Luiza Helena (@balaiodebabados) 12/09/2017Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/A cada livro dessa série me pergunto por que demorei tanto pra começar. Mas aí agradeço porque comprei tudo de uma vez e não vou ficar sofrendo 84 anos...
Não tem como não amar a Cress. Por conta do seu isolamento de todo e qualquer contato humano, exceto por uma psycho crazy, Cress é uma garota muito tímida e introvertida. À medida que a história vai avançando, vemos que ela é super leal, generosa e corajosa. Fora que vamos vemos seu crescimento e o entrosamento com o bondinho.
Cress também é super gente como a gente, principalmente quando se trata do crush (no caso Thorne): ela stalkeia o crush, idealiza o crush, se apaixona pela idealização do crush, não sabe se comportar perto do crush e sofre horrores na vida.
"– Capitão – murmurou ela. – Acho que estou apaixonada por você. [...]
– Não me diga que demorou dois dias inteiros para se dar conta disso. Devo estar perdendo o jeito.*"
Thorne já nos foi apresentado em Scarlet e aqui conhecemos melhor esse Capitão. Essa aura de bon vivant e de quem não se preocupa com nada é só conversa fiada. A real mesmo é que Thorne é um cara que leva o que é importante a sério, gentil e não se deixa abater. Quando necessário, ele assume a postura de líder.
"– Cress, me faça um favor. [...] Faça com que eu não atire em ninguém de quem nós gostamos.*"
É muito fofo ver a relação entre Thorne e Cress. Apesar de não conhecê-la bem, os dois passam por trancos e barrancos e se tornam bem próximos. Fora que em Thorne nasce um senso de proteção quanto à Cress, justamente pela falta de experiência dela em tudo praticamente. Apesar desse senso, ele sabe que Cress é mais do que uma donzela em perigo.
"Mas uma coisa que ela sabia era que não precisava mais ser salva.*"
Falando em trancos e barrancos, tudo que o bondinho passa não é brincadeira. Na hora do resgate de Cress, a trupe é separada. Gente, momentos de tensão porque eu ficava agoniada com tudo o que eles estavam passando. Mas nem só de brigas e agonia vive Cress. Também temos altas revelações feitas pelo doutor Erland que muda todo o jogo. Meus sentimentos são resumidos no gif abaixo.
Nesse livro, somos apresentados a Jacin e Winter (mocinhos do próximo livro). Ainda não tenho muita opinião formada sobre Jacin. Achei ele um tanto mal amado e bruto, apesar de que quando foi preciso, ajudou a galerê. Já Winter, bem… só posso dizer que não tive as melhores primeiras impressões da garota, mas vida que segue.
Cinder e Kai têm seus momentos, também regados a altas revelações. Já Scarlet e Wolf não tem muito foco, porém suas situações foram algumas que me deixaram com o coração na mão. (#agoooooonyyyyy) Apesar de que algumas atitudes de Wolf me fizeram rir, mesmo meu coração sabendo que era errado. Iko como sempre roubando as cenas. Gente, eu quero uma andróide assim pra mim. As brigas entre ela e o Jacin foram as melhores.
"A preocupação de Jacin logo se transformou em irritação.
– Sua nave tem umas prioridades muito estranhas, sabia?
– Iko. Meu nome é Iko. Se você não parar de me chamar de ‘nave’, vou cuidar para que nunca tenha água quente nos banhos, está entendendo?
– É, espere um minuto enquanto desligo o sistema de alto-falantes.
– O quê? Você não pode me emudecer. Cinder!*"
Mais um detalhe que devo ter esquecido de comentar é a falta de triângulos amorosos nas histórias. Se amo? Amo sim com certeza para todo sempre! OK que quando é um triângulo bem construído e que tenha relevância na história, minha implicância é menos.
Revelações e mais intrigas foram mostradas em Cress e todas elas abriram portas para os acontecimentos em Winter. Só que vai esperar um pouco, já que vou ler na ordem dos lançamentos. Então só vou saber de tudo mesmo depois de Fairest (lançado no Brasil com o título de Levana).
"– Você mesmo disse que o povo de Luna precisa de uma revolucionária. [...] Então eu vou para Luna e vou iniciar uma revolução.*"
* Sinopse e quotes retirados da edição da Rocco Jovens Leitores
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