Resenhas - Mais Forte Que o Desejo

Cristiana.Teodoro 24/09/2023

Erótico além do amor
Tendo em conta a premissa de a autora ser uma autora erótica, já esperava um certo detalhismo em algumas cenas, e adoro essa característica nesta autora.

A relação de Olívia com o filho do conde é um encontro meio sombrio e achei que ele teve algumas atitudes depravadas ao ponto de ofender em parte as mulheres, mas depois revelou-se um homem com princípios e amor.

O pai dele, o conde acho que precisava de abrir as suas perspectivas e melhorar os seus valores, e ter coragem para mudar, começando pela sua relação com o filho.

Margaret e a filha são umas pestes que tem o seu castigo, apesar da demora, mas é interessante que a suposta filha que era a sua benção,ser a mais depravada e envolver-se com um homem com idade de ser pai dela, com 30 e tal anos de diferença.... e no fim, tanto queriam dinheiro que ficaram com um pobre...

Elaine 24/04/2022

Uma leitura agradável e muito picante, bem dosada com ntrigas, segredos de família, pecados e virtudes, e com uma trama bastante completo. Ousadia, paixão, sensualidade, sexo, intriga, e belas histórias de amor, nao vão faltar. Haverá uma série de encontros clandestinos.onde personagens secundários também aparecem na trama e deixa a história ainda mais quente.

Sandra 17/02/2015

Final emocionante
O livro começou meio morninho, mas depois foi uma mistura de romance, intriga e muita emoção. Eu mal conseguia ler direito, "comia" as palavras...louca para descobrir como acabava essa história. Também gostei do fato deste livro não ter apenas um casal apaixonado, não eram dois e eu torci demais por eles. Vale MUITO a pena.

Sueli 01/04/2014

O ano de 1813 foi complicado para a Europa que andava uma bagunça enorme em virtude das guerras napoleônicas. Contudo, para orgulho de todos nós, fãs do gênero literário, neste mesmo ano, “Orgulho e Preconceito” foi publicado pela primeira vez.
Porém, “Mais Forte Que O Desejo” não poderia estar mais distante do universo de Jane Austen com suas protagonistas orgulhosas, sensíveis e virtuosas e seus pares elegantes, prudentes e cavalheirescos.
Para mim, buscar informações sobre o universo em que vivem os personagens dos romances históricos que leio é uma necessidade, pois preciso imaginar o vestuário, as casas, os cenários, enfim, as ferramentas da minha imaginação.
E, de posse das informações básicas do ano de 1813, partimos para Salisbury, Inglaterra, onde iremos encontrar Olivia, provável candidata à esposa de Edward Paxton, Conde de Salisbury, que precisa desesperadamente fazer um casamento rentável para suprir as necessidades de sua família, já que após a morte de seu pai, também nobre, ficou na mais absoluta miséria.
Mas, Olivia tinha uma “bagagem pesada”, era responsável por Helen, cuja mãe morrera no parto, e filha bastarda de seu falecido irmão, Helen era muda e aparentemente incapaz. Além desta, temos Penelope, filha de Margaret, madrasta de Olivia, – e se, por um acaso, Mario Jorge, personagem de Miguel Falabella em Toma Lá Dá Cá, conhecesse Penny, certamente, diria que essa menina nasceu com “Olho Junto”, pois ela não valia mesmo nada! -, e ainda conheceremos Winnie, prima de Margaret e mais uma agregada.
Tudo certo, mas nada resolvido, até que Olivia conhece Philip, filho bastardo do conde e responsável pela sua belíssima criação de cavalos. E, lembra-se daquelas guerras napoleônicas que falei no começo? Pois é, ele também lutou por lá e voltou ferido da Espanha. Mas, é claro que o rapaz é gato, é claro que o rapaz beija bem, e é claro que esse amor é impossível!
Agora se você está pensando que essa encrenca termina com esse triângulo amoroso, você está muito enganado leitor, o conde que era velho, mas não era cego, bateu o olho em Winnie, a prima-mosca-morta de Margaret e, pimba... Atração imediata!
E, como esse livro foi escrito pela Cheryl Holt e não pela Jane Austen, era de se prever que essas mocinhas fossem enfiar o pé na jaca, mas... Não precisava ser tanto! Bem feito Sueli, quem mandou trocar o nome das autoras...
O livro foi escrito com cores fortes e o texto apesar de hot, não deixa de ser atraente até mesmo para leitores não muito adeptos desse gênero. Talvez, o que tenha me incomodado um pouquinho foram os motivos alegados pelos respectivos pares formados ao longo desse romance para se unirem, fazendo com que o romance soasse falso e vazio, embora houvesse uma trama de suspense e ação interessantíssima a ser explorada, mas que foi relegada a um plano secundário, cuja finalização ficou repentina e sem maiores detalhes.
Olivia e Philip, além de Winnie e Edward se apaixonam, mas o impedimento para a realização definitiva da união dos dois casais é devido à diferença entre as classes sociais, além, é claro, do problema econômico da Olivia. Embora quiséssemos superar em nosso imaginário esses problemas, vale lembrar que no século passado o rei Edward VIII abdicou ao trono da Inglaterra por se apaixonar pela plebeia americana Wallis Simpson. E, imagino que por causa desse enorme transtorno, o casamento entre o príncipe William e Kate Middleton não tenha encontrado tantas barreiras como as encontradas pelo seu tio. Portanto, o conflito existente no romance é de grande importância, e a meu ver tratado com negligência pela autora em favor das cenas quentes.
Além dos dois casais principais, Holt nos apresenta um improvável casal, que deixarei de comentar para não estragar a surpresa todos vocês.
Como sempre as capas portuguesas são de muito bom gosto e a revisão não deixou a desejar.
Boa leitura.