Antologia da literatura fantástica

Antologia da literatura fantástica Jorge Luis Borges...




Resenhas - Antologia da Literatura Fantástica


37 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Rafael 29/02/2020

Trabalho gráfico impecável da saudosa Cosac Naif, com textos excelentes (e outros que se arrastam), bom para conhecer novos autores.
comentários(0)comente



Faluz 16/08/2021

ANTOLOGIA DA LITERATURA FANTÁSTICA
Livro de contos organizado por Adolfo BIOY CASARES, Jorge Luis BORGES e Silvina OCAMPO.
Reúne histórias de medo, assombrações e ficções fantásticas de vários períodos, alguns muito curtos mas muito interessantes.
Sugerem e exercitar a curiosidade e a criatividade na criação de histórias.
Contos deliciosos incluindo os de autoria dos organizadores, apresentam uma miríade de ideias que nos deixam perplexos e muitas vezes pensativos.
Instigante.
comentários(0)comente



fev 16/10/2022

Há muitos contos bons e existem aqueles que a gente ignora. No entanto, os contos bons chamaram tanto a minha atenção que acabaram apagando os que foram ruins ou insignificantes. Os autores fizeram uma seleção considerável. É uma leitura agradável. Há momentos de muita surpresa e/ou medo e o arrebatamento que só o fantástico consegue nos tirar. Fica a recomendação.
comentários(0)comente



arthur966 28/10/2020

"uma mulher está sentada sozinha em casa. sabe que não há mais ninguém no mundo: todos os outros seres estão mortos. batem à porta."
- sozinha com sua alma, thomas aldrich

apesar de ter alguns contos bem cansativos e que tem pouco ou nada de fantasia, outros (casa tomada, júlio cortázar / sredni vashtar, saki / onde seu fogo nunca se apaga, may sinclair / etc), além de fragmentos (histórias universais, olaf stapledon / sozinha com sua alma, thomas aldrich / história das raposas, niu jiao / etc) são sensacionais. acho que vale sim a leitura, apesar do livro poder ser melhor suprimindo alguns contos.
comentários(0)comente



Thayane Oliveira 03/05/2021

Uma aventura
Gente que aventura!!! Tantas histórias maravilhosas. Algumas bem loucas, outras quase me mataram de susto. Algumas deixam na boca o gosto de quero mais....
comentários(0)comente



Patricia 25/04/2020

Acho que o livro deveria se chamar "antologia da literatura fantástica argentina e outros autores".
Considerando-se que a antologia foi organizada por autores argentinos, isso nem é tão surpreendente. Mas há algo que não me conformo, que é o fato de diversas vezes dizerem que esse livro representa a literatura fantástica da América do Sul. Pois apenas há autores argentinos (realmente não me lembro de contos de qualquer outro país sul americano). Então, não vamos exagerar, né?
Sobre os contos, descobri que não curto os contos argentinos, hahaha, talvez venha daí o fato de não me conformar por dizerem que esses contos representam toda a América latina. Temos contos muitos melhores do que esses, e nem me refiro a somente contos brasileiros. E por sinal, os contos argentinos eram os maiores do livro, geralmente.
Sobre os demais contos, gostei de vários, de verdade. Principalmente os contos que são do oriente.
Agora, independentemente do país, alguns contos foram mais cansativos e arrastados, enquanto outros já me prendiam do início. O tamanho dos contos variam muito, alguns só tem um parágrafo, enquanto outros têm dezenas de páginas.
Embora tenha alguns nomes conhecidos, a maioria dos autores me era desconhecida, e eu curti muito isso.
comentários(0)comente



stelindner 25/08/2021

Fantástica!?
Comprei esse livro pelo trabalho visual que me fascinou! Depois de muitos anos no armário peguei pra ler. Gostei muito da proposta de antologia, que nunca havia lido.

Sobre os contos/recortes do livro, alguns são interessantes e outros não, pulei alguns textos por não conseguir entender nada. hahaha

Acho que talvez a literatura fantástica não seja pra mim!
Mas estou feliz que finalizei o livro!!
comentários(0)comente



Tales 08/06/2022

Como o próprio nome diz... Fantástico!!
Uma excelente antologia, contos muito variados, autores de todas as regiões do mundo. Embora ache que algumas histórias poderiam ser removidas, gostei muito!! Muitos contos incríveis e histórias sobrenaturais!!! Uma leitura para aqueles que querem fugir do óbvio e viver o lado (não)mágico da vida.
comentários(0)comente



Camila Faria 02/02/2020

Num papo entre amigos surge uma curiosidade literária: quais são os seus contos fantásticos favoritos? Poderia ser uma conversa banal se os amigos não fossem os escritores argentinos Jorge Luis Borges, Silvina Ocampo e Adolfo Bioy Casares. Da tal conversa nasceu essa antologia bacanérrima, que reúne grandes nomes como Lewis Carroll, Julio Cortázar e James Joyce (além dos próprios organizadores) e outros nomes até então desconhecidos para mim, mas igualmente brilhantes. Claro, como acontece em grande parte das coletâneas e antologias, existem textos mais e menos inspirados, textos que te tocam mais dependendo do SEU momento de vida etc. ~ tive essa mesma impressão depois de ler o ótimo Contos Fantásticos do Século XIX organizado pelo Italo Calvino. Mas, no geral, é uma seleção incrível e uma oportunidade e tanto de conhecer autores latinos e orientais pouco mencionados quando o assunto é literatura fantástica. E essa edição, de capa dura e ilustrada pelo artista plástico Marcelo Cipis, está belíssima.

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-26/
comentários(0)comente



Camille.Pezzino 18/09/2019

O REAL ENTRE OS FANTASISTAS
Se existe um tipo de literatura que me encanta, definitivamente, é a literatura fantástica, isso porque, ao contrário da contemporaneidade, a qual divide tudo em pequenos pedaços e fragmenta toda a magia, a minha ideia de fantástico está muito mais voltada para a raiz grega da palavra do que, de fato, ao que se pressupõe como fantástico nos dias de hoje.

Ursula K. Le Guin, uma escritora famosa que tenho vergonha de dizer que nunca li, em sua resenha a respeito da Antologia de Borges, Casares e Ocampo, vem esmiuçando etimologicamente a palavra fantasia. De acordo com ela, após ler o Oxford English Dictionary:



“Fantasia”, responde titia, limpando a garganta, “vem do grego phantasía, literalmente, ‘aparição’.” E explica que phantasía está relacionada a phantádzein, “tornar visível”, ou, no grego tardio, “imaginar, ter visões”, e também a phantein, “mostrar”.



Após isso, a autora continua a resumir os usos antigos em inglês, como “uma aparição, um fantasma, um processo mental de percepção sensorial, a faculdade da imaginação, uma noção falsa, um capricho ou extravagância”. Ao invés de continuar e acompanhar o processo linguístico de Le Guin, vou continuar a partir do grego. A última forma apresentada por ela significa “mostrar”, o que significa que houve uma mudança radical no sentido da palavra, no entanto, como todo vocábulo que sofre alteração de sentido, ele não perdeu a sua extensão: ao dizer isso, precisamos explicar que, por mais que uma palavra varie e mude – e muitas mudam para o sentido oposto –, ela ainda tem relevância naquele contexto, como mostrar e fantasiar, você vê algo: seja a realidade ou a fantasia. Assim, a extensão de sentido continua.

No entanto, como mostrar virou fantasiar? Bem, essa, na verdade, trata-se de uma mudança de percepção que pode estar conectada a diversos valores culturais e, principalmente, religiosos. Mas, acredito eu, principalmente, há uma diferença quanto o que era verdade para os gregos, como eles construíam a sua aléthea, em detrimento ao que veio a se tornar verdade posteriormente. Afinal, um mundo politeísta que acreditava em deuses extremamente humanos se difere – e muito – da concepção medieval, a qual vai se tornar bem diferente da Renascentista, retornando aos clássicos da Hélade, e muito mais distinta da nossa versão de pensar nos dias de hoje (embora algumas atitudes não tenham mudado muito).

Então, como isso aconteceu? Bem, a mudança de percepção de sentidos, de uma cultura oral para uma cultura letrada, pode ocasionar diferenças extravagantes, no entanto, o que se mostrava como verdade para os gregos, perceptual e ideologicamente, não é o que se mostra num período posterior. Dessa forma, a fantasia com a qual nos conectamos é dupla, como Le Guin volta a mencionar, pois ela está “situada em meio ao falso, à tolice, ao ilusório, aos baixios da mente e à crucial conexão da mente com o real”.

Dessa maneira, o que Le Guin e a palavra fantasia querem dizer é que: há um fundo de verdade demonstrada no fantástico, o qual é intrínseco ao homem. Os deuses gregos são fantasiosos com suas ações humanas, porém, ainda assim, eles – até hoje – mostram aspectos e facetas que intrigam teóricos. Um exemplo é a deusa do amor que traía o seu marido com qualquer um, ou a deusa do casamento que era traída diversas vezes pelo marido. Há uma duplicidade helênica que faz parte da natureza humana e a ela pertence, situa-se no fantástico, mas ainda se situa no real.

Assim a fantasia é vista na Antologia da Literatura Fantástica. Ela não se prende só aos seres mágicos, ela vai além, extrapolando tudo que foge do cotidiano e do real, através de reflexões, assombrações ou sonhos. Borges, Casares e Ocampo, ao montarem a sua antologia, contam com diversos escritos: seguindo uma ordem alfabética bem borgiana, os organizadores se aproveitam de autores de múltiplas culturas (japonesa, chinesa, árabe, francesa, hispano-americana, etc), além de autores clássicos como Kafka, Wells, Carroll, Joyce e outros, e de contos de um parágrafo a páginas.

Para mais, acesse em: https://gctinteiro.com.br/resenha-91-o-real-entre-os-fantasistas/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-91-o-real-entre-os-fantasistas/
comentários(0)comente



Guilherme.Eisfeld 22/12/2022

Material de estudo
Nesta primeira leitura marquei os contos que mais me agradaram, sejam pela temática como pela estrutura. Agora a ideia é voltar a eles, gerar disparadores e viver através da caneta em contos fantásticos. Um belo material, com alguns contos brilhantes, outros nem tanto, como a grande maioria das antologias. Vale lembra quem a organizou, e talvez refletir do seu impacto na literatura fantástica.
comentários(0)comente



Luís Pires 14/01/2017

Irregular
Ganhei esse livro de uma amiga em 2014. Desde então ele esteve em minha cabeceira. Primeiramente, um aspecto não literário: é um dos livros mais bonitos de todos os tempos, com capa colorida e páginas com bordas em azul escuro. Literariamente, porém, trata-se de uma antologia de contos fantásticos muito irregular, como é comum nesse tipo de publicação. Há alguns realmente muito bons ("Casa tomada", de Julio Cortázar), como a bobagem "Josefina, a cantora", de Franz Kafka, difícil de engolir. No geral, porém, há mais contos bons que ruins, que eu não deveria ter demorado tanto para terminar de ler.
comentários(0)comente



Gabriel 09/11/2023

O que não existe é o princípio de todas as coisas
O posfácio da edição trás um, tão breve quanto fundamental, ensaio da Ursula K Le Guin sobre a origem da Literatura Fantástica como um gênero. Discorre sobre sua disputa de sentidos para arrecadar prestígio e virtude entre os estudiosos, a apreensão de sua potência criativa não como um apelo ao escapismo, mas, pelo absoluto contrário, uma ferramenta de revelar, pelo entendimento do que não existe, tudo que há presente no mundo material. É um instrumento valioso de revelar endemas sociais, circustâncias humanas e prospectos sobre a realidade.

Essa forma de arrematar ao final a leitura acredito que enriqueça ainda mais a experiência, pois desvela o precioso impacto cultural desses autores argentinos na compilação e curadoria de inúmeros textos de fantasia, buscando não só legitimar o estilo como deflagrar ele, usando de autores mais conhecidos à textos quase inéditos, todos pesquisados e organizados há cerca de cem anos atrás, quando essa tarefa exigia uma bagem elevada de idioma e cultura. A relevância literária desse trabalho prescinde exaltações, mas é realmente interessante observar a importância de curadoria para desenvolver conversas e firmar linguagens.

Como é uma antologia, o que eu quero fazer aqui é pincelar brevemente, até para eu mesmo não esquecer, alguns dos contos que mais me empolgaram ou desafiaram durante a leitura:
Enoch Soames (Max Beerbohm) – hilário conto sobre um autor fracassado que se vende pro diabo em busca de poucas horas no futuro para descobrir se ele era um artista à frente de seu tempo (não era).
A lula opta por sua tinta (Adolfo Bioy Casares) – a descoberta de um espécime extraterreste que trás consigo soluções para todas as aflições da humanidade é prejudicada por incompetência dos outros em não se preocupar com pequenos detalhes.
Casa tomara (Julio Cortázar) – Um casal idoso é açoitado por um invasor que nunca se revela e vai levando-os a frequentar parcelas cada vez menores da própria casa para se proteger até que não reste nenhum cômodo.
Ser pó (Santiago Dabove) – Um sujeito tenta superar o envelhecimento e a morte ao se enterrar ao ponto de virar uma planta.
Os vencedores de amanhã (Holloway Horn) – Um cavalheiro viciado em apostas recebe um jornal do dia seguinte. Foca tanto nos resultados dos cavalos que não se dá conta do próprio obituário.
Josefina a cantora, ou o Povo dos Ratos (Franz Kafka) – Uma história sobre uma comunidade de ratinhos e seu comportamento ao redor de uma ratinha caprichosa metida a cantora.
O conto mais belo do mundo (Rudyard Kipling) – um escritor em crise criativa está convencido que seu pupilo ambicioso, mas pueril, consegue entrar em contato com vidas passadas de grandes personagens históricos e assim narrar contos com uma riqueza sem precedentes em detalhe.
Os cavalos de Abdera (Leopoldo Lugones) – História sobre uma cidade que amava tanto seus cavalos que desenvolveu neles uma inteligência perigosa. Os cavalos começam a revolução.
Ponto morto (Barry Perowne) – Um autor embriagado sofre um acidente e esquece uma lacuna da história brilhante que tinha em mente. Vai atrás de um homenzinho pra quem narrou no dia essa parte: a solução de um assassinato fictício em um ambiente fechado.
A verdade sobre o caso de M. Valdemar (Edgar Allan Poe) – um estudioso aplica hipnose num rapaz antes dele morrer. Porém, em transe, o rapaz continua vivo.
comentários(0)comente



Erika 09/10/2016

Contos argentinos
"O termo 'fantástico' é oriundo do latim phantasticus, que, por sua vez, provém do grego ??????????? - ambas as palavras provenientes de 'fantasia'. Refere-se ao que é criado pela imaginação, o que não existe na realidade."

O livro é uma seleção de contos, criada por três escritores argentinos. Confesso que me enganei acreditando que seriam histórias de dragões, elfos e princesas com poder, pois na minha ignorância a literatura fantástica se resumia a isso... na realidade esse estilo abrange muito mais, como explica a definição acima, retirada da internet.

No caso de Antologia da Literatura Fantástica, são basicamente histórias envolvendo fantasmas, e na sua maioria escritas por argentinos. Gostei de poucos, entre eles "Enoch Soames", um escritor que vende sua alma ao diabo e viaja no tempo; o engraçado "Um lar sólido", sobre o encontro de vários familiares depois de suas mortes; "A verdade sobre o caso de M. Valdemar", sobre um indivíduo que é hipnotizado à beira da morte, bem macabro; e "Os vencedores de amanhã", com a história do homem que consegue o jornal do dia seguinte com o resultado das corridas de cavalo. Embora estes sejam bem interessantes, o livro é repleto de pequenas extrações de obras, alguns com apenas um parágrafo. Achei desnecessário.

Não é um livro que eu indicaria, isto é certo. Mas o efeito físico é de encher os olhos. O jogo de cores e a textura da capa são sensacionais, as margens das páginas são azuis. Atualmente é o livro mais bonito da minha estante. Mais um trabalho perfeito da finada Cosac.
comentários(0)comente



37 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR