Mestre

Mestre Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Mestre


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Felipe Miranda 20/02/2014

Mago: Mestre - Raymond E. Feist por Oh My Dog estol com Bigods
Tratando-se de uma sequência, é inevitável que essa resenha contenha spoilers do primeiro livro da saga. Confira a resenha de Mago Aprendiz! Prometo fugir ao máximo de revelações inoportunas. No livro anterior, Raymond E. Feist deixou todos os leitores com o coração na mão, ansiosos e apreensivos pelo futuro de Crydee e o paradeiro de Pug. Felizmente sua narrativa continua afiada e o rumo que a estória toma em Mago Mestre é surpreendente.

Pug fora capturado durante a guerra e levado de seu mundo para Kelewan, a terra natal de seus inimigos Tsurani. Quatro anos se passaram e nada mudara, o conflito continua não resolvido e aos poucos Crydee está perdendo forças. Durante esse período Pug exercera a função de escravo nessa terra que parece não ter estações. A primeira das reviravoltas acontece quando Pug e seu amigo, Laurie, mostram-se valiosos e acabam sendo recrutados para servirem na fazenda dos Shinzawai. Se no volume anterior os Tsurani foram construídos em torno de dúvidas e mistérios, nessa sequência o autor destrinchou cada detalhe sórdido que engloba a cultura desse povo e seu mundo desconhecido. Vamos entender a política, as tradições, os seres exóticos e claro, o quão podem ser perigosos. Deixar o passado para trás é a única forma de sobreviver e evoluir, porém quando um Mago enxerga a magia dentro de Pug, e mais, enxerga o potencial ali contido, Pug se descobrirá dono de um poder avassalador. Não é possível ignorar esse fato.

Na resenha anterior mencionei a mina abandonada Mac Mordain Codal, com seu dragão cego, dono da história mais encantadora do livro, lembram? Tomas herdou uma armadura do dragão dotada do poder de um povo extinto que habitou o mundo antes de qualquer anão ou homem, os Valheru. O poder que emana da armadura está provocando mudanças nada naturais em Tomas que tiram o sono da rainha Aglaranna. Ela teme essa magia que está tomando forma pois ela pode ser responsável pelo fim de Elvandar ou pela salvação de seu povo. A nobreza presente no coração de Tomas deve sobressair-se a mancha de maldade que cresce em sua alma, seus pesadelos estão cada vez mais frequentes e uma batalha diária é travada com uma voz que invade seus pensamentos. A rainha dos elfos sabe que os habitantes de Elvandar jamais se curvarão diante um senhor novamente mas confiar em Tomas é um risco válido quando se está apaixonada...

Crydee já não goza dos recursos que possuía nove anos atrás, a guerra é uma máquina mortífera que está cansando exércitos e dizimando vidas sem dó algum. Arutha viajará rumo a Krondor em busca de reforços pois precisa de homens para lutar na próxima primavera, quando os Tsurani investirem novamente contra seu povo. Embarcando juntamente a Amos Trask e o Mestre de Caças, Martin do Arco, Arutha e sua tripulação enfrentará tempestades no Mar Amargo e nos Estreitos, muitas vezes duvidando que pudessem sair vivos daquelas águas. Sem dúvidas foram capítulos tensos e angustiantes, a fúria do mar é algo assustador. Quando atracam em Krondor se deparam com um golpe de estado e mais perigos, se não tomarem o cuidado necessário uma guerra civil eclodirá causando mais problemas.

A narrativa em terceira pessoa explora ao máximo cada ambiente apresentado na trama. E tratando-se de dois mundos distintos e em guerra, isso é ou não algo bastante positivo? A estória está dividida entre Pug, Tomas e Arutha e o autor elevou cada gancho a níveis e rumos tão surpreendentes que é impossível não se ver preso na páginas. Aqueles jovens garotos em seus primeiros contatos com a guerra não existem mais. O que vemos agora são homens fortes com seus próprios dilemas indo em busca daquilo que acreditam e crescendo a cada passagem memorável de Mago Mestre. Tomas, ao meu ver, foi o único que teve um desfecho envolvendo sua problemática, não me estenderei debatendo isso mas não creio que tenha tido um fim. Por mais intercalado que sejam as narrações, Pug rouba a cena e promete deixar qualquer leitor sem fôlego. Inenarrável os capítulos onde ele demonstra sua opinião e demonstra o poder que tem. Ele passará pela Torre da Provação enxergando a crianção de Kelewan e encontrando seu wal interior, à margem da lei ao se descobrir um Grande, ele precisa tornar-se um tsurani de corpo e alma ou morrerá. Grandes batalhas aguardam nosso jovem mago.

Me vejo mais encantado com o gênero fantasia a cada livro lido, Crydee é tão bem retratada, tão encantadora que mesmo sendo um livro relativamente grande, a leitura flui prazerosamente e sem obstáculos. Toda a estruturação do ambiente, da época mesmo, envolvendo reis, duques, condes, os próprios conflitos políticos, as traições, os exércitos, as formalidades, é tudo viciante. Menções honrosas a Macros, o Negro, que tem grande destaque e divide com Pug os momentos de magia da trama, que inclusive, estão bem mais ressaltados. E para Martin do Arco que encerra o segundo livro sendo um verdadeiro herói. A Saída de Emergência Brasil fez um trabalho magnífico de edição, o livro conta com um mapa de Kelewan! Um bom livro fantástico pede um mapa, certo? Aguardemos o próximo capítulo da saga épica de Midkemia...


site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/02/resenha-mago-mestre-raymond-e-feist.html
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Café & Espadas 23/02/2014

Resenha O Mago - Mestre
Não sei se disse isso primeira resenha da saga de Raymond, então direi agora: há tempos não lia uma história tão boa quanto. Não se chega a igualar à Tolkien, mas ele está no caminho certo.

No primeiro livro somos apresentados a um mundo repleto de paisagens agradáveis aos olhos e à seres já conhecidos, mas com um toque que difere de autor para autor. Além desses, conhecemos novos seres de um outro mundo devido a uma fenda criada que até então não se sabia o porquê. Ao final deste livro, ficamos ansiosos para que o segundo nos chegasse logo às mãos para nos deleitarmos mais uma vez com a escrita de Feist.

Começamos, mais uma vez, com Pug. Desta vez ele se encontra na situação de escravo dos tsurani juntamente com Laurie, um menestrel de Midkemia. Eles estão trabalhando em uma propriedade que não está gerando muitos lucros devido aos maus tratos do capataz sobre aqueles homens cansados. Mas tudo muda quando Hokanu, dos Shizawai, filho do dono daquela propriedade, aparece à mando de seu pai para ver o que poderia ser feito para melhor a situação. Então o capataz é substituído e Pug e Laurie passam a ser escravos na casa dos Shizawai.

Durante todos esses anos, Pug e Laurie aprenderam muito bem o idioma dos tsurani, seus comportamentos e costumes, mas ainda se lembravam muito de como era viver em Midkemia. Foi por isso que foram levados para a casa do Lorde Shizawai, que tinha um plano para dar fim àquela guerra extensa.

Nesse segundo livro somos levados à Kelewan, o mundo dos tsurani. Um mundo repleto de cores vibrantes, costumes diferentes e espécies encantadoras. Raymond consegue nos fazer imaginar perfeitamente todas as cenas que ele descreve. Em várias vezes eu pensei “nossa, isso ficaria ótimo em uma tela gigante de cinema”, não que eu já queira ver a história em outra mídia, mas porque seria realmente agradável de ver um filme sobre esta história.

Nós vemos Pug crescer, se apaixonar e se tornar um Grande (são como são chamados os magos em Kelewan, estão acima dos nobres, suas palavras são lei). Por ter sido aprendiz em dois mundos e por obter energia de ambos, ele se torna um dos magos mais poderosos e influentes já existentes. Em seu processo de aprendizagem, nós conhecemos a origem dos tsurani e a construção daquele mundo e depois vem o início da guerra entre os mundos.

Como já esperado, somos lançados de volta à Midkemia para vermos como estão os outros personagens e o que mais preocupa a todos é Tomas. Ele, aos poucos, vem se tornando aquilo que os elfos de Elvandar mais temem, um valheru, o Senhor dos Dragões (antigos que reinavam no mundo com poderes quase divinos que voavam no dorso de dragões e viajavam entre mundos). Os Tecedores de Feitiços estavam fazendo de tudo para que o poder da armadura de Tomas não lhe tomasse a sanidade e a compaixão que ainda tinha.

Enquanto isso, a guerra ganha mais anos e chega a um ponto onde todos os exércitos dos dois mundos lutam entre si. Não existe mais um propósito certo para a guerra continuar, a ordem é apenas vencer, não importa quantas vidas sejam ceifadas. Será Pug capaz de fechar a fenda e acabar de vez com todas aquelas perdas de humanas? Será que Tomas se tornará o pesadelos dos elfos?

Nas sinopse desses dois livros vemos que o autor se preocupou com três rapazes: Pug, Tomas e Arutha (um dos filhos do Duque de Crydee de Midkemia). Arutha teve seus feitos, mas que para mim não foram tão importantes quanto os de Tomas e Pug. Espero que ele explore mais a personagem de Arutha no terceiro livro.

No mais, este foi o melhor livro da série (até agora) para mim. Tivemos perdas de personagens importantes para a história e algumas delas foram bem impactantes, mais pela forma como foram contadas. Lembro que estava lendo no ônibus quando uma notícia dessa veio no meio da leitura e eu fiquei quase em choque (é sério!). Fiquei sem acreditar no que li e até agora estou em dúvida se li certo.

Quanto à edição não tenho muito o que comentar, pois já falei várias vezes sobre como o pessoal da Saída de Emergência de preocupa com os livros. Só achei que este livro merecia a mesma quantidade de revisores que o primeiro, pois encontrei alguns errinhos no decorrer da história. Fora isso, a diagramação é ótima e a capa é perfeita.

Querem viajar? Comprem uma passagem para Midkemia e Kelewan!

site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/02/resenha-mestre.html
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@APassional 25/02/2014

Mago: Mestre * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
A belíssima capa nos seduz, o conteúdo... Nos arrebata, atordoa e encanta.

Se no livro I - Mago Aprendiz - nos foi apresentado o mundo de Midkemia, em Mago Mestre, Raymond E. Feist nos conduz habilmente com a retirada estratégica do Clã Kanazawai, ao mundo Tsuranuanni - a Terra do eterno suave verão [com um mapa linnndo de abertura], portanto adentramos em um Império de cultura oriental que nos remete aos Shoguns, Samurais, e Clãs ancestrais como o Clã Kanazawai, da qual faz parte a família Shinzawai – Lorde Kamatsu, Kasumi e seu irmão Hokanu que detém como escravos dois Midkenianos: Laurie, um trovador e adivinhem... Pug!

Já são 9 anos de confronto e nossos heróis, após tantas provações amadureceram, estão mais ponderados... hummm! A questão é que o sangue Midkeniano ferve e aí... salve-se quem puder.

De aprendiz a escravo... a redescoberta do amor e enfim Milamber, “O Grande”.

Pug será nosso guia neste mundo, será através do seu olhar que o inicial choque de culturas dará lugar a similaridade entre os povos que guerreiam, entretanto após seu encontro com um dos “Grandes” (Magos Tsuranis), Pug nos conduzirá em uma viagem ultra mega épica aos mitos ancestrais da criação, parte da mais surpreendente iniciação já descrita em um livro de fantasia, repleta de elementos dignos de uma saga de ocultismo clássico.

Tomas também fará uma sinistra viagem aos mitos ancestrais, mas serão élficos, a busca do eu sou vai conduzi-lo ao “lado negro da força”, o mais tenebroso neste caso é que todos em seu entorno correm perigo, principalmente a Rainha élfica Aglaranna, que tenta controlar a situação com ajuda dos tecedores de feitiços para mantê-lo em Elvandar e refrear os ímpetos decorrentes deste mergulho no passado, no entanto são forças devastadoras aos elfos que tremem brrrrrrrr... tennnnnso!

Feist tem o dom de nos envolver e atordoar, se Pug e Tomas neste volume enfrentam as forças caóticas dos antigos, Arutha é sinônimo de... Aventuraaaaaa! Ele enfrentará forças primitivas na tormenta nos Estreitos das Trevas, a traição do Duque de Bas-Tyra, a marginalidade, fugas por becos, bordéis, casas de jogo, de drogas e por nevoeiros marítimos, tendo agora como aliados Piratas e a Guilda de ladrões de Krondor, afinal ele quer salvar a princesa Anita das garras do Duque, mas para isso deve fugir da cidade que está cercada. Neste ponto surge um personagem que promete futuras aventuras: Jimmy, “a mão”.

Intercalando a ação entre Pug, Tomas e Arutha, somos instigados a devorar a leitura, então eis que o outro mundo também tem heróis: Kasumi e sua missão suicida de negociar com Rodric que está exatamente no grau de seu Reino: Pira, pira, pira, pira, piradinho... hahaha! Essa eu quero ver... Só resta mesmo pedir socorro para o Duque de Crydee, masssss onde ele está? Aiiiii que cheiro de Stark!

No jogo de xadrez, os dois reinos digladiam suas entranhas em um jogo de Poder. E que jogo hein? Espiões, intrigas, altas jogadas estratégicas e muiiiito sangue para regar traições e golpes sujos, affff!

As cenas de Magia são de altíssima qualidade, é genial.

Macros, “o Negro” também faz entradas triunfais e enigmáticas, e nos últimos capítulos deixa Midkenianos, elfos e Tsuranis de cabelo em pé, em uma reviravolta surpreendente.

E não acaba a criatividade de Feist, que transforma os últimos momentos em um caos familiar para os conDoin e coloca o Reino sob risco de uma guerra civil, sentimos a tensão em cada linha, a dúvida em cada frase, esse é Feist como o mestre do suspense, mas nas duas últimas páginas já conseguimos respirar felizes Ahhhhhhh... Fim do livro II. Como assim? Nãooooooo!

Neste momento dizemos: - É pouco e queremos mais… afinal Feist é SENSACIONAL!!! E tem muito mais, dá uma olhada na sinopse do livro III da Saga do Mago…

What ??? BANG!
Ahhhhhhhhhhh! Surtei... Preciso! E vocês?

Beijos Midkenianos!
By Rosem Ferr.:.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 25/02/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/02/resenha-mago-mestre-raymond-e-feist.html
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Anasazi 06/03/2014

QUASE PERFEITO !!!
Não dá pra falar deste 2o livro (Mestre), sem considerar tbm o 1o. (Aprendiz) e as amostras que tive do próximo (Espinho de Prata, ou algo assim).
A saga do Mago tem praticamente TUDO que é preciso ter uma obra de fantasia medieval: Magos (óbvio), cavaleiros, reis, princesas, piratas, bardos, anões, elfos, dragões...
Se o cenário do Aprendiz, nos mostra Midkemia parecida com aa Europa medieval. O Mestre nos leva para um outro universo e Kelewan me deu a impressão de ser o Japão medieval, em alguns momentos. Em outros, os costumes do povo davam a impressão de algo parecido com as culturas pré-colombianas da América ou com a cultura Greco-Romana.
Acho que isso dificultou um pouco minha identificação com os Tsuranuanni e achei os capítulos que os trazia como tema principal enfadonho e arrastado.
O que salvou foi a visão de Pug, que acabou contando a história daquele universo. Chegou a me lembrar o Silmarilion. Foi interessante, mas desnecessário. Feist devia ter seguido o Mestre Tolkien e deixado essa história para outro livro.
Essa profusão de personagens e histórias paralelas remete a Crônicas do Gelo e Fogo, do Martim. E fiquei muito feliz em saber que o autor, já produziu outras séries do mesmo universo, mas que ainda não tem previsão de sair no Brasil.
Quanto ao Mago em si, Pug não tem o mesmo carisma de Kvothe (Nome do Vento). Mesmo Tomas, só se tornou realmente interessante nesse 2o. livro. Já o Principe Arutha, que já era meu preferido, ganhou destaque nessa sequência e parece que ganhará ainda mais importância no próximo livro.
Se algo faltou para tornar esse livro perfeito, foi um "plot twist". Uma reviravolta surpreendente. Por mais gostoso e interessante que o livro fosse, ele não fez minha cabeça explodir em nenhum momento. Tudo aconteceu exatamente como eu gostaria que acontecesse. Como se no final o autor resolvesse por tudo no lugar certo como um deus bonzinho.
Agora é só torcer para os próximos livros da Saga Mago e as outras Sagas do mesmo universo de Midkemia e Kelewan serão lançados no Brasil.
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Leitora Viciada 15/04/2014

Vibrei quando a Saída de Emergência chegou ao Brasil e me empolguei mais ainda quando soube do lançamento da Saga do Mago pela editora. Sempre ouvira falar muito bem da série por leitores que a haviam lido e pelas críticas na web. A fama de "uma das melhores sagas da Alta Fantasia" que esta série escrita por Raymond E. Feist tem é justa; o fato se concretizou após a leitura de Mestre, o livro dois. É um dos melhores Épicos fantásticos por mim já lidos!
Me apaixonei pelas personagens, estilo do autor e enredo no primeiro livro, Aprendiz (resenha). No entanto, o que parecia impossível ocorreu: Mestre consegue ser superior em todos os aspectos. Mestre é muito melhor que Aprendiz. O que me empolgou ainda mais sobre os próximos lançamentos: Espinho de Prata e As Trevas de Sethanon. Não me animo assim com uma obra de Fantasia há muito tempo.

Martin Deschambault ilustrou a capa de Aprendiz e também a de Mestre. Ambas são tão maravilhosas que eu jamais poderia deixar de comentar, mesmo sendo notável a qualquer um.
Conforme explicado no livro anterior, Feist está sendo publicado aqui no Brasil com a versão "Edição Preferida do Autor", ou seja, edição sem cortes, com extras. Então, o que foi publicado originalmente como único volume, Magician, aqui foi ampliado e, portanto, dividido em dois livros: Aprendiz (Magician: Apprentice) e Mestre (Apprentice: Master).
Ponto positivo para a editora que traz o slogan "livros para fugir da rotina", porque além de cumprir a promessa de trazer Literatura Fantástica de alta qualidade, já estreou no Brasil com esse clássico em versão completa, quatro livros. Mal posso esperar pela publicação dos livros três e quatro.

Embora as opiniões divirjam quanto a publicação de Magician ter sido realizada em dois volumes (alguns leitores preferiam volume único), um fato é incontestável: Ser edição completa deixa a obra mais valiosa aos leitores que se tornam fãs e/ou que têm a Fantasia como um dos gêneros literários preferidos; porém pode deixar a leitura um pouco extensa ou arrastada para os leitores que não são fãs de Fantasia. Concluí esse pensamento após terminar Mestre, porque fiquei com a impressão de que em Aprendiz o autor se prolongou bem mais que em Mestre (eu gostei, mas nem todos gostam).
Aprendiz é muito bom, mas Mestre é perfeito! Então convido a todos que leram Aprendiz, independentemente de terem gostado pouco ou muito a lerem Mestre para completarem a leitura de Magician, pois ambos os livros formam na verdade um só.
Parece que uma história chegou ao fim. Aprendiz e Mestre juntos realmente possuem início, meio e fim. Ao ler só Aprendiz o leitor chegou apenas ao meio da história e para logo no ponto onde tudo melhora e se torna muito emocionante!
Pelo que li das primeiras páginas de Espinho de Prata, o terceiro livro da saga, imagino que a história "continua" (mesmo universo, mesma cronologia, mesmas personagens), mas com um novo enredo. Ao finalizar Mestre o exemplar traz páginas com o começo de Espinho de Prata.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/04/mago-volume-2-mestre-raymond-e-feist-e.html
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João Vitor Gallo 25/07/2015

Alguns anos se passam desde o fim do primeiro livro, Pug, agora escravizado pelo povo tsurani, acaba tendo que se adaptar a essa nova realidade para sobreviver as difíceis condições as quais foi submetido, aprendendo o idioma e os costumes locais, além da sua posição nesse novo mundo, o que na condição de escravo é basicamente obedecer e ser servil para não apanhar ou morrer pelas mãos de seus captores. Em Kelewan, o mundo dos tsurani, ele acaba fazendo amizade com Laurie, um trovador midkemiano, que assim como Pug foi capturado e escravizado. Ambos são mandados para trabalhar na propriedade de um senhor de uma família importante em Kelewan e lá aprendem um pouco mais da estrutura política e social desse povo – e deixa ainda mais claro as inspirações do autor nas culturas dos povos orientais e da América Central-, mas eles também acabam ensinando os seus novos senhores sobre alguns dos costumes de sua terra natal. Em Kelewan os magos estão à margem da lei, podendo fazer praticamente de tudo e são reverenciados e temidos por toda a população, sendo conhecidos nesse mundo como “Grandes”. Um desses magos percebe em Pug um forte poder mágico e o leva para ser treinado para que possa futuramente servir o Império como mais um de sua ordem.

Em Midkemia o foco fica mais voltado para dois personagens, Arutha tendo de se desdobrar na política em Krondor, e Tomas, com a magia ancestral da armadura que aos pouco vai mudando o rapaz, fisicamente e psicologicamente. Também são mais destacados os jogos de poder em Midkemia, com o rei ficando cada vez mais louco e paranoico e com isso o barão de Bas-Tyra aproveita-se dessa oportunidade para ter mais controle e ascender em poder, o que pode levar o reino a uma guerra civil. Também vale destacar que Macros, o Negro, o misterioso mago que já havia aparecido ganha mais destaque, com mais mistérios em torno desse personagem que certamente serão explorados mais adiante na série.

Já dá pra notar que um tema recorrente são as transformações que os personagens passam, seja a transformação proveniente do crescimento dos garotos para homens, do Pug passando de um aprendiz de mago para um mago mestre, do Tomas influenciado pela magia da armadura, do Arutha tendo de lidar com a política e também do Lyam com os fardos que ele deve suportar, tanto em sua consciência como do próprio comando dos exércitos. A transformação também se dá nas relações entre Midkemia e Kelewan com a intensificação da guerra entre os dois mundos e com uma conspiração que trama uma possível negociação de paz.

O amadurecimento de Pug se dá rapidamente com o entendimento de sua nova realidade como escravo, dos anos sob provações físicas em lugares insalubres e de castigos, tendo de entender depressa como aquele mundo funciona. Após anos estudando para se tornar um mago mestre, tendo de passar pelo treinamento na Torre da Provação – uma das partes mais legais do livro diga-se de passagem-, ele ganha a sabedoria e o conhecimento para se tornar um “grande”, porém mesmo se tornando um mago em Kelewan alguns de sua ordem não confiam nele pela sua origem “bárbara”. Pug, agora conhecido por Milamber, realmente se torna alguém entre dois mundos, sendo um ponto de ligação entre ambos, com amor pela sua terra natal com seus amigos, e um amor pela terra de sua esposa e pelo Império Tsuranuanni. Novo lar, nova realidade, novas ameaças, um novo Pug.

Outro personagem que chama a atenção é Tomas, cada vez mais ligado a magia da armadura que pertencia a uma antiga raça conhecida como valheru, os Senhores dos Dragões. Tomas vai ficando mais imerso nas recordações cada vez mais vívidas que a armadura lhe impõe, vivenciando outra época junto com a sua, porém ao mesmo tempo deixando de viver de fato em seu próprio tempo. Ele sente o choque entre duas personalidades, a sua própria e a do antigo possuidor da armadura, Ashen-Shugar. Vivendo dois tempos diferentes Tomas acaba perdendo-se cada vez mais, deixando aos poucos de ser ele mesmo e passando a se tornar um pouco mais Ashen-Shugar, intensificando essa ligação entre os dois que atravessa tempo e espaço, embora ele também interfira na personalidade de Ashen-Shugar no passado, modificando o guerreiro de eras anteriores. Os dois vão se mesclando em uma coisa só, um sendo parte do outro, ganhando algo, mas também perdendo alguma coisa de si. Enquanto isso o poder de Tomas cresce e ele se torna temido entre inimigos e amigos, e acaba por se relacionar com a rainha élfica, porém gerando uma tensão no povo de Elvandar pelo fato de verem nele a sombra do povo que os escravizara há incontáveis anos, o que ainda instiga pavor entre os que se lembram desse tempo. A disputa interna de Tomas pelo seu verdadeiro eu, e principalmente as visões e os diálogos que ele tem com Ashen-Shugar também são pontos fortes nessa trama.

Agora é ler o próximo livro para ver o que vai sair daí, a história é boa, os personagens ficam cada vez mais carismáticos, apesar de ainda se manter um ar meio infanto-juvenil, o que já ficou menos evidente com o amadurecimento dos protagonistas. Fica a expectativa para o próximo da saga para ver se a escrita ficou mais refinada, melhorando esse ponto acho que há a possibilidade dessa ser realmente uma fantasia épica memorável.


site: https://focoderesistencia.wordpress.com/2015/07/25/mestre-saga-do-mago-vol-2-raymond-e-feist/
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GianiPlata 26/04/2014

#EstranhaMagia – Mago Mestre (Livro 2) – Raymond Fiest
Oiiii Povo Munito de meu core!!!
Eu e minha amiga Lara, do blog Magia Literária, estávamos pensando em uma coluna para fazermos juntas com o nome de “Estranha Magia” e até que um dia surgiu uma ideia na minha cabecinha!
Já faz tempo que lemos o mesmo título juntas, mas nunca pensamos em fazer uma resenha juntas e achamos legal falarmos do mesmo livro mostrando opiniões diferentes (ou iguais dependendo do livro né?! :p).

Então vamos para nossa primeira resenha da coluninha Estranha Magia! \o/

Vamos lá Midkenianos!
Hoje trazemos noticias dos heróis de nosso reino!
Após ser capturado e levado para o mundo dos Tsurane, Pug foi feito de escravo e agora tenta se adaptar a vida na terra Tsuranuanni junto de seu novo amigo Laurie, um trovador que tivera o mesmo destino de nosso herói mágico.

Mas o encontro de Pug com um Grande (assim são chamados os Magos em Kelewan), traça um novo rumo ao seu destino que até então era de morrer como escravo por infecção nos pântanos, ou pelas mãos de algum capataz que procura alguém mais fraco para receber sua raiva.
É aí que nosso jovem aprendiz vai descobrir o verdadeiro poder que existe dentro de si e o motivo que o impedia de realizar os feitiços que Kulgan lhe ensinara.

Ao mesmo tempo, Tomas está à frente do exercito élfico e conta com a ajuda dos valentes e poderosos anões para proteger Elvandar e livrar o reino de Mikdemia dos terríveis e sanguinários Tsuaranis. Sua paixão por Aglaranna cresce a cada dia, e parece que a rainha dos elfos também está sentindo algo pelo garoto... Garoto?! Tomas se transformou num belo e corajoso homem! Pena que a armadura que ele ganhou do dragão está tomando seu espírito e levando-o para o lado das trevas... Mas Aglaranna junto com seus tecedores de magia farão de tudo para que seu espírito não se entregue.

Arutha teve mais destaque dessa vez. Está em suas mãos salvar o reino não só dos Tsurani, mas também de um traidor! Alguém próximo está fazendo de tudo para tomar o lugar do rei de Mikdemia, que infelizmente, está perdendo sua sanidade.

No primeiro livro, notamos fortes traços da cultura européia, já neste nos sentimos no Japão! Na época dos samurais e clãs que defendem sua honra a todo custo inclusive na hora de sua morte.

Já se passaram nove anos desde que essa guerra começou, e o autor soube muito bem como transformar a experiência dos anos em traços da personalidade dos personagens, mas sem roubar suas essências, como a princesa Carline que no inicio era mimada e chata, e agora mais madura, aprendeu que não pode ter tudo o que deseja. E Pug, que preferiu esquecer todos os anos vividos em Mikdemia, pois sabia que só assim sobreviveria em terras inimigas.

Esse amadurecimento dos personagens é algo que não podemos deixar de mencionar, além de estarem mais velhos, foram obrigados a mudar, pois estavam em um mundo cheio de guerras e mortes, onde apenas um lado pode vencer.

As cenas de magia são fantásticas! Ficamos até meio zonzas com tanto poder vindo de cá e de lá!

Ficamos muito triste com a morte de personagens queridos e que foram muito importantes no primeiro livro, mas Fiest sabe o que faz... Só esperamos que ele não de uma de George R. R. Martin nos próximos livros... hahaha!

A capa mais escura deu um toque de mistério para a história. O mapa de Kelewan na primeira página já dá aquela empolgação a mais na leitura, a diagramação é simples como no primeiro livro e as páginas são amareladas fazendo com que a leitura flua melhor.

Mas inicialmente a leitura não foi rápida, nem para mim e nem para a Larinha, ao conversarmos sobre o livro concordamos que o inicio é um tanto cansativo e arrastado, por esse motivo nossa nota foi 4, ao terminarmos percebemos que demos a mesma nota pela mesma razão: o inicio fatigante. Mas depois a ação tomou conta do livro e ele se desenvolveu bem.

Enfim, finalizamos dizendo que Mago Mestre vale a pena ser lido, o autor possui enorme criatividade e envolve seus leitores! Estamos ansiosas pela leitura do próximo volume...vamos aguardar!!!

Beijokinhas Poderosas da Giiii

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2014/04/estranhamagia-mago-mestre-livro-2.html
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cotonho72 29/04/2014

Excelente!!!
Nesse segundo livro, a Saga do Mago, já se passaram mais de três anos desde que iniciou a guerra em Crydee, e agora Pug que fora capturado e levado de seu mundo, Midkemia, para Kelewan, a terra natal de seus inimigos Tsurani, vive como escravo num pântano, juntamente com seu novo amigo Laurie, o trovador. Durante esse período aprenderam o idioma daquele povo, um diferencial importante para ambos. Depois de alguns acontecimentos eles foram levados para a casa do Lorde Shizawai, um senhor Tsurani, e tornaram-se servos na sua fazenda.
Tomas virou um grande guerreiro depois que herdou a armadura de um poderoso dragão, dotada do poder de um povo extinto, que habitou no mundo antes dos homens e anões, denominados como Valheru, ele, os anões das Torres Cinzentas e os elfos de Elvandar, lutam contra os invasores de Midkemia.
Arutha, príncipe Crydee, vê que o fim dessa guerra esta longe de acabar e que uma nova ofensiva em maior escala pode ocorrer na próxima primavera, e por isso viaja rumo a Krondor em busca de reforços, mas isso não será tão fácil como esperava.
Quando um dos magos dos Tsurani, um Grande de vestes negra, descobre que Pug possui magia dentro de si, leva-o para a Assembléia, lá ele se torna Milamber, um dos magos mais poderosos que o reino já teve.
Além da interminável guerra, uma coisa preocupa a rainha dos elfos, Aglaranna: O poder que a cada dia cresce em Tomas pode ser perigoso para o seu povo, se ele não conseguir controlá-lo.
Arutha descobrirá que os problemas que existem no reino são tão grandes quanto os exércitos inimigos, a traição do Duque Guy Du Bas-Tyra é uma grande ameaça para todo o Reino e Arutha sabe que agora as coisas se tornaram ainda mais difíceis, pois mais uma guerra pode iniciar.
O autor Raymond E. Feist, consegue nesse segundo volume, deixar a história ainda mais empolgante, a luta pelo poder de ambos os mundos é ainda maior, a transformação de Pug, Tomas e Arutha são significativas e de tirar o fôlego, além da inclusão de novos personagens que enriquecem ainda mais essa série, a demonstração do poder de Pug (agora Milamber) é fantástica, para quem gosta do estilo de leitura, está mais do que recomendado.

site: devoradordeletras.blogspot.com.br
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Rafael 08/10/2014

Mago: Mestre - Começo, meio e fim
Essa história é tão boa quanto a primeira.
E tem uma coisa interessante, apesar de ser uma série gigante, o livro tem fim, ou seja, se Feist não tivesse escrito nenhum livro após este, a história estaria completa com começo, meio e fim.
Recomendado.
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Anderson Tiago 19/11/2014

[RESENHA] Mago: Mestre (A Saga do Mago #2) - Raymond E. Feist
Quando publicou Magician em 1982, o autor Raymond E. Feist precisou fazer concessões aos editores e realizar cortes em sua obra. Eles só não imaginavam o quão bem sucedido o livro seria e, dez anos depois, o autor teve a chance de lançar uma nova versão com todo o material que havia sido deixado de fora novamente integrado ao livro. Por causa disso, algumas edições do livro foram divididas em duas partes: Aprendiz e Mestre. Embora alguns leitores possam desgostar dessa divisão, é importante ressaltar que ela foi uma exigência do autor, que só negocia os seus direitos nesse formato.

Mago Mestre dá continuidade à história alguns anos após o volume anterior. O aprendiz de mago, Pug de Crydee, foi feito prisioneiro pelos invasores tsuranis e levado para Kelewan, a terra natal do Império Tsuranuanni, através do portal que dá nome à saga no original (The Riftwar Saga, ou seja, A Saga da Guerra do Portal). Em Kelewan, por anos, Pug é escravizado e forçado a trabalhar em condições precárias e somente a sua força de vontade o faz sobreviver onde todos os outros escravos perecem. No pântano onde trabalha, o antigo aprendiz conhece Laurie, um trovador de Midkemia, que terá um papel importante nas aventuras por vir.

"— Não, Pug. Existem muitas formas de amar alguém. Às vezes, desejamos tanto o amor que não somos exigentes com quem amamos. Outras vezes, transformamos o amor em uma coisa tão pura e tão nobre que nenhum pobre ser humano poderá corresponder a tal visão. Porém, na maior parte das vezes, o amor é um reconhecimento, uma oportunidade de dizer: “Tem algo em você que eu aprecio.”

Por outro lado, o amigo de infância de Pug, Tomas, continua a se tornar cada vez mais, sob influência da armadura dourada que recebeu do dragão Rhuagh, algo além de um simples ser humano. Agora um comandante astuto e cruel de tropas de elfos e anões, Tomas é um general de Elvandar, a cidade dos elfos, além de alimentar um sentimento correspondido por Aglaranna, a Rainha dos Elfos. No entanto, por conhecerem as origens sombrias da armadura, a própria Rainha e alguns elfos temem que Tomas se transforme de defensor em tirano. A armadura em questão pertenceu a Ashen-Shugar da raça dos valheru, seres antigos com poderes semelhantes aos deuses de quem os elfos eram apenas escravos. Ashen-Shugar agora divide a consciência de Tomas com o próprio e o destino de muitos depende de quem irá se sobressair na disputa pela mente e alma do garoto.

"Tomas está se tornando aquilo que está se tornando. Podemos ajudá-lo nessa transformação. Os nossos Tecedores de Feitiços já trabalham para isso. Caso o poder absoluto dos valheru se erga sem restrição no rapaz, ele terá capacidade para afastar a nossa magia protetora, tal como você afastaria um galho que o atrapalhasse em seu caminho. Porém ele não nasceu um Antigo. A sua natureza é estranha para os valheru, como a natureza deles era para os outros. Com o auxílio dos nossos Tecedores, a sua capacidade humana para amar, sentir compaixão, compreender poderá atenuar o poder desenfreado do valheru. Se assim for, poderá… poderá se revelar uma dádiva para todos nós. — Dolgan teve a certeza de que a Rainha ia dizer algo diferente, mas permaneceu em silêncio enquanto ela prosseguia. — Se o poder dos valheru se unisse à capacidade humana de odiar cegamente, de selvageria e de crueldade, seria um poder a ser temido. Só o tempo nos dirá o que sairá dessa junção."

Assim como em Aprendiz, a narrativa de Mestre acompanha outros personagens além dos dois protagonistas. Entre esses personagens destaco o Príncipe Arutha, que desde o primeiro volume considero o meu personagem favorito, e Martin do Arco, que guarda um segredo que pode ter consequências devastadoras sobre o futuro do Reino. Além desses, outros personagens que recebem um maior destaque nesse volume em relação ao anterior, são: Lyam, o irmão mais velho de Arutha; a Princesa Anita de Krondor, que não passava de uma criança mimada em O Aprendiz; e Macros, o Negro, o feiticeiro que parece ter influência em todos os acontecimentos, tanto em Midkemia quanto em Kelewan.

"— Onde termina o dever e começa a ambição pessoal? Onde termina a justiça e começa a vingança?"

Mago Mestre é um livro que expande a Saga do Mago, uma vez que não se concentra apenas em Midkemia, mas nos apresenta à cultura, costumes e à história de Kelewan, humanizando os tsurani e os tornando mais do que meros invasores. A narrativa segue os padrões apresentados na sua primeira parte e se atém aos momentos cruciais para história. Alguns leitores que preferem que cada momento seja descrito nos seus mínimos detalhes podem se incomodar com essa característica, mas, dentro do contexto da obra, essa velocidade torna a leitura bem dinâmica fazendo com que páginas sejam viradas uma atrás da outra.

Conseguirá Pug retornar a sua terra natal e se tornar um mago poderoso? Será que Tomas será dominado por uma criatura dos tempos antigos e se tornará um inimigo mais cruel do que os próprios invasores? Arutha será capaz de rechaçar os ataques dos tsuranis a Crydee? Confira em Mago Mestre.

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Livros e Citações 17/01/2015

Ritmo louco
Autor: Raymond E. Feist
Editora: SdE
Páginas: 432
Classificação: 5/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/resenha-saida-de-emergencia-mago-mestre-raymond-e-feist/

É duro iniciar a resenha desse livro, o segundo de uma saga que me surpreendeu e me fez acreditar no potencial da Saída de Emergência no Brasil, e desde então o tempo passou, mais novidades vieram, e após ler Mago: Mestre eu definitivamente acredito que essa editora, junto ao Grupo Sextante, decidiram que 2014 seria o ano de começar uma mudança no mundo editorial, e é inegável que conseguiram. Os amantes de fantasia agradecem porque até mesmo nós nos dividimos em várias vertentes, vários gostos, e finalmente é possível encontrar uma editora que entenda e invista nisso.

"O caminho do poder é um caminho de voltas e reviravoltas."

Entretanto, apesar de ser viciada em fantasia de todos os gêneros, a épica é aquela que mexe comigo, me faz parar, e esse livro, nossa, esse livro me abalou e surpreendeu até o âmago, completamente viciante, nada previsível e, acreditem se quiser, melhor que o primeiro e eu nem sabia que isso era possível.

Anos se passaram desde os acontecimentos que iniciaram os conflitos entre os Tsurani e Midkemia e pouco sobrou dos garotos que conhecemos no primeiro livro, e nem todas as mudanças foram boas. Pug está para se tornar algo mais entre Tsurani e entre esses estranhos ele acredita que pode formar seu novo lar. Já Tomas está perdido entre memórias de uma raça antiga, e mesmo seus antigos amigos o temem, e Arutha precisa lidar com o risco de uma guerra civil em uma sociedade que já está despedaçada por outra guerra que já dura anos e não aparenta que vai cessar tão cedo. Mas apesar de cada um desses garotos ter seguido um caminho diferente, cada um é uma peça em um jogo que eles desconhecem e cabe a eles, principalmente a Pug e Tomas, que não passavam de medíocres garotos, se unirem para serem os heróis que nunca esperavam se tornar.

"Sou o arquiteto de minha própria prisão."

Confesso que não sabia bem para onde a história estava se encaminhando a partir disso, tão grande era a mudança que eu mal conseguia encontrar nos personagens as características que me marcaram quando os conheci, me senti muitas vezes no escuro e o resultado disso foi eu me tornar ainda mais apaixonada pela escrita de Raymond E. Feist, fique de cara e cada partícula do meu ser se voltou para esse livro, para viver e respirar através dele, e se fosse possível eu pararia o tempo para curti-lo.

A grande jogada do autor foi fazer o leitor oscilar entre o suspense e as grandes revelações, foi difícil tomar um tempo para respirar porque a sensação era de que eu perderia algo, meu medo era parar a leitura e não me animar tanto com as grandes batalhas ou não me emocionar com os reencontros ao retomar a leitura tamanha a tensão e essa talvez seja a característica que pode tornar esse livro odiado por alguns leitores, ou você segue seu ritmo ou você é afogado na primeira onda de adrenalina e deixa essa história para, quem sabe, outro dia.

Porém, posso falar somente por mim ao dizer que amei esse ritmo louco, acredito que tudo se encaixou e mais uma vez o autor mesclou perfeitamente a ficção e a realidade ao mostrar que apesar das mudanças a essência de uma pessoa não muda e é isso que me faz amar tanto fantasia épica. Pode até ser um mundo todo novo, com criaturas que nunca encontraremos no nosso, mas a essência humana continua a mesma e me faz um pouco esperançosa de nossa própria realidade.

"Você tem medo. Todas as criaturas temem a mudança, até os deuses."

Resenha por: Gabrielle

site: http://www.livrosecitacoes.com
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Cussa Mitre 04/07/2015

É complexo avaliar um livro pela capa? Muito! É complexo avaliar uma saga de mais de 30 livros lendo apenas um? Não diria complexo, eu diria que é impossível!

Mago: Mestre é a "continuação" de Mago: Aprendiz. Coloco tal informação entre parênteses porque o que muitos não sabem é que os dois livros eram apenas um no original, "Magician". Logo, ao se ler o primeiro sem saber que ele é na verdade a "primeira metade de um livro", pode parecer que a história está inacabada. E de certa, está! Afinal, você estará na metade de um livro!

Apesar de alguns trechos "confusos", eles parecem ser propositais, pois tais informações a serem passadas são realmente confusas até para os personagens do livro. Raymond consegue esconder seus reais intentos, colocando personagens aparentemente rasos, para depois arrebatar-nos com revelações que nos fazem querer ler o livro novamente, sobre a ótica das novas informações. O famoso PLOT TWIST!

Ainda há de se considerar que muitas das coisas que são colocadas no livro não foram tão bem "desenvolvidas" para que possam ser em livros futuros. Afinal, este é apenas o segundo livro de uma série, repito eu, de mais de 30 livros!

Altamente recomendado para aqueles que gostam de um livro que sabe dosar todos os sentimentos a serem passados ao leitor: raivar, amor, preocupação, carinho, ódio e tudo o mais que possa sentir.

Justificativa de nota: entendo o motivo de alguns pontos serem confusos. Mas a confusão muitas vezes pode levar alguns leitores ao cansaço. Aqueles que não se deixarem abater por tal sentimento irão encontrar um livro maravilhoso.
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