Resenhas - As Aventuras de Huckleberry Finn

Coelho 01/05/2022

Aventuras maravilhosas de serem lidas.
Este livro conta a história de um rapz que têm muitas avnturas. Um dos assuntos principais é a escravatura pois Finn tem um dilema, Jim, o seu companheiro de viagem é um escavo em fuga e Finn fica em dúvida se o vai denunciar, acabando por não denunciá-lo e percebendo que Jim era um humano como os outros. Aventuras fáceis de serem lidas, parece que também estás dentro do livro enquanto lês. Leiam esta obra de arte.

Kaled 20/08/2023

Considerações
Eu realmente apreciei a obra. Embora não seja fã da temática de aventura, ela traz reflexões importantes sobre racismo, moralidade e hipocrisia. Uma crítica à sociedade daquela época, levando a uma ponderação sobre a natureza humana. Mesmo tendo ressalvas em relação a certos pontos das ideias do autor, foi enriquecedor conhecer um pouco mais sobre a vida dele. Entendo algumas perspectivas, mas discordo de algumas de suas afirmações.

Flávia Charlene 15/09/2013

As Aventuras de Huckleberry Finn.
Um pai sádico, um filho perdido, uma senhora tentando-o “domesticar”, um juiz malandro, dois espertalhões dizendo um ser rei renegado o outro um duque falso e um nome em pauta. Tom Sawyer. Apenas um nome não uma aventura.



As aventuras que Huckleberry Finn – Huck- vive são apenas meios de sobreviver e muita astúcia, passando por grandes apuros, levando em conta como que o grande Tom Sawyer agiria naquele momento e como?. Difícil dizer a sensação que temos ao encarar está narração, acredito que seja irritação, porém muito enriquecedora para a reflexão, olhando profissionalmente para a história, diria muito articulada. O texto é um tanto quanto seco, a descrição é muito forte. O cenário da historia é triste, se ler com muita atenção verá uma perspectiva muito clara diante da escravidão, a submissão, de um negro de seus 35 anos se submete para um garoto de treze anos de idade por ele apenas ser branco. Difícil encarar está realidade – ultrapassada, graças a Deus-, não?

Um cenário de aventura, de confusão e de sobrevivência é o que Mark Twain nos proporciona em seu livro, um garoto querendo viver sua própria vida livre das surras que tem do pai alcoólatra e ao mesmo tempo querendo viver uma aventura, com passagens de grandes espertezas, de mentiras, de sobrevivência, de trapaças e julgamentos da própria consciência. Outro olhar revela uma amizade desenvolvida pela ocasião, pelo sofrimento, pelos pensamentos de liberdade e pela necessidade de acreditar em um futuro melhor. Do relacionamento da imaginação com a vida e da vida com a imaginação.

Uma prisão repentina de seu amigo e uma coincidência da aventura coloca o Hulck em uma situação na qual ele se vê obrigado a salvar o seu amigo e a se passar pelo grande Tom Sawyer.



O que podemos aprender com MARK TWAIN?

Dentro de muitas lições que podem ser encontradas aqui, a que me prendeu foi está “Não há coisa mais triste do que uma multidão; e um exercito não passa de uma multidão; os soldados não lutam animados pela própria coragem, mas sim com a coragem dada pela ideia de serem muitos e pelo valor dos oficiais”.

Esta é uma passagem muito triste e desgostosa do livro, porém se refletir bem, nada é mais do que isto, as pessoas perdem sua coragem apenas por serem elas mesmas e ganham novamente a coragem por líder ou pela multidão.
Isso se aplica ao ato de injustiça? De trapaça? De violência?
Sim se aplica, porém não deveria.

site: http://flaviacharlene.wordpress.com/

Marcos 21/05/2023

Nostalgia, sessão da tarde e maturidade apressada
?Nostalgia, primeira infância e maturidade apressada?, assim começo a alinhar mentalmente a experiência que acabo ter ao final desta leitura. ?Stand by me?, a música que tá rolando agora é a mesma eternizada no clássico filme que carrega o mesmo nome. Sim, aquele que narra as aventuras dos quatro amigos que resolveram solucionar um mistério a sua maneira.

Nesta obra, somos apresentados a Huckleberry Finn, um moleque errante por natureza, mas que é detentor de uma mentalidade incompatível com a sua idade biológica. Logo nas primeiras páginas, nosso protagonista precisa escolher se continuará tendo que suportar uma rotina que não acomoda a sua natureza libertina ou se voltará a se submeter aos mais terríveis abusos possíveis de se imaginar.

?Huck? então resolve rejeitar as opções postas a mesa e passa a ser arquiteto de seu próprio destino quando foge de casa e por acidente encontra Jim, um escravo fugitivo que acaba se tornando seu companheiro nessa jornada rumo à liberdade de ambos. E nesse ponto entendemos o porquê de um livro escrito em 1884 ser tão revolucionário até os dias presentes.

Em suma, toda a inocência da obra se acaba aí ? ou quase toda ? vemos despontar um cenário de injustiças, mentiras e traições que se contrapõe à virtude e ao bom senso que faz despertar a desobediência civil como o único antidoto capaz de trazer serenidade ao coração do protagonista que agora se encontra refém de um processo de ?adultização? que nunca desejou.

Mark Twain escancara a moral de uma sociedade lacerada pela escravidão e pelas aparências em contraponto às atitudes de uma criança que rejeita submeter-se a uma sistemática incauta, injusta e sobretudo imoral.

E por que livro mexeu tanto com o meu brio? Apesar da temática sombria, a narrativa traz aquela sensação nostálgica de sessão da tarde e o mais importante nos lembra do que às vezes queremos esquecer: a felicidade está sempre nas coisas mais simples.

Só posso terminar isso aqui de uma forma, agradecendo a Mark Twain, a Huckleberry Finn e a Zahar que fez essa edição especialdo 🤬 #$%!& . É isso. Leiam.

Rosas 28/12/2013

O Denis Pimentinha que fala "ocê"
Livro muito divertido. Hilário em varias partes. Não tem como não rir. Huckleberry é um capetinha. Sua mente foi projetada e construida para a traquinagem (não mais do que a de Tom Sayer, seu parceiro de aventura, verdadeiro prodígio da matéria).
Não sou a melhor pessoa para avaliar a qualidade da tradução, mas posso garantir que você acreditará piamente que esta historia se passou no interior dos EUA, meados do seculo 18. Todo o linguajar característico da vida simples daqueles que vivem no interior é reproduzido com maestria. Com certeza a "palavra" mais usada neste livro foi "ocê" hehehe...
Alguns podem reclamar da maneira como a historia é contada, pois quem tem esse encargo de narrá-la é o proprio Huckleberry (uma criancinha danada), o que resulta numa narrativa muito direta e simples, assim como são todas as historias contadas pelas crianças. Eu, como adoro crianças, adorei o modo como foi contada, e se tivesse sido diferente, a leitura não teria valido a pena.

Ótimo livro

gab 28/07/2023

Simplesmente não é pra mim, me diverti em algumas partes, o racismo, comum pra época em que foi escrito, me incomodou, mas apesar de tudo foi uma leitura até que boa. Eu REALMENTE não sou da de clássicos americanos.

Daiane316 17/05/2023

O pai da literatura norte-americana
Huckleberry Finn ao contrário de seu antecessor, Tom Sawyer, é escrito em primeira pessoa, como se fosse sua autobiografia. O autor o escrevera após a guerra de secessão, embora o romance se passe 40 anos antes, nos apresenta um pano de fundo detalhado e coeso de sua época. Para além da narrativa divertida, Samuel Clemens, vulgo Mark Twain, apresenta assuntos sérios entremeados com a leveza de seu personagem. As condições sociais, o período escravocrata, e a falta de acessibilidade à educação nos concerne uma experiência entusiasmante e completa como um quadro situando de forma precisa e sem soar apelativo. A obra de Clemens é única e vívida sob muitos aspectos, dentre eles, a sua variação linguística e sua singularidade como um livro que extrapola o gênero infantojuvenil, e conduz leitores de várias idades a diversão e a reflexão sobre seu período histórico e o desenvolvimento de grandes amizades.

Matheus 14/06/2023

?Sempre seu, Huck Finn?
Depois da maravilhosa experiência que tive com Tom Sawyer, decidi ler Huck Finn e não me arrependi. Nessa obra Mark Twain nos presenteia com uma história encantadora. Huck Finn nos é apresentado ainda no livro de seu amigo, como um garoto pobre, órfão e independente. Porém, enquanto nessa obra Huck é um personagem que vai amadurecendo e se tornando mais responsável, seu amigo Tom Sawyer regride, se tornando um personagem meticuloso e chato. Essa foi a única decepção que tive com a obra, no geral super recomendo a leitura.

Publicada originalmente em 1884. O livro conta a história do protagonista Huckleberry Finn, um jovem rebelde e aventureiro, e suas diversas experiências enquanto foge de sua vida monótona e opressiva.

Uma das principais características da obra é o uso da narrativa em primeira pessoa, na qual Huckleberry Finn relata suas próprias aventuras e observações. Através desse ponto de vista, Mark Twain cria uma voz autêntica e única para o personagem, utilizando uma linguagem coloquial e regionalista para retratar a realidade do sul dos Estados Unidos do século XIX.

"Aventuras de Huckleberry Finn" aborda temas importantes e polêmicos, como racismo, escravidão e preconceito. A relação entre Huck e Jim, um escravo fugitivo, é um aspecto central da trama. Huck, inicialmente influenciado pelas visões racistas da sociedade em que vive, questiona gradualmente esses preconceitos à medida que desenvolve uma amizade genuína com Jim, percebendo a humanidade e dignidade do homem.

Pelo que percebi a crítica social e política é uma marca registrada de Mark Twain. Ele expõe a hipocrisia e a injustiça da sociedade sulista, retratando a crueldade da escravidão e a mentalidade segregacionista da época. Twain utiliza o humor e a sátira para desafiar as normas estabelecidas, revelando a hipocrisia e a estupidez dos personagens e das convenções sociais.

Além disso, a obra também aborda temas como a liberdade individual, a moralidade e a coragem de seguir seus próprios princípios. Huck Finn é um símbolo da busca pela liberdade e da luta contra as restrições impostas pela sociedade. Ele desafia as normas, rompendo com a estrutura social para tomar suas próprias decisões e buscar seu próprio caminho.

No entanto, é importante mencionar que "Aventuras de Huckleberry Finn" recebeu críticas e controvérsias ao longo dos anos, principalmente por causa do uso frequente de palavras e linguagem consideradas ofensivas e racistas. Embora seja importante reconhecer o contexto histórico e a intenção crítica do autor, essas questões linguísticas têm sido motivo de debate sobre a inclusão do livro no currículo escolar.

Em resumo, "Aventuras de Huckleberry Finn" é uma obra literária clássica que aborda questões sociais e políticas importantes, como o racismo e a escravidão. Mark Twain utiliza a voz autêntica de Huckleberry Finn para criticar a sociedade e suas convenções, desafiando os leitores a questionarem seus próprios preconceitos e a buscaram a liberdade individual. A obra continua sendo relevante e inspiradora, apesar das controvérsias em relação à linguagem utilizada.

sasa 05/04/2023

Eu simplesmente amei esse livro. Amo como o Huck, um garoto que foi criado e ensinado que quem ajudasse pessoas "como o Jim iriam para o inferno", mas ao decorrer do livro, por conhecer alguém com o coração bom como o de Jim, teve essa visão mudada. A tradução de Monteiro Lobato, pelo menos em minha opinião, não é totalmente fiel a visão que Mark Twain queria passar, pois muitas palavras extremamente ofensivas foram trocadas para "negro". Se eu fosse pegar esse livro novamente, leria outra versão.

Kiarmy 04/05/2023

As aventuras de Huckleberry Finn
Essa leitura demorou mais do que imaginei mas gostei bastante. Apesar que após a aparição do Tom Sawyer, minha vontade era sair pulando um monte de partes. Não entenda mal, mas o Tom estava realmente chatinho aqui e fazendo toda uma enrolação para algo que já tinha conclusão. O fato do Huck sempre seguir as ideias do Tom como se fossem as melhores, sendo que ele mesmo tem ideias melhores e mais facilitadas, me pegou um pouco.

Chegando ao centro do livro, literalmente foi uma grande aventura toda essa jornada do Huck. Houve tantos acontecimentos, alguns até irritantes (culpa do Rei e do Duque) mas que de certa forma senti que contribuíram para o amadurecimento do Huck. A relação dele com o Jim foi trabalhada de forma leve e quase imperceptível, na medida que a relação entre os dois foi subindo degrau por degrau. Senti que houve a criação de um laço como de pai e filho, na minha visão.

Um ponto que não posso deixar de falar é a questão da forma que os negros são retratados aqui. Comecei o livro tendo em mente a época que ele foi escrito e a própria forma que a sociedade infelizmente era nesse período. E consegui entender que muita das falas do próprio Huck (que me deixaram até um pouco desconfortável) eram porque ele já estava condicionada à ter aquela visão referente a pessoas de pele mais escura e pele mais clara. Até mais por conta do próprio pai, que é basicamente o grande estopim de início e fim dessa jornada. Então, é interessante a forma que o Huck vai amadurecendo conforme ele tem mais convívio com o Jim e vai moldado seu próprio caráter e visão.

Na minha opiniao, esse livro não é um livro PROFUNDO. Mas sim um livro leve e jovial que fala nas entrelinhas, não precisando de muito para entender.

Leonardo 08/12/2012

Considerado por muitos como uma das obras primas da literatura americana, Hemingway afirmava: “Toda a literatura americana moderna se origina de um livro escrito por Mark Twain, chamado Huckleberry Finn (...). Não havia nada antes. Não houve nada tão bom desde então”.

As Aventuras de Huckleberry Finn, segundo o próprio Twain, são uma espécie de continuação das Aventuras de Tom Sawyer, obra emblemática do autor, talvez a mais conhecida nos dias de hoje.

E de fato o livro se inicia pouco depois dessas aventuras, altura em que Huck Finn vive adotado por uma senhora que insiste em lhe ensinar boas maneiras assim como a frequentar a escola.

Depressa Huck se aborrece e um pouco até contragosto se vê morando com o pai, um homem violento, que passa a vida bêbado.

Farto de ser surrado e ameaçado de morte, Huckleberry Finn simula o seu assassinato, empreendendo assim uma viagem Mississípi a fora, iniciando um rol de aventuras que nos vão lançar na América dos finais do séc. XIX.

E a América que Twain retrata, é um país que vive ainda sob os efeitos da Guerra Civil, um povo ignorante, a maioria analfabeto, um pouco como vemos em filmes de faroeste.

Outra característica desta obra e talvez aquela que mais salta à vista, é o racismo que nos envolve página a página.

Na pele do escravo Jim, Mark Twain, que é tido como abolicionista, explana toda uma mentalidade imperialista que se começava a enraizar na sociedade americana. É chocante perceber que a diferença entre um animal e um negro era nula.

Sei que Twain elaborou esta obra precisamente para demonstrar o racismo que existia. A linguagem utilizada choca pela sua frieza das expressões que eram utilizadas de uma forma natural, e a certa altura Huck Finn conta a alguém que num barco explodiu alguns barris. A outra pessoa questiona se alguém ficou ferido ao que Huck responde: “Não! Apenas morreu um preto!” e a outra pessoa diz: “Ah, que sorte!”.

Este é um livro para adultos. Não entendo porque continua associado a literatura juvenil quando até as próprias aventuras demonstram a mentira, morte, desonestidade, racismo, ganância, deslealdade e violência.

Sendo mais um manual das várias facetas da sua sociedade, “As Aventuras de Huckleberry Finn” merecem ocupar um lugar de destaque na literatura mundial e, quanto a mim, é uma leitura indispensável para entender a mentalidade imperialista norte-americana.

Milton 22/11/2020

Uma belíssima aventura. É daqueles que 'esmaga' o coração quando terminamos de ler. Esse livro foi simplesmente um dos melhores que já li!

Sofi 19/10/2020

Complicado
Li esse livro faz um tempo também, li na pressa pois tinha que ler como livro paradidático na escola... teria que reler pois naquela epoca eu realmente não entendi nada do livro e só li por ler, mas um dia eu releio

vitor_lgs 10/09/2020

Livro bom
Narrativa muito bem montada pelo autor. Tem um teor cultural que vale a pena conferir.

Emmy 27/03/2020

Sem conclusões
Não sei se considero esse livro racista ou anti-racista, por enquanto o que tenho curiosidade é ler outra tradução (original tbm), muito bom pra levantar questões mas fiquei sem respostas. Só sei que preciso falar com alguém sobre