o tema parecia dos mais interessantes, e caso fosse baseado em fatos sólidas, seria perfeito. Porém, passando alguns capítulos comecei a ficar chocado com tamanha baboseira.

As pessoas que possuem um mínimo de instrução, gostam e conhecem o mínimo de história e estão cientes dos problemas e das diferenças políticas do mundo, sabem muito bem que dá para facilmente distorcer a história a partír de fontes das mais diversas, sejam estas de livros, pessoas, citações, pesquisas, etc. E que o mesmo material muitas vezes pode ser interpretado de duas formas, ambas opostas.

Eu, por exemplo, mesmo sabendo que não é verdade e que estaria enganando meu leitor, poderia muito bem citar diversas fontes que dizem que OVNIS pousaram na cidade de Varginha. Ou então, provar por A+"B" que o homem não pousou na lua, que o holocausto não existiu ou mesmo dizer que existem monstros gigantes vivendo no fundo dos nossos oceanos. E isso vale para tudo. No caso deste livro, infelizmente o que se percebe é que o objetivo foi colocar o leitor no mundo histórico fantasioso da extrema direita.

De acordo com o livro, foram as indústrias - e a revolução industrial -, que com toda a sua exploração do trabalho das massas que livrou o homem do trabalho infantil. Isso é realmente um absurdo para se falar, pois até hoje infelizmente temos trabalho infantil em todo o mundo, justamente para manter o lucro no bolso dos grandes empresários. Não precisa ser muito inteligente para ver isso.

Também de acordo com o livro, foi o consumo desenfreado e empresas como o McDonald's que levaram o mundo à paz! E olha que ele dedica um capítulo inteiro para criticar os monges budistas e o Dalai Lama, além de simplesmente detonar aqueles que desejaram um mundo um pouco mais humano, mais culto, menos consumista, como aqueles que fizeram a revolução francesa.

Veja só o que ele fala sobre os intelectuais: "Se é verdade que o capitalismo fez luxuosidades chegarem ao dia a dia dos pobres, tornou o trabalho infantil desnecessário e transformou a fome em problema de abundância, ele também gerou consequências menos satisfatórias. Uma delas foi a proliferação dos intelectuais. Ao libertar as pessoas do trabalho do campo e dar força a indústrias de entretenimento, a Revolução Industrial multiplicou o número de indivíduos que poderiam se dar ao luxo de passar a vida em bibliotecas e escolas discutindo ideias - e reclamando (que grande ironia) dos terríveis efei-tos do capitalismo."

Se você ainda acha que é exagero o que estou comentando, dê uma olhada abaixo em mais alguns trechos que selecionei do dito livro:

- "Luxo e ostentação melhoram o mundo"
- "McDonald's, a franquia da paz".
- "Quando pensamos em defensores da paz mundial, lembramos de lideres religiosos como o Dalai Lama ou o papa, protetores dos oprimidos como Madre Teresa ou senhoras do terceiro mundo com roupas coloridas, lenços na cabeça e olhares cheios de esperança. Alguns desses guardiões da virtude deram sua contribuição para evitar crimes e guerras, mas os heróis da paz de maior resultado foram outros. Se hoje vivemos na época mais pacífica de todas, com a menor frequência de guerras e assassinatos da história do mundo, é melhor agradecer a alguns cientistas nucleares e, principalmente, ao dono da padaria da esquina, o proprietário da franquia do McDonald's e os homens de paletó que operam o comércio exterior. Foram eles, os comerciantes, que mais levaram o mundo em direção à paz nos últimos séculos."
- "A bomba de Hiroshima salvou milhões de japoneses".
- "Hitler, um socialista".
- "Quem destruiu a África foram os líderes africanos"
- "Eles preferiram o aparthaid"
- "Em defesa do Gandhi canastrão"
- "Muitos samurais eram bêbados fofoqueiros".

Enfim, você tem duas formas de ler este livro, a primeira é tentando levar ele a sério e com isso passar raiva, ou a segunda opção, aquela que eu escolhi, que é de levar tudo como uma bela piada.

Ou melhor, pra você que ainda não leu, escolha um outro livro e aproveite melhor o seu tempo. Infelizmente eu perdi o meu.
* 02/03/2015minha estante
parei no meio desse livro justamente por sentir algo sinistro que eu não conseguia identificar além da forte tendência direitista...fiquei indecisa e resolvi procurar críticas sobre o livro e achei sua resenha batendo de frente com meus instintos...


Jéssica 12/05/2015minha estante
obrigada por não me fazer perder tempo.


Rodolfo120 03/11/2015minha estante
Putz... infelizmente eu o comprei! "Hitler era socialista" ?! É demais pra mim. Vai pro finall da fila!!


Ich heiÃe Valéria 30/12/2015minha estante
o que tem de babaca que faltou as aulas de história enaltecendo narloch não tá de brincadeira...

Parece que tá na moda hoje em dia ser contra a esquerda pra parecer intelectual político...

tsc tsc dá até pena...


Yuri 03/08/2016minha estante
Concordo com você. Comecei a ler o livro sem ler a sinopse nem nada, pois ganhei-o ao adquirir meu Kindle, porém achei que valia a pena por ter interesse pela história. De repente comecei a perceber a intenção do autor de supervalorizar ideais capitalistas e defender ideias de extrema direita. Então decidi ver o que outros leitores diriam do livro e vejo que boa parte teve esta mesma visão. É um livro muito mais político que histórico. Por fim ainda decidi pesquisar a respeito do autor, e tudo ficou mais claro quando descobri que o rapaz foi repórter da VEJA, e editor de revistas da Abril. Ou seja, nada que ele diz pode ser realmente levado a sério, por ser extremamente tendencioso. Portanto não recomendo a leitura a ninguém, Desisti de continuar na metade.


Di 09/12/2016minha estante
Extrema direita neste país? A mais nova hipnose esquerdista.
Agora sim vejo uma bela fantasia!


Laetitia 24/12/2017minha estante
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Robert 27/01/2018minha estante
Hitler era socialista sim! Se você tem problemas de interpretação, só lamento.


Ruan Soares 06/12/2018minha estante
kkk


Joao.Magalhaes 08/02/2020minha estante
Acho que você que tirou várias frases de contexto. Muitas aí na verdade são nomes de capítulos, sequer estão em algum texto.


João Moreno 22/06/2020minha estante
"Extrema direita neste país? A mais nova hipnose esquerdista.
Agora sim vejo uma bela fantasia!"

Comentários que envelhecem mal, rs.


Vanima21 11/07/2020minha estante
Infelizmente você está correto. Já vinha sentindo isso, e após o capítulo de Gandhi percebo o tempo que venho perdendo. Vou acabar porque comecei, mas não recomendo também.


Michel 16/07/2020minha estante
Estava sentindo certo desconforto, desde o começo da leitura parecia que algo não estava muito legal. Eu sei que o Narlock não é um historiador, porém, esperava encontrar um texto divertido, desmistificando conceitos de pseudohistoriadores mundo afora... Contudo, compreendi o meu desconforto ao notar que a intenção do autor é o deliberado desserviço com quem faz pesquisa histórica de verdade. A série GUIA POLITICAMENTE INCORRETO é não conteúdo analítico, mas aqui a coisa vai além, pois narra através de achismos e usa fontes um tanto tendenciosas... É a segunda fez em toda minha vida que abandono um livro antes do fim.


Deel 16/01/2021minha estante
Cara, o livro é assustador. Sua resenha está perfeita.


Ana Di Angelo 07/04/2021minha estante
MUITO OBRIGADA por não me fazer perder tempo. Li sua resenha e só chorei.


Victor.Abreu 14/08/2021minha estante
Deve ser por isso que ele é um guia politicamente INCORRETO, não?


Vanima21 19/08/2021minha estante
Victor.Abreu, o problema é que ele põe a opinião dele no meio o tempo todo, e isso foge à proposta.


Rodolfo120 22/08/2021minha estante
O meu eu doei. Avisei a pessoa que o conteúdo não era verdadeiro e expressava somente a opinião do autor. Esse tipo de obra nem deveria ser publicada.


Vitória Izidoro 03/10/2021minha estante
Esse livro só pode ser zoeira kkkk?


Sono 15/03/2022minha estante
Já tive um livro desse mesmo autor. Um lixo... Só serve como peso de papel


Edson408 07/02/2024minha estante
O outro lado da moeda...




void_Indigo 09/03/2018

Muito Divertido!
Comecei e recomecei essa resenha várias vezes, porque achei o livro bastante instigador. O autor distribui várias "historinhas" interessantes, derrubando alguns mitos (fiquei realmente surpreso com o cinto de castidade!) e divulgando vários fatos que ocorreram ao longo da História de uma forma bem diferente do que eu conhecia. O incêndio de Roma, por exemplo.

Eu sabia (sabia assim, assim, estudei no colégio, há mais tempo que gosto de lembrar, e História não era minha matéria preferida. Estudei, passei, ficou para trás) que Nero tinha incendiado Roma e ainda ficou tocando lira para as chamas. É o tipo de coisa que gruda na memória. Mas aí você fica sabendo que essa história foi contada por seus inimigos e muito tempo depois, e que incêndios eram comuns na época, bom, a história começa a mudar de figura. Pode até ser verdade, mas pode não ser também.

Várias das histórias do livro são assim. O autor traz novos fatos, muitas vezes desconhecidos, que lançam uma nova luz em histórias que, bem ou mal, conhecemos.

As histórias sobre as falhas de figuras históricas tem um certo sabor de fofoca, mas na minha opinião apenas ilustram como seres humanos comuns podem crescer além de suas falhas e aspirar à grandeza. Ou ao menos à aparência dela (certo ditador da Ásia me vem à mente...)

Várias outras resenhas e comentários reclamam do viés direitista do livro. Para mim, isso é só mais um aspecto interessante dele. História com viés esquerdista, pelo menos onde e quando estudei, era mato! Ver os mesmos fatos com outro ponto de vista e interpretações foi bastante esclarecedor.

No mais, um livro com um estilo bem agradável e de fácil leitura. Recomendo bastante.

#DesafioLiterarioSkoob2018
Ritaline 28/06/2018minha estante
Impossível concordar mais com suas palavras.


void_Indigo 30/06/2018minha estante
Não tem emojis, então... ;o)


Ritaline 01/07/2018minha estante
??????????????????????


Ritaline 01/07/2018minha estante
???????????????????


Ritaline 01/07/2018minha estante
?????????????????????????


Ritaline 01/07/2018minha estante
?????????


void_Indigo 13/07/2018minha estante
Desculpe, estava sem acessar o skoob há um tempo. Minha resposta foi um emoji de piscada! ;o) Agradeço o interesse! :o) (emoji feliz!)




Pâmella F. 13/12/2014

Discurso Pobre
Uma compilação da Veja sem qualidade, que até ofende quem é da área pela bibliografia ruim de embasamento e falta de inovação. Acabei pagando papel e encadernação. Pensei que me divertiria com críticas bem elaboradas, desmistificação e fatos curiosos. Mas é reprodução das histórias de um lado sem um estilo literário agradável, vertente que em outros países desenvolveu bem.
Não recomendo. Leandro Karnal é exemplo de historiador que adota várias perspectivas e diverte. Desse fulano não compro mais nada...
Tiago675 14/01/2015minha estante
Pelo seu comentário noto que sabe pouco ou nada sobre o próprio livro. Muito das críticas que li nesse livro, eu as encontraria em obras mais completas, como Napoleão - Uma Biografia Política. Há muitas e ótimas fontes.


Tiago675 14/01/2015minha estante
O que é "compilação da Veja"? Veja é uma revista, não um livro de História. T


Tiago675 14/01/2015minha estante
De fato, para um estudante brasileiro comum, muitos fatos desse livro são inconcebíveis. Compreendo. É difícil aceitar que a Idade Média não foi tão horrível assim ou que a Revolução Francesa matou pra caramba.


Ich heiÃe Valéria 30/12/2015minha estante
assino embaixo do que você falou, Pâmella. Esse livro é uma fraude. Dá vergonha ver uma bosta dessas nas sessões de 'História' das livrarias...



Krebs 14/04/2016minha estante
karnal é exemplo de historiador?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk




Sanche 11/03/2016

Horrível
O cara simplesmente reinventa a história da forma que ele queria que fosse.
Junior 30/01/2017minha estante
Ah! Sim..E a bibliografia também foi inventada! Kkkk


Sanche 05/02/2017minha estante
Um monte de merda junto não deixa de ser merda


Junior 05/02/2017minha estante
Comentário bastante científico este seu. Típico da esquerda caviar.




Daniel432 26/10/2014

Incoerente!!
Minha resenha sobre este livro não será longa. O autor não merece!!

Nos dois livros anteriores (Guia Politicamente Incorreto do Brasil e da América Latina) o autor sempre buscou heróis para desencar críticas sobre seu passado nem sempre heróico.

Como previ em resenhas destes livros o autor, ao tratar do Guia Politicamente Incorreto do Mundo, não teria coragem de criticar seus ídolos europeus e estadunidenses!!!

Dito e feito!!!

Desta forma, não recomendo a leitura deste livro, a não ser que você já leu os outros dois. Aí sim, leia este para ver que o autor mostrou-se totalmente incoerente com o próprio título do livro.

Tiago675 14/01/2015minha estante
Primeiro, incoerente é a sua crítica. Não é porque ele não criticou sujeito tal, que os sujeitos criticados são isentos de suas críticas. Que "ídolos" europeus são esses? Boa parte do livro se concentra na Europa, inclusive desmistificando personagens famosas da Revolução Francesa ou até mesmo expondo que Churchill tinha grandes defeitos e ideias estranhas.
Para desmistificar personagens americanas seria necessário um outro livro. Há muitos presidentes americanos com lendas, tal como Roosevelt - pai e filho - e Lincoln. Também teria Kennedy e Obama. E assim vai. Acho que você tem um visão, como eu posso dizer, bipolar do mundo: se o cara critica tal personagem, é porque admira esse.


Tiago675 14/01/2015minha estante
No entanto, eu compreendo. Na escola aprendemos muitos mitos, principalmente de professores engajados e românticos. Você então, que é mais velho, deve ter sido mais bombardeado ainda. Dói descobrir que a Revolução Francesa foi um desperdício de tempo e vidas. Que a África é fruto dos desmandos de seus próprios líderes ou que os Samurais eram uns viadões. A História não é romântica. Leia Gibbon, vai doer mais ainda.


Tiago675 14/01/2015minha estante
Sabe qual o personagem histórico que eu mais admirava? Napoleão. Li muito sobre ele e digo: foi tudo menos o cara que eu gostaria governando o Brasil. Foi uma decepção total.




Ferr 27/01/2014

Muito tendencioso ...de extrema direita , porem traz algumas curiosidades interessantes.
Doctor David 21/09/2014minha estante
Ai, Ai,o que dizer para uma jovem tão bonita como você: envelheça!!! Só assim você descobrirá (tardiamente, é verdade) o quanto foi enganada e doutrinada por esta esquerda que detém o monopólio da honestidade. Ou então, leia um pouquinho sobre a história (a verdadeira) de Stalin, FIdel Castro, Mao-Tse-Tung e Che Guevara. Por sorte, Ferr, nasceste em um país de "direita", porque só assim você tem o direito de ler livros e - o que é fantástico - emitir opinião sobre eles. Se me permite uma sugestão, inicie sua pesquisa pelo livro "Fidel- O tirano mais amado do mundo", de Humberto Fontova, este um cubano de verdade, que nasceu, cresceu e fugiu de Cuba. Ela poderá lhe esclarecer a verdade por trás do ditador assassino que a esquerda da USP e da Vieira Souto adoram.
Abraço carinhoso.
Marcio


-Shadowcat- 01/03/2015minha estante
Caro Doctor David. Primeiro, ser de esquerda é ser diferente de ser socialista ou comunista (aliás nunca existiu um país socialista ou comunista). Todo esquerdista sabe sobre Stalin, Mao, Castro e Guevara. Aliás, quem foi primeiros a informar o mundo sobre os inúmeros crimes de Stalin foi a própria União Soviética, pouco depois da morte do dito cujo. A diferença é que não empurramos essas pessoa para a direita, ao contrario do que muitos direitistas fazem como Hitler e Mussolini (como o caro autor do livro),dois fãs do Darwinismo social que os direitistas amam e que querem colocar na esquerda só porque mantinham certo controle na economia. Grandes emprésarios mais que apoiaram a chegada ao poder desses dois "socialistas'. Sério, já ouvi direitista falando que esse caras eram socialista s porque não eram neoliberais, idéia que mal existia na década de 30. E dê uma lidinha no papel da Bayer no Holocausto. Ou da IBM. Ou qual foi a empresa que desenhou os uniformes dos agentes da SS. Muito socialista do Hitler comprar dessas empresas ao invés de nacionalizar tudo.

Você realmente acha que o regimes direitistas trazem liberdades para o indivíduo? Ou que nunca houve vítimas do capitalismo? Pergunte às mulheres da Arábia Saudita, ou cidadãos da Indonesia, ou aos trabalhadores massacrados pela United Fruit Company na América Central, as vítimas de crimes ambientais, aos explorados em grande fazendas vivendo em regime de quase escravidão, dê uma lida nos diamantes e sangue, cujos maiores compradores são empresas como De Beers. Acho Castro um ditador corrupto e estou longe de ser "fã" dele. Mas, se tivesse que escolher, preferia viver em Cuba do que em uma ditadura capitalista como a Arábia Saudita.



Jéssica 12/05/2015minha estante
disse tudo -shadowcat- !!




Michel 16/07/2020

EIS UM RARO LIVRO QUE NÃO SERVE PRA NADA
Estava sentindo certo desconforto, desde o começo da leitura parecia que algo não estava muito legal. Eu sei que o Narloch não é um historiador, porém, esperava encontrar um texto divertido, desmistificando conceitos de pseudohistoriadores mundo afora... Contudo, compreendi o meu desconforto ao notar que a intenção do autor é o deliberado desserviço com quem faz pesquisa histórica de verdade. Sei também que série GUIA POLITICAMENTE INCORRETO não é conteúdo analítico, mas aqui a coisa vai além, pois narra através de achismos e usa fontes um tanto tendenciosas... É a segunda vez em toda minha vida que abandono um livro antes do fim.
Mariane.Palmeira 16/07/2020minha estante
Sempre que eu ia a livrarias há alguns anos atrás, tinha vontade de comprar esse livro e outros da mesma coleção. Ainda bem que nunca fiz, depois que soube melhor sobre o seu conteúdo e que era amplamente defendido por influenciadores que espalham notícias falsas na internet, coisa boa não há de ser.


Katia 16/07/2020minha estante
Comprei um e me arrependi de cada centavo gasto.


Michel 20/07/2020minha estante
A séria GUIA POLITICAMENTE possui volumes divertidos, a sobre sexo escrita pelo Luiz Felipe Pondé é talvez a melhor. Até o guia sobre economia escrito pelo próprio Narloch serve como leitura de entretenimento. Mas esse aqui tinha um caráter extremamente enviesado... parei de ler antes da metade.




Vanima21 22/08/2020

Uma grande decepção
Quando vi esse livro pela primeira vez, achei que seria um dos livros mais incríveis que leria na vida. Tinha tudo pra ser. Comecei ele extremamente empolgada algumas vezes - cada vez um pouco menos -, e a última (que rendeu mais de 70% do livro lido) em fevereiro. Sim, fevereiro, e agora já estamos no fim de agosto.
Foi um dos livros mais difíceis que já li, ou diria, forcei. Tentei ao máximo acabá-lo, mas chegou ao ponto em que eu estava atrasando outras leituras por ele, e como disse, foram 7 longos meses (perdi MUITO tempo!!!).
Quem conhece um mínimo sobre História sabe que essa pode ser facilmente direcionada para determinado ponto de vista, aquele que for mais interessante baseado na opinião de quem conta. E é o que acontece neste.
No final, vi o livro - e tive certeza ao folhear o último capítulo - como uma grande tentativa de nos ensinar porque a DIREITA É O CAMINHO. Sim. No final o livro era muito mais político que outra coisa e como já disse, extremamente embasado na opinião pessoal do autor.
Além disso, em determinados capítulos, ele esboça suas ideias pessoais de maneira a você se perguntar "será que esse cara tem mesmo boa índole?"; e tudo indica que não.
Enfim, só não me arrependo, pois com esse livro aprendi o que NÃO me traz alegria, já fazendo aqui uma alusão à Marie Kondo rsrs.
Aos que estão chegando, respirem fundo, deem uma chance, talvez tirem algum proveito! Mas eu não recomendo! rsrs
Aline 22/08/2020minha estante
Concordo plenamente com você. Esse livro foi uma grande decepcao.
Hoje ele está de enfeite na estante, tenho medo de doar e alguém mal informado absorver tudo o que está escrito como verdade absoluta.


Vanima21 22/08/2020minha estante
hahahahaha nossa, eu ri, não teve como. É bem isso, na mão de pessoas influenciáveis esse livro é perigosíssimo! rsrsrs


C9 26/08/2020minha estante
É o livro de história dos minions se é que me entende.




Hildeberto 09/01/2015

Para ler este livro, duas coisas são necessárias. A primeira é reconhecer que não é uma obra académica, e por isto mesmo é sucessível a críticas quanto a bibliografia utilizada (embora os trabalhos académicos também o sejam). A segunda coisa é que o autor busca desconstruir discurso difundidos entre boa parte da população. Uma pessoa com uma mente um pouco mais fechada e muito apegada a ideais que serão atacados aqui provavelmente não gostará do livro.

Tendo isso em mente, é um livro que merece ser lido. Nem todos os capítulos são polémicos, alguns funcionam mais como curiosidade (pelo menos para mim, que já tive contato com os argumentos que o autor aborda antes). Mais incendiários são os capítulos sobre a Revolução Industrial, Fascismo, Nazismo e África. Acredito que foi nestes que o autor demonstrou mais enfaticamente seu ponto de vista.

Ler um livro e discordar dele é natural; o que não é natural é achar que ele não tem nenhum valor porque mostra uma perspectiva contrária a crenças que nos são caras. Há algumas interpretações, sobretudo, as quais eu colocaria muitas ressalvas ao ponto de se tornarem praticamente outras. Mas este livro, de fato, tem um ponto positivo: não só é uma fonte de bibliografia como também poderei sempre confrontar as perspectivas aqui apresentadas com novos livros e artigos que eu for lendo.

Tiago675 14/01/2015minha estante
Não é uma obra académica. Bem, quando li as primeiras críticas à Revolução Francesa, fiquei chocado. Minha visão pessoal era muito, como eu poderia dizer, elaborada pela fé que eu tinha no Iluminismo. Porém, algumas leituras muito mais complexas, como Napoleão - Uma Biografia Política, me fizeram mudar de ideia. Era a mais suja política, como tudo no Ocidente é.




Clô 26/04/2016

Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo Agrotóxicos
A história é contada de acordo com os interesses de cada um.
Não disponho de conhecimentos históricos para rebater os outros temas abordados no livro mas, o capítulo Agrotóxicos é, no mínimo, intrigante. Narloch usa de implicações óbvias para provar seu ponto de vista. Ele trata a agricultura orgânica como a causadora da fome, pois sua produção escassa não é capaz de alimentar 7 bilhões de pessoas, porém nem mesmo a atual produção em massa repleta de componentes que podem nos prejudicar é, já que milhões de pessoas em diversas áreas distintas do globo ainda passam fome. (E concomitantemente esse é o argumento que diz que o vegetarianismo não seria capaz de alimentar toda a população mundial, que é um argumento um tanto equivocado.)
E quando ele chega no ponto nevrálgico do assunto: o mal das substâncias tóxicas no nosso organismo, ele reforça que isso é uma completa falácia e diz que o número de pessoas com câncer por volta dos anos 50 DIMINUIU já que com os conservantes as pessoas podiam comer mais alimentos frescos.
No entanto, não é isso que os documentários "O veneno está na mesa" e "O veneno está na mesa 2" mostram.

O Brasil e o Agronegócio

O Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos e a regulamentação e inspeção é precária.
5,2 litros de agrotóxico por ano é o que as pessoas consomem sem perceber.
E o círculo de vítimas tem um raio gigante, que vai desde os trabalhadores manuais que despejam o tóxico, como também as pessoas que vivem próximo dos campos de produção e por último, todos nós, que consumimos essas frutas e verduras envenenadas.
Ao exemplo de um caso que aconteceu em uma escola rural próxima a uma plantação onde um mono-motor sobrevoou a área diversas vezes lançando pesticidas sobre ela. As crianças acabaram ingerindo o pesticida e os efeitos foram assustadores em seu organismo. Muitas delas tiveram que ser acompanhadas por especialistas por problemas encontrados em seu fígado e rins.

Agrotóxicos e um novo modelo de Agricultura

Há quem diga que agrotóxicos salvaram o mundo da fome. É indubitável que a produção de alimento cresceu inimaginavelmente com a Revolução Verde e o surgimento do Agronegócio, possibilitando que uma enorme quantidade fosse plantada com mais possibilidades de sucesso na plantação sem precisar derrubar mais árvores e conserguir mais espaço. Porém, quem garante que mais árvore não serão derrubadas? A agricultura é o setor que mais cresce no Brasil, e enquanto a sua preocupação em zelar pelo ambiente for ínfima como agora, ninguém garante que essas árvores estarão a salvo em suas florestas.

E as pragas e insetos?
Há uma verdadeira guerra nas plantações, quanto mais os agrotóxicos são utilizados, mais resistentes as próximas gerações de insetos serão, logo, as grandes produtoras são estimuladas a desenvolver substâncias cada vez mais potentes no combate a esses insetos e cada vez mais perigosas a nós e ao ambiente, já que grande parte dessas substâncias, quando lançadas, acabam caindo em rios e terras que não são plantações.

E por que há perigo?
A composição desses produtos geralmente é recheada de metais pesados, tais como chumbo e mercúrio. Esses metais têm efeitos cumulativos, o corpo não consegue expulsá-los, e ele se acumula no seu corpo, podendo levar a um envenenamento. Já foram encontrados substâncias como chumbo no leite materno. É disso que nossas crianças se alimentam?

Recomendação
Recomendo para quem se interessar pelo assunto o livro Primavera Silenciosa, escrito por Rachel Carson que trata desse assunto abordando o DDT, um perigossímo agrotóxico que foi bastante utilizado no mundo inteiro.
Leonardo 10/12/2016minha estante
É óbvio que agrotóxicos são ruins, o autor deixa isso claro no texto.
O ponto é que sem os agrotóxicos a produção de alimentos seria insuficiente e isso geraria muito mais fome do que existe atualmente.




Inlectus 13/10/2014

Muitos não gostaria.
Muita gente odiaria esse livro, por isso eu amei!
Karine 27/01/2015minha estante
Eu estou amando!




Luzia 27/06/2015

O GUIA É INCORRETO MESMO
os anos de estudos, todas as aulas de historia que você assistiu cai por terra quando le esse livro. O “guia politicamente incorreto da historia do mundo” me fez ficar em duvida na historia da humanidade.
Quando o vou comprar livro leio o resumo dele na parte de trás, alguns tem alguma critica, outro um resumo e outros as palavras do autor. Nesse em especial me encantou a capa, eu viciada em historia quis logo compra-lo, li o resumo e me apaixonei, com a minha mais nova mania de ler dois ou três livros ao mesmo tempo tive que terminar um para partir para ele.
Nero não colocou fogo em Roma, é assim que começa o livro e as minhas duvidas em relação a Historia, e sim a população. A revolução industrial foi a melhor coisa que aconteceu aos pobres da humanidade me fez repensar, foi nessa época o surgimento do Turismo com a criação da primeira CVC de Thomas Cook, mas o capitulo dizendo que a Revolução Industrial acabou com o trabalho infantil me rendeu insônia na madrugada. Hitler tem seus méritos ele chegou onde queria sozinho, desculpem, mas virei fã dele. Gandhi um racista, e costumava dormir nu com moças jovens como experiências de celibato. O lado oculto de Madre Teresa de Calcuta é um livro que estou procurando depois de ler sua parte sádica.
A revolta dos estudantes franceses em 1968 me fez ri um pouco, enquanto o capitulo de ‘os agrotóxicos salvaram florestas e bilhões de vidas’ me fez ver que o nosso ídolo deveria ser um homem que trabalhou no mesmo dia do enterro da esposa que se suicidou por ver seu marido na guerra deixando em casa sozinho seu filho de 12 anos, Fritz Haber.
O livro não desconstrói os personagens, apenas mostra a outra face da Historia que pode ter sido inventada para nos orgulharmos dela, pode ter heróis bons para que sirvam de referencia, mas nem sempre pode esconder a verdade por muito tempo.


site: http://outraspalavras2015.blogspot.com.br/2015/06/o-guia-e-incorreto-mesmo.html
Ju Ribeiro 27/06/2015minha estante
#PartiuComprarEsseLivro kkkk




spoiler visualizar
João Moreno 22/06/2020minha estante
A """"resenha"""""" é tão ruim quanto o livro, rs.

"A verdade!".

"Como você foi doutrinado"!

Sim, a "doutrinação" só se dá no âmbito da Universidade, aquele antro de COMUNISTAS. O jornalista (e, portanto, não-historiador, sem métodos científicos ou capacidade para analisar fontes históricas para além dos recortes necessários à sua construção ideológica) ligado à think tank liberal - financiado pelos bilionários brasileiros e internacionais -,não vai te doutrinar, não, pode confiar.





Carol 15/02/2015

Tendencioso: Uma palavra que resume todo o conteúdo.
"Guia Políticamente Incorreto da História do Mundo" é uma leitura leve e divertida, uma forma simples de desconstruir alguns mitos históricos. Porém, não deve absolutamente ser levada a sério.
Por um lado, este livro é útil para combater a robotização do ensino e mostrar um outro lado dos acontecimentos. É um auxílio para que se encare alguns feitos e ideologias de outra perspectiva. Contudo, o benefício de seu conteúdo só pode ser usufruído por quem tem o bom senso de checar as fontes, comparar informações, e estudar os assuntos em livros sérios e didáticos. Muito do que dito na obra é verídico e comprovado. No entanto, muito (muito mesmo) é baboseira política. No fim das contas, mais do que informar, o livro em questão tem como objetivo expor as opiniões e tendências políticas do seu autor, que a todo momento tenta "puxar a sardinha" para o seu lado (a exemplo daquele último capítulo totalmente deslocado do assunto do livro). Quem é facilmente manipulável, fecha o livro com a mente de um perfeito seguidor de Narloch. Não obstante, para quem tem a mente formada, com formação cultural sólida, há de ser uma boa leitura, nem que seja para dar risadas da desesperada tentativa de Narloch de vender suas ideologias.
Leonardo 10/12/2016minha estante
"para quem tem a mente formada" Tipo.. pra quem mesmo sendo informado que muitas coisas das quais acredita não são verdade, não vai mudar de opinião




Ezequias 06/03/2014

Colocando o dedo na ferida.
Para mim este foi o livro mais divertido da série "Guia Politicamente incorreto" do jornalista Leandro Narloch.

Aqui o autor, de forma clara e bem humorada continua, como um bom iconoclasta, expondo o ridículo de várias crenças históricas e políticas imaculadas.

Obviamente, o livro não é para ser levado como um guia histórico absoluto. Não, o seu papel é provocar a discussão sobre um tema, fugindo das representações tradicionais e francamente ideológicas sobre o assunto.

Esta "esculhambação" contudo, é feita de maneira surpreendentemente bem balizada: há um bocado de referências e citações bibliográfica, além de realizada de muito divertida.


Ezequias 25/07/2016minha estante
Poucas vezes pude mudar de idéia tão radicamente quanto mudei em relação a este lixo, digo, a este livro.

Queime com fogo.




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