Dressa Oficial 21/10/2013Resenha - Viver não dóiOlá, tudo bem com vocês ?
Depois de ler “A arte de ser leve” fiquei muito entusiasmada em ler o segundo livro da autora e ainda bem que o entusiasmo valeu a pena!
Recebi o livro Viver não dói da parceria com a Globo Livros, e comecei a ler o livro com a sensação que estava em um bate papo pessoalmente com a autora, quando terminei a leitura tive vontade de dar um abraço carinhoso na autora, sabe quando conversamos com alguém que acabamos de conhecer e já temos um carinho imenso? Foi isso que aconteceu comigo, quando terminei a leitura.
Leila escreve de maneira muito simples e leve, o que faz a leitura fluir fácil e agradável e ela começa relatando que viu uma vez em um outdoor em Paris a frase:
“A felicidade é a soma das pequenas felicidades.”
Para quem pensava que felicidade era eterna ela teve que mudar sua visão de felicidade.
Pág. 19
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.
O livro conta crônicas que abordam diferentes assuntos o que me fez pensar que estava em um bate papo descontraído onde os assuntos iam surgindo naturalmente, ela conta também que cresceu ouvindo frases como “O que os outros vão pensar?” “O que vão dizer?”
E afirma :
“Viver em função da aprovação alheia não é viver, é representar.”
Gostei muito da crônica: "Ser feliz ( e saber)" onde ela fala que "a felicidade chega quando menos se espera, dura menos do que a gente gostaria e vai embora sem dar satisfações."
Devido a isso é muito comum falarmos “Eu era feliz e não sabia”, quando a felicidade aparece estamos distraídos e muitas vezes quando falamos essa frase de que era feliz e não sabia a gente pode estar sendo feliz e não se dar conta.
"Felicidade não se compra, não se empresta, não se arrenda. A gente é feliz quando consegue, quando a vida permite, quando dá para ser."
Com um jeitinho de mineira, ela se refere as pequenas felicidades como “alegrias modestas”
e diz que sentir cheiro de café recém coado, comer cocada são algumas dessas “alegrias modestas” e mais para a frente percebeu que esses momentos eram de felicidade.
Impossível não se emocionar com o relato da perda de sua mãe que faleceu as 92 anos de idade.
Pág. 213
“O tempo para e meu coração para com ele. Por onde começar a reinventar a vida? O que se faz quando se perde, de uma vez, alguém que era mãe, filha e melhor amiga?”
O livro ainda conta casos bem engraçados e descontraídos como o dia em que dormiu em uma palestra no Sex Shop, uma viagem com uma guia que não parava de falar e um casal que namorava a mais de 50 anos e resolveu se separar.
Impossível também não querer conhecer Serra da Canastra o refúgio para onde a autora vai quando quer se desligar do mundo e curtir a solidão mais próxima da natureza.
E no final do bate papo, ops! No final da leitura depois de risos, emoções e reflexões a Leila nos mostra que são os pequenos momentos que trazem a felicidade e que viver de fato não dói!
Pag. 267
"A vida que não se vive dói. A vida vivida... dói também, mas é bem menos. E sempre vale a pena."
A diagramação e o capricho no livro se vê em cada novo capítulo com capa rosa e nos orienta qual o próximo assunto que será a abordado
E a numeração das páginas ficou na lateral o que achei muito interessante.
Beijos
Até mais !
site:
http://www.livrosechocolatequente.com.br/2013/10/resenha-viver-nao-doi.html?showComment=1382375387778#c1983478676675312984